Maps escrita por Jho Potter Eaton Mellark


Capítulo 19
Bebê? Ou bebês?


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui mais uma vez meus amores! E primeiramente queria agradecer as minhas maravilhosas leitoras que deixam comentários maravilhosos nos cap.
Esse capítulo é dedicado a vocês por me incentivarem a continuar escrevendo. Sem mais atrasos vamos lá né?



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A ânsia de vômito me atinge antes mesmo de chegar em minha sala, fazendo com que eu corra para o banheiro mais próximo. O vômito só espera eu chegar no banheiro e sai da minha boca sem permissão proporcionando uma ardência em minha garganta, despejo tud no sanitário e sinto alguém segurando meus cabelos, Tereza. Vomito por mais alguns segundos até tudo parar, lentamente me levanto do chão do banheiro e vou para a pia, lavar a boca e tirar o gosto de azedo da mesma.

– Obrigada Tereza! – Falo finalmente, depois do gosto ruim ter saído quase por completo.

– De nada Senhora. – Tereza fala gentilmente. – Você está pálida e suando frio, devia ir para casa.

– Não precisa Tereza, estou melhor. – Falo não tão convencida assim, mais uma ânsia me vem, mas dessa vez é só um alarme. Me sinto fraca e sento no sanitário passando as mãos pelo meu rosto. – Tem razão Tereza, não estou nada bem. Vou para casa. – Me levanto e tento me recompor ajeitando minhas roupas e meu cabelo. – Desmarque os compromissos de hoje e remarque para outro dia. Mande pedidos de desculpas para eles e diga que não me senti bem.

– Farei isso! Quer que eu chame um táxi para você? – Pergunta preocupada. – Parece fraca.

– Não, não precisa obrigada. – Sorrio para ela. – Eu consigo ir dirigindo. Até mais Tereza, avise meu pai também e diga a ele que estarei bem para o compromisso de hoje a noite. – Falo me referindo ao jantar que mamãe fará para comemorar o aniversário de meu pai, será uma coisa simples apenas para a família e amigos mais próximos.

Saio da empresa, entro em meu carro e sinto meu estômago revirar de dor. Com verteza foi o leite estragado que bebi noite passada. Bem que o Peeta disse que era para estar preparada caso algo acontecesse, não consigo entender, hoje de manhã acordei super bem. Banhei, fiz meu desjejum e rumei para a empresa sem sentir nada, apenas no meio do caminho é que fui sentir uma pequena vertigem em meu estômago, mas nada preocupante. Leite desgraçado, mas foi tudo culpa do Mellark que sabia do leite e deixou na geladeira. Infelizmente isso não vem ao caso, pois estou com uma baita dor de barriga e uma grande vontade de vomitar. Em menos de quinze minutos chego em casa, dirigi muito rápido, e decido pedir ajuda a minha mãe. Atravesso a rua aos tropeços e quase caio ao subir os poucos degraus em frente a porta.

– MÃE! – Grito entrando em casa. A ânsia de vômito chega novamente e coloco as mãos na boca. –MÃE! –Grito subindo as escadas com dificuldade, minhas pernas estão muito fracas para aguentarem com meu peso, mesmo assim consigo subir e econtro minha mãe com Rose em seu quarto.

– Katniss querida o qeu houve com você? – Mamãe pergunta preocupada vindo em minha direção. Não tenho tempo de responder, pois corro para o banheiro e coloco tudo para fora novamente, dessa vez, diferente de mais cedo, coloco para fora apenas uma água verde que sai azeda e rasgando minha garganta, todo o meu desjejum ficou no banheiro da empresa.

– Pelos céus Katniss o que você tem? – Dessa vez é Rose que se manisfesta.

– Estou passando mal. – Respondo com a voz embargada. Levanto mais uma vez do chão do banheiro, lavo minha boca e caminho lentamente para a cama de meus pais. – Bebi leite estragado.

– Foi só o leite mesmo minha filha? – Mamãe pergunta e eu posso tá ficando louca ou pode ser apenas uma alucinação pela doença que me aflinge, mas posso jurar que vi resquísios de um pequeno sorriso nos lábio de minha mãe. – Claro que foi mamãe. Ai que eu tô tonta. – Resmungo mais uma vez fechando os olhos.

– Rose você pode vir aqui um segundo? – Escuto Dona Effie perguntar a minha sogra e escuto a porta do quarto ser batida. Fico deitada na cama tentando ver se tenho algum tipo de melhora mais nada com resultados. Leite desgraçado, penso. Depois de alguns minutos minha mãe e Rose entram no quarto, ambas com sorrisos no rosto, eu ein, povo doido.

