VSM-02 escrita por aieincie, Jujuba


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oie Pessoal, esperamos que vocês gostem.



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O que era um sonho, se tornou a nossa ruína.

A ideia era genial: humanos com a velocidade de um guepardo, a visão de uma águia, a memória de um elefante, a força de um leão.

Mas era bom demais para ser real, fomos levados pelas bobagens ditas e agora pagamos caro. O vírus se desenvolveu sozinho e se apoderou de nós. Os países mais desenvolvidos foram os primeiros a ruir. Logo, os que sobraram se reergueram e um comandante deveria ser eleito. O cargo hoje é do "Czar Supremo da Rússia Evoluída". Em cada país que continua estável há uma colônia de sobreviventes. Eu, Annabeth Chase, lidero a colônia 3. Antes chamada França.

Hoje, morrer é tão atraente quanto viver.

Não sou originalmente francesa. Não tenho frescura com o meu cabelo, nem com a minha roupa. Em geral, só uso traje de combate. Eu morava em São Francisco e meu pai decidiu viajar 2 dias antes do pronunciamento oficial dos EUA sobre os zumbis. E 2 dias depois disso, eles atacaram meu carro a procura de infectados.

Mas crianças de até 12 anos não podiam ser infectadas. Então me deixaram viver. Só pra vê-los morrer.

Isso aconteceu quando eu tinha 5 anos. Sobrevivi sozinha até ter 9. Fui acolhida por Quíron, um antigo militar. Ele me ensinou a lutar e fazer estratégias de guerra. Eu era praticamente um prodígio, como se fosse a própria filha da sabedoria. Eu era a melhor soldado. Fiquei nesse cargo por 6 anos. Cheguei ao poder da minha colônia em apenas 4 anos.

A maior razão para isso foi eu ter as melhores razões para matar. Eu não tinha amigos. Tinha apenas Quíron e Sra. O'leary, minha cadela.

Eu não precisava de amigos. Precisava de vingança. Por meus pais. E todas as crianças que ficaram sem os seus. Hoje, com 19, sou a mulher mais nova à liderar uma colônia.

A única mulher a liderar uma colônia.

Penso nisso o suficiente pra me permitir um sorriso ao lembrar de meus pais. É quando o walkie-talkie apita.

Me entenda, eu não preciso de um walkie-talkie. Mas ele insistiram. Toda vez que precisam de mim, ligam nele.

–Comandante Chase ?

–Sim ?

–Você foi requisitada para uma missão no setor 9, comandante.

–Que missão ?

–Vasculhar as casas de um bairro perto do cemitério a procura de corpos.

–Muito bem. Obrigada, tenente Walker.

Pego a coleira da Sra. O'leary e saio em direção a rua.

Hoje, estou perto do Père-Lachaise, cemitério francês. As casas daqui foram detectadas pelos nossos sensores de calor. Saí sozinha por que não estava me sentindo bem. Não exatamente sozinha, a Sra. O'leary, segue ao meu lado. Ela fareja como nenhum outro cão.

–Oque achou, O'leary?

Ela se posiciona em frente a uma casa. Me preparo para arrombar a porta. 3, 2... A porta é aberta e três figuras disparam pela rua. O'leary late e começa a segui-los. Eles são rápidos, mas não o suficiente.

Minha vontade é de atirar, mas podem ser sobreviventes.

–Droga! -um deles grita enquanto cai no chão.

O'leary não perde tempo e avança sobre o cara. Antes que ele possa se sentar, aponto a metralhadora para sua testa:

–Identifique-se.

Ele sorri de modo travesso. O cabelo preto cai sobre os olhos verdes-mar.

–Percy Jackson, e acabo de receber um ingresso para a quarentena da colônia, né?


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