Onde os fracos não sobrevivem

Onde os fortes fogem

Jamais o amor prevalecera

Apenas a esperança.

O amargo gosto de sangue

A violenta carnificina humana

Espécie contra a mesma espécie

A confusão mental de pensamentos

A incrível hipocrisia.

O céu brilha vermelho

E chora, derramando suas gotas em defuntos

Cidades dizimadas pelo caos instalado

E lagrimas escorrem de crianças abandonadas nessa tempestade.

A raça, sexo, ideologia, religião

É necessário lutar entre si por essas coisas?

Na verdade sim

Pois aquele que tem o poder da persuasão

Joga do lado oposto do bem

E influencia a massa que não consegue enxergar.

Somos burros?

Não, apenas somos impossibilitados de ver

Ver o certo e o justo

Pois aqueles poderosos nos controlam

Fazendo nós lutarmos entre si

Entrando em um massacre eminente ao qual nos leva a extinção.

Já vimos isso no passado

Vemos no presente

E veremos no futuro

Mas somos loucos demais para reverter o futuro

E adoramos a “morte”.

Esse é nosso jeito

E um dia agente se vê

Você com uma arma

E eu com uma flor

Chorando

Implorando a um Deus que vive aonde não podemos alcançar

Para que pare isso

Antes o planeta se autodestrua.

Eu choro junto com as nuvens

Sinto a raiva dos humanos

A incompreensão dos animais

E entro em desespero junto com a natureza

Isso é realmente necessário?