Vidas Paralelas escrita por CelticSponsor


Capítulo 2
Um susto


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Estou organizando minhas idéias pra fic ter mais consistência! Abraço, e se divirtam.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/572840/chapter/2

–- Qual é o seu nome?

Ele continuou insistindo. Ele queria ouvir meu nome sendo proferido. Mas eu tinha a nítida impressão de que ele estava brincando comigo. Ele já sabia meu nome. Andei em meio às pessoas que caminhavam pela estação. Todos eles muito apressados, já que tinham ouvido que um criminoso estava solto no Reino Unido, e ele tinha uma arma de raios. Bem, era o que diziam.

–- Então, porque ainda está me seguindo? Deixe-me seguir meu caminho!

Ele parou no meio do corredor, atrás de mim. Algumas pessoas se desviaram dele.

–- Eu não estou te seguindo - ele sorriu de novo - eu estou atrás de mais um animal fantástico.

–- Ah, sim, foi só uma impressão. - estreitei os olhos em direção a ele, e prossegui pelo caminho amontoado.

Meus livros já estavam me incomodando. Eu sabia que iriam me ajudar à beça a encontrar o que o Diretor Alvo me solicitou, mas eu não podia usar magia fora da escola. Então tive que carregar cinco livros pesadíssimos por um longo caminho, desde a Biblioteca Mágica de Paris até o Eurotúnel que fica a três horas da mesma, passando antes na Loja dos Duendes Anciãos de Coquelles. Dumbledore queria um pouco de chá de baunilha especialmente temperado com pé de mandrágora. E só eles têm.

–- Quer ajuda? Sou muito bom em carregar pesos.

Revirei os olhos.

–- Que bom, mas não preciso de sua ajuda.

–- Espera, deixa eu tentar!

Ele pegou meu braço esquerdo com força, um pouco rude pra quem quer ajudar. Minha mão vacilou e os livros caíram no meio do corredor. Algumas páginas se soltaram e eu fiquei estática. Eu fiquei sem ar com... o toque dele.

–- Me desculpe, Lilian, eu fui um pouco severo... - ele sorriu com sua frase temperada de humor negro. Abaixou-se prontamente para pegar as páginas soltas e recolocá-las em seus devidos livros. Sua testa brilhava com o suor que começava a brotar. Abaixei-me e comecei a organizar a bagunça.

–- Eu disse que não precisava de ajuda, mas você... Espera, você me chamou de quê?

Aquilo aconteceu tão rápido que não dei atenção de imediato. Ele chamou pelo meu nome? Eu nunca, jamais disse meu nome a ele! Ele não podia me conhecer. Ele parecia um trouxa. Não, ele era um trouxa!

–- Eu sou seu amigo de infância, Lilian. - ele disse olhando nos meus olhos.

–- Não, não é. Você não é ele. Não pode ser! - eu falei num sussuro ríspido, tentando acalmar a mim mesma. Convencer também.

–- Meu pai foi embora comigo há muitos anos. Desde então, estive viajando, pesquisando. - ele se levantou com três livros nas mãos. Ele ofereceu a outra mão pra me ajudar a levantar. Eu aceitei, ainda perplexa com aquilo.

–- Não Snape, você cresceu lá e se tornou um... Um estudante junto comigo. Não somos da mesma ‘fraternidade’, mas ainda nos damos bem.

Chegamos à saída da estação muito suados. O que estava acontecendo em Folkestone? O frio que estava fazendo em Paris me obrigou a vestir três suéteres. Agora eu estava empacotada no inferno. Ainda teria que pegar algum transporte até Londres.

–- A última vez que estive em Folkestone não estava tão quente assim! Me lembro de estar muito bem agasalhado no caminho até London, Sweet London.

Olhei para ele.

–- Você já esteve lá? Digo, é claro que já... O beco.

–- O beco? - ele me olhou de lado. Senti um tipo de arrepio mental. Algo mágico ali. Como aquele cara podia causar essa reação em mim com um olhar?

–- O - pigarreei - o beco é onde fazemos nossas compras para o colégio. Tem tudo o que precisamos.

–- Espere um pouco - ele parou perto de um banco, colocou os livros lá e tirou sua jaqueta, mostrando um corpo completamente diferente do outro Snape. Era como se ele fosse uma versão melhorada. Vestia uma camiseta cinzenta. Ele ajeitou a jaqueta e os livros na mão e seguiu andando.

–- Então não entende de nada do que estou falando. - afirmei, meio perguntando.

–- Não.

–- Mas me conhece.

–- Sim.

–- Quem sou eu? - eu realmente esperava que ele errasse.

–- Lilian Evans. - droga, ele disse.

–- O que mais?

–- Você é ruiva, bonita, um pouco marrenta, e eu tenho certeza que você foi minha vizinha. Lembrei-me de uma coisa. Como estão suas alucinações? - Ele parou de andar, enquanto observava meu olhar de choque com a pergunta. Eu compartilhava momentos de magia com aquele outro Snape, mas esse... Ele não podia ser o mesmo!

Nesse momento eu fui atropelada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

KKKKKKKKKKKK Eita Giovanna!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vidas Paralelas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.