O circo do amor 2 escrita por Suzanah
Acordei super pra baixo! Minha mãe veio pra me acordar e me viu pra baixo. Eu contei tudo pra ela, menos a parte do Nícolas.
Ela começou a sorrir maleficamente.
– Q-Que foi, mãe?
– Hihihi!- ela ta estranha.
– Não tem graça! Eu to sofrendo, mãe!
– Ele mexeu com você. Então ele mexeu com toda a família Scelerisque!
– Eu-eu sei que você se vingava do papai, mas não precisa fazer isso com o Jorge!
– Eu o tratei tão bem!- minha mãe começou a murmurar.- Ah! Já sei o que fazer! Tchau, linda!- e saiu correndo.
– Pera, mãe... deixa pra lá.
[...]
Fiquei ouvindo música no meu quarto o dia todo, nem v meu pai porque ela está de plantão.
Um papel entrou por de baixo da minha porta e fui lê-lo.
" Vá ao circo agora. Mas antes, vista esta vestido."
Eu a aporta e tinha um vestido na minha maçaneta. Quando eu o vestido, vi que ele era preto (isso eu já tinha visto) e rasgado em baixo. Parecia uma super vilã, mas me sentia poderosa!
Peguei um sapato preto de salto alto pra combinar e fui no curso.
[...]
Vi que em volta da cabana, onde é o curso, estava vazia. Sem palhaços, trapezistas, nem as bailarinas charmosas.
Quando eu abri a tenda e entrei, tudo estava escuro e vazio, até que vi um dos cuspidores de fogo escondidos em algum móvel coberto com um pano preto.
– Senhor Fire?
– Shhhh!- ele virou pra mim e fez sinal de silêncio.
– Mas o que que está acont....- e fui puxada por alguém.
Essa pessoa me puxou, puxou e a pessoa me empurra e eu caio numa poltrona vermelha viva.
– Agora cruze as pernas.
– O quê?
– CRUZE AS PERNAS COMO SE FOSSE UMA RAINHA!!!
– Ta bem, ta bem!- Quem é você?
A pessoa, colocou uma lanterna em sua face.
– MAMÃE?!
Ela estava com um megafone que fazia uma voz de monstro.
–Oi, querida!- Passe esse batom vermelho, ta?
– Por quê?
– Vamos nos vingar, hihi!- e, de novo, um riso assustador.
– Então o Jorge...!
– Alô?- disse "ele". Quero dizer o Jorge.
– Bye bye!- minha mãe riu e se escondeu atrás da poltrona.
Uma parte de mim queria isso, então sussurrei pra mim mesma.
– É hora do show!
***
– Ta tão escuro aqui!- Jorge- Por que meus amigos queriam que eu fosse aqui?- minha mãe fez amizade com os pais dos meus antigos amigos casuais.
– Ora, ora, quem chegou aqui?– minha mãe fazendo voz de monstro.
– M-meu nome é Jorge.- Agora já o porquê de eu nunca querer vir no circo da Doux...
– Eu ouvi isso!!!!! Você é muito abusado, garoto!
– De-desculpa!
– Então, você trai a minha dona e ainda pede desculpas?
– Sua dona?
– Eu sou o famoso circo Scelerisque!!! E agora você vai se arrepender!!!
O senhor Fire joga seu fogo e o Jorge da um pulo daqueles!
– Por favor, pare senhor.... circo?
– Mas eu só comecei!
Estava tão engraçado que acabei rindo. Então uma luz abre em cima de mim.
– Doux... você?!- ele estava começando a se irritar.
– Sabe Jorge, quando você irrita uma Scelerisque, irrita a Scelerisque inteira!
Ele ficou com raiva e correu até a mim. Eu me controlei e estiquei minha em sinal de "pare". E ele parou, à um metro de mim. Me senti poderosa mesmo.
– Eu não gosto da sua atitude.- disse mexendo um copo de água. Que, na verdade, era álcool- Isso é inaceitável.- e coloquei o copo na boca.
– Doux, isso foi uma pegadinha horrível!
– Quem disse que é pegadinha?!
Ele gelou.
– Sabe, posso até te perdoar. SE! Você parar com essa meta que namorar em troca de noite com eles!
– Nunca!
– Hum... ok.
Peguei um fósforo e risquei na caixinha.
– Você promete ou não?
– É claro que não!
Então eu soprei e, graças ao álcool, o fogo foi longe.
– AAAAHHHH!- ELE SAIU CORRENDO.
Gargalhei tanto.
– Ei, espere!
Ele parou na hora.
– Você promete ou não?
– Pro-prometo!- e foi embora.
O Senhor Fire começou a acender as luzes e minha mãe ria de trás da poltrona.
– HAHAHAHA muito bom!
– Manhê?
– Sim?
Dei um leve sorriso e disse:- Obrigada.
– De nada, fofuxa!- e ela aperta as minhas bochechas.
– Foi divertido. Que bom que participou, Senhor Fire!
– Disponha, Doux!
– To doida pra contar pro seu pai!
[...]
– ... e o Jorge saiu correndo!- mamãe estava vermelha de tanto rir.
– Eu nunca confiei nele!
– Confiou sim, pai.
– Tanto faz.
– A conversa estava boa, mas agora eu vou tomar um belo de um banho! Boa noite pra vocês!
– Boa noite mãe/querida!- e ela foi embora no vento.
– E como foi esses cinco dias acompanhando um paciente?
– Eu ia até ficar mais, mas ele melhorou bem rápido! Até me surpreendi.
– Que bom! Eu senti sua falta!
– Eu também, filhota!- e demos um abração.
– Terminei de comer, vou indo.
– Ai, pai, eu como devagar! Não pode ficar aqui? Eu senti tanta a sua falta!
– Calma, filha! Também senti a sua! Mas também sinto saudades da Suzi!- e começou a corar- Me faz um favor?
– Sim, claro!
– Não entre no quarto hoje, ta?- ele corou de novo.
– Ahhhh sim. Tudo bem!
– Sabia que podia contar com você, filha!
Fiz só um joinha pra ele.
Quando o papai saiu, continuei comendo minhas cenouras (que tava faltando ainda). De repente, sinto um cheiro de sabonete.
– Mãe?
– Oi, Doux.- disse minha mãe de pijama e penteando suas madeixas- Ainda está comendo?
– Sabe que sou devagar.
– Mas nem tanto assim.- Essa fase Jorge vai passar! Logo, logo irá esquecer!
– Obrigada, mãe!
– Ué, cadê o seu pai?
– É..... ele já foi dormir. É melhor você dormir logo também!
– Que estranho. Ele não é de dormir tão cedo assim. O plantão deve deixar qualquer médico exausto!- Boa noite, Doux!
– Boa noite, mãe!
Mamãe, tão inocente!
Terminei de comer minhas cenoura e fui dormir. Mas antes, fiquei pensando no Jorge, nos Dani, na Charlott e seu relacionamento a distância, no Nícolas, nos meus pais, Maria e Patrícia.
– Como fui me meter nisso?
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