Elo de Empatia - Scorose escrita por The Amazing Girl


Capítulo 12
Torturas pt.2


Notas iniciais do capítulo

Então eu não resisti e vim posta porque sim e porque eu quero. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573390/chapter/12

Pov. Scorpius

SCAR ME AJUDA, POR FAVOR. SCAR.

–ROSE!!

–O que foi cara? –Albus perguntou, meio dormindo.

–Pensei ter ouvido a Rose me chamar.

–Eu não ouvi nada, volta a dormi.

Ele deitou e se cobriu até a cabeça.

–E para de sonha com a minha prima. É estranho.

Levantei e fui até o Salão. Me joguei em uma poltrona na frente da lareira, o fogo ainda crepitava um elfo mantinha as chamas vivas.

Eu estava quase dormindo de novo quando senti. Parecia que alguém estava enfiando milhares de facas em mim. A dor consumiu meus membros. Eu gritava de dor.

As pessoas começaram a descer para ver o que estava acontecendo. Albus apareceu arrastando um James assustado e meio sonolento. Isabelle vinha logo atrás.

–Scorpius?! O que ta acontecendo?

–Alguém chama a diretora. RÁPIDO.

Alguns alunos saíram pelo quadro. A dor foi passando, mas uma sensação ruim permaneceu.

–Scorpius você ta legal? –Albus me levantou e me colocou no sofá.

–Tô sim.

–Mas o que diabos aconteceu?

–Eu não sei. Eu levantei e vim sentar aqui, ai de repente parecia que alguém estava enfiando facas em mim. –Todos me olhavam assustados. Algo passou pela minha cabeça, a voz de Rose em minha cabeça, a dor, a sensação ruim. Algo não estava certo. -Isabelle você viu a Rose?

–O que?! Não. Ela deixou Loreley e eu no Três Vassouras e foi comprar penas novas. Depois não vi mais ela, achei que vocês tinham se encontrado e ido dar uma volta.

–Não, a última vez que a vi foi quando deixei ela com vocês na entrada. Eu ia passar no dormitório dela, mas decidi ir de manhã.

Isabelle colocou a mão na cabeça e começou a andar de um lado para outro, preocupada. Ai eu me lembrei dos pesadelos, da tortura, dos gritos.

–A Rose ta correndo perigo. A gente precisa achar ela rápido.

O quadro se abriu e a diretora apareceu acompanhada de dois professores, professor Neville e a professora Woodalen.

–O que esta havendo? –A diretora perguntou.

Antes que eu pudesse responder a professora Woodalen falou.

–Ele sentiu a dor do elo dele. A garota está sofrendo e ele sentiu. Não foi?

Eu confirmei.

–Espera como assim elo? O que isso tem haver com a Rose? –Isabelle já estava chorando. James a abraçou.

–Elo de empatia. Scorpius e a senhorita Weasley possuem um. Não é mesmo professora Myranda?

–Sim, e sinto lhes informar, mas aquela garota esta correndo risco de vida.

Pov. Rose

–PARA. Por favor, para.

Lágrimas embaçavam minha visão. Meu corpo doía tanto que eu não conseguia pensar. A dor invadiu meu cérebro com um baque e a sensação de facas se intensificou.

–Sabe o que motiva a maldição Cruciatus? A vontade de machucar, o ódio, quando você a usa sente um peso saindo dos seus ombros, e quando para o peso volta, por isso é tão difícil parar. Quanto maior seu ódio mais dor você causa.

Ela interrompeu o feitiço, e meu corpo se relaxou os braços e pernas já dormentes. Quanto tempo eu estou aqui? Parece uma eternidade.

–Sabe uma coisa que eu aprecio em alguns trouxas? O modo como eles torturam suas vítimas. Eles fazem ela sentir tanta dor que implora pela morte, e aí eles param e começam de novo, chega um momento que a vítima sente tanta dor que o cérebro desliga algumas funções e a pessoa entra na inconsciência. Claro a magia faz menos sujeira, mas a trouxa é bem mais divertida.

Ela passou um bisturi de leve pelo meu braço direito, abrindo um corte nele, o sangue escorreu pelo braço pingando no chão. Ela deu a volta e fez a mesma coisa no outro braço. Os cortes ardiam.

