Espiã, Eu? escrita por Rah Minucci


Capítulo 6
Capítulo 6




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As duas começaram a refazer as malas para viajarem, então desceram para o saguão onde encontraram Richard ele beijou Aléxis e ajudou a levar as malas para o carro, seria uma grande viagem, primeiro teriam de ir de carro ate a rodoviária pegar um ônibus ate fortaleza pegar outro táxi até o aeroporto e lá pegar um avião até o congo e depois mais algum tempo até a tribo onde o avô de Richard estava. Eles demoraram cerca de 10 a 12 horas até chegar à tribo dos maitobres. Eles foram até a cabana de Harry onde ele estava descansando.

- Vovô acorda, eu voltei.

- Richard meu neto, que saudade.

- Eu também estava morrendo de saudade.

- Quem são essas lindas moças?

- Elas vieram comigo para falar com o senhor.

- Comigo? O quê esse velho acabado pode ajudar?

- Bem senhor – Disse Aléxis – eu sou filha de John Cornélio Smith e Annie Lee Smith, eles foram capturados, eu peço ao senhor que se puder me dê respostas.

- Eu acho que não posso te ajudar, mas eles podem.

  De repente sai um monte de pessoas vestidas de preto e tentam captura-las.

- Richard nos ajude. – Pediu Aléxis desesperadamente.

- Desculpe lindinha, mas eu sou do lado oposto ao seu.

- O quê? Richard você não pode fazer isso.

- Posso sim. Ah e meu nome não é Richard.

- Você mentiu seu nome também?

- É você vai conhecer o verdadeiro Richard daqui a pouco, e antes que me esqueça meu nome é Marcos.

- Você é um idiota.

- Obrigado, agora passa o medalhão pra cá.

  Ela coloca a mão no peito e repara que o medalhão não está lá.

- Ele não esta comigo.

- O quê?

- Eu sempre o coloco no pescoço, mas ele não está aqui.

- Mentirosa. – diz o velho partindo pra cima dela.

- Espera, ela diz a verdade ela sempre o coloca no pescoço e ela não sabia da emboscada então não tinha como ela o esconder.

- Então o quê vocês idiotas estão esperando? Vamos logo vasculhem as malas delas.

- Anda logo, e vocês três levem-nas até o helicóptero para levá-las até a base secreta.

- É melhor mandar cinco, não se esqueça que ela é especialista em lutas.

- Então vão cinco.

  Cinco pessoas as levaram até o helicóptero de onde elas foram levadas até uma base secreta, chegando lá elas foram levadas até uma cela escura que dividiam com mais duas pessoas que elas não viam o rosto.

- Você perdeu o medalhão?

- Não, escondi no meu tênis.

- O quê?

- Eu senti que algo estava errado, toda hora aquele ordinário perguntava onde estava o medalhão então eu fui ao banheiro do avião e escondi no tênis.

- Você e muito esperta.

  Aléxis se abaixa e retira do tênis o medalhão.

- O medalhão de Natsunadite. – Disse uma voz que vinha do lado escuro da cela.

- Quem está ai?

  Então um velho de uns setenta e cinco anos se levantou ajudado por um jovem de uns vinte e dois anos.

- Meu nome e Harry Leonel Russel e esse é meu neto Richard Johnson.

- Os verdadeiros? Porque os falsos agente já conheceu.

- Nos somos os verdadeiros, nos pegaram e nos trancaram aqui.

- Eles nos enganaram e também nos trouxeram para cá.

- Qual é o seu nome?

- Aléxis Lee Smith.

- Você é a filha de John e de Annie?

- Sim.

- Richard ela é que nem você, ela tem um micro chip instalado em seu cérebro.

  O rapaz se levanta e caminha até ela com a luz em sua face ela pode ver como ele era, um rapaz alto moreno e de profundos olhos verdes.

- Olá então você é a garota que tanto me falaram.

- Não sei.

- Licença, mas vocês se esqueceram de mim, meu nome é Gyselly se alguém se interessa saber.

- Desculpa Gy.

- Tudo bem.

- Vocês já tentaram sair daqui?

- Já, mas é impossível.

- Mas agora somos quatro mentes pensando.

- Mas Aléxis se pelo menos aqueles desgraçados não tivessem roubado nossa bagagem, dentro das mochilas havia dispositivos que sua mãe nos deu.

- Sabe que eu tenho alguns comigo.

- Como?

- Por baixo dessa roupa estou vestindo aquela roupa que minha mãe nos deu, e nos bolsos, cintos e mais alguns lugares estão cheios de dispositivos.

- Por isso a roupa larga?

- Isso.

- E como você sabia?

- Eu não sabia, mas o meu sexto sentido está bem aguçado.

- Então vamos ver o quê você tem.

  Aléxis começou a tirar a roupa que estava por cima da outra, depois começou a mostrar o que ela tinha um par de adagas sai, bolinhas de gude que na verdade eram bombas de fumaça, dispositivos de rastreamento, escutas, mp12 que na verdade fraudava vozes e sons, um cinto que atirava uma corda de uns cinqüenta metros e que podia levantar pesos de até quinhentos quilos, um tênis que tinha um propulsor de foguete que fazia a pessoa voar e duas armas a laser.

- Bem o quê pode-se fazer com isso?

- Pensa, se alguém pode nos tirar daqui esse alguém e você.

- Se tivéssemos um celular.

- Para quê?

- Fazer o barulho da chamada.

- Isso é fácil.

- O mp12.

- Isso.

