E assim nasce uma escritora... escrita por Docinho Malvado
Era uma vez uma garotinha chamada Zoe. Ela vivia em uma família adorável. Sua mãe era uma mulher gentil e amável e seu pai era trabalhador. Seu avô se chamava Hugo e sua avó se chamava Charlote. Seu avô era relojoeiro e do tipo de homem que podia concertar qualquer coisa... Desde maquinas a pessoas e corações quebrados. Zoe o amava verdadeiramente. Ela ia a sua casa todos os domingos e aguardava ansiosamente quando ele dizia que iria visita-la.
Seu avô tinha uma biblioteca gigantesca e amava cada um de seus livros. Todos os domingos de tarde ele levava Zoe até sua biblioteca e ficavam horas e horas ali apenas lendo.
- Já parou para pensar onde os sonhos vivem, minha pequena Zoe? – Perguntava seu avô. – Pois então olhe em volta. Estão todos aqui mesmo dentro de cada um desses livros!
A avó de Zoe já tinha outra paixão bem diferente: O cinema.
- Eu acho que as cores do mundo real ficam tão mais vibrantes na tela! – Ela costumava dizer com os olhos brilhando enquanto assistia uma estreia de cinema. O avô de Zoe fazia questão de leva-la sempre, pois amava ver aquele brilho nos olhos de sua amada.
Zoe sempre amou ouvir seu avô ler para ela. O primeiro livro que ela realmente leu inteiramente sozinha foi Romeu e Julieta: A mais bela e trágica história de amor. Um presente que ela havia ganhado de seu avô no Natal. Mas Zoe não havia gostado nem um pouco do final então resolveu reescreve-lo. E isso foi o inicio de uma paixão sem fim... Depois disso Zoe vivia lendo e reescrevendo e todos os livros que ela reescrevia ela lia para seu avô nas tardes de domingo.
- Eu vejo o que você é, minha querida. – Comentou o seu avô.
- Você vê? – Perguntou Zoe num misto de confusão e surpresa.
- Claro que vejo. É impossível não ver.
- E o que eu sou? – Perguntou Zoe com sua curiosidade infantil ardendo dentro de si.
- Você é uma sonhadora. E pessoas como você, digo, os sonhadores, vão muito longe na vida! – Respondeu o avô com seu ar de sábio. Os olhos de Zoe brilharam da mesma forma que os olhos de sua avó brilhavam na sala de cinema. E nesse brilho no olhar seu avô descobriu o que a menina estava destinada a fazer: Escrever. O problema era que ela não sabia disso ainda.
Numa certa noite de primavera Zoe não conseguia dormir, pois estava sendo aturdida por um pensamento. A sua primeira história original estava sendo plantada em sua mente. Zoe então decidiu escrever tudo o que estava em sua cabeça. E assim sua história foi semeada.
- Vovô, eu tenho uma história nova! – Disse Zoe empolgada.
- Sobre qual livro dessa vez, querida?
- Não. Não é sobre nenhum livro. É só uma coisa que eu estava pensando...
Quando Zoe leu essa história para seu avô ele se encantou pela genialidade de sua neta, pois ele sabia que ela estava destinada a grandes coisas. Sempre soube.
- Sempre se orgulhe de quem você é, Zoe, e nunca, jamais, desista de seus sonhos, pois uma pessoas sem sonhos não é feliz. Defenda suas histórias, defenda o que você acredita!
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