– Beba isso Katniss, vai fazer você se sentir melhor. – Rose estendi uma xícara para mim e creio ser chá.

– Obigada.

– Vou ligar para Peeta, ele tem que estar aqui com você. – Rose informa.

– Não precisa Rose, já estou me sentindo melhor e Peeta deve estar cheio de coisas para resolver na empresa.

– Claro que precisa sim Katniss, ele é seu marido e tem que estar te apoiando nesse momento da sua vida. – Dessa vez é mamãe que fala e não entendo seu comentário.

Não consegui impedir que as duas ligassem para Peeta, como papai disse depois que essas duas decidem uma coisa não tem quem tire das cabecinhas desmioladas delas, que não saibam de tal comentário. Depois de alguns minutos Peeta já está me pagando na minha antiga casa, que continua sendo minha casa, e me levando para a nossa outra casa. Tô confusa em relação a questão “casa” mas deixa para lá.

– Nossas mãe estão doidas. – Diz me ajundando a subir as escadas, ainda me sinto fraca.

– Concordo contigo. Você não viu o jeito delas antes de você ter chegado. Foi esquisito. – Digo me lembrando das atitudes delas. – Cheguei passando mal e juro que vi minha mãe sorrindo, depois elas sairam e voltaram as duas com um sorriso que ia de orelha a orelha.

– Vamos ligar para um psicólogo antes que a coisa fique feia. – Fala sussurando como se fosse algo super confidencial. Tal atitude me vez gargalhar.

– Tem razão, temo pela vida de nossos pais e irmão e ainda continuam a mercê das duas. – Entro na brincadeira.

– Você liga para o médico e eu pego a corda. – Fala o seu plano mirabolante e caímos na gargalhada.

– Tadinhas de nossas mães. – Falo já chegando em meu quarto e me deitando na cama. – Se bem que elas não tem nem um pingo de juízo.

– Acho que você herdou isso de sua mãe Everdeen. – Provoca o Mellark.

– Hahahaha Idiota. – Falo mostrando a língua para ele.

– Fica aí que vou atrás de remédio para esse seu mal estar. Bem que eu disse que o leite ia fazer mal. – fala gargalhando, tento atirar um travesseiro nele mas o infeliz já saiu do quarto .

A noite chegou e já me sinto bem melhor, Peeta me deu um remédio que foi tiro e queda, em um intante já não estava mais com vontade de vomitar, mas ainda estava um pouco fraca, então permaneci deitada sendo alimentado por mingau feito pelo Mellark, mingau é uma comida que não gosto, mas o que o Mellark fez tava muito delicioso. Peeta de vez em quando vinha me ver sobre os protesto que eu teria que pagar pelos serviços prestados por ele, o que só fazia com que me irritasse mais ainda. Ele passou o dia todinho desse jeito, me irritando, irritando e irritando e eu como uma boa enferma que sou, não pude faze nada, mas nossa convivência continua sendo algo agradável.

Termino de me arrumar e dou uma ultima olhadinha, estou usando um conjuntinho lindo que se resume basicamente em um cropped e uma saia justa, ambos azuis com uma listras nas laterais, em meus pés uso um par de sapatos brancos com alguns detalhes em preto. Algo nada exagerado demais, mas também não muito simples, afinal a festa será apesta uma comemoração íntima.

– Já está pronta. – Peeta aparece na porta do quarto já vestido com uma blusa preta, uma claça jeans grafite escuro e uma jaqueta de couro por cima. Lindo e sexy, penso.

– Falta só o perfume. – Ando em direção à minha penteadeira e sinto seu olhar em cima de mim. Tento fingir que não estou notando. Coloco o perfume e ando em sua direção. – Pronto, podemos ir. – Ele sai á minha frente e o sigo. Chegando no térreo da casa lembro-me da guitarra. – Espera, estamos nos esquecendo do presente.

– Ah quanto a isso não se preocupe, pedi para Prim guardar no quarto dela hoj mais cedo. Assim não chegaríamos com ela e faríamos uma surpresa. – Fala seu plano “ Surpresa Rock” como ele apelidou.

– Bem pensado Senhor Mellark. – Digo brincando com ele.

– Obrigada Senhora Mellark. – Me responde convencidamente.

