Asgard Academy escrita por Asgard Academy


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, bem como vocês viram tá bem grande, no entanto tá sem a parte do Halle por falta de tempo da Laís (a que escreve os POVs dos Halle), então a parte dele vai ser postada depois como um bônus ok?



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Gustaff se lembrava da discussão com Linna em sua casa como se fosse hoje, apesar de já terem passado três semanas desde o incidente da perseguição como Seren estava chamando. De lá pra cá Gustaff e Linna se falavam normalmente e até sentavam juntos na área de lutas, e ela havia pedido algumas vezes para ele ser o seu treinador. Ele também havia tirado a garota mais umas boas vezes da mão do nojento Rurik, que insistia nela, e deixado escapar uma vez o quanto queria beija-la naquela hora, mas felizmente ele falou isso para Seren e não para a própria Linna. No entanto uma coisa não havia mudado, na verdade duas. Ele ainda a chamava de linda Linna, e o seu sentimento por ela ainda estava lá, na verdade aumentava um pouco a cada dia, a cada conversa, a cada descoberta que ele tinha daquela doce garota que havia feito seu mundo virar de cabeça para baixo.

No entanto um fato ainda permanecia em sua mente, mesmo depois de certo tempo, a conversa que tivera com seu melhor amigo, Halle, na noite em que quase beijara Linna.

– Cara – Gustaff chegou feliz no quarto, sem notar ninguém ao seu redor. Mesmo não tendo beijado Linna, ele se sentia feliz porque a garota sabia de suas intenções – To me sentindo todo cagado, sabe?

– Todo cagado? Que felicidade toda é essa, mano? – Halle disse sentado na cama.

– Ah mano – Gustaff sentou na cama e olhou para o melhor amigo – Eu acho que to apaixonado.

– Mas logo você? – Halle riu descrente – Quem é a sortuda?

– Bem... Ela é muito bonita – Gustaff falou tentando achar outro meio de enrolar o amigo, mas nunca conseguiu mentir para Halle – Ah cara é a Linna. Desde aquele dia na tua casa achei ela linda, e desde lá não consigo tirar ela da cabeça. Eu prometo que se eu e ela ficarmos juntos eu nuca vou deixar ela magoada, prometo.

– A LINNA? – Halle gritou já despertando seu lado "irmão protetor" – Porra! Não tinha outra garota não?

– Cara, não fica com raiva de mim – Gustaff falou tentando acalmar o amigo – Não é aquele tipo de escolha que tu faz "eu vou me apaixonar por ela" aconteceu cara.

– Cara... – Halle respirou fundo – Se você quiser apenas ficar com ela por que ela é bonita, e eu sei que você faz isso, não se aproxima, por favor. Sei que você não é fã de compromisso, mas ela, como qualquer outra garota, procura por um. Então se não é o que você quer com ela, se afasta. Ou eu lhe afasto

– Mano – Gustaff sentou na cama e olhou para o melhor amigo, do modo quando olhava para Halle entender que ele estava falando sério – Eu já fiz muita merda, muita mesmo. Ja fiz coisas que até me arrependi, e tu sempre tava lá comigo, então tu sabe quando eu minto ou não – ele olhou bem nos olhos do amigo – Eu to apaixonado pela tua irmã cara. A gente quase se beijou agora, no jardim, mas eu voltei atrás, porque eu não quero começar assim com ela. Eu sinto que a Linna é a menina certa que todo menino fala que procura.

– Ta. Eu sei – Halle disse dando uma tapinha no ombro do amigo – Só queria falar um pouco mais sério pra confirmar que tu não ias fazer besteira. Eu prefiro que ela esteja contigo de qualquer outro que eu não conheça.

– Cara eu vou fazer ela muito feliz, vai por mim, se ela me deixar fazer ela feliz – Gustaff riu tristemente falando a última parte.

– Ai você é tão romântico, vem cá me dar uma beijo – Halle disse rindo e indo pra cima do Gustaff.

– Ê mano sai – Gustaff riu com o amigo, então se lembrou de outro assunto.

O importante é que entre ele e seu melhor amigo estava tudo bem, apesar de Halle estar um pouco receoso com a súbita paixão de Gustaff por sua irmã.

No entanto, Gustaff estava um tanto nervoso, pois hoje seria a expedição à Ygridassil. E em sua última expedição tinha dado um pouco errado quando Dahlia o pertubou tanto, que o garoto quase batera nela.

– Aaain Gustaffiiii – Dahlia falava de um modo doce e enjoativo, o que fazia Gustaff ficar enojado – Você tem certeza que não me quer? – ela falou e comecou a tirar a roupa.

– Bem – ele olhou para Dahlia, ele sabia que a garota gostava dele, mas ele não estava nem ai e não tinha nenhuma outra garota melhor na frente dele. Então no desespero ele acabou usando ela.

