Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 31
Talvez, seja o fim!




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Notas inicias (Nyah ta de brincadeira com a minha cara)

GENTEEE, EU RECEBI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO E FOI DA ::::: littlesweet e eu ameeei, dedico esse cap a vc
Desculpem não ter respondido vcs e ter demorado a postar, vcs sabem que amo vcs né? Haha, gente, vou responder todas as perguntas referente a fic, desse cap ok? podem perguntar, é isso gente, beijãooooo amo vcs

– K! Que surpresa. – Ele sorriu, e eu fui até onde ele estava.
– Eu é que tive uma surpresa ao chegar aqui. – Ele não entendeu – Com quem você falava ao telefone? Cheio de mel e bla bla blá.
– Você ouviu a minha conversa agora pouco? – Ele me olhou desconfiado.
– Sim, eu ouvi! Eu venho aqui te fazer uma surpresa e te encontro cheio de amor com outra no telefone?! Não vou deixar você me fazer de palhaça, Ramos. Me fala quem era, me fala o nome dela, o nome da sua vadia! – A minha voz transparecia raiva, fato.
– Ei! Não fala assim. – Ele me olhou de um jeito sério.
– Agora vai defender ela também?! Que lindo, muito romântico você, Ramos.
– Escuta, K...
– Nem tente mentir! Eu escutei tudo, você está me traindo! Já podia esperar.
– O que é que você escutou? Me fala.
– Tudo, toda a conversa, você se derretendo aí pra umazinha qualquer!
– Você quer saber a verdade, K?! Quer né, então eu vou te dizer.
– Diga, estou esperando.
– A verdade é que eu estava sim falando com uma outra garota, e se você quer saber, ela é uma garota muito linda e incrível. E você escutou eu dizendo que a amo, não escutou?! E eu amo mesmo, eu amo aquela garota, e amo muito, pra dizer a verdade.
Idiota! Ele ainda tinha coragem de falar tudo isso assim na minha cara? Ele estava dizendo bem na minha frente que amava outra.

– Eu sabia que você ia me decepcionar outra vez. – Me segurei para não chorar, tinha que me manter firme, ou pelo menos fingir.
– Não K, você foi quem me decepcionou. Você não confia em mim, eu já percebi isso.
– Agora você quer se fazer de vítima, como vou confiar?! Você está me traindo, até já confessou.
– Eu não confessei nada, você entendeu tudo errado. Eu estava falando com a minha irmã de sete anos.
Irmã? 7 anos? Opa, por que ninguém me avisou isso antes? Chama a produção aí gente... onde eu enfio minha cara agora?
– Irmã, é? – Perguntei, totalmente sem graça. Eu queria me matar.
– É K, minha irmã, e ela não é uma vadia.
–Pedro, eu... Eu não sei o que dizer, me desculpa.
– Quer saber, nem fala nada K. Obrigado por demonstrar toda sua confiança. – Ele falou em tom irônico, e logo depois saiu da sala, me deixando sozinha ali, com uma tremenda cara de pateta, me sentia a pessoa mais idiota do mundo.

Depois disso o clima ficou estranho entre nós. Pedro estava realmente chateado comigo. Ficamos alguns poucos minutos na gravadora e depois fomos embora. Ele só falava o necessário comigo, e eu estava me sentindo realmente mal por isso. Todos perceberam o clima estranho. Quando chegamos em casa, antes de descer do carro resolvi tentar resolver as coisas, mas Pedro foi frio e mal me deu atenção, só faltou me deixar falando sozinha.

– Mas Bi, ele tava cheio de amor no telefone, como eu ia saber que era a irmã dele de sete anos?
– Confiança k, confiança. Ele não diz que te ama de verdade?
– Diz.
– Você acredita?
– Sim.
– Então pense, ele te ama e nunca fará algo que coloque o relacionamento de vocês em risco, você precisa confiar.
– Mas ele é Pedro Ramos, sabemos de sua fama.
– Sim, sabemos, mas também sabemos que ele está mudado e babando por você. K, você tem esse homem em suas mãos. – Bi deu uma risadinha e voltou a comer seu almoço.
Estávamos no Club Gascon almoçando, como sempre.
– Não sei bem se é isso não. – Dei um gole no meu suco de abacaxi.
– Você precisa parar com essa insegurança idiota.
– Não é idiota, só me preparo para a realidade, o que pode acontecer, só isso.
– K, minha linda do meu coração, às vezes você é mais lenta que o meu querido Duca. Preste atenção, se o Pedro não te amasse, o que ele iria estar fazendo com você? Vocês moram juntos e tudo mais, falta casar.
– Ah Bi, mas é que....
– Mas é que nada, veja bem: você pisou na bola com ele, saiu tirando conclusões precipitadas. Ele tem sim o direito de ficar chateado, e cabe a você resolver isso agora.
– Falar é fácil, né Bi. – Eu a olhei.
– Fala é fácil sim, mas eu também passo por esse tipo de coisa, você sabe que o meu relacionamento com o Duca não é 100% calmo! Nós discutimos, ficamos de birra e essa coisa toda, só que sempre nos acertamos conversando.
– Duca não é como o Pedro...
– Claro que não, o Duca é bonito. – Ela riu e eu fiz uma careta para ela, rindo em seguida.
– Sem comentários sobre isso, sem comentários. – Eu disse – Bem, hoje à noite vou tentar me desculpar seriamente com Pedro, espero que ele não me ignore.
– Faça isso, fique calma e depois me conte tudo.

