Doces Momentos escrita por Marina Louise


Capítulo 1
Doces Momentos


Notas iniciais do capítulo

Olhem eu aqui outra vez :) . Bem, essa fanfic é uma continuação da fanfic "Doce Surpresa" e estou postando aqui no Nyah a pedido da fofolinda da Alana Graham. Querida, espero que você goste dessa pequena continuação. E da interação de Jisbon com o baby!

Quero adverti-los de que essa é uma family fic e future fic. E há excesso de fluffy na história. Então quem não gosta desse tipo de leitura, esteja avisado.



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O movimento do celular vibrando no bolso do colete que Jane vestia foi o que o arrancou de seu devaneio. Era seu primeiro dia de volta ao serviço após o nascimento de sua filha e ele estava sentindo mais falta de Lisbon e Isabella do que imaginara ser possível.


Pegando o aparelho desanimadamente, o consultor deu uma espiada no visor, abrindo um largo sorriso assim que viu a foto da agente aparecer na tela.


Patrick!


A voz ansiosa da morena chegou aos seus ouvidos juntamente com o choro agudo de Isabella assim que ele atendeu o telefone, fazendo-o erguer o corpo e rapidamente se sentar em seu velho sofá marrom, em total estado de alerta.


Sua filha choramingava quando estava com fome, assim como qualquer bebê, mas desde que a trouxeram para casa ela jamais havia gritado a plenos pulmões como estava fazendo naquele momento. Alguma coisa estava muito errada.


“Teresa, o que aconteceu?” Perguntou, preocupado.


“Ela não para de chorar. Eu já tentei alimentá-la, mas ela não quer. Já tentei ninar, mas não adiantou.” Lisbon respondeu fungando, e ele sentiu o coração afundar ao perceber que ela também estava chorando. “Eu não sei mais o que fazer, Patrick.”


“Teresa, eu sei que é difícil, mas eu preciso que você fique calma. Quanto mais ansiosa você ficar, mais ela vai se agitar.” Ele respirou fundo, tentando se acalmar também e colocar as ideias em ordem. “Eu estou indo pra casa, e se for necessário nós vamos levá-la ao médico.”


“Você acha que ela está doente?” A voz de Lisbon subiu uma oitava e o choro de Isabella se tornou mais alto.


“Eu não sei, Teresa. Mas, por favor, não entre em pânico. Eu prometo chegar aí o mais rápido possível.”


“Tudo bem.” A voz da morena vacilou, e, mesmo por telefone, ele conseguia perceber que ela estava a um passo do desespero. “Por favor, dirija com cuidado.”


“Eu vou.” Ele afirmou, não querendo causar mais preocupações no momento. “Até daqui a pouco.” Despediu-se, desligando o aparelho e se levantando do sofá.


“Jane, está tudo bem?” Kimball questionou, observando-o atentamente e notando sua expressão preocupada assim que adentrou o escritório do FBI junto com Fisher.


“Não sei. Eu preciso ir pra casa.” Informou ao colega enquanto vestia o paletó - que havia deixado dobrado no encosto do sofá - por cima do colete. “Teresa ligou, parece que Bella não está se sentindo bem.” Ele começou a andar em direção ao elevador, e foi seguido pelos amigos.


“Mas ela está bem?” Cho alarmou-se, e , se não estivesse tão preocupado e tenso, Patrick teria rido da situação. Eram raros os momentos em que o oriental deixava transparecer suas emoções e vê-lo demonstrando tamanha preocupação com um bebê era, no mínimo, surpreendente.


“Eu não sei.” Engoliu em seco a medida que surgiam em sua mente pensamentos nada agradáveis e ele tratou de afastá-los rapidamente. Desde que Bella nascera ele vinha sentindo esse medo irracional e incontrolável de perdê-la, e, depois da ligação de Lisbon, esse sentimento se intensificou consideravelmente.


“Você precisa de carona?” Kim ofereceu solícita e também preocupada com a bebê. Não era muito chegada em crianças, mas, tinha de admitir, a filha de Jane e Lisbon era um encanto, e mesmo tendo visto a criança poucas vezes, já estava apegada a ela.


