O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 18
Ciúmes que vale a pena




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Hoje é a estreia do circo que não é o da minha mãe.

Sensação estranha.

Eram quase 20:00 e eu, mãe e pai nos arrumávamos pra ir.

– Rui, não posso ir de tutú, não?- perguntava minha mãe indignada.

– Claro que não, querida! Que ideia...

– Nem um nariz vermelho?

– Não...

– Mãe, nós vamos com roupas normais. Que nem uma platéia, ok?

– Ah... OK!

Minha mãe viveu viajando pra suas apresentações. Isso foi uma reviravolta pra ela!

Depois fomos andando.

[...]

Era uma cabana com listras vermelhas e brancas.

A da minha mãe é azul e amarelo.

Mas até que é bonita. Agora vamos entrar nela.

Compramos os ingressos e entramos.

[...]

E começou o espetáculo.

Logo de cara apareceu uma equilibrista. Olhei pra minha mãe e ela tava com uma cara de ciúmes.

Eu também estava.

Que sensação estranha.

Ok.

– Meninos e meninas de todas as idades!- disse o apresentador- Bem-vindos ao circo wisktri! Tenham um bom proveito!

E apareceu gêmeos trapezistas.

Depois os palhaços, mágicos e etc.

E vou falar a verdade, eu amei ir ao circo!

No final, todos se curvaram em agradecimento.

E todos foram em bora.

– Não foi divertido o primeiro circo de vocês?

– Claro, amor! E devia ir mais vezes!

– Eu também!

Algo ficou cutucando as minhas ideias.

– Eu vou nos bastidores!

– Não, Doux! É errado!

– Calma, mãe. Só estou curiosa!

– Ok, te esperamos naquele banquinho.

– Ta!

Entrei, de fininho, nos bastidores.

Tinham um monte de cabanas (verdes) espalhadas trás do circo.

Minha mãe iria adorar reviver uma parte de sua vida. Então ela era assim...

QUE DEMAIS!

Tinha gente rondando em todos os cantos!

Estava meio cansada, daí eu vi um montinho de palha e fui lá me sentar. Eu tinha andado muito.

– Que ambiente lindo!

Olhei pro chão e dou um susto rápido.

Era uma cobra. Meu circo....quer dizer, da minha mãe, não tem animais.

Ela olhou pra mim e eu pra ela.

Era uma situação, digamos, engrada.

E ela foi rastejando.

– Acho que vou segui-la.

Segui a tal cobra, dando pulinhos, até ela entrar numa cabana.

– Xiiii melhor entrar. Senão a cobra pode picar a pessoa!- entrei correndo.

Quando entrei, vi uma senhora acariciando a tal cobra.

– Olá minha jovem. Entre.

Ela não tinha cara de simpática.

– O-O-Olá... q-quem é você?

– Eu sou a dona do circo, e você?

– Sou Doux.

– Ahn? Doux?

Senti duas mãos nos meus ombros.

Eram os gêmeos. Eles estavam um de cada lado de mim.

– Hein? Essa é a famosa Doux?

– Achava que a Doux era morena, irmão!

– Silêncio, vocês dois!- disse e senhora- Qual seu sobrenome?

– Doux Scelerisque!

– Não pode ser! Eu fui numa apresentação dos Scelerisque há anos! E tem uma mesma garota?

Agora caiu a fixa!

– Ah... NÃO! NÃO! NÃO! Eu sou a filha da Doux! Mas no circo da minha mãe eu sou a Douxzinha!

– Olha só, irmão! Uma circense no nosso circo, que honra!

– Que honra!

Então, eles saíram dos meus ombros, e pegaram minhas mãos fazendo cumprimento.

– Olá, Douxzinha! Eu sou Lucas!

– E eu sou Breno!

– Prazer!- disse encantada. GENTE IGUAL A MIM! UHUUUUUUU!

– E eu sou a vó deles. Pode me chamar de vovó fuego!

– Por quê?- perguntei curiosa.

– Porque sou quente!

EITA.

– Então, cadê sua mãe?- acho que ela é uma fã- A Doux?- ela não deve saber o verdadeiro nome da minha mãe.

– Me esperando lá fora.

– Ok, vamos lá!

– Vamos, Breno!

– Vamos, Lucas!

E eles seguraram no meu braço.

– Eu tenho namorado, ta?

– Ahhh não se preocupe, né Lucas?

– Sim, sim! Nós somos assim mesmo! Somos muito amorosos!

– Somos garotos de respeito!

Isso foi fofo. Até fiquei mais tranquila.

[...]

Saí dos braços deles e fui até o banquinho.

– Mãe, pai! Olha só!

Eles saíram do banco e viraram pra trás.

– Doux?- disse a vovó fuego.

– Olá, senhora!

Elas deram um abraço e a senhora apertou as bochechas dela e do papai.

Depois a mamãe cumprimentou o Lucas e o Breno.

– Prazer em conhecê-los!- mãe.

– Idem!- pai massageando suas bochechas.

– Eu também!

– Amanhã a gente não terá apresentação, que tal sairmos?- a senhora.

– Mas é claro.

E, novamente, os gêmeos seguraram meus braços.

– nós vamos ser grandes amigos, né Douxzinha?

– Mas é claro, Lucas!

– Na verdade sou o Breno.

– Foi mal, Breno.- desgrudei deles e segurei os braços dos meus pais- Até amanhã!

– Até!- disse os três.

[...]

– Agora eu posso confirmar, eu amo o circo!- mãe.

– E eu também!

Meu pai segurou nós duas.

– Vocês são minhas circenses favoritas!


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