Entretenha-me, Sebastian escrita por Beilschmidt


Capítulo 8
Acht


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo deve confundir um pouco vocês, mas é assim mesmo que eu quero a história.
8D Espero que todos achem mesmo que a fic é como se fosse episódios de uma novela rsrs.

OBSA DE SPOILER DO FILME KUROSHITSUJI. Caso não tenha visto ainda e não quer spoiler, não leia este capítulo! Precisava fazer este cap após eu ver e rever o filme, não curti esses personagens, nem o enredo, mas fazer o que...

Capítulo com personagens de Hetalia, para quem não sabe os nomes, logo abaixo a lista deles.

*América - Alfred F. Jones;
*Japão - Kiku Honda;
*Inglaterra - Arthur Kirkland;
*França - Francis Bonnefoy;
*Grécia - Heracles Karpusi;
*China - Yao.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573159/chapter/8

Câmeras posicionadas estrategicamente, o diretor da filmagem estava se segurando na cadeira de ansiedade, já que a gravação estava para terminar e mal esperava para ter logo sua bandeja com cinco hambúrgueres e três grandes milk-shakes. Esse era magro de ruim!

“— Eu não me importo, o que uma boa roupa não possa cobrir? — levantou-se devagar, aceitando a mão que o moreno lhe entendeu.

Satisfeito, Sebastian tratou de vesti-lo.”

— Corta!

Um loiro histérico pulou de sua cadeira com uma claquete na mão veio correndo abraçar os dois atores. Euforia não lhe faltava!

— Deu-me até uma vontade de chorar, foi a melhor cena. — lagrimou. Seus olhos azuis brilhavam como nunca — Preciso conversar com Yana para que escreva mais cenas eró… — sua boca fora tapada por um homem mais baixo com um enorme hambúrguer.

— Acalme-se Alfred. — virou para os dois — Fico feliz com o resultado espetacular de hoje, meus sinceros agradecimentos. — curvou-se.

— Não precisa Kiku, estamos dando o melhor de nós. — Ciel sorriu. Sebastian segurava um roupão em mãos e o cobriu.

Alfred acabara de comer seu — monstro — lanche e agora tomava um enorme milk-shake.

— Kiku, diga-lhes aquela novidade.

— Oh sim! O lançamento do filme será daqui dois dias. — verificou em sua prancheta — Temos uma cópia para que ambos possam ver com antecedência os resultados. — começou a andar até a porta do estúdio — Por favor, queiram me acompanhar até o camarim de Alfred.

— Por que no dele? — perguntou Ciel, sua cintura fora tomada pelo braço de Sebastian.

— Porque minha “humilde” televisão é mais que o suficiente para ver-se essa minha grandiosa produção.

Ciel pensou, estava ansioso para vê-lo, já que não foram eles quem atuou, e sim outros atores, pois o enredo do filme fora modificado, assim como alguns aspectos dos personagens.

— Só espero que tenham encontrado um ator parecido comigo. Não acha Sebastian?

— Sim, jovem Mestre.

.x.

Já no camarim do diretor, os quatro estavam sentados em um enorme sofá azul, as almofadas vermelhas com inúmeras estrelas brancas.

E a televisão? Nada menos que uma de oitenta polegadas!

“Humilde televisão” ele disse…

— Kyoharu?

— Sim, o nome fora mudado, já que o nome verdadeiro dela é Shiori. — Alfred se divertia com o filme, todo orgulhoso por ter dirigido a gravação na casa de Arthur Kirkland, em Londres, sem ao menos terem brigado. Era um milagre! Talvez este tenha aceitado que gravassem em seu território porque fora Francis quem o tinha perguntado. E como não aceitar algo de seu namorado?

— Shiori? — sobressaltou-se — Nome de mulher?

— É porque ela é uma mulher, logo tu saberás.

— Alfred, não achas que estás a revelar muito do filme?

— Mas poxa, Kiku, agora que eles iriam saber que tem beijo no final.

De boca aberta, Ciel encarou Sebastian, este sustentava seu sorriso malicioso e segurando a vontade de rir. Um rabo enrolou-se na perna do mordomo.

— Seu gato Kiku? — pegou-o no colo.

— Não, é de Héracles, ele deve está dormindo no camarim ao lado.

Logo o silêncio se fez, ainda abalado com as cenas, o garoto assistia a tudo atento a cada detalhe.

.x.

Após cinco minutos de um ataque descontrolado de risos após a cena de Undertaker, Ciel e Sebastian voltaram a se sentar e voltar a ver o filme. Sinceramente àquela versão do deus da morte estava mais do que hilária, completamente diferente, principalmente a parte em que recebe o dinheiro, quando o original rejeita qualquer tipo de pagamento feito por humanos, a não ser pelas risadas.

