Percy Jackson o hospedeiro de Cronos:ínicio escrita por alexa silverwolf


Capítulo 5
Sabedoria de saber o futuro


Notas iniciais do capítulo

Desculpem desculpem desculpem pela demora!!!!! feliz natal ( atrasados) e feliz ano novo para todos !!!! espero que gostem!!!!!!!!!!!



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Numa enorme e árida planície, uma águia piou enquanto se aproximava rapidamente de um rato apanhando o com as garras e torcendo o seu pescoço... Percy olhava maravilhado para as leis da natureza que por algum motivo atingiam os seus sonhos... a águia, de repente, olhou directamente para o herói e aproximou se dele voando cuidadosamente e devagar pousou no braço que o deus por alguma razão estenderá. O rato que ela tinha apanhado estava agora no seu bico, mas não por muito tempo... a ave de rapina esticou uma das suas garras, agarrou cuidadosamente a mão do rapaz e depositou la o rato... Percy olhou espantado ora para a ave ora para o rato que em poucos segundos entrou em combustão espontânea e foi foi absorvida por sua pele, então ele entendeu... a águia tinha acabado de lhe oferecer um sacrifício.... o espanto de Percy era palpável. A ave levantou voo, mas antes de desaparecer nos céus a ave baixou a cabeça numa clara vénia.

***

Percy acordou perante um abraço de puro conforto. Assim que abriu os olhos sentiu a sua íris a dilatar e sentiu se como um recém nascido: os seus olhos viam tudo de forma nova, observando cada partícula que circulava no ar com novo interesse... tudo parecia novo, diferente... as cores estavam mais notáveis, cada som parecia um novo milagre... as coisas mais simples... como um grão de pó ganhou um novo significado e uma nova beleza... ele próprio sentia se melhor que bem... sentia-se completo como se a sua alma sempre precisa-se do complemento... sentia-se como se estivesse apaixonado...só que melhor... muito melhor!!! Percy ouviu então uma voz na sua mente:

"Ei... esta tudo bem?"
"Sim... muito bem até... sinto-me como se tivesse nascido de novo!"
"Eu também me sinto assim... Percy?"
"Sim?"
"Obrigada! Por tudo... eu fiz te tanta coisa horrível e tu respondes-me desta forma... nunca te poderei agradecer..."
"Cronos... este era o caminho certo e apesar de tudo tu escolhes-te-o! Isso e o mais importante e o mais bonito em ti: em qualquer circunstância, em qualquer tempo tu escolheras o bem com ou sem sacrifícios!"
"Mas..."
"Nada de mas! O que tu fizeste tinha que ser feito e não há como voltar atrás por isso para de falar nisso e concentra-te no que nos rodeia... vive o presente, nunca o passado porque senão estas a perder o teu próprio futuro! Vive um dia de cada vez... juntos somos tudo... e o tudo consegue encontrar solução para si próprio, sim?"
"Sim, Percy! Vamos arrasar com eles!!!!!"
"Sabes o que vai ser hilariante?"
"Deixa-me advinhar: a cara do teu pai quando souber o que fizeste?"

"Bem na verdade estava a pensar na cara de Zeus mas a do meu pai não vai ficar para trás!"
"Posídon vai ter o seu primeiro ataque cardíaco! Meu pobre filho!"
"Cronos! Menos!"
"Tu alguma vez pensas-te na saúde dele? Sequer tentas-te por-te no lugar dele? Imaginas o seu sofrimento?"
"Cronos! Controla-te!"
"Ai o meu pobre filho!"
"Caralho Cronos!!! Podes calar a boca?"
"Que boca?"
"Cronos! Estou a avisar!"
"Pronto já me calei!"
"Lindo menino!"

Percy ouviu Cronos bufar antes de ele próprio se levantar devagar temendo as dores que sentiria... mas nada o perturbou. Ele espreguiçou-se contente por nada lhe doer! E suspirou de alivio quando algumas articulações estalaram por causa da permanência na mesma posição durante muito tempo. Percy começou a caminhar para a entrada da caverna não reparando no crepitante fogo que o seguia tentando toca-lo, mas não conseguindo... não reparou também nas flores e nas ervas que nasciam depois de cada passo seu e cada vez que tocava numa parede... O herói saiu para a amigável floresta que se abria perante ele na saída da caverna... um raio de sol bateu-lhe directamente nos olhos mas que não lhe fez diferença quase nem uma. Nesse momento Percy sentiu-o... os seus domínios estavam fora de controle! Tentando não entrar em pânico, o moreno abriu as suas enormes asas, que, de alguma forma, sabia que tinha, e simplesmente pensando nisso o rapaz levantou voo... assim que se viu no ar Percy começou a cantar uma cantiga em grego antigo reunindo assim todo o seu poder numa esfera com meio metro de diâmetro e numa ultima palavra gritada a esfera explodiu numa super nova lançando ondas de pura energia pela Terra...

Estava tudo a voltar para o seu lugar agora... menos uma coisa... ele sentia isso... ele precisava daquele que detinha a sabedoria de saber o futuro... ele precisava de Apolo!

