Has to go right ... It worked! escrita por Catharina Gally
Notas iniciais do capítulo
OOOi meus morangos! Desculpem por não ter postado antes. Hahaha' Tive muitas coisas para fazer -duas delas eram jogar Habbolella e ficar com preguiça-. Ta ai o tão esperado beijo Seddie
Preferi pegar um taxi para ir pra casa, já que eu não queria ir como Freddie. Evitei-o a todo tempo. No almoço, nas salas de aula e na hora de ir embora. Eu não quero que digam que eu namoro um simples nerd - que é muito lindo-, não quero que digam que uma Puckett gosta de um nerd.
Quando chego em casa, a primeira coisa que faço é tomar um banho, colocar uma blusa quente e um short, faço chocolate quente e coloco numa xícara. Após terminar, pego meu notebook, sento na cama e entro no Skype para ver se a Carly ou o Peter estavam on. Eles não estavam... Mas Freddie estava.
Oi Sam.
Ele me chamou? Não acredito que ele me chamou. Eu estou tentando ignorá-lo. O que eu faço?
Oi.
Nossa, que trouxa eu sou. Ele fala na maior boa vontade e você responde com grosseria?
Sam... O que acha da gente fazer o trabalho agora? Eu estou sem nada pra fazer.
Eu não acredito que ele quer vir na minha casa. Como assim? Espero que ele traga Presunto.
Hum...
Eu só disse isso? O garoto está pedindo para vir aqui em casa fazer o trabalho e só digo hum...?
Juro que não tenho intenções algumas. Só quero tirar nota boa. Já que eu sou péssimo na matéria.
Depende. Quero que traga um pedaço de presunto. Pode ser?
Nossa. Eu to sendo levada tão facilmente. Cadê Samantha Puckett valentona?
Tudo bem. Estou indo.
Ding Dong - Ouço a campainha tocar.
Desço as escadas, dando uma olhada rápida no espelho. Meus cabelos estavam bagunçados, meus olhos cheios de olheiras, minha blusa estava suja de chocolate quente. Situação deplorável. Abro a porta e Freddie está ali, segurando uma cartolina, seu Ipad, uma caixa de chocolates e um presunto.
Flower, Andrew e Ryne iriam dormir na casa de seus respectivos parceiros, e tia Annie estaria fazendo hora a mais no trabalho.
Pego o presunto da mão dele, sem dizer nada e o puxo pra dentro.
—Vamos deixar bem claro as coisas. Não quero papo que não seja sobre o trabalho. –Digo. Ele faz uma cara de decepcionado. Coloco o presunto na geladeira e volto para falar com ele - Vamos lá pro quarto. Meu notebook está lá. –Subo e ele me segue, sem dizer uma palavra.
Assim que entramos no quarto, ele coloca as coisas em cima da cama - sua mochila, a caixa de chocolates e o seu Ipad- e pega alguns livros de geografia na mochila.
—Sobre o que vamos pesquisar? Que país?
—Não podemos pesquisar sobre o Texas. Que tal Los Angeles? Seattle. Minha terra natal. –Sorrio e ele assente.
—Pode ser. Sobre o que sabe?
—Eu morava no Bushwell Plaza, e tínhamos um porteiro irritante com uma verruga enorme na cara. Ele queria que tocássemos a todo tempo. –Lembro-me de Cat, de Carly e de Peter, uma lágrima cai instantaneamente do meu rosto, mas Freddie não percebe. Ele ri.
—Acho que isso não é necessário para o trabalho. –E sorri. Ele se senta na mesinha do computador e coloca o notebook em cima. Pego um banquinho e sento ao seu lado. –Bom... Podemos começar por... –Ele começa a mexer em alguns sites, enquanto eu copio o que ele diz a cada momento.
Ele encosta sem querer o braço no meu e eu paro de escrever, deixando minha mão cair por cima da dele. Depois de alguns minutos ali, parados, ele começa a fazer redemoinhos com o dedo na palma da minha mão. Mas logo para e insinua comermos os chocolates que ele trouxe.
—Tenho uma coisa melhor. –Digo e desço vou para cozinha, enquanto ele fica na sala.
