Um Amor para Relembrar escrita por twilightdeia


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/57201/chapter/1

Sou Bella Swan e mais uma vez vou com meus pais, para a cidadezinha em que minha avó reside, puxa que animação, até parece...


Com apenas 13 anos de idade não consigo entender porque tenho sempre que cumprir programas como encontros familiares, passeios a casa de minha avó mesmo sem querer, e sempre sou informada que por ser menor de idade tenho que apenas aceitar e obedecer. O ano é de 1994, exatamente a época de transformações, em minha vida tudo mudando muito, meu corpo, meu ritmo de vida, e o que quero para minha vida...


-Olá Vovó como vai?


-Esqueceu de pedir a benção minha querida.


-Hum benção vovó! Pra que pedir benção me diz? aff


-Deus te abençoe.


E lá vou eu indo ver o grande pasto de bois e vacas em frente a casa de minha avó muito atraente, penso que realmente aqui é um lugar lindo, mas fazer coisas obrigada pelos pais, pode-se dizer que é uma experiência terrível para toda a vida.


E fiquei ali, por um bom tempo, olhando para o nada, ou melhor, para os animais que afinal estavam em minha frente, de repente começou um vento muito forte, aquele tipo que deixa a gente arrepiada, com a sensação de que é melhor entrar antes de ter surpresas ruins. Ao me virar em direção a casa de minha avó, começou a subir uma areia avermelhada, com toda aquela ventania, e sujou minha roupa, então adentrou um pouco em meus ohos...


-Droga! Porcaria de terra! E de vento! Agora quando vou tirar tudo isso dos olhos!


Alguém sorriu.


-Quem está rindo? Quem está ai? Só me falta essa um maníaco em uma pequena cidade mas que coisa!


Olhei para o lado, e vinha ao meu encontro um rapaz, tinha em torno de 1,70 de altura mais ou menos, com boné, andando graciosamente, engraçado até, mas de uma maneira que me chamou a atenção, ele veio se aproximando devagar, com um sorriso de encher os olhos, mas não com areia como os meus estavam, mas de alegria, de intensidade, eu nunca havia sentido isso, nem sabia de que se tratava, mas meu coração batia aceleradamente, senti todo meu corpo tremer, meus pelos dos braços arrepiaram como um gato quando vê um cachorro a sua frente, travei e finquei minhas pernas ali sem dar um passo à frente sem me mover um segundo fiquei presa, naquele pequeno tornado de areia a minha volta, e ele veio andando sem sentir nada de vento, ou areia, simplesmente sorria, de repente estava a meu lado.


-Precisa de ajuda?


-sem resposta imediata.


-Menina? Estou falando com você, quer ajuda?


-Oi?


Ele sorriu, nossa que sorriso é esse? Perguntei-me sem parar.


-Está tudo bem? Você não é daqui não é mesmo?


-Não. Definitivamente não.


-Percebi.


-Como assim percebeu o que esta com problemas garoto? Quer dizer o que com percebi?


-Nada só que apenas uma pessoa de outra cidade, consegue se atrapalhar com um ventinho daqui.


-Ah! Claro! É não há nada eu sobrevivo, não preciso de ajuda, obrigada. Como não preciso de ajuda? Preciso sim, saber seu nome, sua idade, de onde veio de q lugar saiu que não vi, e de dizer que vou morrer se sair de perto de mim.


-Tudo bem se precisar... Sou Edward. Edward Cullen. Moro logo ali naquela casa amarela, a terceira da rua para ser mais exato, se precisar estarei ali, se quiser conhecer a cidade melhor.


-Tá. Tudo bem. É. Pode ser. Talvez.


Ai que idiota estava parecendo muito mais caipira que ele que horror!


-Seu nome?


-Oi?


Ele sorriu


-Seu nome?


-Ah.Claro.Certo. Meu nome. Lógico. É. Meu nome. Não esqueci. Bella. Bella Swan.


-Você deve ser a neta da senhora Swan que veio de Phoenix, não é isso?


-É isso sim.


-Legal.



-Então até mais Bella Swan.


-Até.


Então ele se foi, a coisa mais linda que tive a oportunidade de ver em minha vida, até então não tinha conhecido nada parecido nem de longe, continuei ali parada, tentando descobrir quando veria aquela pessoa de novo, quando teria a chance, de ver o sorriso mais branco e brilhante que tive a oportunidade de notar, em minha pequena vida de 13 anos, até ali totalmente insignificante, com problemas familiares, terríveis, com um pai com vícios, e uma mãe integra porem maluquinha de pedra, porém com eles eu estava acostumada, mas aquele rapaz, mais parecido com um Deus de ébano do que um ser humano, com todo aquele abdômen que pude ver pela camiseta, estava ali, existia, e eu ali parada como estatua continuava, achando que ele voltaria logo, mas não voltou.


Entrei na casa de minha avó atordoada, tremula, mas feliz, um sentimento atrás do outro, sem pausas, ou opções para respirar, achei que sufocaria naquele instante, mas me controlei porque pensei no que minha família perguntaria se me visse com cara de cera.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!