“Não precisa. Eu vim no carro da Teresa.” Ele informou. “Vocês poderiam avisar o Dennis que eu precisei sair mais cedo e que não sei se volto hoje?”


“Claro, vou fazer isso assim que ele voltar da reunião.” Fisher deu um meneio.


“Obrigado.” Ele respondeu ao mesmo tempo em que as portas do elevador se abriram com seu familiar assobio e ele entrou, apertando o botão do térreo.


“Nos mantenha informados.” Cho pediu, mas antes que ele respondesse as portas se fecharam e o elevador entrou em movimento.


~.~


“Teresa?” Patrick chamou assim que entrou em casa, trancando a porta atrás de si e jogando de qualquer jeito a chave sobre a mesa que ficava ali perto. Não foi preciso que a morena respondesse para descobrir que ela estava no quarto. O choro alto de Bella denunciava o paradeiro das duas.


“Graças a Deus você chegou.” A agente soltou assim que o viu entrando no quarto deles, e ele arregalou os olhos ao notar a aparência exausta e os olhos vermelhos e inchados da morena. Nunca em sua vida vira Teresa tão desesperada, e essa realização o deixou mais angustiado do que os gritos ensurdecedores de Bella.


Fechando rapidamente o espaço entre os dois, Patrick estendeu os braços para pegar Isabella, tomando-a nos braços ao mesmo tempo em que depositava um leve beijo na testa da morena, numa tentativa de confortá-la.


“Ei, princesinha.” Ele acalentou a filha nos braços, sentindo o coração quebrar agora que tinha a visão direta não apenas mais de um, mas de dois pares de olhos verde esmeralda lacrimosos. “O que houve, meu amor?”


“Eu daria qualquer coisa pra que ela nos respondesse.” Lisbon afirmou, sentando-se na cama e afundando o rosto entre as mãos.


“Vai ficar tudo bem, Teresa.” Ele caminhou até ela, já com Isabella um pouco mais calma, colocando a filha na cama, ao lado da agente. Poderia estar enganado, mas desconfiava saber o que estava afligindo tanto sua pequenina. Assim que colocara os olhos sobre a ela, reconhecera o choro de dor, e uma lembrança de Charlotte, ainda bebê, chorando agudamente e de modo muito parecido com aquele, imediatamente veio à sua mente.


“Quando ela começou a chorar?” Perguntou enquanto desabotoava o pequeno boddy lilás que a menina usava para tirá-lo.


“Começou pouco depois que eu a amamentei, já faz umas três horas.” Teresa se voltou para ele, enxugando o rosto com as costas das mãos. “Só de você segurá-la ela já parou de chorar um pouco. Eu devo ser mesmo uma mãe horrível porque a cada minuto que ela ficava no meu colo, mais alto ela chorava. Não consigo confortar minha própria filha.” Ela observou, desgostosa.


“Isso não é verdade, Teresa. Você é uma mãe maravilhosa. Por favor, não se menospreze dessa forma!” Patrick a encarou, repreensivo. Detestava quando Lisbon falava de si mesma desse jeito.


“É a verdade.” A morena murmurou baixinho, observando-o dobrar as perninhas de Bella e depois esticar uma de cada vez, como se ela estivesse pedalando, fazendo os gritos dela diminuírem a ponto de se tornarem apenas um lamurio baixo.


“Não é não.” Ele foi taxativo e o tom saiu mais brusco do que pretendia. “Olhe pra você, Teresa. Você está desesperada e sofrendo porque não consegue fazer nossa filha se sentir melhor. Você acha que uma péssima mãe agiria dessa forma?”


Diante do silêncio dela, ele continuou, agora com o tom mais leve.


“Ela estava chorando cada vez mais alto enquanto você a carregava porque ela estava sentindo o seu nervosismo e seu medo.” Ele explicou, parando os movimentos que fazia nas pernas de Bella e virando-a na direção de Lisbon. “Não tem nada a ver com ela não gostar de você segurá-la, como você está imaginando.”


“Mas com você ela parou de chorar.” Ela argumentou com a voz embargada, uma nova onda de lágrimas ameaçando transbordar.