— Undertaker quando viu… o trancou em um de seus caixões por duas horas, tivemos que mover uma equipe de um dos canais de comédias para fazê-lo rir e solta-lo. — o japonês olhou feio para o americano, realmente não fora boa ideia modificar tanto assim os personagens — Como se não tivesse mais orelha para ser puxada, já que Yana quase os arranca uma vez.

— Ou era isso, ou nada de filme. — emburrou-se.

— Maldito seja… — Ciel resmungou, agarrando o braço do moreno — Seu personagem não me agradou. Esse cabelo tirou a tua beleza, Sebastian.

— Acho que Alfred está com mais de quinze graus de miopia — disse baixinho — para confundir meu cabelo liso com o cabelo ondulado dele. — pegou outro gato no colo — Ao menos minha paixão por gatos está bem protagonizada. Apenas por esse detalhe eu o perdoo. — sorriu enquanto esfregava a bochecha nos gatos.

— Só se importa com isso. — fez bico.

.x.

Sebastian dava leves tapinhas nas costas do garoto, tentando conforta-lo após ver a cena final. Como se não bastasse o personagem de Ciel ser uma mulher, o de Sebastian ter cabelo ondulado e ainda tem aquele bendito beijo. O moreno não expressara qualquer emoção, apenas estava atento a tudo.

— Mas ambos não estão em um relacionamento sério fora das câmeras? Por que não retratar isso no filme? — o americano resmungou enquanto agarrava sua almofada em formato de hambúrguer.

— Porque justamente não somos nós nesse filme.

— Pare de birra, Ciel. — Alfred retirou o DVD do aparelho e desligou sua “humilde televisão” de oitenta polegadas toda personalizada com desenhos lembrando a bandeira dos Estados Unidos, havia um adesivo na lateral escrito “Freedom” — Admita que fora uma ótima filmagem, os meus homens são os melhores do mundo, sou o país do cinema. — e começou sua crise de risadas, o Honda falava ao celular.

— Arthur… sim ele começou, por favor, retire-o daqui antes que Héracles acorde e o bote para correr novamente. — desligou o aparelho e sorriu — Fiquem tranquilos, está tarde e acho que merecem um bom descanso após a longa filmagem de hoje.

— E como… — Ciel puxou a mão do outro até a porta — Voltaremos a nos ver novamente na semana que vem Kiku. Boa noite. — acenou.

.x.

— Maldito americano esquizofrênico por malditas bandeiras americanas. — Ciel espocava as bolhas que estavam na borda de sua banheira.

A água morna relaxava a sua pele, dava-lhe uma vontade enorme de dormir, mas antes disso sentiu uma mão encobrir-lhe os olhos. Pegou-a e a beijou.

— Entre logo antes que eu decida sair.

— Então que achastes da produção dele? — acomodou-se atrás de Ciel, em sua mão um gato de borracha.

— Não gostei, mas não poderei fazer mais nada para evitar o lançamento. — suspirou.

— Sabes muito bem que eu posso, não?

— Sim, mas Alfred não é uma pessoa que desiste fácil, e tu sabes por quê.

— Ele é um país bem persistente.

Passou os braços ao redor do garoto.

— Pois é, e o que gostarias de fazer esta noite? Queres fondue de chocolate e frutas? — mordeu sua bochecha.

— Pode ser. — olhou o objeto flutuando — De onde diabo tu encontraste esse gato de borracha?

— Lau estava vendendo com Yao, e eu comprei uma remessa destes, estão em meu quarto. — apertou o gato na própria bochecha — Se quiseres um eu dar-te-ei.

— Não preciso.

Observou as bolhas, tocava-as cuidadosamente, mas elas grudavam em seus dedos. O aroma de erva doce dos sais na água era maravilhoso, melhor ainda era a massagem que agora recebia daquelas mãos.

— Assim irei dormir…

— Durma, cuidarei do jovem Mestre.

Recebeu um beijo no pescoço, inclinou-se para trás para aproveitar mais do carinho. Em questão de minutos já dormia serenamente.

— Parece que a fondue terá que ser deixado para a noite seguinte. — olhou para sua mão — Terei de prepara-lo para a gravação de amanhã, sinto que Alfred tem novos planos para o próximo capítulo.

Levantou-se com Ciel nos braços. Em questão de minutos o garoto já dormia bem acomodado em seus lençóis.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que eu poste logo...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entretenha-me, Sebastian" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.