Na manhã seguinte, Gustaff acordou antes do sol nascer, pegou Dahlia no colo e a colocou em sua cabana, não queria nunca ser associado com aquela maluca. Depois voltou para sua cabana e dormiu até oito da manhã, o horário em que deveriam acordar.

Já no café, todos estavam partilhando o mesmo em uma única mesa, e Gustaff estava ao lado de Halle e Eivor, quando viu aquela tempestade de brilho voando em sua direção.

–GUSTAFFII! – Dahlia tentou abraçar Gustaff, mas ele a segurou fortemente no ombro a afastando.

– O que faz você pensar que eu quero falar com voce garota? – ele falou e todos perto deles riram. Dahlia ficou vermelha.

– Por causa de ontem? Nós transamos lembra? Eu até dormir com você.

– Dormiu? – Gustaff riu – Se nós tivessemos dormido juntos, teriamos acordado juntos não acha?

Todos olharam para Dahlia. Gustaff sabia fazer esse jogo muito melhor do que ela, Dahlia achava que estava com a guerra ganha quando falou tudo o que eles haviam feito. Vale também falar que ela mentiu sobre diversas posições.

– Nossa Dahlia – ele debochou de sua cara – Além de mentirosa você sonha bem alto, hein. Sabe, eu até poderia transar com voce, se eu estivesse desesperado pra comer alguém, e a única pessoa que eu visse na frente fosse você – quando ele falou isso, todas as pessoas riram de Dahlia, e a garota se jogou em cima de Gustaff preparada para bater no garoto, mas ele foi muito mais forte e a desarmou em segundos.

– Você nunca vai ser párea para mim garota – ele fala olhando para ela.

– Você ainda vai rastejar nos meus pés Gustaff. Eu vou viver para esse dia acontecer – ela falou e saiu com uma pose de criança.

– Mas e ai, comeu? – Eivor perguntou rindo.

– Só não destrui porque não quis – todos os meninos riram e voltaram a comer.

Gustaff queria se sentir culpado pelo o que fez, mas não conseguia, desde quando ele havia entrado na turma dos 16 anos, Dahlia não saia de sua cola, e ele odiava por isso.

Também odiava o que ela havia feito para Linna.

Ah Linna, depois daquela discussão em sua casa, as coisas entre eles haviam ficado tão mais fáceis. Não que eles tenham chegado perto da situação do jardim, mas as conversas fluiam muito melhor entre eles, e Gustaff já sabia algumas coisas sobre Linna. Coisas que se ele apenas ficasse em sua cola, falando que está apaixonado, ela nunca falaria.

No entanto ele ainda estava apaixonado por Linna, ele estaria mentindo se falasse o contrario.

Enquanto arrumava uma bolsa com algumas coisas que eles precisavam levar para a expedição, Gustaff não conseguia se esquecer de Linna. Desde o sorriso que ela dava ao lembrar-se da mãe, ou algo que havia feito na infancia, no modo “eu não ligo” que se vestia, enquanto todas as outras garotas vestiam-se para chamar a atenção de todos os garotos da Academia. O aceno de mão que dava para Gustaff quando eles estavam conversando e ele se preocupava com o que as meninas estariam pensando dela “não estamos fazendo nada, estamos?” ela falava ironicamente e ele ria, e por fim o único contato que tinha com a pele dela. O abraço que dava na garota quando a deixava na frente de seu quarto “Até amanha linda Linna” ele falava em seu ouvido, ela se despedia e ele ia embora com um sorriso bobo no rosto.

Malas prontas, Gustaff ficou com fome, antes de ir até o refeitorio ele olhou a cama de seu melhor amigo, Halle. Nesse momento ele estaria com Astrid e o filho de Freya não queria pertubar a alegria do amigo, mas Halle devia explicações. Porque não havia voltado para sua casa em três semanas? Gustaff sabia que teria que arrancar do amigo, mas ele iria contar.

Então antes que pudesse mudar o pensamento e ir atrás de seu amigo ele seguiu para o refeitório para fazer uma última refeição, encontrou Eivor e Idun e ficou conversando com os garotos e rindo de algumas palhaçadas que Eivor falava. Idun era o irmão mais velho de Seren e o fato de ele gostar de garotos não mudava nada para a maioria da academia. Também pelo o fato de que Idun era um dos guerreiros mais exímios da academia, eles três e Halle eram inseparáveis. No entanto Halle também andava estranho com ambos. Gustaff teria que utilizar da ajuda de Astrid para resolver esse problema, e ele sabia da pessoa que o levaria até ela.

Linna.

– Linna – Gustaff achou a garota no meio de suas amigas e todas as garotas o olharam com uma cara “humm” principalmente Seren – Posso falar com voce por um instante? É importante.

– Tudo bem – disse a garota, se levantando. Seu semblante estava confuso.

– Linna – Gustaff falou sem rodeios – Não só eu, como várias pessoas notaram que o Halle anda meio estranho, e ele não me falou nada, ele falou algo para você? O cara é meu melhor amigo, a gente se conhece há anos, e se eu não to conseguindo tirar nada dele, eu queria que voce perguntasse pra Astrid se ela não sabe de alguma coisa.