Saímos de casa e caminhamos para minha antiga casa, não tem precisão de irmos de carro já que fica do outro lado da rua, o percorremos o trajeto todo de mãos dadas já que para todos os efeitos somos um casal. Chegando á calçada das de meus pais percebo enfim o emaranhado de carros estacionados e as várias pessoas entrando, como fui inocente ao pensar que seria uma comemoração simples, é óbvio que Dona Effie Everdeen iria fazer uma festa dígna de um Everdeen.

– Pensei que fosse apenas para os mais íntimos. – Peeta sussurra no meu ouvido.

– Também pensei, mas sabemos como minha mãe é. – Afirmo dando uma risadinha.

Entramos e ao perceber nossa presença mamãe vem nos recpcionar como só ela poderia.

– Katniss querida! – Ela abre os braços e me abraça bem apertado, sua voz saindo estridente e alegre. – Você está linda como sempre, na verdade está radiante como toda... – Para de falar e pensa algund minutos antes de comprimentar Peeta também abraçando apertado. – E você Peeta meu genro favorito. – Puxa saco, penso.

– Mas eu sou o único Effie. – Peeta resopnde sorrindo.

–Mesmo assim querido, continua sendo o favorito. Principalmente agora.

– Principalmente agora porque? – Pergunto já desconfiando de toda essa conversa e de todas as atitudes de minha mãe. – O que Peeta fez? – Ela fica nervosa com todo o questionamento.

– Se casou com você querida, o que mais seria?

– É que você tá agindo estranhamente Effie, só isso. Com uma conversa que não entendemos. – Peeta fala e eu concordo com ele.

– Vocês que estão imaginando as coisas. – Desconversa. – Vamos vocês dois, Haymicth está aguardando todos já estão na festa e é no jardim. – Fala mexendo as mãos e nos empurrando para o jardim da propriedade.

O jardim estava lindo, todo iluminado com pequenas luzes que pairavam sobre as cabeças dos convidados, as mesas estavam despersas em forças de círculos sendo que no meio estava a mesa com o bolo e os docinhos, definitivamente é a melhor mesa da festa, tudo estava perfeitamente adornado e as cores escolhida para a ocasião era branco com um amarelo bem clarinho. Estava simples, mas mesmo assim lindo, mamãe sempre se supera e Rose também, senão o que ela faria aqui às sete e quarenta e cinco da manhã?

Peeta cutuca o meu braço e aponta para a mesa em que nossas famílias se encontram, sem delongas vamos em sua direção. Lá estão os pais de Peeta, Finnick, Prim, papai e Gale. E meus avós, os de Peeta estão viajando.

– Até que enfim você apareceram! – Prim diz se levantando e vindo me abraçar.

– Não demoramos muito. – Digo já indo cumprimentar meus cunhadinhos.

– Demoraram mais de meia hora. – Gale diz. – Pensavamos até que vocês estavam distraídos e não estavam se arrumando. – Sorri para Peeta maliciosamente e eu coro. Maldição.

– Nada disso, foi a Katniss que demora a se arrumar, quase uma hora só para escolher a roupa. Só pode ser coisa de mulher, já estava ficando impaciente. – Peeta fala arrancando risadas de todos

– Bem vindo ao nosso mundo meu filho. – Christian fala olhando para papai.

– Como você está querida? Já se sente melhor? – Rose pergunta ao me cumprimentar colocando uma de suas delicadas mãos em minha barriga.

– Estou sim Rose, obrigada. – Digo sorrindo.

– Papai! – Olho para meu pai carinhosamente. – Parabéns! – Dou nele um abraço apertado, como o amo. – Desculpa por não ter lhe desejado felicidades mais cedo, mas passei mal e acabei indo cedo para casa.

– Algo para se preocupar princesa? – Pergunta preocupado.

– Foi só algo que ela comeu Haymitch. Ela já está melhor – Peeta o responde aparecendo ao meu lado. – E a propósito meus parabéns, desejo toda felicidade do mundo a você. – Deseja ao meu pai e o abraça.

– Obrigada Peeta, sempre gostei de você. Estou feliz por Katniss estar casada com você, embora tenha sido nas condições que foram, você é um bom homem. – Se ele soubesse, olho para Peeta e o vejo desconfortável, forçando um pequeno sorriso.

– Aonde estão Anne e Madge? – Pergunto sobre minhas amigas tentando mudar de assunto. – Ainda não chegaram?

– Chegaram sim. – Prim me responde e me sento ao seu lado, Peeta vem logo atrás e se senta à minha direita. – Só que elas foram para dentro de casa, acho que ao banheiro, Anne estava estranha.

