O Filho da Minha Chefe escrita por Black Angel, theclasten


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, novamente!
Antes de começar a sua leitura queria me explicar rapidamente aqui:

1: essa história já foi terminada e postada por completo no Wattpad, porém irá ser lançada na Amazon fora do universo alternativo de Fallen. Ou seja os personagens tem outros nomes.

2: Vou posta-la até o final aqui com dois capítulos por semana, se tiver comentários. Sei que é chato controlar as postagens por comentários, mas realmente me desanima não ter um "publico" aqui no Nyah, não comparado ao Wattpad onde alcancei 692k de leituras.
Era somente isso! Boa leitura!



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Meu nome é Lucinda Mcbane, me formei em jornalismo contra a vontade da minha mãe, por ela eu podia vegetar no sofá da sala e ser simplesmente uma socialite sem cabeça e consciência do que se é vida -francamente isso não é para mim.

O taxista mais uma vez estacionou o carro na porta da The Model, joguei duas notas e disse que poderia ficar com o troco -cinco dólares não iria me fazer falta - bom não agora.

Há quatro meses naquela mesma portaria gigantesca fora onde tudo começou: Eu havia acabado de me formar, e para melhorar minha situação tinha saído também de casa e alugado um micro apartamento: de um quarto, cozinha e banheiro. As coisas estavam ficando difíceis eu não fazia e menor ideia de que morar sozinha dava maior trabalho, mas voltar a morar com minha mãe eu não ia. Nem fodendo. Muito menos recorrer ao dinheiro do meu pai, eu era orgulhosa e gostava das coisas andando a minha maneira, no meu ritmo, e de acordo com a minha conta bancária - que não passava do fundo adquirido das minhas economias (mesadas) que recebi durante a minha infância e adolescência.

Para minha sorte ou não, uma velha amiga da minha mãe - desalmada também - Sophia Bliss, estava necessitando urgentemente de uma secretaria para o tamanho desespero nem se importou com meu total descaso com moda. A mídia a denominava como: dama de ferro, indomável. Ou nas piores críticas: mulher do diabo.

Mas o que é um peido para quem já está cagado não é mesmo?

Lembrei-me direitinho como foi o choque ao adentrar na The Model, aquele prédio era maior que o centro de advocacia do meu pai.

Era todo coberto por tendas vermelhas, e espelhado. A sensação que tive e que teria que conviver com varias eu's naquele local, mas logo sumiu quando entrei no elevador e apertei terceiro andar:

O terceiro andar era coberto de salas todas com portas de vidro privacidade era o que não teria ali. E se tinha algo que eu priorizava desde a faculdade era privacidade para trabalhar, era tão encanada com aquilo que não conseguia escrever nem uma mera frase se estivesse sendo observada.

A primeira pessoa que conheci foi a Ariane, ela era redatora da revista, foi com ela meu primeiro vinculo de amizade, foi com ela que aguentei minha amada chefe: Sophia Bliss.

—Bom dia Lucinda. - Ariane me cumprimentou assim que passei por sua sala, bem vindo a total falta de privacidade com salas envidraçadas.

—Bom dia Ariane, Sophia não chegou? - disse apreensiva já que tinha me atrasado quinze minutos, pois liguei para a corretora afirmando que hoje mesmo acertaríamos minha mudança para o tal duplex. E atrasos era indesculpáveis para minha chefe.

Pessoas folgadas eram sempre atrasadas, e na The Model não temos espaço para este tipo de gentinha, dizia ela.

—A dama de ferro foi buscar o filhinho no aeroporto, para sua sorte Luce. - ela respondeu rindo da minha cara quando ela disse filhinho. Nunca tinha visto o filho de Sophia, mas pelos comentários ele era um gato, e o departamento feminino do financeiro inteiro já teria passado pela cama dele.

—Devo me preocupar com o tal filhinho? - revirei os olhos, eu acreditava fielmente que Daniel Grigori era um metido, filhinho da mamãe, papa herança e mais outros adjetivos negativos formavam uma lista de más impressões sobre ele.

—Deveria se preocupar com o fato de sua sala ser de vidro e atrapalhar sua foda com ele, as garotas do financeiro que tem sorte minha querida. - ela disse se levantando, deu um tapa na minha bunda assim que passei pela saída de sala. - Bela bunda Luce, está malhando? - ela riu enquanto sumia pelo corredor.

Ari tinha uma maneira diferente de ver a vida, chegava a ser cômico de vez enquanto - ou na pior das hipóteses chegava a ser perigoso, atacava a sua própria segurança. Fui até minha mesa e organizei-a estava uma bagunça, tinha uma mania incrível de colar post its na tela do computador. Dei uma boa lida antes de jogar alguns do mês que havia se passado fora.