– Tudo bem. Vejo o que posso fazer – disse Linna pensativa – Mas Halle é assim, quando algo está acontecendo em relação a ele, Halle se isola e tenta resolver sozinho.

– Então é algo muito forte, porque ele sempre conta as coisas para mim – ele olhou para Linna e viu um traço de surpresa nos olhos da garota, mas nesse momento ele não sentiu vontade de tentar nada com a ela, nem mesmo um abraço. Gustaff estava preocupado com o seu amigo – Nem que seja uma parte, ou a metade. Nunca houve nada que nós dois não falamos da vida um do outro, desde que viramos colegas de quarto. E isso foi assim que passamos a morar aqui na academia.

– Isso é... Surpreendente – respondeu Linna, mas não parecia feliz e sim enciumada.

Gustaff percebeu o ciume na voz da filha de Thor, mas o contornou rapidamente – Você sabe onde ele pode estar agora?

– Não – respondeu a garota com o rosto fechado

Ao ver a má disposição de Linna, ele tocou de leve a bochecha da garota com sua mão – Linda Linna não fique com ciúmes. Halle conta bastante coisas dele para você. No entanto há assuntos apenas de homens você me entende? Assim como você tem coisas que contaria apenas para suas amigas. Ah e falando em assuntos, eu estava procurando você para lhe perguntar uma coisa.

– Eu não estou com ciúmes! – exclamou Linna se afastando – Pode perguntar.

– Amanhã, após a palestra que todas as turmas são obrigadas a ouvir sobre a Árvore da Vida, nós somos liberados para vasculharmos a área ao redor da Ygridassil, é tipo uma floresta majestosa. Eu queria saber... – Gustaff respirou um pouco vendo a expressão de Linna que era um misto de curiosidade, ciúme e stress – Se você queria ir conhecer aquelas partes comigo? Eu conheço um pouco, não muito, mas o suficiente para não me perder.

– Claro, parece ótimo – disse Linna, esquecendo-se de parecer brava – Deve ser bom explorar o lugar com alguém que já esteve lá muitas vezes.

– Bom... – Gustaff sorri – Muitas não, mas o suficiente – ele olha de um modo misterioso para Linna – Vejo você amanhã então? – beijou a bochecha da garota e voltou sorridente para o quarto. Os problemas de seu melhor amigo podiam esperar.

No outro dia, Gustaff acordou cedo, tomou um bom banho, com direito até a cantoria de tão alegre, pegou suas malas, as deixou na frente do quarto, identificadas (como todas as malas deveriam obrigatoriamente ficar) e foi tomar o café da manhã.

O refeitório estava um inferno, os alunos de até 14 anos tiveram o café da manhã adiantado por conta da expedição, os alunos de 15 até 20 anos deveriam estar antes das 7:00 na frente da academia, pois voltariam no outro dia bem cedo.

– Cara, que loucura! – Falou Idun sentando do lado de Eivor – Viram o Halle? Aquele viado desapareceu.

– Aquele viado – Halle subitamentem apareceu debochando dos três amigos, Gustaff olhou para ele com um rosto preocupado e Halle fez um gesto que significava “depois falo” – Está melhor do que vocês.

– Você não vai comer a sua namorada? Ops com a sua namorada? – Gustaff e Eivor falaram ao mesmo tempo e Halle mostrou o dedo do meio para os dois.

– Seus idiotas – Halle falou – Bora comer rápido, porque a expedição é o melhor fim de semana de todos – todos os amigos concordaram e rapidamente correram para as carruagens, que tinha o tamanho de um ônibus da Terra, paradas na frente da academia.

– Vamos amigos – Eivor falou – Lets create the Best memories – falou de um modo safado, chegando perto de Heira.

– Vocês não tem jeito mesmo – Gustaff falou entrando e sentando do lado de Eivor, os dois foram rindo e conversando durante o caminho. Ele também encontrou Linna sentada com Kali a poucos acentos dele, ele acenou para a garota e falou sem som “não esqueça” e ela confirmou com a cabeça e um sorriso.

Gustaff amou aquele sorriso, e sabia que amaria mais ainda se fosse dirigido a ele quando os dois estivessem a sós.

Em poucas horas chegaram ao destino, e passaram meia hora denominando suas barracas. Gustaff se alegrou mais ainda quando viu Kali e Linna escolherem a barraca do lado da sua e de Halle.

Depois de todos estarem devidamente instalados, os professores começaram uma palestra sobre a Árvore da Vida, que ela rege toda a vida nos nove reinos, e que nós nem desejariamos imaginar a nossa vida sem a árvore.

– Caso ela fosse destruída – O professor falou dramaticamente – Entraríamos em uma nova era da escuridão, quando os Elfos da Noite governavam os nove mundos como tiranos, impedindo a ascencão de uma nova era da luz!

