Pov. Binho.

Eu estava amando ver a Tati sorrindo. É aquele seu jeitinho de me conquistar completamente. Eu a amo muito mesmo.

Binho: Tati?

Tati: Sim?

Binho: Eu... ha, deixa pra lá!

Tati: Ué? Começaste agora acaba! Eu não mordo!

Binho: Eu sei. Mas é que podes me zoar...

Tati: Eu não vou! Fala!

Binho: Eu... eu gosto muito de ti. Não te quero perder, pois você é a única na minha vida. É a única menina por quem eu me apaixonei, a única que fez o meu coração acelerar. Daquela vez que dançámos juntos, eu sorri por ter te pegado e não para fazer boa figura. Quando fomos juntos ao baile não gostei da ideia, mas assim que te vi a descer pelas escadas a sua luz despertou o meu coração. Como todo mundo sabe, eu sempre odiei meninas, mas tenho uma visão diferente de ti em relação às outras. Eu te amo!

Tati: Binho, és rídiculo. Odiei!

Binho: Eu n...

Ela rompeu-me a fala.

Tati: Eu amei! Tu és um fofo. Fofo, fofo, fofo, fofo. Fofo! Para quem não queria falar disse bastante coisa. Mas tu...

Eu desta vez que lhe rompi a fala.

Binho: Shhhhh! - pus o dedo à frente da sua boca daquele jeito que todo o mundo conhece. - Só me abraça!

Nós estávamos abraçados, bem juntos. Notei que algumas lágrimas caíam dos seus olhos encharcados enquanto eu passava a minha mão sobre os seus lindos cachos. Mas quem diria que um dia eu seria tão meloso?

Pov. Cris.

Estou ansiosa para ir junto do Duda no ônibus...

Pov. Mili.

Eu senti a necessidade de ajudar a Marian. Éramos melhores amigas na infância, então era minha obrigação ajudá-la.

Mili: D.ª Carmen?

Carmen: Pois não?

Falei tudo o que aconteceu e elas foram se conhecendo. Acho que elas gostaram de se conhecer...

Carmen: É com muito prazer que te receberei no meu orfanato.

Marian: Muito obrigada D.ª Carmen.

Carmen: Ora essa! És também órfã.

Marian: Vou com vocês quando o ônibus chegar?

Carmen: Sim, e... Oh! Chegou! - afirmou. - Crianças! -gritou.

Passada uma hora....

Chegámos a casa, quer dizer orfanato quando vimos uma pequena diferença no bairro...