Ethereal escrita por Ninsa Stringfield


Capítulo 17
Décimo Sexto




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/572150/chapter/17

O Forte - como era chamado o lugar em que se abrigavam -, era localizado numa ilha perdida no meio do oceano. Nenhum sonar era capaz de identificá-la, nenhum satélite ousava gravá-la. Mesmo assim, no entanto, a ilha já havia sido habitada antes dos Ilegítimos. Ninguém sabia a história verdadeira. Alguns diziam que era uma família de comerciantes que se aventurara pelos mares e então perdera seu navio no meio de uma tempestade, os sobreviventes sendo levados pela maré até aquele ponto. Outros insistiam que a única construção da ilha, cuja estrutura era avançada demais para ser anterior a época que os Ilegítimos a invadiram, fora um presente do deus que serviam, uma prava não só de sua existência como de seu poder.

Diane aprendera com a vida a não acreditar em mitos. Ela acreditava em fatos.

O fato em questão é que havia uma ilha. Essa ilha possuía uma vegetação desigual que desobedecia a todas as leias da natureza, e plantas de todos os tipos podiam ser encontradas em sua superfície, de diferentes climas e lugares. E no meio de toda aquela floresta inacreditável, havia uma casa. E não uma simples casa, mas uma construção de pedra majestosa, feita dos próprios materiais encontrados na floresta ao seu redor. Na primeira vez que se deparara com a estrutura, se sentiu impotente perante ela, no modo como toda a floresta parecia se reverenciar e a vegetação fechada se abria somente naquele ponto, raios de sol abençoando-a em tons de dourado.

Mas ao mesmo tempo, Diane não conseguia imaginar como aquela ilha seria sem a casa de pedra, alta como um castelo, cheia de torres decaídas. Seus muros eram cobertos de galhos e mais plantas, como um manto verde pronto para coroar seu rei. E se você observasse a cena de longe, não conseguiria imaginar mãos humanas construindo tal coisa. Era realmente divino demais, considerou ela. E a construção parecia ter surgido de debaixo da terra, se é que já não veio incrustada nas costas da ilha como toda aquela vegetação improvável.

Resumindo, o lugar todo já era estranho o suficiente. E isso sem contar com os Ilegítimos.

Assim como não sabiam a origem daquela ilha - ou do castelo de pedra, por assim dizer -, a origem desses seres era desconhecida. Ninguém sabia quem havia sido o primeiro, ninguém sabia como haviam chegado naquela ilha. Era como se um dia não estivessem lá e no outro sim. Num passe de mágica.

Mas na verdade, essa informação não era importante, porque eles não estavam ali para questionar nada. Eles tinham um propósito, e isso era o suficiente.

Então por debaixo do castelo de pedra, os Ilegítimos criaram seu protegido Forte. Dezenas de andares inferiores que não só se infiltravam na terra da ilha como também no oceano que a cercava. O buraco que eles criaram era tão profundo, que alguns diziam que alcançava o centro da terra. Um exagero sem fim, realmente, mas apropriado para eles.

Por isso enquanto descia os andares com Sebastian, Quinn e Evans em sua cola, ela tinha plena consciência da grandeza do Forte. Era como se suas paredes de ferro rissem dela enquanto desciam, como se soubessem de algo que Diane desconhecia, e sabiam que isso a irritava. Ela apertou o cabo de sua foice com mais força. Sebastian, que estava ao lado dela conferindo a munição de sua arma, percebeu o gesto.

– Você não está pensando em usar isso, está? - perguntou, sem olhar para ela.

Diane lançou um olhar de lado para ele.

– E por que eu não usaria?

– Porque não vamos derramar sangue nenhum - ela ergueu uma sobrancelha para ele e Sebastian finalmente a encarou, largando de sua arma e se apoiando com as costas no elevador - Eles são Ilegítimos, Diane. Não matamos um dos nossos.

– Não? - riu ela - Então o que Cora está fazendo?

– Não importa o que Cora está fazendo - interveio Quinn - Nós estamos justamente tentando impedi-la de fazer uma coisa dessas.

