Não sei que tipo de desafio ele tem para mim mas, se quero ir para casa, preciso de todos vivos. Não conheço praticamente nada deste mundo. Gorudo, Myrddin e Cassiel são as chaves para me levar para fora deste lugar.

— Sim, estou. — digo.

Arlu me põe no chão. Seguro a adaga de Cassiel com firmeza.

A grande árvore abre sua boca o máximo que consegue. Suponho que devo entrar.

Não devo negar que é assustador. Não estou acostumada com nada do tipo.

Pouco tempo atrás minha vida era ir para escola e voltar para casa. Ouvir um pouco de música e pensar em garotos. Comer chocolate e me irritar com as constantes perseguições. Agora estou em um mundo o qual só vi nos mais fantasiosos livros de fantasia, cercada por árvores falantes, magos, goblins e profecias.

Caminho em direção à grande árvore, não posso perder mais tempo. Entro em sua boca e ela se fecha.

O interior da grande árvore é iluminado em uma cor azulada. Vem da parte mais alta de seu interior.

Algo me diz que preciso chegar ao topo. Não existem escadas.

Algumas plantas estão fixas em seu tronco. Suas raízes são grossas. Parece ser possível escalar.

Ponho a adaga na boca, retiro o manto de pele que Gorudo me deu e começo a subir.

É uma longa subida. Minhas mãos estão suando e ficando escorregadias. Qualquer descuido poderá me levar a uma queda de cerca de dez metros. E isso me leva a pensar em como o interior dessa árvore pode ser tão grande. Seu tamanho interior é bem desproporcional ao exterior.

Após subir bastante, chego a uma base firme.

Onde estou agora, nas paredes, não existem raízes.

Terei que encontrar outra forma de subir.

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