Meu nome é Hana Black. Tenho 14 anos e um gosto bem fora do padrão. Sou baixinha, tenho a pele branca, cabelos e olhos castanhos. Meus pais são separados e eu vivo com a minha mãe no interior do estado. Sou vizinha da Nick, somos praticamente irmãs.
Eu não tinha ido a aula de teatro naquele dia, então resolvi que iria até a casa da Nick para que pudéssemos conversar e saber se tinha acontecido algo de interessante. Passei pelos portões do sitio e caminhei até a casa, bati na porta mas ninguém atendeu. Resolvi ir até os fundos, encontrei Toby (o cachorro da Nick).
–Toby! Cadê a Nick?- Na mesma hora ele foi me guiando pelo floresta.

Quando a encontramos Toby começou a rosnar, não entendi o porque daquilo. Quando dou por mim um garoto estranho avançava em Toby e Nick o ameaçava. Não fui com a cara desse garoto.

–Ah! Nick! Te achei!- eu disse assim que cheguei mais perto.

–Hana?- ela ficou surpresa em me ver.

–Oi!- eu respondi dando um aceninho- Quem é esse? Não fui com a cara dele.
–E eu não fui com a sua...- por algum motivo ele parou de falar e ficou me encarando como se estivesse surpreso em me ver.

–Com a minha...?- eu disse o incentivando a continuar.

–Esquece, começamos errado. Bom, meu nome é L.,e o seu?

–Meu nome é Hana, Hana Black.

De repente ouvimos uma explosão. Não tive tempo de ter uma reação, o louco do “L.” já havia me pego pelos pulsos, assim como fez com a Nick.

–Aí, o que foi seu Louco?- eu pergunte.

–O nome é L, não Louco- ele respondeu irritado

–L, Louco da na mesma! Mas que diabos está acontecendo!?- Nick perguntou irritada, assim como eu ela não estava gostando nada daquele contato.

–Lembra os livros que você lê?- ele perguntou para Nick.

–Claro que lembro- ela respondeu.

–Todos eles são reais!- Nick ficou espantada e incrédula com essa notícia. Não estava nem aí pro que ele dizia, só queria que soltasse o meu pulso de uma vez.- Agora chega- ele parou em cima de uma sombra, eu não estava entendendo nada.

–Nick, qual o endereço da sua casa?- ele perguntou.

–Pra que você quer saber disso?- ela perguntou duvidosa.

–Depois explico! Fala logo!- garoto abusado.

–Estrada Santa Helena, número 543- ela respondeu

–Ok, a casa está vazia?

–Sim! Dá pra você explicar logo o que está acontecendo?!- eu também queria saber, mas preferi ficar quieta.

–Primeiro tenho que fazer isso- ele novamente agarrou nossos pulsos. Antes que eu tivesse chance de protestar nós fomos sugados pela sombra, quando senti a luz novamente estávamos no quarto da Nick.

Puxei meu pulso com certa violência, estava atordoada. Eu preciso de explicações e preciso delas agora.