–Você resiste bastante. De todas as pessoas que eu já torturei você é a que lutou mais pela vida. Ainda não jogou a toalha e clamou pela morte.

–Vai com calma Helena. Eu é que vou mata-la. –Lorenzo desceu a escada devagar.

–Eu sei, só queria colocar medo nela.

Lorenzo foi até a mesa e pegou o que parecia um alicate.

–Rose, Rose, Rose. Eu não precisaria fazer isso com você se você tivesse me amado. Era tão fácil, mas não você preferiu o Grifinório, a desonra do próprio sangue. Você escolheu um garoto sem graça e metido a besta.

Ele prendeu o alicate na ponta de uma das minhas unhas e foi puxando devagar, eu pude ver a carne do meu dedo. Eu comecei a chorar, a dor era insuportável demais, ela tinha que parar.

Pov. Scorpius

Os cortes apareceram de repente. Eu estava na mata procurando a Rose. Apesar das ordens da diretora que todos os alunos deveriam permanecer dentro do castelo. Eu consegui sair quando um dos aurores chamados se distraiu me embrenhei na mata. A floresta era ainda mais assustadora à noite, os sons eram mais macabros, tudo parecia se mover, vultos passavam pela minha visão periférica.

Eu já estava na mata fazia quase duas horas, já estava pensando em voltar quando ouvi o primeiro grito, um grito de pura dor e desespero. Eu corri o mais rápido possível, mais cortes apareceram, eu estava ficando sem tempo. Saquei a varinha e corri mais rápido na direção dos gritos.

Cheguei a uma cabana de madeira abandonada. Empurrei a porta com cuidado e os gritos aumentaram. Andei devagar até o porão.

–Clame pela morte mestiça nojenta. Por que você não faz isso?

Um murmúrio baixo e fraco respondeu. Rose.

A porta tinha uma fresta e eu olhei. Rose estava amarrada a uma cadeira, com cortes por todo o corpo, ela estava fraca e cansada, sangue escorria de vários lugares, a cena me doeu o coração.

–CRUCIO.

Os gritos dela injetaram adrenalina nas minhas veias.

Eu empurrei a porta com força e ela bateu na parede. Empunhei a varinha e apontei para a mulher que torturava Rose.

–O que você esta fazendo aqui? –A mulher apontou a varinha pra mim, ela estava surpresa. –Como nos encontrou?

–Quem é você?

Ela sorriu.

–Você convive comigo há algum tempo Scar.

Aquela voz.

–Helena?

–Isso mesmo. Claro você me conheceu com outro rosto. Algo mais jovem.

Eu segurei a varinha com mais força.

–Quem é você realmente?

–Eu sou Helena Black Lestrange. Filha de Bellatrix Black Lestrange. E eu realmente esperava não ter que matar você, mas você não me deu escolha. Bombarda Máxima.

–Protego. Confringo.

Ela desviou meu feitiço como se ele fosse um inseto chato.

–Eu tenho anos a mais de treinamento que você. Defodio.

Everte Statum. Sorte minha que sei muitos feitiços.

Helena foi parar no outro lado do porão, ela logo levantou, nisso um Auror apareceu.

–Tire a menina daqui, leve-a para o castelo. VAI.

Me aproximei da ruiva.

Relaxo. –As cordas se soltaram.

Peguei ela nos braços e a levei para a floresta. Eu corria o mais rápido que conseguia. Eu podia ouvir sons de batalha ao longe mais alguém estava ajudando Helena.

Depois de correr muito eu conseguia ver as luzes do castelo ao longe. Eu parei de correr estava quase chegando à escada que levava ao castelo, quando ela acordou.

–Scar... você prometeu. –Ela sorriu para mim com esforço. Sangue escorreu dos seus lábios. –Scar eu... - E ela desmaiou em meus braços.

–Eu sei. –Lhe dei um beijo na testa. –Prometi que ia te proteger. Mas eu juro nada nunca mais vai te machucar. Eu te amo minha Ruiva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente ta no fim (chorando) Só mais dois capítulos e eu vou me despedir de vocês. Mas calma que tenho planos para uma nova história.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Elo de Empatia - Scorose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.