– E se não conseguirmos convencê-la? - insistiu ela - Vamos deixar que ela mate esse tal de Carl só porque ele tem algo contra ela?

– Não - respondeu Sebastian com a voz firme e inquestionável. Diane revirou os olhos e ele retirou uma pistola de seu coldre, estendendo-a a ela - Não vamos matar ninguém.

Ela estudou a arma. Ela apenas dava um choque que desacordava suas vítimas. Diane suspirou e aceitou o objeto, guardando sua foice no coldre às suas costas.

– Então... - se pronunciou Evans pela primeira vez. Ele ficara quieto pela viagem inteira, com os braços cruzados parecendo nervoso e extremamente desconfortável - Vocês tem um plano?

Quinn e Sebastian encararam Diane, ela lançou um olhar fuzilante para os dois.

– O quê? - exclamou ela - Pensei que depois do fiasco da noite passada nenhum de vocês confiaria em um plano meu.

– Realmente - concordou Quinn - Não confiamos em você, mas confiamos em seus planos.

– Reconfortante - murmurou ela, depois voltou a olhar para as portas de metal à sua frente. Eles tinham parado o elevador no meio do caminho - Aliás, o que os faz pensar que tenho um plano?

– Por favor - pediu Sebastian com um sorriso - Você sempre tem um plano.

Diane espelhou o sorriso dele no próprio rosto, e então apertou o botão para o elevador continuar descendo. Ela retirou cinco seringas de dentro do bolso da calça que havia pego quando passou correndo pelo seu quarto. Já tinha em mente que não deixariam que ela matasse ninguém. Estraga prazeres, resmungou internamente.

Os frascos de vidro pareciam brilhar em sua mão. O líquido transparente dentro deles se movia lentamente, espesso do jeito que era.

– É - concordou ela finalmente, quando o elevador sinalizou que haviam chegado ao seu destino e as portas se abriram - Parece que vocês me conhecem mesmo.

***

Com o passar dos séculos, aquele andar, que era conhecido como uma espécie de prisão onde os maiores inimigos dos Ilegítimos - ou pelo menos os que não podiam ser mortos - eram mantidos, ficou cada vez mais vazio. Tanto que agora estava quase desértico. Os Ilegítimos haviam realmente conquistado seu lugar no mundo, ninguém em sã consciência ousaria desafiá-los

Aquele andar era um labirinto de celas de ferro e celas com as quadro paredes sólidas, onde os mais perigosos e fortes - geralmente um dos próprios Ilegítimos, como Carl - ficavam presos. Rumores diziam que haviam mais celas subterrâneas, que eram ocupadas por Ilegítimos que perderam a cabeça, cuja sanidade não foi párea o suficiente para a realidade em que viviam. Outros diziam que eles estavam vivos até hoje, e que seus gritos podiam ser percebidos como tremores pelas paredes de todo o Forte, irrequietos até na calada da noite.

O salto de sua bota estalava enquanto Diane caminhava pelo piso de cimento queimado, as poucas almas infelizes presas dentro das celas que se deparavam com ela se encolhendo mais para longe. Ela não fez contato visual com nenhuma delas, não estava ali para isso. Ela distribuiu uma seringa para cada um de seus companheiros e guardou a reserva em seu bolso novamente, então deu um sinal e eles se separaram, cada um entrando em um corredor diferente.

O plano era simples. Eles atirariam com as munições sedativas em qualquer guarda que encontrassem, e depois utilizariam as seringas com o líquido transparente para apagar suas memórias. Seriam tão silenciosos quanto suas sombras inexistentes. Então achariam Carl naquele labirinto de celas e o questionariam, isso é, se ele ainda estivesse vivo. Mas com os Ilegítimos, nada era fácil, e o tempo estava acabando.

Depois que Evans anunciara o que Cora estava prestes a fazer, Diane passara em seu quarto e depois ainda pararam com o elevador no meio do caminho. Os dez minutos já haviam há muito passado, mas o método de execução de Cora era lento. Seu objetivo não era apenas fazer Carl morrer por ter descoberto seu segredo, mas fazê-lo sofrer para servir de exemplo para qualquer outro que ousasse desafiá-la.