– Oh – falou os alunos de 15 anos. Era a primeira expedição deles, e isso tudo é verdade, Eivor e Gustaff estavam conversando baixo sobre Halle. Quando Gustaff ergueu os olhos subitamente e viu Linna olhando para o professor, maravilhada, era a sua primeira expedição e logicamente ela nunca esqueceria. Gustaff ficou olhando e um pequeno sorriso nasceu em seus lábios, até que Linna subitamente virou.

Os olhos dos dois se encontraram, e tudo o que havia ao redor silenciou. Gustaff continuou com seu sorriso de canto para a Linna e sua boca se mexeu “assista à palestra ele falou e ela riu, ele ficou rindo junto com ela, até que Eivor chamou sua atenção.

– É impressão minha, ou Gustaff Filho de Freya e Máni está flertando com a irmã do melhor amigo? E ela parece querer você também – ele deu uma cotovelada de leve no estômago de Gustaff – Aê cara, se deu bem. Comeu e foi?

– Não cara – Gustaff falou não tirando os olhos de Linna, que agora prestava atenção para cada palavra do professor – A Linna é diferente, sabe? Aquela menina que tu sabe que é A certa.

– Nossa! – Eivor falou um pouco alto demais e todos o olharam.

– Algo demais senhor Eivor? Algo que o senhor queira compartilhar? – o professor falou, olhando para o amigo de Gustaff com um olhar ácido.

–Sim senhor Léfins, como a Árvore da Vida é importante! – Eivor falou dramaticamente e fez menção à mesma – Não sei o que seria de mim sem ela.

– De todo nós... – Léfins voltou a sua palestra sobre a árvore, esquecendo Eivor e Gustaff.

Após o fim da palestra, que durou umas boas quatro horas, eles comeram e ficaram conversando por um bom tempo. Gustaff tentou pressionar Halle para que ele falasse algo, mas o filho de Thor apenas falou que contaria ao amigo mais tarde, porque precisava de um tempo para pensar no fato, e de como falaria para o amigo. Então, se sentindo derrotado, Gustaff saiu em busca da garota que havia prometido para ele um passeio.

– Vamos? – ele falou atrás de Linna, e viu a garota dar um pulo de susto.

– PELOS DEUSES! – Linna virou nervosa e sem querer acertou em cheio o rosto de Gustaff com sua mão – De onde foi que você surgiu? – perguntou Linna, com os olhos arregalados – Quero dizer, eu não vi você se aproximar... Desculpe pelo o rosto.

Gustaff começou a rir do espanto de Linna, e viu a garota ficar com uma expressão de “raiva”, mas rapidamente os dois estavam rindo sobre a surpresa de Linna quanto à chegada de Gustaff.

– Ah não precisa se preocupar, e eu já estava vindo em sua direção, mas voce não notou linda Linna. Então vamos ao nosso passeio? Espero não ser espancado durante o mesmo – Gustaff falou o fim da frase de modo teatral.

– Juro te bater apenas se você merecer – disse Linna sorrindo.

– Eu não sei se isso é bom ou ruim linda Linna. Você vai ter que me falar – falou no ouvido de Linna e ficou inebriado com o cheiro de jasmin da garota – Vamos então?

– Vamos – respondeu a garota, acanhada – Nos vemos mais tarde – disse se despedindo das amigas.

Os dois andaram e conversaram pela a floresta um bom tempo. Gustaff falou algumas lendas que conhecia sobre a Árvore da Vida e viu Linna ficar maravilhada, também contou a ela algumas coisas que sabia sobre a Era da Escuridão.

– Não havia Asgard, como conhecemos hoje. Você pode acreditar? Era tudo um breu – Gustaff falou e viu a boca de Linna se abir em “o”.

Andaram um pouco mais e conversaram sobre a academia e Linna falou para Gustaff como havia sido o primeiro mês lá dentro. No entanto depois de um tempo, Linna subitamente parou e olhou para Gustaff.

– Gustaff... Eu acho que tem alguma coisa nos seguindo – disse Linna, lenta e subitamente. Completamente assustada.

– Como assim linda Linna? – Gustaff olhou ao redor preparado para qualquer coisa iminente, como não percebeu nada, passou um braço ao redor de Linna – Não acha melhor irmos um pouco mais rápido?

– Sim, talvez – disse a garota atordoada.

Andaram mais um tempo, até que em uma hora pararam, pois mesmo deuses cansam e tomavaram uma água, a cor de Linna já estava de volta. Foi quando Gustaff ouviu inegáveis barulhos de passos vindos atrás deles, e não pareciam passos calmos.

– Você ouviu isso Linna? – ele falou alerta, se levantando já com uma adaga na mão – Acho melhor você correr, tem algo realmente nos seguindo e não quero que você fique aqui. Você tem que se proteger.

– Eu sei me proteger sozinha – disse Linna, ficando rude de repente.

