POV'S VIOLETTA

Foi como se o meu coração parasse, e meu cérebro não obedecesse aos meus comandos. Ai senhor Cristinho!

–A Lara não está mais aqui Violetta. -León disse engolindo seco, percebi que poderia chorar a quaisquer momento. -Eu não tenho culpa se me apaixonei por você, eu não queria isso. -León ultrapassou um carro, me fazendo segurar mais sua cintura. -Violetta, viva a sua vida, a morte não é o fim. Me desc..

–Obrigado. Cortei-o, chorando- Eu também não tenho culpa do que sinto. -Senti ele dar um sorriso, e automaticamente também dei.

Senti a moto parando e vi o carro de Diego e o de Federico. Logo León desligou a moto e desceu da mesma, botando o capacete no banco.

Pulei em seu colo, como sempre faço, tirei o capacete e botei do lado do capacete de León.

–Vou ligar para a Ludmila.

–Não precisa. -León disse olhando para frente. Uma ruga nasceu em minha testa e olhei na direção aonde León olhava.

Ludmila estava com as mãos abaixo de sua barriga, com uma cara, não muito agradável. Camila e Naty estavam ao seu lado, falando alguma coisa, sentando-a no chão.

Eu e León corremos até ela, e por um instante pensei que a bolsa dela tivesse estourado.

–Você está bem?-indaguei tão assustada que cuspi as palavras.

–Contração em mal hora.- Naty respondeu levantando indo. -Está melhor?

–Sim. -disse Lud se levantando com a ajuda de Cami.

–Onde estão as crianças?-perguntou olhando para Broduew, Federico e Maxi. -E a Fran e o Diego?

–Estamos aqui. –Diego e Fran andaram até o pessoal-E o João e a Melody vão ficar com minha mãe. -Completou Fran.

–Temos que andar muito? Eu tenho que dormir. -Maxi choramingou.

–Isso porque não é você que está carregando uma criança dentro de você. -grunhiu Ludmila abraçando Federico.

–Ahh vamos logo. Vocês são muito chatos. -Camila disse andando em direção em algum lugar, mas em algum momento parou e olhou para trás. -Vocês não vêm?

–Vamos logo. - Ludmila praticamente gritou.

POV’S NARRADOR

É assim foram eles, quietos, subindo um morro não tão grande, mas o suficiente para todos ouvirem as reclamações de Ludmila. Um pouco depois observaram uma casa, não tão grande.

–Será aquela?-pronunciou Federico.

–Obviamente.- respondeu Francesca.

O caminho estava tenso, silencioso. Como seria tudo? Como seria agora?

Violetta pensava em Lara. Não pensava em hipóteses, mas em fatos. E se Lara estivesse realmente viva? O que aconteceria?

Após chegarem um pouco mais perto da casa, viram um homem sentado na grama. Cabelos castanhos um pouco longos. Ele estava de costa, sua casa ficava na beirada no morro. Chegaram mais perto.

–Marco? –Ludmila perguntou um pouco nervosa, até porque havia anos que não se viam.

–Ludmi. –ele se levantou ainda de costas e se virou para todos-Eu não acredito. - o olhar de Marco direcionou para barriga de Ludmila, o que fez Ludmila sorrir- Estava com saudade Loirinha.

Ludmila andou até Marco e o abraçou, fazendo o sangue de Federico ferver de ciúmes.

–Marco... Podemos conversar?- a voz de Violetta soou pelos ouvidos de Marco, fazendo-o arrepiar.

–Marco?- uma voz fina de dentro da casa soou alto, fazendo todos olharem para a casa. –Quem está ai?

–Fica ai dentro. –a feição de Marco mudou para assustado, fazendo todos estranharem. –Está precisando de algo?

–Quem é Marco? –Violetta perguntou.

–Marco eu vou aí fora. -a voz fina de dentro da casa se pronunciou novamente, um pouco mais alta.

–León... –a voz se pronunciou atrás de todos, e todos a encaram.

–Ai Meu Deus.