Ao acordar Elizabeth estava deitada em uma cama confortável, ela ficou surpresa pois a muito tempo não via lençóis limpos como aqueles. Confusa ela se sentou na lateral da cama e se perguntou:

– Onde estou exatamente. - Arregalando os olhos ela deduziu - Isso esta parecendo um hospital.

Ela escutou passos vindo no correndo e o rangido das portas se abrindo. O jovem rapaz entrou rapidamente no quarto e disse:

– Você deve ser a Elizabeth, certo?

Quando Lizz escutou o som de sua voz, ela caiu em completo êxtase, era como estivesse sonhando.

– S-sim. - Respondeu ela rapidamente gaguejando.

– Deve tá se perguntando, que lugar é esse, não?

– Sim, a única coisa que me lembro é de esta em uma delegacia e..e depois disso não me recordo muito bem. Que lugar é esse? - Perguntou ela em seguida.

– Clinica para dependentes químicos. - Ele abaixo a cabeça até o encontro de seus olhos - Você tem sorte sabia!

– Eu sorte? De forma alguma. - hesitou ela.

– Claro que tem, você esta em uma das maiores e melhores clinicas de reabilitação do mundo.

– E porque eu estou aqui?

– Isso quem tem que me dizer é você

– Vai virar um interrogatório agora? - Respondeu Lizz com ironia.

– Só se você não for direta. - Disse ele com um sorrisinho no rosto.

Então ela contou todo a sua historia, de como chegou a Franklin, de tudo oque ela passou na ruas, a violência, as drogas, o roubo, seu pai.

– Sabia que sua história não é uma das mais terríveis? - Falou o jovem médico.

– Aah, não? Então se espancado pelo pai, fugir de casa é uma bela historia, não acha?

Os dois caíram nos risos enquanto ele se sentava na cama ao lado de Lizz.

– Então... Você é de Nova Iorque, meu sonho é ir lá. Mas as minhas condições não me permite no momento, ser voluntario aqui não me trás muitas virtudes, fora o prazer de ajudar o próximo.

– Você trabalha aqui porque quer?

Ela não deixo que ele terminasse de responde e prossegui-o para uma próxima pergunta:

– Ei! Não sei o seu nome ainda! - Bufou ela.

– Eu me chamo Max... Max Underwood. E o seu?

– Elizabeth Johnson.

– Lindo nome. Tá na hora do seu remédio.

Ele injetou uma remédio na veia dela, até ela cair no sono profundo.

Pov Robert Johnson (Pai)

*Mês antes*

Robert subiu até o quarto de Elizabeth, bate na porta diversas vezes e chamou por ela, mas teve êxito. Ele deu chutes na porta até ela se abrir, ele entrou e viu o quarto deserto.

– Onde esta aquela menina. - Disse com raiva. - Provavelmente foi encontrar com os machos.

Pov Elizabeth

Logo havia anoitecido e Lizz acordou confusa e desesperada, por ela não sabia se oque tinha acontecido era real ou apenas um sonho. Mas não demorou muito para ela descobrir, pois Max entrou pelo quarto com um sorrido de um lado a outro da cara.

Ela arfou e suspirou profundo.

– Bom noite dorminhoca.

Risos.

– Dorminhoca? Você me apagou. - Bufou ela.

Ele pegou em sua mão e chamou-a para mostrar a ela um lugar que ela adorava ir as noites.

– Aqui é onde eu venho todas as noites, é o único lugar onde me sinto mais próximo da natureza.

Era um jardim lindo, cheio de rosas, margaridas, peônias. Bem decorado por sinal.

Ao se sentarem no banco, seus olhares se encontraram.

Max até tentou beija-la, mas Elizabeth não deixou e correu para seu quarto. Ele foi logo atrás para pedir desculpas.

– Oque aconteceu? Desculpa, não fiz por mal. - Disse Max instintivamente.

Ele viu lágrimas escorrendo de seus olhos.

– Não, não. Eu...s-só

– S-só oque? - incentivou ele.

– Estava pensando em meu pai.

– Depois de tudo que ele fez com você?

– Sim, apesar de tudo eu amo ele. Preciso ligar para ele.

Max tocou seu rosto suavemente e disse:

– Já é tarde para telefonar, espere até amanhã, eu ajudarei você. - Falou piscando o olho esquerdo.