Jogos de Poder escrita por eleanor ravelle


Capítulo 2
Capítulo 2




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Aquele lugar realmente era assustador.

O local era pouco iluminado, apenas uma pequena parte do grande armazém era ocupada, e lá estava ao centro a mesa redonda de mogno, rodeada por 12 cadeiras. Visivelmente só havia uma cadeira vazia, a minha.

Ao passar da soleira observei a cena, dois segundos depois caminhei para o centro, para a parte iluminada do ambiente, então todos puderam me ver, tirei o capuz. Eles levantaram-se como em um cumprimento silencioso, esperando que eu me senta-se.

O clima era o mais tenso do que o normal, havia um problema e dos grandes - para resolver.

Incrível a sensação de poder que eu sentia naquele lugar, era a única mulher sentada naquela mesa, rodeada pelos homens mais poderosos do meu mundo (um mundo que inclui juízes, promotores, políticos, chefes de polícia e mafiosos do mais alto escalão).

– Doutora, estávamos ficando preocupados com seu atraso. - balbuciou Conrado, um italiano cinquentão.

Eu não estava atrasada merda, mas mesmo assim respondi:

– Não há motivos para preocupação, está tudo bem. - isto é, "não fui seguida", "ninguém me viu", mas não era necessário falar isso, todos compreenderam.

– Senhores, e senhorita .... estamos aqui porque ontem um de nossos homens verificou que estava sendo seguido enquanto dirigia até o lado sul do porto, onde o contêiner devia ser descarregado e depois colocado no navio. - continuou o velho Conrado enquanto colocava seus óculos, ele tinha um papel em mãos, era o relatório feito pelo agente.

Em meia hora o velho havia esclarecido o fato. Segundo ele o motorista do caminhão que transportava as armas de Victório di Santi, um de nossos companheiros de mesa, foi seguido por um veículo prata. Segundo o agente responsável pelo transporte, o caminhão só começou a ser seguido uma hora depois de sua partida. Quando chegava perto de destino, Pablo decidiu pedir ajuda por rádio, informando a situação foi orientado a seguir viagem pela rodovia e não entrar na via que dava destino ao porto.

O carro prateado, modelo popular continuou a segui-lo, até ser interceptado por um viatura da polícia rodoviária. O veículo foi obrigado a parar no acostamento. Dentro havia somente uma pessoa, o condutor, que para nossa sorte estava amarrado, vendado e amordaçado em uma cadeira no canto isolado daquela sala.

Dentro do veículo abordado os policiais encontraram um rádio transmissor e um revólver calibre 38 sem licença, o gps marcava o destino que nosso agente Pablo deveria percorrer.

Inocente rapaz esse tal de Lorenzo, ficou desesperado quando os policiais acharam a arma embaixo do banco, será que ele pensou que seria preso por porte ilegal de arma? Bom, isso teria sido melhor para ele.

Mas não foi bem isso que aconteceu.


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