Fui até a sala da minha chefe que ficava apenas vinte passos da minha mesa e arrumei as revistas da The Model em sua mesa de mármore incrivelmente brilhante. Olhei sua agenda e não haveria nada de importante no dia: nenhuma reunião, nenhuma pauta para a próxima revista. Nada realmente não haveria nada para fazer naquele dia. Sua sala era pintada de branco, atrás da sua mesa existia uma janela que cobria toda a superfície da parede: pegava do chão até o teto.

Do outro lado: emoldurados das edições passadas da revista cobriam como se fossem quadros, é elegante - combina perfeitamente com Sophia.

—Lucinda. - Sophia me cumprimentou com um aceno rápido de cabeça quando entrou na sua sala, ela se sentou na sua cadeira giratória( Me lembre de comprar uma desta.) e logo tira seu salto alto vermelho, hoje ela usa uma saia de cor caqui de cintura alta e uma blusa de mangas longas cor creme, suas canelas terrivelmente finas estão amostra hoje e tenho que fazer um esforço danado para não cair na gargalhada. - As modelos estão prontas para a prova de roupas?

—A prova de roupa esta agendada para amanhã senhora Bliss. - disse sorrindo amigavelmente pela sua confusão.

—Que cabeça a minha, então você já pode se retirar, mas fique por perto caso eu precise de você. - ela ignora minha presença e começa a folhear sua agenda.

Volto para minha mesa e inicio o computador e começo as dedicações de inicio do meu atual e interminável livro, essa e só mais uma experiência que havia começado.

Dedicatória:

Dedico este livro de corpo e alma as cinco pessoas vivas na qual me incentivaram a cria-lo: Ariane W. por me ajudar a não enlouquecer no meu atual emprego e por deixar que me expresse através deste, ela é a amiga mais incrível que poderia ter. Ao meu pai por me doar algumas horas do seu tempo precioso a escutar todas as dez sinopses que este livro já teve, sei que ele gostaria de ser colocado como o pai mais incrível porém ainda acho que meu tio Sr. Cole o qual me doava balas ao longo da minha infância é o pai mais incrível, a minha prima Penny Price que odeia seu nome e insiste fielmente a ser chamada apenas de Penny. E por ultimo minha corretora cujo não me lembro o nome mas a agradeço por achar um duplex que entrou de acordo com minha conta bancaria e...

—LUCINDAAAAA.- Sophia me gritou e pela milésima vez impediu que terminasse meu interminável livro. Andei automaticamente até sua sala, seu rosto estava vermelho e suado da mesma forma que ficou quando a equipe de redação deixou um erro horrendo na edição cinco mil. Ariane quase perdeu o emprego neste dia. Apareci na porta de sua sala e ela fez um sinal para que me aproximasse mais. - Quero que chame essas garotas do financeiro. - A olhei desentendida e não movi nenhum músculo, percebi que ela ficou irritada. - Lucinda qual parte de que quero que mova essas suas pernas finas e saia da minha sala você não entendeu?

Finas? Finas, eram as pernas do capeta de saia que estava à minha frente.

Peguei a lista da sua mão e segui em disparada, dei uma boa olhada na lista antes de apertar o botão para chamar o elevador. Quando ele abriu entrei sem notar as pessoas nele.

O elevador da revista vivia lotado.

Apertei o botão do quinto andar e esperei até que a porta metálica se abrisse no meu destino. Não era muito comum minha ida até o financeiro, sempre que iria até lá era porque algum azarado iria ser demitido. Logo comecei a chamar atenção das garotas e dos rapazes engravatados que mexiam com a contabilidade da The Model.

—Isabella Clarke, Isabella Morais...- comecei a chamar as garotas. Ao total eram quinze me olhando desconfiadas a maioria loiras. - A senhora Bliss quer a presença de todas na sala dela, agora!

 

A ida das garotas até a sala da Sophia foi o ponto alto do dia, fui dispensada com o resto da empresa as quatro horas o que foi estranho já que nunca éramos dispensados antes das sete e meia da noite.

—Sophia realmente ficou irritada com as garotas, fiquei sabendo que todas foram demitidas. - Ariane se recostou na minha mesa, me esperando para sair.

—Mas porque elas foram...

—Demitidas? - Ariane completou. - Simples bobinha, todas elas transaram com o filho da chefe. Mas eu não as culpo Daniel parece o Deus do sexo.


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