Depois de almoçar com Bi voltamos ao trabalho, era só mais um dia normal. Quando voltei pra casa, as coisas não saíram como planejadas: eu não consegui me resolver com Pedro, nós acabamos brigando, isso sim. E ele encontrou a mensagem de Victor no meu celular, uma mensagem que eu ignorei no outro dia e nem me dei ao trabalho de ler, ela dizia:

Adorei te encontrar hoje, queria te ver mais vezes. Vamos correr juntos no parque como antes? Victor XX

Pedro disse que já que eu não confiava nele, ele também não deveria confiar em mim. Foi uma longa noite, discutimos por bastante tempo, e isso me deixou muito triste e com muita raiva também. Não queria isso acontecesse, queria me acertar com ele.

Bem, uma semana se passou e eu e Pedro estávamos na mesma, sem ter nenhum tipo de conversa nem nada, o que era realmente muito estranho, estava me queimando por dentro.

Pedro’s POV

Desde que K me acusou de a estar traindo eu fiquei muito decepcionado com ela. Essa acusação me chateou demais, parece que ela não confia em mim. Eu nunca faria nada que a magoasse, eu nunca trairia K, mas parece que tenho que provar minha honestidade pra ela, ou sei lá. Uma semana já havia passado e nós continuávamos ‘’de mal’’.
Não dormíamos na mesma cama, eu ficava no quarto de hóspedes, e parece que à medida que o tempo passa, as coisas vão ficando piores entre nós, e vamos nos afastando cada vez mais. Não posso negar que isso tem acabado comigo, embora eu tente não demonstrar nenhum tipo de sentimento. Você deve estar me mandando parar com tanta viadagem agora, mas a questão é que eu fiquei chateado pelo fato de K não ter me dado nem um pouco de credibilidade - tirou suas conclusões precipitadas e foi logo achando que eu estava errado, ela precisava ter confiado em mim. Duca me contou que ela teve uma pequena briga com Bi porque, segundo ela, Bi está me “defendendo demais”, e então agora ela tem duas novas amigas estranhas, de quem ela nunca falou, e eu aposto que essas meninas estão enchendo a cabeça dela de besteiras. Pelo menos Bi é bem sensata, e dava bons conselhos a ela. Bi a conhece e tudo mais... Essas novas amigas são suspeitas demais, e creio que só estão atrapalhando. Ontem mesmo quando estávamos brigando mais uma vez, K disse: ”A Miranda tem razão, você está tentando virar o jogo, tentando me fazer sentir culpada quando o único culpado é você.”
Miranda é uma das novas amigas, eu acho que ela trabalha na revista.
Não preciso nem dizer que Bi não vai com a cara dela, né?
Eu já suspeitava muito dessa amizade, e também do caráter dessa garota, não sei por que, até que a mesma veio pra casa com K e não vamos pular o fato de que ela deu em cima de mim descaradamente quando K nos deixou sozinhos na cozinha para ir até o quarto pegar o notebook. K me tratava cada vez mais hostil, eu não sabia mais o que estava acontecendo entre nós. Confesso que nem eu, nem ela estávamos fazendo algum tipo de esforço para que isso se modificasse.
Ela só sabia me acusar de todas as coisas possíveis, enquanto eu tentava me manter indiferente. Sentia-me como se tivesse sido posto em julgamento com ela.
Eu não estava feliz, nada era como antes. Nossos amigos tentaram ajudar, mas não funcionava, ela ainda estava desentendida com Bi. K estava destruindo o nosso relacionamento. Ok, não era só ela.
Eu não queria isso, já me sentia acabado, essa é a verdade.

– Por que essa cara de bunda, Pedro? – João perguntou e se sentou ao meu lado no sofá na sala de reunião.
– Você realmente não sabe, João? Por causa da K, né. – Duca respondeu por mim.
– Hoje faz um mês, dude. Um mês que estamos brigados, eu não aguento mais.
– Por que você não fala isso pra ela? Tenta conversar. – João deu uns tapinhas amigáveis em minhas costas.
– É verdade, cara, conversando vocês se entendem. – Disse Cobra.
– Eu não consigo, ela me evita assim como eu fiz no início, e ainda tem aquela história do ex dela, que mandou mensagens. Eles se encontraram enquanto eu estava fora.
– Foi por acaso, no parque, enquanto ela corria, Pedro. Não veja coisa onde não tem. – Duca falou de modo sério.
– Eu não sei mais o que fazer, não sei. E essas amigas novas, uma deu em cima de mim, parece o colegial de novo.
–Pedro, vocês precisam se resolver, é sério cara. – Cobra começou a falar – Ninguém aguenta mais ver você com essa cara acabada e a K do mesmo jeito, tá na cara que os dois sofrem e ficam se fazendo de fortes.
– Ela acha que eu ando me divertindo por aí, e me trata pior que um bandido. Como ela pode me tratar assim depois de tudo? – Afundei minha cabeça em minhas mãos, de um jeito meio desesperado.
– Você fala como se não fizesse nada, como se fosse um santo. Acontece que os dois; os dois, ouviu bem? Vocês dois têm culpa no cartório! – João disse enquanto se levantava do sofá.
– Talvez precisemos de um tempo. – Eu disse, sem ter certeza se queria aquilo, e os dudes me olharam de um jeito confuso.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM, RECOMENDE, FAVORITEM, E PERGUNTEM VOU RESPONDER, BEIJÃOO