– Você não fez nada contra minha amiga né Finn? – Questiono Finn o olhando firme.

– O que? Eu não fiz nada com ela, juro! – Se defende passando as mãos sobre os cabelos, essa é uma mania dos homens da família Mellark de dizerem que estão nervosos, acho que peguei pesado com ele. Finnick e Anne assumiram namoro à duas semanas, à um mês e meio que estão saindo. Madge e Gale estão mais enrolados do linha em carretel, meu cunhado quer apenas diversão enquanto minha amiga algo mais sério. Acho que quem eu devo estar ameaçando seria Gale e não Finnick.

– Pega leve com ele, Finnick nunca namorou sério!. – Peeta sussurra ao meu ouvido defendendo o irmão.

– Irei pegar mais leve, na verdade mudei de alvo. – Sussurro de volta apontando com a cabeça Gale. Peeta ri e volta a falar com o pai.

Em alguns minutos minhas amigas chegam e me cumprimentam, relamente percebo que Anne estpa estranha e Madge não está diferente, pergunto com o olhar o que aconteceu e elas apenas me respondem um “ Mais tarde nos falamos” com os lábios. Anne se senta ao lado de Finn e Madge passa direto por Gale o ignorando e sentando-se ao lado de Prim. Por fim mamãe chega e a festa começa.

Ficamos todos sentados na mesa apreciando a deliciosa comida e conversando, se divertindo e rindo bastante. Finnick é uma comédia e Peeta não fica atrás, só Gale é um pouco mais sério, depois da janta e antes de papai e mamãe sairam para falar com os demais convidados, Peeta me fala que jé está na hora do presente, lança um olhar de confirmação para Prim e a mesma desaparece debaixo da mesa sobre os protestos de mamãe e sai de lá com o violão embrulado em um papel de presente vermelho, entregando em seguida para Peeta.

– Bom, queria ter a atenção de todos por um minuto porfavor. – Ele fala se levantando fazendo com que os convidados parassem o que estavam fazendo e o olhassem. Ele olha para mim e segura minha mão para que eu pudesse levantar. – Katniss e eu passamos umas poucas e boas para poder conseguir encontrar o presente perfeito para você. Ficamos mais de duas horas em um shopping até obter O Presente, Katniss não queria nada além de extraordinário para entregar ao pai. E eu entendo o porque, um presente extraordinário para um homem extraordinário, não poderia ser diferente. Haymitch é um prazer ser seu genro e fazer parte dessa família maravilhosa parabéns. – Preciso dizer que Peeta é muito bom com as palavras? Não né? Terminado o seu discurso todos o aplaudem de pé e papai mais uma vez o abraça murmurando algo em seu ouvido.

– Vocês não sabem o trabalho que deu, mas quando eu vi essa belezura na vitrine da loja não tive dúvidas seria esse o presente e nada mais. Como Peeta disse você merece o melhor, não em bens materias como esse, isso é apenas uma lembrancinha que diz o quanto você é importante para todos. Te amo papai. – Digo finalizando meu pequeno discurso e abraçando meu pai que se mostra emocionado. Entrego o presente e ele me agradece beijando minha testa.

– Nossa, não sei nem o que dizer. – Fala emocionado.

– Que tal um “Obrigado”? – Peeta faz brincadeira e arranca risada de todos os presentes.

– Tá legal! Obrigado. – Papai fala rindo.- Eu só tenho que agradecer mesmo, por tudo o que eu tenho. Mas principalmente por ter na minha vida essas três mulheres maravilhosas. Obrigado a todos por estraem aqui.

– Agora abre o presente Hay. Estou morrendo de curiosidade. – Christian fala fazendo com que os demais concordem.

– Está bem! O que será ein? – Papai fala olhando o presente e começa a desembrulhar. Quando o presente começa a ficar visível ele já descobre o que é e faz um perfeito “O” com a boca, para depois se transformar em uma gigantesco sorriso. – Meu Deus! – Exclama- Eu não acredito, é perfeita. – Fala rindo ainda sem mostrar a guitarra para ninguém o que faz crescer mais ainda a curiosidade de todos. Olho para Peeta e ele está sorrindo assim como eu, feliz em saber que acertamos em cheio.

– Mostra logo o que é Haymicth- Rose manda um pouco impaciente.

