Pov. Leo.

Eu vou adorar estar neste orfanato! As pessoas são todas do bem, têm até uma cachorra adorável e até as meninas me deram um apelido: "Leo" mas se diz "Lio". Apesar de todos esses bens há uma presença lá que me põe desconfortável, a da Marian. Ela me tratou superbem mas parece que é do mal, não vou muito com a cara dela mas vou guardar isso para mim. O Chico me contou que mais crianças vivem cá e que são do bem, mas estão no hospital porque uma das meninas foi atropelada, coitada. Espero que ela fique bem, apesar de não a conhecer. Ela se chama Vânia, não... Vitória, também não... Viviane... é isso! Viviane! Todos a chamam de Vivi e ela é modelo. A irmã dela está muito triste com ela no hospital, o Chico me disse o nome dela mas não consigo lembrar de forma alguma.

Ana: Leo? Você está bem?

Leo: Sim, estava viajando um pouco.

Maria: Isso nós percebemos. - dei leve risada.

Leo: Já agradeci essa simpatia toda?

Pata: Só umas mil vezes. - disse a Pata com um tom irônico.

Leo: Mesmo assim, obrigada!

Bia: Nós somos assim mesmo, não tem nada que agradecer!

Pata: Desculpa? Tu costumas sempre analisar a pessoa e depois dependendo de como achaste e analisaste a pessoa dás-te bem ou não! - ela disse rindo um pouco.

Bia: É que apesar do que aconteceu à Vivi eu sinto-me de outra forma... feliz!

Pata: E eu já sei porquê...

Bia: Porquê então?

Todas menos eu: Janjão!

Eu comecei a as olhar um pouco assustada, pois da forma que falavam, melhor, gritavam me assustava um pouco. Não estou habituada com gritos, pois no orfanato que eu dantes vivia a zeladora mantia-nos quietos, parecia que no envenenava de alguma forma para lhe temermos.

Bia: Ahh, se enxergam, vocês até estão assustando a Leo!

Leo: Oi! - tentei causar gargalhada e resultou.

No hospital...

Pov. Mili.

Nós já iamos entrar no quarto quando...

Duda: Espera aí! MosLi!

Mosca: Chamou-me?

Duda: E à Mili também. - Cris riu um pouco, parecia que estava entendendo o Duda.

Mili: Mas você disse "Mosca". - fiz aspas com os dedos.

Duda: Não disse. Disse "MosLi"!

Mosca: Quem é esse?

Duda: Vocês! - Cris continuava rindo.

MosLi: O que raio?!

Cris: É o nome do vosso casal! Parabéns!

Mosca: Eu vou é entrar que me rende mais o serviço!

Ele tentou dar-me a mão mas eu neguei, ou caso contrário, quando saíssemos ainda perguntavam qual era o dia do casamento. Nenhum! Acho...

Mili: Vivi... amiga...

Mosca: O problema foi grande, acho.

Se passaram 5 minutos e então o doutor Fernando chamou-nos para irmos lá para fora e então, iriamos para o orfanato.

Carol: Vamos pra casa crianças!

Tati: Não é uma casa. É um orfanato...

Carol: Oh princesa! Mas é sempre você que fala que é uma casa.

Tati: É um orfanato considerado uma casa. Melhor?

Carol: Também pode ser.

Pov. Tati.

Quando saímos de lá o Binho pegou-me na mão e eu fiquei com o coração acelerado demais. Eu o encarei e ele reparou, mas sem olhar deu um leve sorriso e eu derreti-me completamente por dentro.

Chegámos no orfanato...

Carol: Oi! Então, novidades Chico?

Chico: Se lembra de quando você falou que eu poderia acolher qualquer orfão perdido ou assim?

Carol: Sim, mas porquê?

Chico: Acolhi uma menina de onze anos que é um verdadeiro anjo!

Carol: Uma boa novidade hoje!

Chico: É! Ela está no quarto com as meninas!

Todas: Vamos conhecê-la!

Juca: Espere Carol!

Carol: O que foi Juca?

Juca: Eu gostava de ficar esta noite cá, caso haja novidades da Vivi eu fico sabendo logo!

Carol: É claro Juca! Com licença!

Chegámos no quarto e vimos as meninas falando com ela. Era uma menina muito bonita e parecia ser meiga.

Carol: Oi princesa! Como te chamas?

Leo: Leonor, mas já me deram o apelido de Leo!

Carol: Eu sou a Carol, diretora do orfanato! Prazer!

A Leo sorriu.

Leo: Vocês devem ser as crianças que foram no hospital visitar a menina que foi atropelada!

Mili: Somos sim. Eu sou a Milena, mas todos me chamam de Mili.

Tati: Eu sou a Tatiane, mas me chamam de Tati.

Cris: E eu sou a Cris, Cristina.

Ela sorriu. Parece ser simpática e até demais!

Um telemóvel toca.

Carol: É o meu. É o Fernando!

Cris: Atende! Pode ter notícias da Vivi!

Carol: Alô? Fernando?

Fernando: Eu tenho notícias da Vivi, ela acordou!

Carol: Ela acordou? Que bom, como ela está?

Fernando: Ela terá primeiro que fazer a análise, depois poderei dizer!

Carol: Tá! Quando terminar a análise me ligue logo!

Fernando: Eu ligo! Tchau!

Carol: Tchau!

Tati: Então Carol, novidades?

Carol: A Vivi acordou, mas terá que fazer a análise.

Mili: Que bom que acordou!

Se passa 1 hora e ficámos a conversar com a Leo. Ela é bem legal...

O telemóvel toca...

Carol: Fernando!

Fernando: Já podem vir!

Carol: Já estamos indo...

Nós, mesmos de antes, fomos e a Leo também foi, pois ela queria muito conhecer a Vivi.

Chegámos no hospital...

Pov. Leo.

Nossa! Eu ia conhecer a irmã da Tati! Não ia ao quarto dela mas iria ficar esperando. Hoje também conheci o Juca, Binho, Mosca e Duda. São rapazes simpáticos, mas rebeldes!

Tati: Podemos ir?

Fernando: Podem... - disse tristemente.

Juca: Porque foi essa expressão?

Fernando: Entrem todos e logo vêem.

Leo: também posso ir Carol?

Carol: Claro meu amor!

Entrámos. Avistei uma menina linda a qual nos dirigimos.

Vivi: Oi.

Tati: Maninha!

Vivi: Não sinto as pernas...

Todos: O quê?!

A Tati foi logo a chorar para os braços do Binho que estava atrás dela. Saquei! São namorados, só pode. Que fofos! Não Leo! Não penses nisso enquanto estás próxima a alguém deitado numa cama de hospital! Coitada...

Continua...