– De uma corja de pessoas que podem lhe fazer mal? Prefiro que façam comigo a com você. Corra linda Linna, por favor – Gustaff falou de um modo em que ele não parecia a fim de discutir, o que deixou a garota alarmada.

– Vem – disse Linna olhando ao redor e logo puxando Gustaff pela a camiseta.

Correram pela a floresta, ouvindo os passos perto deles, Gustaff tentou se lembrar de um lugar que sua mãe havia lhe falado existente na floresta de Ygridassil em que nenhuma pessoa que quer fazer o mal poderia entrar. Como ele queria ter ouvido melhor a mãe. No entanto, não podia parar e se dar ao luxo de pensar para onde iam. Pegou a frente, e saiu correndo segurando nas mãos de Linna até que chegaram a uma clareira e lá pararam de ouvir o súbito passo do agressor.

– Eu acho... Eu acho que podemos parar aqui – Gustaff falou sem fôlego e soltou a mão de Linna – Será que ainda tem água? – quando virou sua garrafa, percebeu que ela estava vazia, então levantou os olhos e olhou para o lugar em que eles se encontravam.

A clareira era tão linda que não parecia real, e sim vinda de um sonho. A água do lago era perfeitamente azul, as folhas eram cheirosas, e as flores tinham tonalidades que Gustaff nunca tinha visto em toda a sua vida. O céu era mais bonito do que em toda Asgard, estava de tarde e o céu tinha uma coloração laranja e roxa o que fazia a clareira parecer mais mística ainda. O ar parecia emanar um sentimento bom, e Gustaff soube naquele momento que estava no local onde sua mãe havia falado, só havia uma coisa ruim.

Não fazia ideia de como sair de lá.

– Onde... Onde nós estamos? – perguntou Linna ofegante, olhando ao redor.

– Estamos em uma clareira – ao ver Linna olhar com uma cara descrente para ele continuou – Minha mãe me falou que essa clareira é purificada pelo os deuses. Nenhum mal entra aqui, nunca havia achado a mesma – e olhou ao redor – como voltamos pela a estrada a que viemos parar aqui?

– Espera, você está dizendo que estamos perdidos? – perguntou Linna.

– Não perdidos... Só precisamos achar o caminho de volta para o acampamento – Gustaff falou olhando para Linna.

– DROGA GUSTAFF, É A MESMA COISA DO QUE PERDIDOS! – gritou Linna.

– PARA DE GRITAR COMO SE TU FOSSE A DONA DA RAZÃO. QUEM COMEÇOU COM ESSA LOUCURA DE “GUSTAFF ESTAMOS SENDO SEGUIDOS”? – Gustaff gritou não aguentando a garota em sua frente. Ele podia amar Linna, mas ela o tirava do sério.

– É MESMO? SE EU NÃO TIVESSE DITO NADA TALVEZ FOSSEMOS SEQUESTRADOS OU SABE LÁ OS DEUSES O QUE! E NÃO GRITA COMIGO.

– NEM VOCÊ COMIGO! – ele se alterou, então respirou fundo, passou a mão no cabelo em sinal de nervosismo e falou baixo, olhando para Linna – Era pra você ter corrido como eu falei. O que quer que tenha nos seguindo, eu mataria e voltaria para lhe buscar, mas você sempre é tão teimosa Linna – ele falou e viu a garota adotar uma expressão assustada.

– Eu não sou teimosa, só estou cansada das pessoas querendo cuidar de mim. Eu sei fazer isso sozinha – debateu Linna estressada.

– Mas em uma situação dessas, não dá para querer se cuidar sozinha. Linna eu treino pesado desde os 12 anos, e por mais que você tenha tido aulas com o seu pai. Você tem apenas um mês de treinamento – Gustaff chegou perto da garota – Você me deixou maluco quando tentou discutir enquanto estávamos sendo seguidos, e eu sei que a sua capacidade de luta é boa. Mas me prometa que se formos colocados em outra situação como essa você vai correr como eu pedir, por favor – Gustaff olhou bem fundo nos olhos de Linna, e tudo o que queria agora era tomar ela para si e a beijar.

– Desculpe Gustaff, não posso prometer nada assim. Você devia falar menos e procurar o caminho de volta – respondeu Linna, implacável.

Gustaff de repente ficou com raiva de Linna, ela estava agindo como uma criança que apenas queria dar ordens, ele não tinha ido parar naquele lugar porque ele quis. Se Linna não tivesse puxado eles jamais estariam nessa clareira.

– Não? – ele falou e viu a expressão enraivada da garota – Procure você, porque eu vou beber água e tentar por a minha cabeça para funcionar. Porque daqui nós sairemos pensando, não caçando uma rota de fuga Srta. Eu Quero Tudo e Agora!

– AH QUER SABER? VOCÊ É UM IDIOTA, SEMPRE FOI E SEMPRE VAI SER! – gritou Linna, ainda mais alto –E... E... CALA A BOCA E ME BEIJA!