– É uma... GUITARRA! – Grita a última palavra e levanta o presente para que todos vejam. – Uma linda guitarra, para eu tocar. Esse é o melhor presente de todos. Obrigado filha, obrigado Peeta. – Se vira para nós dois e nos abraça em conjunto, riu com o ato infantil de pai. Todos esboçam sorrisos por sua atitude, menos mamãe e vovó que parecem não ter gostado muito da ideia, o que me faz acreditar mais ainda na estória da guitarra sumida. Espero que essa também não tome chá de sumiço. – A BANDA ESTÁ DE VOLTA PESSOAL. – Grita, de novo, ao nos soltar, só que agora em direção a uma mesa onde se encontram alguns homens, da idade de papai, com suas famílias. Eles estão em pé aplaudindo e gritando também, acho que são os antigos companheiros de banda dele.

– Nada disso Haymitch, como é que pode um homem da sua idade tocar rock como se fosse adolescente? – Vovó exclama e minha mãe concorda.

– Que é isso vovó? Papai tocar é muito maneiro. – Prim fala em defesa de nosso pai.

– E qual o problema dele se divertir um pouco? – Agora é a vez de Gale.

– É que esse instrumento faz muito barulho, e uma banda de rock também. Tenho certeza que os ensaios vão ser aqui em casa! – Mamãe protesta fazendo a gente rir.

– Ah! Eu adoro rock! – Madge diz balançando os braços.

– Viu querida e mamãe, todos amam rock. Só vocês que não gostam.

– Deixe nosso filho em paz Grease, ele já é um homem. – Vovô fala em concordância com todos.

– Você sempre gostou desse tipo de música né William? Por isso mentia para mim dizendo que nosso filho estava no quarto estudando enquanto ele tava em um show. Pensa que eu não sabia? – Vovó revela fazendo meu avô congelar, ele tenta protestar mas vovó o interrompe. – Em casa conversamos Senhor Everdeen.- A coisa tá feia.

– Vamos deixar Haymitch em paz né pessoal? – Christian por fim fala. –Esse foi um presente e tanto mesmo, olha a cara de felicidade do Hay. Acho até que eu vou tocar também. Ei Hay tem lugar para um baixista na sua banda? – Pergunta a papai fazendo Rose o olhar incrédula e os demais rirem de toda a situação. Mais uma para o clube do haters do Rock.

– Claro que pode Christian, seja bem vindo à banda. – Papai o recebe e todos batem palmas em concordância, só aumentando ainda mais a irritação de quem é contra.

– Vamos parar com o papo de banda e vamos para algo mais importante. – Mamãe fala fazendo todos se calarem. – Tenho um presente melhor do que esse querido. Na verdade temos. – Fala apontando para Rose.

– O que você está fazendo com uma câmera Gale? – Gale que estava sentado ao lado do pai está com uma câmera gravando tudo.

– Não sei, mamãe mandou filmar. – Fala com indiferença, também não ligo, talvez o presente seja muito bom mesmo por isso querem capturar a reação do meu pai. Olho ao redor e vejo um Finnick feliz com toda a situação e uma Anne com uma aparência nem um pouco boa, ela está amarela e pela cara que faz está passando mal. Quando ia perguntar se estava bem, mamãe mais uma vez fala.

– Hoje mais cedo minha querida amiga Rose e eu descobrimos uma coisa maravilhosa, e não poderíamos nós deixar de compartilhar com nossos amigos e familiares. Principalmente hoje sendo o aniversário de meu amado marido. – Fala enrolando quanto ao assunto e fazendo suspense. Olho para Peeta e ele está tão alheio ao assunto quanto eu.

– VAMOS SER AVÓS!!! – As duas falam juntas, fazendo tudo ficar em um perfeito silêncio. Mamãe e Rose se abraçam e dão pulos de alegria. Em nossa mesa estão todos sem entender direito e Anne está mais amarela ainda.

– Como assim avós? – Peeta pergunta olhando para as duas que ainda estão histéricas com a novidade. Antes delas responderem Anne se levanta de uma vez e nervosa e começa a falar.

– Finnick eu ia te falar, claro que não queria que você soubesse desse jeito mas Tia Effie e Tia Rose descobriram primeiro. Desculpa eu sei que o nosso namoro é recente e que você ainda é jovem enão queria ter um filho, mas aconteceu e eu não me livrar dele. – Não aguentando mais segurar as lágrimas ela despeja tudo fazendo Finnick ficar com uma cara de assutado e todos parados que nem estátua olhando para ela. Isso sim foi uma surpresa, demoro alguns segundos até entender tudo o que foi dito por minha amiga e ela está grávida do meu cunhado. Por isso que estava estranha daquele jeito.

