O Filho da Minha Chefe escrita por Black Angel, theclasten


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui é a theclasten, espero que vocês estejam gostando, eu adorei a história que a Black Angel criou e eu estou ajudando ela com essa fanfic, espero que vocês gostem desse capitulo. Boa leitura. ((:



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Fiquei com uma certa pena das meninas, todas elas pareciam ser legais e muito responsáveis com o trabalho que exerciam e se elas foram demitidas só por que foram pra cama com o filhinho da chefe foi injusto, afinal ele também tem culpa no cartório, mas se bem que elas deveriam aprender a separar trabalho da vida pessoal, se relacionar com alguém no meio de trabalho é a maior burrice de todas, no local de trabalho é cada um por si, quer dizer, eu gosto muito da Ariane, ela é minha melhor amiga, mas se eu fazer uma burrada no trabalho ela não vai ter como me defender, nem gostaria que ela fizesse. Mas bem, fomos dispensadas no meio da tarde e marquei com a corretora que só estaria disponível depois das 19:00 horas, teria que fazer alguma coisa para matar o tempo, já que na minha casa já estava tudo empacotado e pronto para o caminhão da mudança chegar, mas se bem que não ia levar muita coisa, só alguns utensílios para a cozinha, um coxão, o sofá e uma geladeira, se bem que não faço a menor ideia de onde vou colocar essas coisas, na duplex vai ter tudo que eu preciso, provavelmente vou deixar com a corretora mesmo, ela vai dar um jeito naquelas coisas. Terminei de arrumar as coisas na minha bolsa, Ariane já estava me esperando na frente do elevador, corri um pouco para chegar mais rápido a ela, acho que sei como vou matar tempo.

– Ari, quer fazer alguma coisa agora ? – Perguntei chegando perto dela.

– Claro, já que fomos dispensadas no meio da tarde. O que você tem em mende ? – Perguntou enquanto apertava o botão para chamar o elevador umas centenas de vezes.

– Vamos tomar um café ? – Perguntei.

– Vai ser ótimo, estou morrendo de fome. – Respondeu, sorri para ela.

O elevador chegou, entramos nele e ficamos combinando sobre onde poderíamos tomar café, ela deu a ideia de tomarmos café em um restaurante a umas três quadras, ela disse que eles faziam o melhor café do mundo, mas ficava a três quadras, era longe pra caramba e a gente ainda podia pegar fila se fossemos de carro, então sem duvida iriamos andando e andar muito não é meu forte, sendo assim sugeri uma cafeteria perto da empresa, não fazia o melhor café do mundo, mas pelo menos poderíamos ir andando, Ari concordou, então era para lá que nós iriamos. Assim que o elevador abriu, saímos e nos despedíamos da recepcionista, ela era um amor de pessoa, fomos andando e conversando sobre a empresa, o quanto a Sophia mimava o filho a ponto de demitir funcionarias só por que elas se relacionaram com ele, era totalmente injusto, ele também tem culpa no cartório. Ariane não cansa de falar o quanto Daniel é lindo, um deus do sexo etc, ele pode ser tudo isso, mas sem duvida é um idiota sem limites, que se aproveita das mulheres e quando elas se ferram ele simplesmente fecha a porta na cara delas. Chegamos à cafeteria, nos sentamos e logo fomos atendidas, eu pedi um café e um pedaço de bolo de chocolate, Ariane pediu um suco de laranja e dois donuts, nossos pedidos não demoraram muito e logo já estávamos comendo.

– Ari, você quer dormir na minha casa hoje ? – Perguntei.

– Mas você não estava de mudança ? – Perguntou ela.

– Então, é hoje, você quer ir comigo e comemorar ? Nós podemos comprar uma garrafa de champanhe. – Falei, ela me olhou divertida.

– Mais é claro que vou comemorar com você. – Respondeu, apenas sorri.

Bom, já tinha com quem comemorar, terminamos nosso café e ficamos dando volta pelas lojas para matar tempo, mas não demorou tanto assim, quanto menos esperava já era seis e meia da tarde, liguei pra corretora pergunta se eles não poderiam ir mais cedo, ela disse que sim já que não tinham nenhuma mudança para fazer nesse horário. Corri para o meu apartamento, Ari foi pra casa tomar um banho e pegar roupas pra ir trabalhar amanhã, dei o endereço certinho e ela disse que logo estaria lá para me ajudar a desempacotar minhas coisas. Cheguei ao apartamento e deixei tudo pronto para quando o caminhão da mudança chegar, o que não demorou muito, deu sete horas e dez minutos e o caminhão já estava encostando na frente da minha casa, estava feliz, finalmente iria me mudar para um lugar maior e mais espaçoso. Como eu tinha poucas coisas para levar, não demorou muito para os homens da mudança pegarem minhas coisas, sem duvida eu levaria meus utensílios para a cozinha, tive que me virar sozinha quando fui morar sozinha e tive que comprar tudo para começar a cozinhar, o que foi um desastre, mas já peguei o jeito, agora cozinho super bem e o coxão que era maravilhoso, mas o sofá e a geladeira seriam um estorvo, a corretora me afirmou que teriam eletrodomésticos e sofás na casa. Coloquei minhas malas no carro e entreguei a chave do apartamento para o porteiro, me despedi dele com um abraço, sentiria falta dele. Finalmente eu estava indo para minha nova casa, acho que não podia ficar mais feliz, esperei muito por isso, o caminhão foi antes de mim então quando cheguei lá eles já estavam descarregando tudo.