Gustaff ficou atordoado po um momento, lembrou de ter falado para a garota que ela teria que pedir, então, antes de ela poder mudar de ideia, Gustaff a tomou em seus braços, apertou sua cintura e logo eles se beijavam. Um beijo desesperado, carregado de uma paixão que fora sufocada por um longo tempo, de luxúria, desespero, amor e até raiva sobre a briga e de estarem perdidos. Gustaff sabia que Linna precisava de ar então deixou sua boca e comecou a traçar molhados beijos em seu pescoço e ouvia alguns pequenos gemidos saindo da garota, depois sentiu seu cabelo sendo puxado e novamente estavam se beijando, um beijo mais desesperado ainda.

Gustaff poderia ficar horas com os lábios colados aos de Linna, mas sabia que a garota não aguentaria muito tempo em pé, então começou a levar a garota para trás, para que ela pudesse se sentar, e não achou necessidade em quebrar o beijo deles. No entanto quando Linna estava se sentando na grama da bela clareira, ela se soltou de Gustaff e caiu de bunda no local. Gustaff não conseguiu se controlar e começou a rir da garota.

– Pare de rir! – disse Linna começando a rir também.

– Você vai pedir para eu te beijar denovo? – ele ainda ria um pouco – Só assim vou para de rir.

Linna revirou os olhos – Oh Gustaff, meu príncipe! – começou ela, de forma teatral – Será que podes me beneficiar com seus maravilhosos beijos? Eu te imploro!

– Para você, ó doce e linda Linna – ele falou sentado do lado da garota e olhando em seus olhos – todos os beijos do mundo – com isso voltaram a se beijar.

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Desde o dia em que Linna e Gustaff tiveram uma "quase" briga no Jardim, o relacionamento deles havia melhorado muito. Apesar de não ter havido mais nenhum encontro romântico ou qualquer coisa relacionada a "mais que amizade". Algumas vezes, Linna queria que algo entre os dois acontecesse e outras ela queria apenas ser amiga dele – como estava sendo nas últimas semanas – A questão era que, a garota – ou deusa – estava tão confusa e para piorar tudo ela que não podia contar as suas amigas.

Certa manhã, Linna estava andando pelos corredores da escola. Em sua mente, o destino era o Jardim de sua mãe, sempre que estava lá se sentia próxima da sua casa de alguma forma. Fazia com que sua mente ficasse mais calma, sem a agitação habitual. Porém naquele dia, encontrou Nissa e logo estava contando para a amiga o fato de talvez estivesse loucamente apaixonada por um garoto mais velho que tivera mil e um amores – palavras de Kali.

Como era bem cedo, o refeitório estava completamente vazio e isso dava uma privacidade para as duas amigas. As duas se sentaram e logo Linna despejou tudo. Não era normal para a filha de Thor se sentir confusa ou absorta de sentimentos por garotos, ela nunca havia se apaixonado e talvez fosse por isso que estivesse tão confusa e nostálgica. Algumas vezes, ia para a sala de treinamento e socava, chutava, acertava alvos, mas nada adiantava. Seus pensamentos ficavam sempre voltados para Gustaff.

Logo depois que Linna terminou de falar, olhou nos olhos de Nissa. A garota não pedia ajuda a amiga, ela implorava.

– Por favor, Nissa. Diga alguma coisa! – disse Linna, impaciente.

Nissa continuava pensativa, como se estivesse longe. Poderia ser o sono, pensou Linna, porém Nissa era a pessoa mais atenta do que qualquer outra.

– Olha Linna – começou Nissa – Você tem que decidir o que você quer. Não sou eu ou as garotas que vamos escolher por você, a decisão cabe só a você. Porém vou te dar um Conselho – ela parou, analisando as palavras – Decida logo, porque ele não vai esperar pra sempre.

Depois disso, Linna teve vontade de matar Nissa, que só havia complicado ainda mais as coisas. Mas ela sabia que a amiga estava certa, Gustaff não esperaria para sempre.

Após essa conversa, a semana passou como um borrão e havia chegado o dia da Expedição. Gustaff havia pedido para mostrar a árvore para Linna, que aceitou. Também havia as preocupações com o Irmão, já que este estava totalmente fechado. A filha de Thor percebeu com atraso que estava tão ocupada com sua vida amorosa, que quase havia se esquecido do irmão.

Então depois houve os "perseguidores" durante a expedição e logo Linna estava nos braços de Gustaff. E ele estava beijando ela ou ela estava beijando ele, tanto faz, a filha de Thor nunca havia se sentido tão feliz e quando acharam o caminho de volta para o grupo, mais e mais o sorriso em seu rosto ia desaparecendo. Sentia que algo errado estava acontecendo e tudo que podia fazer era se perguntar e torcer para que logo descobrisse "o que".

E talvez fosse o pressentimento ou destino – ela não tinha certeza – mas assim que encontrou o resto do grupo, uma roda de pessoas estava no centro e algo parecia estar muito errado.