– Não não Anne querida! Nós não descobrimos que você está grávida. – Rose enfim fala tirando a atenção de Anne para a mais velha.

– Não? Então quem é que está grávida? – Anne pergunta, confusa e um pouco envergonhada.

– Katniss! – Mamãe revela o que queria que todos soubessem antes da revelação de Anne.

– O QUÊ? – Falo juntamente com Peeta me levantando para justamente depois ouvir duas coisas grandes e pesadas baterem contra o chão e só então percebo que Peeta e Finnick desmaiaram.

~~~

– Peeta acorda! – Digo enquanto passo um algodão ensopado de álcool pelo nariz do Mellark. – Anda Peeta. – Dessa vez dou pequenos tapinhas em sua buchecha e nada dele responder, olho para o lado e vejo Anne fazer o mesmo com Finnick que está deitado no outro sofá de nossa sala de estar. Todos estão aqui esperando os irmãos acordarem para que possamos assim esclarecer as coisas, apenas os familiares estão presentes os outros convidados continuam na festa que por incrível que pareça está animada, mamãe e meu pai se desculparam com eles e lhes informaram que logo logo voltariam para o jardim. Olho novamente para Peeta que dorme profundamente á minha frente e já impaciente me levanto, roubando olhares curiosos de todos, vou até a cozinha e pego duas garrafas de água gelada. É agora que o Mellark acorda, se não for por bem será por mal. Volto a sala e todos me olham apreensivamente, percebo que Gale está com a câmera ligada, esse não deixa as oportunidades passarem.

– O que você vai fazer Kat? – Madge me pergunta, sei que ela sabe o que irei fazer, caso contrário sua voz não sairia misturada a uma risada.

– Acordar as princesinhas. Bela Adormecida e Branca de Neve. Primeiro a Bela– Sorrio maliciosamente. – ACORDA MELLARK! – Grito em seu ouvido ao mesmo tempo que jogo uma das garrafas de água gelada que estou segurando.

– AI MEU DEUS! QUE GELADO! MEU DEUS! – Peeta acorda, se levantando de supetão. – Céus! Tive um pesadelo, sonhei que a Kat tava grávida e a Anne também. Graças a Deus foi só um sonho. – Ele fala antônico e olha em volta, percebendo que não estava sozinho, olha em minha direção que estava em pé na sua frente, som os braços cruzados em frente aos seios, depois olha para Anne que está sentada ao lado se um Finnick ainda desacordado. Caindo a ficha de que não foi um sonho sua cara se contorce em uma careta engraçada. – Não foi um pesadelo né? – Choraminga colocando as mãos no rosto.

– Fica quieto aí Peeta que eu vou acordar o outro Mellark. – Falo autoritariamente e caminho em direção à Finnick, Rose senta ao lado do filho mais velho o abraçando enquanto Christian tá tapinhas em seu ombro. Ninguém fala nada, nem tentam aliviar a angústia que Peeta tá sentindo, até porque ainda não foi esclarecido o mal entendido, depois que os dois desmaiaram não me atrevi em desmentir a estória que estaria grávida, nem Anne se pronunciou a respeito da dela. E sinceramente estou amando tudo isso, ver o Mellark desesperado é tão prazeroso, principalmente por não ser eu a autora de tudo, assim ele não arma para cima de mim. – Branca de Neve. – Cantarolo.

Chego perto de Finnick e ergo a outra garrafa com água, Annie que estava sentada ao lado do namorado se afasta rapidamente e Gale aparece ao meu lado com a câmera na mão, tudo pelo ângulo perfeito.

– Todos juntos comigo. – Mando e todos abrem um enorme sorriso de divertimento, menos Peeta. – No três! – Aviso. – Um. Dois. Três. ACORDA MELLARK! –Gritamos todos juntos e jogo a água gelada na cara de Finnick que não tão diferente de Peeta acorda, desesperado.

– SOCORRO! SOCORRO! TÔ ME AFOGANDO! MAMÃE! – Minto, foi mais engraçado. Gale cai na gargalhada o que trás Finnick de volta ao mundo real. Ele encara todos nós, ainda continuamos rindo da cara de Finnick. Até vovô e vovó que ainda não haviam se pronunciado desde que chegamos no cômodo. – Meu Deus! Vocês querem me matar? – Diz colocando as mãos no peito.

– Você que não acordava Branca de Neve. – Gale fala rindo filmando a expressão de poucos amigos do irmão.

– Vamos parar de brincadeira, já que Peeta e Finnick já acordaram vamos resolver a situação. – Papai fala nos chamando a atenção.

– Sim é verdade. – Rose concorda. – Annie querida! – Se vira para minha amiga falando calmamente. – É verdade que estás grávida de meu filho. – Todos a encaram e Annie cora. Ela se levanta da poltrona que estava sentada e caminha em direção à sogra.

– Sim é verdade Tia Rose. Descobri hoje de manhã. – Confesa um pouco tímida.

– Por isso que estava tão esquisita quando chegou? – Mamãe pergunta.

