Aquilo foi para acabar com minha vida. Logo, quando citaram o último nome. Johanna e Annie começaram a me olhar, diretamente.

– Olha, eu não pedi isso! Afinal, nem queria.

– Calma Katniss! Não gostou, nem um pouquinho?

– Admita que você está felizinha por dentro! – Disse Annie querendo que eu fosse legal.

– Eu não estou feliz, beleza? Agora vão se ferrar vocês duas, e vamos para a aula do Beetee.

Fomos para nossa respectiva sala. Nossa escola tinha várias unidades. E então, no segundo andar, da nossa unidade, era a sala de química.Sentamos no fundo como de costume, era o primeiro dia, e não íamos, obviamente, prestar atenção.

– Senta aqui! – disse Annie. Ela balançou a cabeça para mim e Johanna. E nos sentamos. Beetee começou a fazer aquelas apresentações rápida. Como não havia muitas pessoas novas na nossa sala, ele não demorou muito e começou a falar sobre as “regras” da escola.

– Nossos alunos novos, são: Delly, Paylor, e... Cashmere. Venham aqui à frente e se apresentem pessoal! – ele disse indicando a frente. Os alunos novos foram. Mas, ainda faltava um. Eram três e havia somente dois na frente.

– Olá, eu sou Paylor. Moro em Nova Jersey e vim para cá, pelo fato de não ter amigos e por que aqui, o estudo é da melhor qualidade! Obrigada – todos aplaudiram. Paylor era negra, mas com um sorriso encantador.

– Oi! Eu sou Cashmere. Meu pai é empresário e então, tivemos que se mudar com ele. Espero fazer muitos amigos e é isso! Obrigada. – Cashmere era bonita. Alta, loira e dos olhos claros. Sua voz era linda. Tinha um tom angelical e um tanto doce. Ela estava sentada ao lado de Cato e Annie.

– Delly? Está ai? – o professor perguntou, olhando e verificando a turma. Mas, Delly não estava. Ouvimos um tilintar batendo na porta. Beetee foi até lá e .

– Olá! Aqui é a sala do 1º médio, aula do professor Beetee?

–Sim! Eu sou o professor, você é a?

– Sou Delly. Nova aluna. Perdi-me.

– Bom Delly estava lhe esperando. Vamos, entre! – Delly entrou e por sorte, se sentou ao meu lado, deixou suas coisas e se encaminhou para a lousa e foi se apresentar para a turma.

– Olá! Meu nome é Delly e sou nova. Meus pais se mudaram há dois anos para cá. Mas, eu estava fazendo intercambio e agora que voltei, posso continuar meus estudos normalmente. Obrigada!- Todos aplaudiram novamente. Delly tinha um rosto angelical, e um sorriso num entanto, envergonhado. Ela deveria não ter feito muitos amigos. Assim que o professor falou das matérias que iríamos dar continuidade durante o nosso longo ano, ela abriu seu caderno e começou a refazer um desenho. Estava pela metade. Ela tinha um dom, por que, desenhava otimamente bem. Fiquei olhando obcecada.

– E então, festa onde hoje?

– Ah, Cato acho que irá fazer! – Disse Annie sorrindo.

– Óbvio que fará Annie Cresta, se me dá licença. – Finnick estava passando para perto de mim, ele se agachou e começamos a conversar. – E então, doçura, vai à festa de hoje?

– Vai para sua cadeira Finn! Quer me levar nas suas encrencas logo no primeiro dia de aula?

– Calma, linda, só queria falar com você. E então, o Peeta, trocaram olhares ao menos? – ele disse insinuoso, suas sobrancelhas levantavam.

– Cala boca! Claro que não, olha aqui eu vou dar na sua cara. Vai pra sua mesa. É só chegar o primeiro dia que vocês não param de falar sobre ele, eu to tentando esquecê-lo, eu juro. Mas, vocês não me ajudam nem um pouco.

– Desculpa fofinha! Não queria que você ficasse brava... – e então Finn se levantou e sentou-se em seu lugar. Aquele dia estava muito cansativo pra mim, ninguém facilitava. Pensei que iria ser um primeiro dia legal, que nada, estava ficando entediante. Peeta estava sentado ao lado daquela menina, Glimmer. Acho até que estavam namorando, pelo fato de não se desgrudarem.

– Ai Peeta, não sabia disso! – eles conversavam super alto. A metade da sala ouvia tudo. Especialmente, a voz dela. Parecia que faziam isso pra se exibir, em geral, para mim. Ou devo estar enganada, eles poderiam apenas nem lembrar que eu existo. Depois de quatro aulas, enfim bateu o sinal para o recreio.

– Ai meu deus, o Gale está tão lindo! – disse Annie rindo. Johanna deve ter ficado furiosa, por que seu olhar estava tão penetrante, que parecia aqueles dementadores de Harry Potter, sugando a alma da pessoa. – É brincadeira, Jo, eu gosto de outro! – sim, todos sabem que Annie é superultrahipermegablaster apaixonada pelo meu amigo, Finnick Odair. Depois que eles ficaram em uma festa do colégio, não teve jeito. Foi paixão instantânea. Mas, Finn é o tipo de cara que gosta, mas, não admiti. Ele sabe da paixão de Annie Cresta por ele, e apesar de ele também gostar, ele não vai atrás. Tem medo de se decepcionar, ou iludir. Coisas de meninos.

– Oi meninas! – chegaram Gale e Finnick. Eles nos abraçaram por trás!

– Oi meninos, o que estão achando até agora?

– A escola? –Gale perguntou.

– Obviamente, né babacão. – disse Finnick na maior ironia. – Isso aqui ta um lixo, o que salvará será a festa do Cato e da Mags- Mags era irmã do Cato, ela estava em outra escola, pelo fato de não se adaptar aos nossos termos de escolaridade. Mas, ela era minha amiga e sempre andávamos juntas quando dava.

– O que vai rolar nessa festinha tão comentada? – Perguntei

– Como assim, Katniss? – disse Finnick me olhando surpreso. – Você nunca foi numa festa do Sr. Cato? Querida, ele é melhor do que qualquer balada besta que tenha. Rola de tudo lá, você tem que ver.

– Ok, se não baixar policia lá, quem sabe.

– Pega nada não, se arruma cedo, para não perder muito! Vocês meninas são enroladas.

– Olha aqui Finnick, cala sua boca! Eu não demoro a me arrumar – disse Johanna que até depois do mini ciúmes de Annie estava bem calada.

– Okay, se vocês dizem. Enfim, espero vocês lá.

NIGHT

A campainha tocou. Eu tinha acabado de sair do banho e coloquei uma roupa qualquer, a porta do meu quarto foi aberta e então, Clove, Johanna, Annie entraram em meu quarto gritando.

– Ei, que bagunça é essa? – perguntei, eu estava escovando os dentes, me olhando no espelho.

–Então, como de lei, viemos nos arrumar aqui! – disse Annie e Clove.

– Ok! – sim, isso sempre acontecia. Quaisquer festas sempre marcavam em casa para se arrumar. Minha mãe não ligava Effie Trinket, ficava trancada no quarto ou saia para a empresa.

– Johanna, com que roupa você vai? – perguntei

– Nenhuma, não vou. Vou ficar aqui no seu quarto, dormindo.

– De jeito nenhum, você vai. Tenho a roupa perfeita pra você. – disse Clove. Depois de muita insistência convencemos Johanna a ir pra festa. Todas estavam arrumadas, fomos para festa de Cato com meu carro novo. E quando chegamos lá, meu deus, que festa!