Kali estava mais afastada do círculo, o que deu a Linna uma oportunidade para puxar a garota para um canto e perguntar o que estava acontecendo. Linna sabia que Gustaff estava ao seu lado e que mais tarde teria de contar tudo para Kali, mas naquele momento não se importou.

A amiga lhe lançou um olhar que dizia "você precisa se explicar" e depois puxou Linna para longe de Gustaff, para que ficassem sozinhas.

– É Elsa. –sussurrou Kali atordoada – Ela está... Desidratando.

Naquele momento, o chão de Linna se rompeu. Enquanto ela estava beijando Gustaff, sua amiga estava precisando da sua ajuda e ela não estava ali. Será que era tarde demais? Não podia ser.

– Temos que fazer alguma coisa – disse Linna determinada – Tenho um plano.

Linna caminhou rapidamente até a roda, tentando passar pela multidão de alunos. Eles não davam passagem.

– EI! – ela gritou, mas ninguém ouviu – SAIAM DA FRENTE! AGORA! – agora todos prestavam atenção.

Ela não sabia o que dizer, mas saíram do caminho. Linna olhou ao redor, procurando por rostos conhecidos. Onde estava Gunther, filho de Aegir?

– Você – apontou para Gunther, assim que o avistou – levante Elsa.

– A onde vamos leva-la? – perguntou o garoto, confuso.

A garota o ignorou. Se elews iam para o mar, precisariam do filho de Aegir, no entanto estavam muito afastados do mesmo. Provavelmente Gunther não conseguiria carregar Elsa por tanto tempo, precisava de algum outro garoto para ajudar. Linna prontamente pensou em Gustaff, mas ter ele por perto só faria com que se distraísse e o que mais importava naquele momento era Elsa. Olhou mais uma vez ao redor, ali estava Havel – um garoto solitário e que todos odiavam por ser filho de Hela – e também o garoto que Kali gostava. Por que não?

– Seu nome é Havel, certo? – perguntou Linna, mesmo sabendo a resposta. O garoto assentiu. – Venha ajudar também, podemos precisar de ajuda para carrega-la.

Deixou Nissa com Astrid e partiu com Kali ao seu lado. Teve tempo para acenar para Gustaff, com um pedido de desculpas silencioso. Então adentrou a floresta com seus amigos.

Quando estavam fora do alcance e completamente sozinhos, Linna esclareceu o plano para os amigos e de certa forma, teve de quebrar a promessa de que guardaria o segredo de Elsa.

– Então você quer levar Elsa até o mar de meu pai, para ver se ela vai... Hum se curar? – perguntou Gunther, citando as partes principais do plano.

Linna assentiu. Havel segurava Elsa agora, enquanto Kali segurava seus saltos na mão – a filha de Forseti já havia caído duas vezes na mata por causa dos sapatos.

– Mas tem um problema – disse Gunther, desconfortável- Meu pai não permite que Nixes entrem em seu mar.

Aquilo fez com Linna fervesse de raiva. Não importava se Aegir deixava ou não, Elsa entraria e pronto.

– PORRA GUNTHER! ENTÃO VOCÊ PREFERE QUE ALGUÉM MORRA PORQUE SEU PAI NÃO QUER QUE NIXES ENTREM EM SEU MAR? – disse Linna, gritando e imitando o que o garoto havia dito.

Era ridículo, Gunther parecia tão submisso ao pai. Salvar vidas era muito mais importante do que qualquer rixa entre Aegir e Nixes.

– Certo. Você está certa. – disse Gunther, se rendendo.

Kali tentou se aproximar de Havel várias vezes, mas ele parecia distante e sem qualquer vontade de conversar. Após andarem vários quilômetros, os garotos se revezavam para levar Elsa nos braços. As pernas de Linna doíam, mas quem parecia estar na pior era Kali – havia rasgos em suas roupas e sangue escorria por um dos braços.

Quando finalmente chegaram ao mar, Elsa adquiria uma cor esverdeada. A filha de Thor rezou para que seu plano desse certo, não aguentaria ver Elsa morrer na sua frente e nem sequer queria pensar na possibilidade.

– Coloque-a dentro do mar, por favor. – pediu para Havel, que o fez sem hesitar.

Então tudo que restava era esperar. Elsa começou a afundar e Linna quase saiu correndo para puxa-la do mar, mas conteve-se.

– Vamos Elsa, você consegue! – murmurou Kali, com os dedos cruzados.

Um segundo depois, Elsa reapareceu na superfície. A cor havia voltado para seu rosto e quando ela pulou, dando uma pirueta no ar, havia uma calda no lugar de suas pernas e pés. Ela brilhava e sua luz fez com que Linna sorrisse. Era como ver Elsa renascer.