– Sim, eu estava passando mal.

– Eu percebi, acompanhei até o banheiro e lá ela revelou tudo, íamos contar para Kat depois da festa. – Madge completa a frase de Annie.

– E depois eu iria falar para Finn. – Annie diz olhando para o namorado que até então se encontra calado.

– Só que eu e Rose falamos do neto e pensou que estávamos falandode você! – Mamãe fala

– Mas Annie entendeu tudo errado, porque quem iria dar um neto para mamãe e Rose seria a Katniss e o Peeta. Ela não se tocou que o filho que está esperando é apenas neto da Tia Rose e do Tio Christian. – Prim diz divertidamente e percebo que é verdade. Minha amiga errou feio.

– É que estava desesperada e com medo de Finnick e vocês não aceitarem o bebê. – Fala passando a mão protetoramente na barriga.

– E porque você pensaria isso? – Falo me aproximando dela e pegando suas mãos delicadas.

– Porque não somos casados!

– Amor! – Pela primeira vez ouvimos Finnick falar. – Como você pensa isso? Como seria capaz de imaginar que eu negaria um filho meu? Principalmente sendo você a mãe? – Vejo Annie prender a respiração. – Eu sei que é precipitado, estamos namorando a pouco tempo, mas essa criança será bem vinda e amada por todos. – Annie olha para os demais da sala e todos balançamos a cabeça sorrindo. Confirmando o que Finnick disse. – Principalmente pelo pai. – Dito isso ele se ajoelha e beija a barriga, ainda impercepitível de Annie. – Seja bem vindo meu feijãozinho, papai já te ama e ama a sua mãe.

– AWN! – Todos dizem ao mesmo tempo, o que faz a gente rir mais ainda.

Depois disso estão todos parabenizando os novos papais, Christian e Rose estão feliz por ganharem um netinho, dá para perceber o quanto essa criança vai ser amada, paparicada e minada. Pricipalmente por mim, a madrinha, sorrio com o pensamento, gostei.

– Agora que a estória Annie foi resolvida vamos para a estória Katniss. – Prim fala e todos me olham inquisitoramente. Peeta que voltou a se sentar no sofá parece está prendendo o ar e pela cor do seu rosto pressumo que está para passar mal. Eu poderia brincar um pouco com a sua cara dizendo que é verdade e que vamos ter um bebê. Mas é um assunto muito sério para fazer brincadeiras, então decido contar a verdade. Depois de uns minutos em suspense digo. – Eu não estou grávida. – Cada um tem uma expressão diferente no rosto, Peeta está aliviado, depois de muito tempo soltou o ar que prendia e vejo uma melhora em sua coloração, assim como Peeta estão minhas amigas, elas sabem que um bebê no estado em que nos encontramos não seria bom. Mamãe e papai estão decepicionados, acho que eles queriam bastante um neto e como nem Finnick e nem Annie são seus filhos eles não terão essa felicidade, a punica chance dos dois seria se eu estivesse, mas a esperança dos dois acabou ao terem ouvido de minha boca que nçao estou nem aqui nem na China grávida, diferente dos Mellarks que mesmo um pouco tristes seus rostos ainda irradiam felicidade pelo neto que está por vir.

– Mas você estava passando mal hoje de manhã Katniss. – Vovó fala e vejo que minha mãe andou abrindo a boquinha.

– Foi apenas algo que comi na noite passada, acabei passando mal no trabalho voltei mais cedo para casa e como não sabia o que tomar para melhorar resolvi passar aqui para minha mãe me dar algum remédio. – Conto toda a estória. – Mas vejo que Dona Effie e Dona Rose pensaram outra coisa, mesmo eu dizendo o motivo do mal estar. – Repreendo as duas e as mesmas abaixam a cabeça.

– Abom Kat, só porque eu iria ser titia. – Prim choraminga. – Já estava gostando da ideia.

– E eu avô! – Agora é a vez de papai.

– E nó dois bisavós! – Vovô diz com um sorriso doce na boca.

– Não leve a mal minha filha, eu e Rose apenas pensamos que estivesse. Iriamos amar ter nossas casas sendo animadas por uma criança. – Mamãe diz tristonha. – Mas apenas Rose e Christian terão esse prazer.- Diz olhando para papai que acena com a cabeça.

– Ah mamãe! Quem sabe no futuro né? – Tento animá-la.

– É mamãe, Kat tem razão! – Prim aparece para confortá-la também.

– E não se preocupe Tia eu e Annie traremos o nosso para visitá-la enquanto Kat e Peeta não dão o seu. – Finnick promete para mamãe e digo um obrigada silencioso. Em questão de segundos então todos todos ao redor de uma Effie triste e inconformada, cada um tentanto confortá-la oa seu jeito.

– Espero que você saiba o que está fazendo com essa promessa Katniss. – Peeta sussurra ao meu ouvido, ele, assim como eu, está assistindo tudo de longe.

– Também espero Mellark! Também espero. – Sussurro de volta.