Suas mãos pinicavam enquanto ela seguia pelo corredor - estava numa área de apenas celas com paredes fechadas. A vontade de pegar sua foice era tentadora demais, ela deveria ter deixado a arma para trás. Continuou caminhando até virar mais um corredor, checando se ele estava vazio antes de entrar nele. Mas então um alarme disparou no fundo de sua mente, e ela ouviu o chiar de sua sombra, o Corvo que a seguira de perto silencioso até agora, e que batia as asas agora freneticamente indicando um ponto atrás dela com o bico. Diane só teve tempo de desviar a cabeça do golpe antes de ser chutada para longe por outro.

A pistola de contenção voou de suas mãos, mas ela deu uma cambalhota no ar, e se pôs de pé rapidamente, se virando para seu agressor. Era um Ilegítimo que ela já cruzara no refeitório algumas vezes, mas que nunca havia conversado na vida. Ele era corpulento e assustadoramente alto, além de não estar sozinho. Havia uma garota de cabelo curto e ruiva ao lado dele, uma espada mediana em cada uma das mãos. Uma tatuagem dos tentáculos de um polvo descia pelos seus braços, enquanto o garoto possuía um escorpião desenhado nas costas da mão.

– Perdeu alguma coisa, Corvo? - falou a garota como se o codinome de Diane a enojasse.

– Polvo e Escorpião - reconheceu Diane se levantando, seu corpo todo se exaltando em alegria enquanto ela pegava sua foice do coldre - Os dois capangas preferidos de Cora. O que será que fazem aqui, eu me pergunto.

– Não te interessa - rebateu a garota ruiva - Essa área está protegida, se manda.

– Me desculpa rapazes, mas tenho outros planos em mente - ela fez uma careta como se realmente se desculpasse - Acho que vão ter que me tirar à força.

– Como quiser - exclamou o grandalhão, a voz grave, e então se jogou para cima dela.

Diane desviou com facilidade, aproveitando o movimento para chutar a ruiva para longe sem nem ao menos olhá-la. O Escorpião tentou socá-la novamente mas ela se esquivou e segurou o braço dele, então jogou o corpo para cima, e num giro rápido, suas pernas estavam ao redor do pescoço dele. Ela o prendeu com força ali enquanto voltava a se impulsionar para trás e jogou os braços para cima da cabeça, amortecendo sua queda, mas levando o garoto com tudo ao chão. Diane deu uma cambalhota e parou de frente para ele, que tentava se levantar mesmo que um pouco desorientado. Mas ela o impediu, chutando-o na lateral do corpo, e ele se curvou para longe dela, o corpo batendo na parede como se não pesasse mais do que uma luva.

Seus sentidos estavam apurados, e sua mão, que ainda segurava sua foice, latejava. Ela ansiava por cortar a garganta dele, por assistir vitoriosa enquanto a vida se esvaía daquele corpo decadente que se atreveu a tentar vencê-la. Mas então a voz de Sebastian ecoou em sua mente, e ela viu por trás das pálpebras o olhar que ele lançou sobre ela no quarto dele, o modo como ele parecia desapontado.

Não. Não vamos matar ninguém.

Ela se agachou com raiva e deu uma cotovelada na lateral da cabeça do brutamontes, que caiu desacordado para o lado. Diane levantou a cabeça e tirou o cabelo do rosto, encarando a ruiva.

– Tem certeza de que quer entrar nesse jogo? - a garota fez sua posição de ataque, e Diane riu - Você que pediu.

Então levantou sua foice para bloquear o golpe de uma das espadas, a outra passando raspando em sua barriga enquanto ela se curvava para longe. Diane girou e deteu mais um golpe, mas não teve tanta sorte e acabou ganhando um corte no ombro, perto demais de sua tatuagem para seu gosto. O Polvo sorriu, e Diane se jogou na direção dela com um chute duplo, do qual ela desviou, mas não foi rápida o suficiente para deter o cabo da foice que a atingiu com força no peito. A ruiva cambaleou para trás, e sua oponente aproveitou seu embaraço para arrancar uma de suas espadas com um golpe rápido da foice, e então empurrá-la em direção a parede onde Diane prendeu seu outro braço para cima com o vão entre o salto de sua bota e a sola.