***

O deus do sol estava sentado aos pés da sua cama abraçado aos seus joelhos enquanto chorava... lágrimas solares deslizavam pela sua cara enquanto pensava num certo herói... saberia ele que todos os deuses estavam com ele? O seu futuro era tão confuso... ao que parecia ele próprio tecia a sua linha da vida... até as Parcas o diziam! Sempre resmungavam que o miúdo só sabia dar trabalho a si próprio, mas mesmo assim gostavam dele e tentavam ajudar onde podiam... pena que ele próprio parecia não deixar... Apolo sentiu uma lágrima a descer-lhe pela face quando a sua gémea entra pela porta adentro e corre até ao irmão abraçando-o fortemente... O deus do sol retribuiu o abraço e chorou no ombro de Artémis enquanto ela o tentava consolar... Apesar de rivais por causa dos gostos de cada um a lua e o sol eram irmãos e estavam sempre perto quando um precisava do outro. Artémis já sabia qual era o motivo do choro do irmão. Estas sessões vem se repetindo muitas vezes desde o banimento de Percy. A própria deusa chorava no ombro do irmão algumas vezes, apesar de o herói ser um homem. Apolo acalmou-se um pouco antes de dizer:

"Onde estará ele, Arty? Ele é um dos meus melhores amigos... o Olimpo sem ele não é a mesma coisa! Zeus vai pagar caro pelo que fez com ele!"

"Vai maninho! Vai! Eu prometo-o!"

Os dois irmãos ficaram abraçados até que, de repente, uma onda de pura energia inundou o quarto e os deuses sentiram-se vivos... o seu sangue corria pelas veias alegremente... as suas auras expandiram-se de uma só vez fazendo com que eles tomassem a sua forma verdadeira, confirmando as suas suspeitas... a sua verdadeira forma tinha voltado... e isso queria dizer que a imortalidade total voltou, ou seja Percy estava, não só vivo como também em pura saúde e controle dos seus domínios! Apolo e Artemis olharam um para o outro com as bocas abertas, então um sorriso de alegria desenhou se nas suas fases e eles piscaram do quarto para se encontrarem com os outros no Olimpo!

***

Na sala dos tronos a felicidade era palpável especialmente no lugar de Posídon... todos reparavam nisso menos Zeus que estava confuso e pensativo... ele declarou:

"Eu não entendo! O que era aquela onda de energia? Um ataque?"

Atena não foi a única que bateu na testa com a palma da mão perante a ignorância/burrice do rei. Ela disse tentando disfarçar o que era óbvio:

"Pai, isto não era um ataque! Era a nossa imortalidade! Nós somos imortais de novo!"

"O quê? Mas quem teria o poder de nos devolvê-la?"

"Talvez quem tem o domínio sobre a imortalidade?"

"Perceus está no Tartáro! Provavelmente morto! Ele não a pode trazer de volta!"

"Ninguém falou no Perceus, Zeus! Eu só disse que alguém tinha o domínio da imortalidade!"

Posídon resolveu entrar no jogo que Atena estava a tecer:

"E quem será espertalhona? O meu filho era o único que detinha esse domínio!"

Os olhos de Atena brilharam quando percebeu que Posídon entendeu o seu plano, para sua admiração:

"Não te esqueças dos primordiais otário do mar!"

"Cabeça de coruja!"

"Alga marinha!"

"E lá vamos nós, outra vez!" Resmungou Hermes entrando na conversa fingida.

"Ostra sem pérola!"

"Sem cérebro!"

Atena lançou um grito de incredibilidade digno de Afrodite e rápida como uma flecha ela correu até ao deus do mar e espetou-lhe um soco fingido dando espaço para o deus fugir mas lançando-lhe um olhar claro: Vais pagar por essa ofensa! Posídon engoliu um seco e viu outro murro voar na sua direcção quando a voz de Zeus elevou-se pela sala:

"Já chega! Voltem para os seus lugares! Parecem crianças!"
Atena baixou a cabeça e voltou para o seu trono onde deixou-se cair amuada. Posídon fez o mesmo mas não deixou de sorrir interiormente com a cara de Atena naquele momento. Zeus, sempre alheio, não viu a troca de olhares entre os deuses divertidos e continuou:
"Se um primordial deu-nos de volta a imortalidade quer dizer que algo grande está se aproximando!"

Afinal não é assim tão burro! Foi o pensamento que passou pela mente de todos.

"Sim, eu também pensei nisso, pai, mas..."

Antes que Atena conseguisse acabar a frase um vórtice de puro branco apareceu no meio da sala dos tronos cegando os deuses temporariamente, de dentro dele saiu um homem, vestido com uma armadura negra e branca, o individuo ainda possuía uma capa verde-mar e dourada que flutuava atrás de si majestosamente. um capuz cobria a sua cara deixando a vista apenas a boca que era bem desenhada e estava totalmente descontraída. Zeus foi que falou apontando o seu raio-mestre directamente para o homem:

"Quem és tu? E como te atreves a interromper um conselho Olímpico?"

"Poupe-me do seu palavreado Zeus Olimpico!" A sua voz era poderosa, calma e totalmente familiar a todos. "Mas responderei a sua primeira pergunta: O meu nome é Perceu Jackson, sou o herdeiro legítimo de Chaos e o hospedeiro total da essência não-maligna de Cronos, o verdadeiro rei dos titãs!"


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Notas finais do capítulo

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