  Então ela colocou o mp12 para tocar e quando o guarda veio ver o que estava acontecendo, Aléxis pulou em cima dele e o deixou inconsciente.

- Vamos.

  Os quatro saíram de lá correndo e conseguiram escapar da fortaleza.

- Vocês duas são muito espertas.

- Obrigada senhor.

- Eu acho que nós quatro deveríamos ficar juntos.

- Eu concordo essa guerra não é só minha é de todos nós.

- Também acho, mas onde estão seus pais?

- Nos não sabemos nós fugimos enquanto eles estavam sendo atacados.

- Por quem?

- Arthur Flameul.

- Ele matou os pais de Richard e o jogou no meio do mato quando ele não teve mais serventia.

- Eu achei que eles queriam o micro chip.

- E querem, mas eles querem um para eles mesmos instalarem, para dominarem a pessoa usuária, então você e Richard não tem serventia para eles.

- Então eles só querem o medalhão?

- Creio que sim, mas seu pai também é útil aos planos deles.

- Por quê?

- Porque seu pai é a única pessoa viva que pode construir outro micro chip.

- Eles querem o tesouro de Natsunadite.

- Sim.

- A ganância do homem é cruel, tudo por causa de ouro e de joias.

- Quem disse que é só isso?

- Têm mais?

- Têm.

- E o senhor pode me contar?

- Acho melhor sairmos daqui, já vai escurecer e não demora eles nos encontrarem.

- Então vamos, parece que tem algumas grutas aqui perto, nós podemos nos esconder dentro de uma das cavernas.

- Boa idéia.

- Então vamos logo. – Diz Richard.

- O gatinho fala?

- Ô garota não me enche.

- Ta bom, estressado.

- Vamos logo.

  Os quatro seguiram até as grutas e acharam uma caverna com um monte de passagens secretas que seria ótimo para esconderem-se.

- Ta muito escuro, não temos fogo nem nada.

- Fogo eu não posso arrumar, mas eu tenho algo que pode ajudar.

  Aléxis liga uma lanterna que ilumina toda a caverna.

- Ótimo.

- Agora o senhor poderia me contar a historia?

- Bem eu estou muito cansado, pela manhã eu conto. – E se virou para dormir.

  Aléxis tira do bolso um pen drive e um mini computador e começa a ver a lista que sua mãe deixou.

- Aqui tem outros nomes.

- Qual é o próximo?

- Michelle Delacour.

- E onde que essa mora?

- Paris.

- Melhorou, e quando vamos?

- Não sei.

- Por que vocês duas vão atrás dessa mulher?

- Procurar quem nos dê respostas.

- Vocês deviam ficar quietas.

- Por quê?

- É perigoso.

- Eu sou uma máquina mortal por que eu deveria ter medo?

- Eu também sou, mas eu sinto medo e não tenho vergonha.

- Eu não sinto medo eu sei cinco estilos de lutas diferentes falo dez idiomas.

- Eu sei oito estilos de lutas falo dez idiomas, e mesmo assim prefiro não me meter com eles.

- Você é um covarde.

- Prefiro ser um covarde vivo. – Richard se levanta e sai.

- Ele é muito arrogante.

- Mas é lindo, muito mais que o outro.

- Você só vê beleza nos outros nada mais.

- E você que acha que é melhor que todo mundo.

  Aléxis fica calada.

- Você quer saber eu vou dormir.

  Gyselly se vira e dorme, Aléxis se levanta e vai até lá fora onde encontra Richard.

- Oi.

- Oi.

- Me desculpa pelo o que eu disse lá dentro.

- Tudo bem, você têm razão mesmo.

- Não eu não tenho.

- Sabe sempre me falavam de você.

- De mim?

- É eu sempre quis te ver, seus pais mandavam cartas para o meu avô e certo dia eles mandaram uma foto sua, eu peguei e a guardei. – Ele coloca a mão no bolso e tira um papel dobrado e o entrega à Aléxis.

- O quê é isso?

- Abre.

  Ela abriu e viu uma foto sua no seu aniversário de sete anos.

- Eu te achei linda e guardei não só essa, mas no me bolso deve ter mais umas oito, e sonhava te conhecer, o chato é que foi nessas circunstâncias.

- É verdade. Meu pai mandou uma foto por ano?

- Sim.

- Nossa você me viu crescer.

- Quando nos capturaram eu e meu avô estávamos indo comemorar o seu aniversário com você e seus pais.

- Nossa.

- Então aquele maldito Marcos se fez passar por mim e te capturou.

- Ele me enganou, eu estava me apaixonando por ele foi um choque, mas para mim ele era você o Richard.

- Então você se apaixonou por mim.

- Eu só comecei a gostar dele e confiar nele quando ele me disse que era como eu, que tinha um micro chip.

- É tão bom não parecer ser o único.

- É verdade, eu não sou estranha, eu sou como você.

- E eu como você.

  Ele se aproxima e tenta beija-la, mas ela se afasta.

- O quê foi?

- Eu não sei se dá pra eu confiar agora em alguém, você tem que mostrar que não está mentindo para mim.

- Por você eu provo isso, eu vou até nessa aventura doida de vocês.

- Então vamos ver.

  Os dois entram e vão dormir.

 


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Notas finais do capítulo

Oie gente, estou aki de novo postando mais um capitulo, mas eu nao tenho recebido muitos reviews!!!!
Por favor, mandem para me inspirar!!!
Pois agora so irei escrever se for incentivada por vcs!!!
Bjux



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