– Vocês não comprariam a geladeira e o sofá ? – Perguntei para a corretora.

– Compraríamos, qual preço você tem em mente ? – Perguntou ela.

– Que tal quinhentos dólares pela geladeira e duzentos pelo sofá ? – Perguntei, tinha comprado o sofá em um lugar de moveis usados mesmo.

– Setecentos dólares parece justo, vamos ficar. – Respondeu, sorri.

– Obrigada. – Falei, ela apenas assentiu e pegou sete notas de cem da bolsa e me entregou, fiquei boquiaberta.

– Sempre levamos dinheiro para uma mudança por que os donos sempre deixam algo para trás. – Ela respondeu a pergunta que eu nem se quer tinha feito, mas minha expressão deve ter entregado.

Assim como a Ari disse ela fez, uns quinze minutos depois do caminhão da mudança sair o carro dela encostou, ela estava com uma calça jeans, um all star preto e uma blusa de alça larguinha, nem parecia a mesma mulher que usava roupas sociais todos os dias. Ela me ajudou a carregar minhas malas pra dentro e me ajudou a levar o coxão para o quarto no andar de cima, tinha dois quartos, cada um com um banheiro, o que seria ótimo caso eu recebesse visitas como hoje.

– Pronto. – Falei assim que coloquei o coxão na cama.

– Esse duplex é muito lindo Luce, parabéns. – Ela disse olhando ao redor do quarto, ele era espaçoso.

– Vamos comprar o champanhe ? – Perguntei, ela apenas sorriu em resposta.

Fomos comprar o champanhe a pé mesmo, tinha um mercado bem perto, pra minha sorte, escolhi muito bem o lugar, mas ficamos pasmas com o preço do champanhe, mas era justo, só vi marcas famosas, decidimos comprar o mais caro, era uma comemoração mesmo, Ari comprou duas taças de presente pra mim pela mudança, nem sabia como agradecer ela. Estávamos voltando e estranhei o fato de ter um carro a mais estacionado na frente do meu duplex, mas deveria ser de alguém que estava visitando alguma casa e acabou encontrando vaga aqui, tenho que providenciar uma corrente para colocar na frente. Peguei a chave na minha bolsa e fui abrir a porta, mas levei um susto ao perceber que a porta já estava aberta.

– Eu lembro de ter trancado. – Falei olhando pra Ari, ela estava tão assustada como eu.

– Vai ver você esqueceu e não se lembra. – Ela disse tentando se alto convencer disso.

– Certo. – Falei entrando, olhei ao redor e não vi ninguém, subimos as escadas e olhamos os dois quartos e também não tinha ninguém, suspirei de alivio.

– Você tem que começar a se lembrar de trancar a porta Luce, já pensou se entra alguém aqui ? Esse lugar é uma mina de ouro. – Ariane disse enquanto descíamos a escada e íamos em direção à cozinha.

– Eu sei Ari, mas eu lembro de ter trancado e... – Não consegui terminar a frase, o grito saiu da minha garganta assustando tanto ela quanto o homem que estava parado em frente a pia da cozinha.

– Você ficou louca ? – Ele perguntou.

– QUEM É VOCÊ ? – Gritei pegando a garrafa de champanhe nas mãos como se fosse uma arma.

– Quem é você ? – Ele perguntou com calma, como ele ousa ?

– Eu perguntei primeiro. – Falei.

– Eu vou ligar pra policia. – Ariane disse pegando o celular.

– Ei, vamos com calma, eu moro aqui. – Ele disse me deixando pasma, como assim ele mora aqui ?

– Mentiroso, eu moro aqui, Ari, liga pra policia. – Falei.

– Calma! – Pediu, mais uma vez, mas já era tarde, Ari já estava com o telefone na orelha. – Se eu não moro aqui, como eu tenho isso ? – Ele perguntou tirando um molho de chaves do bolso e jogando em cima da mesa. Olhei pra Ari e ela estava tão confusa quanto eu.

– A corretora não disse que mais alguém iria morar aqui. – Falei abaixando a garrafa de champanhe.

– Ela não me informou disso também. – Ele disse relaxando os ombros. – Aproposito, meu nome é Cameron Briel. – Disse estendendo a mão, olhei pra Ariane e ela já estava com o telefone fora da orelha.

– Lucinda Price. – Falei apertando a mão dele. – Essa é minha amiga Ariane. – Disse, ele apertou a mão dela também, estávamos todos tensos, sem duvida eu teria uma conversinha com a corretora ainda hoje.


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Notas finais do capítulo

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