Em uma frigideira, coloco o óleo e começo a fritar bacon, até que ela escorrega e derrama um pouco de óleo no chão fazendo com que eu caia, dou um gritinho após sentir o ardor na minha coxa. Freddie vem completamente estabanado com uma cara de preocupação.
—Sammy?! O que houve? –Ele pergunta. E me vê. –Já entendi... –Vem e me pega no colo, me colocando em cima da bancada. Depois vejo-o procurando algo, kit de primeiros socorros, ele começa a examinar minha perna, pega uma pomada dentro da caixinha e coloca em cima da parte vermelha. Ficamos apenas ali. Parados. Ele olha pra mim e eu olho pra ele, nenhum dos dois com coragem de falar algo. Até que...
Sinto seus lábios quentes sobre os meus. Um beijo carinhoso, como se precisássemos daquilo há muito tempo. Depois o beijo foi se tornando mais ágil e mais quente, como se estivéssemos cheios de desejo. E era o que estava sentindo naquele momento. Eu tinha descoberto que realmente estava apaixonada, e que ele beijava muito bem. Dou um sorrisinho por cima do beijo e a curtir aquele momento só nosso. Ele para e começa a dar beijinhos no meu nariz, pescoço até chegar a orelha e dar leves mordidinhas, e depois voltar à boca.
Ele me beijava com tanta intensidade que pensei que nunca pararíamos, mas ele para. Alguém estava batendo na porta. Encaro-o rapidamente e pego me Iphone ao meu lado para ver as horas, que eram 00h:05min.
—Meu deus... Minha tia! –Empurro-o para descer da bancada e aponto para o quarto para que ele subisse, mas ele não se move, continua com aquele sorrisinho de lado e aqueles olhos brilhosos que fazem qualquer um derreter –eu, pelo menos- . –Vai Frednerd! –Grito e ele sobe correndo. Abro a porta e vejo minha tia entrar, assustada.
—Eu fui assaltada! –Diz recuperando-se do choque. –E-eu preciso de um c-copo d’agua. –Acompanho-a até o sofá e vou até a cozinha para pegá-lo.
—Tia... Você está bem? –Pergunto e entrego a água. Ela bebe, respira fundo e depois seu tom avermelhado vai voltando ao normal.
—Foram dois assaltantes. Hoje de manhã, depois que cheguei ao hospital, vi no meu Ipad que os taxistas estavam em greve e então soube que o jeito era pegar um ônibus, já que meu carro estava com Andrew. O ônibus parou ali na esquina... –Ela respira fundo. -...Ouvi alguns barulhos em um beco escuro, mas ignorei e então saíram dois assaltantes armados. Eles levaram meu Iphone e o meu relógio novo. Deixei meu dinheiro dentro do bolso. –Ela diz e então ouvimos algum barulho vindo do meu quarto. Oh não... Freddie. –Quem está lá em cima, Samantha?
—O Freddie... Estamos fazendo um trabalho de Geografia. Ele precisará dormir aqui. –Dou de ombros e sua feição de preocupada dá lugar a uma maliciosa. –Nem vem Annie! Não faz essa cara! É só um trabalho.
—Okay, querida... Prepararei um colchão para colocar ao lado de sua cama. –Ela sorri e depois sai. Subo correndo para ver o que Freddie tinha deixado cair. Encontro-o sentado na minha cama com meu violão na mão.
—Fredwiche! –Ele sorri com o apelido. –O que caiu? –Pergunto.
—Seu violão caiu sem querer... Mas já está aqui. –Reviro os olhos e sento no puff em frente. –Ei! Quer ouvir uma música? –Ele pergunta e eu assinto.
So honey now
Take me into your lovin' arms
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are
And the crowds don''t remember my name
When my hands don't play the strings the same way (mm)
I know you will still love me the same
Cause honey your soul
Could never grow old
It's evergreen
Baby your smile's forever in my mind and memory
I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe it's all part of a plan
I'll just keep on making the same mistakes
Hoping that you'll understand
That baby now (ooh)
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are
Baby now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars (oh darlin')
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are
We found love right where we are
And we found love right where we are
Thinking out Loud- Ed Sheeran
—Nossa. –Fico boquiaberta com sua voz. Ele sorri. –Olha só... Um eterno apaixonado. –Seu sorriso não desaparece. –Me pergunto quem seria essa.
—Não sei... Talvez você.
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