P.O.V. Regina Mills

Já fazia dois dias que Henry estava dormindo na minha casa, e eu estava amando. Era impressionante como ele sempre conseguia colocar um sorriso no meu rosto, até mesmo nos dias que acordava mal humorada. Já estava quase na hora do almoço, eu e Henry estávamos fazendo lasanha.

“Mãe...” “Oi filho” “Você já sabe que nome vai dar para o meu irmãozinho?” “Ainda não sei, por quê? Tem alguma sugestão?” “Uhum, Thomas!” “Thomas Mills, gostei!”

Terminamos o almoço em meio a risadas e conversas aleatórias. Não sei se é pelo fato de eu estar grávida, mas aquela lasanha estava mais do que maravilhosa. Lavamos os pratos e nos sentamos no sofá para assistir um filme. A comédia já estava quase acabando quando a campainha tocou, e eu me preparei para levantar, sendo impedida por Henry.

“Deixa que eu atento.”

Rapidamente ele se levantou e correu para abrir a porta.

“M-mãe...Acho melhor você vir aqui.”

Com um pouco de dificuldade me levantei, apenas para me paralisar no chão. Robin estava do outro lado da porta, me olhando com o rosto cheio de lágrimas, que rapidamente também começaram a escorrer pelo meu rosto.

“R-Robin...” “Regina...”.

Robin correu em minha direção e em questão de segundos colidiu seus lábios com os meus, com toda a paixão e desejo que se acumulou em ambos os corpos nos últimos meses. Soltei um gemido de incomodo assim que ele me segurou em seus braços. Rapidamente ele se afastou e vi seus olhos arregalarem.

“V-você está grávida?” “Uhum, é um menino” “Esse filho é meu?”.

Não disse uma palavra sequer, apenas assenti com um sorriso no rosto. Senti os lábios de Robin sobre a minha testa, no mesmo momento em que senti algo encostar na minha barriga. Olhei para baixo e vi Roland sorrindo e passando a mão delicadamente meu bebê.

“Nós estamos parecendo os Uncharmings”.

Ri do meu próprio comentário, assim como todos que também olhavam a cena. Depois de muitas explicações eu agradeci a Emma, afinal ela não desistiu nem por um segundo se quer de consertar seu erro.

Já estava de noite. Emma já tinha ido para casa com Killian, enquanto que eu estava sentada no sofá junto de Robin, Roland e Henry. A felicidade era tocável no ar, sorrisos espalhados por toda parte. E no meio disso tudo eu percebi, que depois de tanto sofrimento, eu tinha encontrado a minha felicidade. Eu tinha encontrado o meu final feliz.