~~~

– Lar doce lar. – Peeta exclama assim que abrimos a porta de casa. – Sabe, venho pensando comigo mesmo, é até bom ter um local para morar, longe das doidices dos nossos pais, mesmo que seja à alguns metros de distância e com você. – Fala tirando os sapatos e colocando no pé da escada e me provocando.

– HAHA engraçadinho Mellark. Até que não é tão ruim assim morar com você também. – Respondo de volta e nós dois rimos. – Agora tira esses sapatos daí que não é o lugar dele. – Brigo fazendo com ele me mande um careta de reprovação.

– Eu levo, quando subir para o meu quarto. Pode deixar mamãe.

– A noite foi longa! Acredita nas nossas mães? - Suspiro

– As duas não tem um pingo de juízo. Mas acredita no Finnick e na Annie? – Pergunta com empolgação como se fosse uma velha fofoqueira.

– Sim! – Digo me sentando no sofá sendo acompanhada por Peeta. – Estou tão feliz por eles, vou ser madrinha! – Bato palminhas animadamente.

– Eu também vou ser tio! – Fala esboçando um sorriso sincero, lindo. – E quem disse que você vai ser madrinha?

– Niguém precisa dizer para eu saber!

– Madge também vai querer, você sabe disso não sabe? E ela com certeza não vao desistir fácil.

– Não tente plantar discórdia no nosso meio, somos adultas e saberemos lidar com toda a situação.

– Tá legal! Fiquei surpreso com Finn, pensei que ele fosse enlouquecer e fugir da responsabilidade. Ele me surpreendeu.

– E a mim também. – Um leve sorriso sai de meus lábios. – Eles se amam.

– É eles se amam. Finn nunca teve algo sério com alguém, me surpreendi quando ele assumiu namoro com Annie e agora isso, meu irmão mudou.

– Mudou bastante. – Digo pensativa. –Uma criança precisa de muito amor, não só dos pais para com a criança mas entre os pais também entende?

– Eu entendo e concordo contigo Kat! – Olha para mim. – Por isso não quero um bebê, por mais que nossos pais queiram ou por mais que seja lindo e que iremos dar todo o amor do mundo a essa criança, mas a convivência entre nós é instável. Agora que estamos começando a nos dar bem e nem sabemos se conseguiremos, o bebê viveria em uma ambiente de guerra.

– Verdade. – Concordo. – A terceira guerra mundial. – Digo rindo e ele me acompanha. – E nem nos amamos. – Digo parando de rir e lançando um olhar inexpressivo para ele.

– É nem nos amamos. – Depois de uma eternidade ele me responde desviando o olhar. – Vamos deixar essa conversa de lado e vamos assistir um filme? – Tenta mudar de assunto e se levanta indo em direção a televisão.

– Não sei Peeta. – Digo tentando esquecer o assunto a pouco comentado. – Já está tarde e amanhã temos que conversar, ainda é quarta.

– Ah vai lá Kat, para descontrair um pouco, tirar toda essa tensão! – Me pede sorrindo. E como posso negar algo para esse sorriso? Então me rendo completamente.

– Tá bom! E quais filmes estão passando? – Pergunto olhando para ele que já está sentado ao meu lado mexendo no controle.

– Frozen! – Diz sorrindo como uma criança.

– Fala sério!? – Digo fazendo ele me olhar um pouco envergonhado. – Eu amo Frozen. – Dito isso ele sorri assim como eu e viramos nossos olhares para tv.


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Notas finais do capítulo

Té mais! Bjuuus