A garota tentou se defender com o braço livre mas Diane a socou no ombro e o som alto de seus ossos se deslocando encheu o corredor. A garota arfava enquanto o Corvo a segurava pela garganta, seus pés a um centímetro de distância do chão. Ela exibiu um sorriso, cheio de dentes mas sem alegria alguma.

– O mensageiro - exigiu Diane apertando seus dedos com mais força na garganta dela - Onde está o ex mensageiro de Cora?

– Porque... você acha... que vou... te contar...? - gaguejava ela. Mais pela falta de ar do que por outra coisa.

– Não sei - Diane inclinou a cabeça como se considerasse a questão - Talvez porque queira viver para contar a história?

Ela ergueu a garota mais alguns centímetros e suas pernas bateram freneticamente contra sua oponente.

– Vou te perguntar mais uma vez - continuou Diane - E agora eu acho melhor você me responder. Onde está o mensageiro?

– Ala... - ela tossiu - A-ala norte... cela... cela 2.

Diane soltou seu corpo de uma vez e a ruiva caiu como um monte de roupa suja no chão, seu braço ainda virado em um ângulo estranho enquanto um grito de dor escapava de sua garganta. O Corvo caminhou lentamente pelo corredor e recuperou sua pistola, ela apontou para a garota e deu três tiros em sua cabeça, então se virou para o garoto desacordado e deu mais três tiros em seu peito, por garantia. Os dois caíram um contra o outro e isso facilitou mais seu trabalho enquanto arrastava seus corpos para o canto e os apoiava um de costas para o outro, como se eles estivessem apenas dormindo. Só então colocou o ombro da garota no lugar novamente e pegou as seringas de seu bolso. Ela aplicou o líquido no pescoço dos dois e guardou os frascos vazios no bolso. Então se virou e começou a correr.

Ela não sabia onde estavam os outros, mas não precisava encontrá-los, o importante era encontrar Carl. Sabia que já tinha demorado muito e as chances de encontrá-lo ainda vivo eram mínimas. Passou como um furacão pelos detentos que se curvavam para longe dela, e não parou até ver a cela 2 no fim de um corredor. O lugar, como ela já imaginara, era completamente coberto e tão isolado no recinto que nem mesmo um Ilegítimo que se perdesse por aqueles corredores conseguiria encontrá-lo. Havia mais três guardas parados na porta, rifles em mãos, mas Diane não esperou que dissessem nada, atirou na testa de cada um deles e passou depressa por cima de seus corpos, abrindo a porta que guardavam.

Assim que cruzou o batente, foi atingida pelo fedor da podridão, e ela cobriu o nariz e a boca com o braço enquanto encarava a única criatura deitada inerte no chão, o peito nu virado de costas para ela. Diane se apressou e se ajoelhou ao seu lado, levantando seu rosto. Nas poucas vezes que encontrara Carl, ele sempre esteve ao lado de Cora e parecendo sempre prestativo e pronto para servi-la. Na verdade, Diane nunca gostou do garoto, com aquele olhar e postura superior como se servir Cora o fizesse melhor do que todos os outros. Sempre bem arrumado, Diane nunca poderia imaginá-lo de outro modo.

Agora, no entanto, seu rosto estava pálido e magro, olheiras profundas debaixo de seus olhos como se sua pele estivesse sendo sugada para dentro. Além de tudo, seu corpo estava sujo, como se ele tivesse sido jogado e chutado na lama diversas vezes. Conhecendo Cora do jeito que conhecia, ela não duvidava nem um pouco disso. Seus olhos mal se abriram quando Diane deu um tapa de leve em seu rosto, tentando acordá-lo após verificar que ele ainda estava vivo apesar do pulso fraco.

