O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 9
Tristeza, vingança, cenouras e não abre a porta do quarto!




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Acordei super pra baixo! Minha mãe veio pra me acordar e me viu pra baixo. Eu contei tudo pra ela, menos a parte do Nícolas.

Ela começou a sorrir maleficamente.

– Q-Que foi, mãe?

– Hihihi!- ela ta estranha.

– Não tem graça! Eu to sofrendo, mãe!

– Ele mexeu com você. Então ele mexeu com toda a família Scelerisque!

– Eu-eu sei que você se vingava do papai, mas não precisa fazer isso com o Jorge!

– Eu o tratei tão bem!- minha mãe começou a murmurar.- Ah! Já sei o que fazer! Tchau, linda!- e saiu correndo.

– Pera, mãe... deixa pra lá.

[...]

Fiquei ouvindo música no meu quarto o dia todo, nem v meu pai porque ela está de plantão.

Um papel entrou por de baixo da minha porta e fui lê-lo.

" Vá ao circo agora. Mas antes, vista esta vestido."

Eu a aporta e tinha um vestido na minha maçaneta. Quando eu o vestido, vi que ele era preto (isso eu já tinha visto) e rasgado em baixo. Parecia uma super vilã, mas me sentia poderosa!

Peguei um sapato preto de salto alto pra combinar e fui no curso.

[...]

Vi que em volta da cabana, onde é o curso, estava vazia. Sem palhaços, trapezistas, nem as bailarinas charmosas.

Quando eu abri a tenda e entrei, tudo estava escuro e vazio, até que vi um dos cuspidores de fogo escondidos em algum móvel coberto com um pano preto.

– Senhor Fire?

– Shhhh!- ele virou pra mim e fez sinal de silêncio.

– Mas o que que está acont....- e fui puxada por alguém.

Essa pessoa me puxou, puxou e a pessoa me empurra e eu caio numa poltrona vermelha viva.

– Agora cruze as pernas.

– O quê?

– CRUZE AS PERNAS COMO SE FOSSE UMA RAINHA!!!

– Ta bem, ta bem!- Quem é você?

A pessoa, colocou uma lanterna em sua face.

– MAMÃE?!

Ela estava com um megafone que fazia uma voz de monstro.

–Oi, querida!- Passe esse batom vermelho, ta?

– Por quê?

– Vamos nos vingar, hihi!- e, de novo, um riso assustador.

– Então o Jorge...!

– Alô?- disse "ele". Quero dizer o Jorge.

– Bye bye!- minha mãe riu e se escondeu atrás da poltrona.

Uma parte de mim queria isso, então sussurrei pra mim mesma.

– É hora do show!

***

– Ta tão escuro aqui!- Jorge- Por que meus amigos queriam que eu fosse aqui?- minha mãe fez amizade com os pais dos meus antigos amigos casuais.

– Ora, ora, quem chegou aqui?– minha mãe fazendo voz de monstro.

– M-meu nome é Jorge.- Agora já o porquê de eu nunca querer vir no circo da Doux...

– Eu ouvi isso!!!!! Você é muito abusado, garoto!

– De-desculpa!

– Então, você trai a minha dona e ainda pede desculpas?

– Sua dona?

Eu sou o famoso circo Scelerisque!!! E agora você vai se arrepender!!!

O senhor Fire joga seu fogo e o Jorge da um pulo daqueles!

– Por favor, pare senhor.... circo?

– Mas eu só comecei!

Estava tão engraçado que acabei rindo. Então uma luz abre em cima de mim.

– Doux... você?!- ele estava começando a se irritar.

– Sabe Jorge, quando você irrita uma Scelerisque, irrita a Scelerisque inteira!

Ele ficou com raiva e correu até a mim. Eu me controlei e estiquei minha em sinal de "pare". E ele parou, à um metro de mim. Me senti poderosa mesmo.

– Eu não gosto da sua atitude.- disse mexendo um copo de água. Que, na verdade, era álcool- Isso é inaceitável.- e coloquei o copo na boca.

– Doux, isso foi uma pegadinha horrível!

– Quem disse que é pegadinha?!

Ele gelou.

– Sabe, posso até te perdoar. SE! Você parar com essa meta que namorar em troca de noite com eles!

– Nunca!

– Hum... ok.

Peguei um fósforo e risquei na caixinha.

– Você promete ou não?

– É claro que não!

Então eu soprei e, graças ao álcool, o fogo foi longe.

– AAAAHHHH!- ELE SAIU CORRENDO.

Gargalhei tanto.

– Ei, espere!

Ele parou na hora.

– Você promete ou não?

– Pro-prometo!- e foi embora.

O Senhor Fire começou a acender as luzes e minha mãe ria de trás da poltrona.

– HAHAHAHA muito bom!

– Manhê?

– Sim?

Dei um leve sorriso e disse:- Obrigada.

– De nada, fofuxa!- e ela aperta as minhas bochechas.

– Foi divertido. Que bom que participou, Senhor Fire!

– Disponha, Doux!

– To doida pra contar pro seu pai!

[...]

– ... e o Jorge saiu correndo!- mamãe estava vermelha de tanto rir.

– Eu nunca confiei nele!

– Confiou sim, pai.

– Tanto faz.

– A conversa estava boa, mas agora eu vou tomar um belo de um banho! Boa noite pra vocês!

– Boa noite mãe/querida!- e ela foi embora no vento.

– E como foi esses cinco dias acompanhando um paciente?

– Eu ia até ficar mais, mas ele melhorou bem rápido! Até me surpreendi.

– Que bom! Eu senti sua falta!

– Eu também, filhota!- e demos um abração.

– Terminei de comer, vou indo.

– Ai, pai, eu como devagar! Não pode ficar aqui? Eu senti tanta a sua falta!

– Calma, filha! Também senti a sua! Mas também sinto saudades da Suzi!- e começou a corar- Me faz um favor?

– Sim, claro!

– Não entre no quarto hoje, ta?- ele corou de novo.

– Ahhhh sim. Tudo bem!

– Sabia que podia contar com você, filha!

Fiz só um joinha pra ele.

Quando o papai saiu, continuei comendo minhas cenouras (que tava faltando ainda). De repente, sinto um cheiro de sabonete.

– Mãe?

– Oi, Doux.- disse minha mãe de pijama e penteando suas madeixas- Ainda está comendo?

– Sabe que sou devagar.

– Mas nem tanto assim.- Essa fase Jorge vai passar! Logo, logo irá esquecer!

– Obrigada, mãe!

– Ué, cadê o seu pai?

– É..... ele já foi dormir. É melhor você dormir logo também!

– Que estranho. Ele não é de dormir tão cedo assim. O plantão deve deixar qualquer médico exausto!- Boa noite, Doux!

– Boa noite, mãe!

Mamãe, tão inocente!

Terminei de comer minhas cenoura e fui dormir. Mas antes, fiquei pensando no Jorge, nos Dani, na Charlott e seu relacionamento a distância, no Nícolas, nos meus pais, Maria e Patrícia.

– Como fui me meter nisso?


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