Olhou para o lado e todos estavam sorrindo, inclusive Gunther que não parecia dar a mínima que uma Nixe estava ou não no mar de seu pai. Tudo que ele enxergava era Elsa e algo em seus olhos brilhou. Linna sorriu mais ainda, será que aquilo significava alguma coisa? Estava louca para poder contar a Elsa mais tarde.

– Ei gente, a água está ótima! –gritou Elsa. – Venham!

Por que não? Kali tirou sua camiseta e calça, ficando apenas de calcinha e sutiã. Os garotos fizeram o mesmo – mas ficaram de cueca, é claro.

– Qual é Linna! Vem! – disse Kali, puxando a amiga para o mar.

A filha de Thor ficou com vergonha, mas depois pensou melhor. O que isso importava? Tirou suas roupas, ficando apenas de roupa íntima e caminhou de encontro aos seus amigos.

O sol logo iria se por, mas isso não importava.

Havel levantou Kali e a jogou no mar, logo a mesma emergiu dando altas gargalhadas. Era bom ouvir a risada de Kali novamente, Gunther se divertia com Elsa que muitas vezes formou ondas gigantes com seus poderes. Linna mergulhou e emergiu, um peixinho dourado foi de encontro com suas mãos – era tão brilhante. Quando a Lua surgiu no horizonte, todos saíram da água e começaram a se vestir. Com exceção de Elsa, que logo que saiu da água estava completamente vestida e seca, mas o melhor, sem qualquer indício de calda ou barbatana.

Andaram de volta para a academia, chegando cerca de 2 horas depois. Gustaff veio ao encontro de Linna, assim que a garota cruzou a porta principal.

Ela estava feliz em vê-lo, mas ele parecia atordoado ao ver que Gunther estava com um braço ao redor do pescoço de Linna. A garota se afastou do grupo de amigos, sorrindo e foi de encontro com ele.

– Linda Linna, você está mais linda ainda – ele falou puxando Linna para um abraço.

A filha de Thor corou, não sabia o que dizer.

– Elsa está bem – anunciou Linna, para mudar um pouco de assunto – Depois conto o que aconteceu.

– Você foi embora de repente, sabia que algo tinha acontecido com alguma amiga sua – Gustaff pigarreou querendo mudar o assunto, mas seu rosto corado o entregou – Quem era, hum, quem era aquele menino abraçado com você?

Linna não pode deixar de esconder um sorriso.

– É o Gunther, filho de Aegir – respondeu Linna, sorrindo. Ao ver a expressão de Gustaff, continuou – E provavelmente está completamente apaixonado por Elsa.

– Ah sim, eu já sabia, mas só queria confirmar – Gustaff ficou sem graça, então mudou o assunto – Eu posso falar com você a sós?

– Claro – disse a filha de Thor.

– Linna, bem – depois de terem ido para um lugar mais reservado, ele começou a falar, na verdade ele tentou começar a falar – Eu acho que você não se lembra, mas eu me apaixonei desde a primeira vez que eu te vi sabe? Na sua casa, num dia que eu fui fazer um trabalho com o Halle, pois é, isso tem quase uns 6 meses mas eu nunca te esqueci, e se você desculpar o que eu vou falar agora, eu tentei – ele abaixou a face, envergonhado – Mas eu nunca parei de pensar em você por um minuto Linna, e depois daquele dia no jardim eu percebi que é você e sempre vai ser você. Então – Gustaff entalou e tossiu umas duas ou três vezes – Você... Você... Você... Você quer namorar comigo minha linda Linna?

– Não – respondeu Linna e quando Gustaff arregalou os olhos, ela começou a rir – É claro que eu aceito!

Ela o puxou para perto de si, levantou os pés e puxou seu rosto de encontro ao seu. Tocou os lábios do garoto gentilmente com os seus, enquanto Gustaff colocava suas mãos ao redor da cintura dela. Linna envolveu seus braços ao redor do pescoço dele e o puxou contra si, fazendo com que ficasse prensada entre Gustaff e o armário. Estavam se beijando e nada mais importava.

Quando se afastaram, Gustaff olhou para ela com tanto amor que fez com que Linna o abraçasse. E pela primeira vez, Linna teve certeza de que Gustaff a faria feliz. Não pode deixar de ficar mais apaixonada por ele.

–EU SABIA QUE VOCÊS IAM NAMORAR UMA HORA OU OUTRA, AI MEUS DEUSES EU TO TÃO FELIZ! - Seren gritou e todos os que estavam ao redor olharam curiosos e viram o recém-casal com vergonha.


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Notas finais do capítulo

comentem, nós amamos escrever Asgard Academy mas também queremos saber a opinião de vocês, e em alguns dias vai ser postado no tumblr a cena do Gustaff indo pedir a Linna em namoro na casa do Thor (isso mesmo), não esqueçam de conferir no asgard-academy.tumblr.com. Qualquer duvida podem deixar aqui nos comentários, na ask do tumblr ou mencionar uma de nós três (@livvyblsckthorn @overcrowley e @annalighwood)



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