– Carl - chamou ela. Ele nem ao menos levantou o olhar - Carl, sou eu, Diane Tulles, o Corvo.

Um leve tremor percorreu seu corpo, e todos seus pelos se levantaram, como se ele morresse de frio. Ela queria não poder imaginar por que tipo de tortura ele havia passado, mas ela sabia, todos eles sabiam. Esse era o preço para se tornar um Ilegítimo, e apenas os mais fortes sobreviviam. Mesmo assim, ninguém merecia passar por tudo aquilo de novo. E ela sabia que seja lá o que tinha acontecido com ele, havia sido infinitamente pior do que a Iniciação, porque sua resistência, agora como um Ilegítimo, era maior. Ela tentou deitar a cabeça dele com cuidado em seu colo, mas todo movimento que fazia parecia quebrar cada osso dentro do corpo dele, pela careta que fazia. Ele nem ao menos tinha mais voz para berrar.

– Carl - tornou ela a chamar - Carl, eu preciso saber porque Cora quer te matar. Eu preciso saber o que você sabe.

Ele grunhiu, fechando os olhos com força. Apenas a menção do nome de Cora parecia tê-lo atingido em um novo golpe. Diane conseguia imaginar a Chanceler naquela mesma posição que ela, agachado ao lado dele, mas com um sorriso doentio no rosto, sussurrando em seu ouvido o que estava prestes a acontecer com ele antes de toda a tortura começar. Dizendo que quando ela tivesse acabado, até mesmo o som de seu nome provocaria dor nele. Diane nunca teve tanta vontade de matá-la.

Ela ouviu passos vindo do lado de fora e levantou a cabeça rapidamente, mas logo a cabeça de Quinn surgiu e ela relaxou. A garota empalideceu quando encarou Carl.

– Ele... - ela não parecia conseguir encontrar as palavras - Eles está... morto?

– Não - replicou Diane - Mas acho que não consegue falar, ele...

Carl grunhiu, e seu corpo começou a se debater como se convulsionasse. Diane o segurou com mais força para impedir que ele se machucasse, Quinn se agachou do outro lado dele para ajudá-la.

– Carl! - gritou Diane - Carl, por favor, nós queremos ajudá-lo! Precisamos saber o que você sabe para podermos impedi-la, precisamos saber o que Cora...

– F... - murmurou ele repetitivamente.

– O quê? - Diane aproximou o ouvido da boca dele.

– F...

– O que diabos ela fez com ele? - sussurrou Quinn horrorizada, tão baixo que parecia que estava falando com si própria.

Shiu – ruiu Diane.

– F...

Carl engasgou com a única letra que pronunciava e as garotas esperaram, os olhos arregalados.

Fogo - as duas estremeceram quando a palavra saiu como ácido pelos lábios dele, enquanto seu corpo todo parecia relaxar, como se desse o último suspiro e se sentisse aliviado por isso - Cuidado com o... fogo...

E então, tão rápido quanto sua fala começara, ele parou. E sua cabeça pendeu para o lado. Seus olhos, que agora permaneceriam eternamente abertos, encaravam um ponto que nenhuma das duas ainda eram capazes de ver.

Ainda.

Um suspiro escapou pelos lábios trêmulos de Diane, enquanto ela encarava o corpo morto de Carl aos seus pés.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá, meus amores! E aí, como estão?
Ah, vcs sabem, quando eu venho dizer algo aqui, é só para dar notícia ruim. Mas relaxem! To aqui mais para um apelo mesmo kkkkk
Por favor, POR FAVOR pessoal, eu sei que tem uma galerinha lendo a fic, e bom queridos, eu agradeceria muito se vcs comentasse alguma coisa kkkkk. Eu quero muito (muito mesmo!) saber o que vcs tão achando e se sla, vcs têm alguma dica ou ideia. Até mesmo se tiverem odiando kkkkk eu só qro que vcs me digam, porque to no começo da fic e ainda dá tempo de mudar alguma coisa.
ENTAO ME AJUDEM!!!
Vamo lá, sejam maravilhosos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ethereal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.