“Só porque ela estava com cólicas e a dor aliviou com a massagem.” Patrick se inclinou para baixo, esfregando o nariz na bochecha rechonchuda da filha.


“Cólica?” Lisbon perguntou, surpresa. Ficara tão desesperada sem saber o que fazer para acalmar o choro compulsivo da filha que nem sequer cogitou essa possibilidade. “Mas como foi que você descobriu?”


“Charlotte.” Jane murmurou, deixando seus pensamentos vagarem por alguns instantes. “A primeira vez que ela chorou assim por causa de cólica, Angela e eu ficamos desesperados, não tínhamos a menor ideia do que poderia estar acontecendo com ela.” Ele contou com um leve sorriso adornando os lábios e ao qual Lisbon se pegou correspondendo. Eram raros os momentos em que ele falava sobre sua família, ainda mais com tamanha tranquilidade e alegria.


“Eu deveria ter pensado nisso.” A agente balançou a cabeça, desgostosa. “O médico nos alertou sobre isso no dia que nós duas recebemos alta do hospital. Não tinha necessidade de eu ter te arrancado do trabalho.”


“Você não tinha como saber, Teresa. Por favor, pare de se culpar. No começo é assim, uma experiência nova a cada dia.” O consultor sorriu ternamente.


“Está mais pra susto.” Ela confessou, arrancando uma risada do companheiro.


“Admito que isso também vem junto com o pacote.” O loiro deu um meneio, olhando para a filha. Bella havia se transformado em sua visão favorita desde o instante em que nascera. “E você sabe que pode me ligar sempre que precisar, não é?”


“Eu sei.” Lisbon também focou o olhar sobre a menina, observando agora Patrick iniciar uma massagem na barriga da pequena enquanto ela tentava pegar a mão dele. “Mas não posso ficar te ligando a todo segundo por bobagens, Patrick. Quero dizer, eu criei meus três irmãos, eu tinha de saber como lidar com essas coisas sem entrar em desespero.”


“Seus irmãos já não eram mais bebês quando você assumiu a responsabilidade sobre eles.” Jane tirou os olhos da filha, agora totalmente calma, para focar na mulher a sua frente. “Quando ela crescer, eu é que vou correr pra você procurando ajuda ou conselhos. Vai ser a minha vez de não ter a menor ideia do que fazer, mas você terá, e me dirá como agir.”


“Patrick...” Ela pegou-se sem saber o que responder. Ela literalmente sentia o coração quebrar toda vez que se lembrava da forma como Charlotte havia sido arrancada da vida dele, impedindo-o de vê-la crescer.


“Por favor, não fique triste, Teresa.” Ele pediu assim que notou o olhar dela perder um pouco do brilho.


“Eu não consigo.” Lisbon soltou um suspiro. “Nenhum pai merece passar pela dor da perda de um filho. Muito menos você.”


“Realmente, é uma dor inigualável.” Ele assentiu com a cabeça, sentindo os olhos marejarem. “Mas estou feliz por estar tendo uma segunda chance.” O consultor abriu um sorriso largo e terno na direção de Bella, que estava com os olhos arregalados, completamente atenta a voz dos pais.


“Ela vai ficar bem, não é?” Lisbon perguntou, insegura, após alguns segundos de completo silêncio entre os dois, olhando para Bella, que parecia bastante contente com a massagem que recebia do pai.


“Vai.” Ele soltou uma pequena risada. “Ela puxou você, é muito mais forte do que aparenta a primeira vista.” Jane deu uma piscadela para Lisbon, tentando fazê-la relaxar.


“Estou falando sério, Patrick!” Teresa ralhou, mas ele pôde ver a sombra de um sorriso se formando nos lábios dela.


“E eu também.” O loiro afirmou sorrindo, um brilho inconfundível de alegria dominando o olhar. “Agora, que tal você continuar essa massagem enquanto eu preparo um banho pra ela? E depois vocês duas vão descansar enquanto eu preparo algo para você comer.”


“Mas e o trabalho?” Teresa questionou, e Jane revirou os olhos. Até parece que ele perderia a oportunidade de passar o resto do dia aproveitando a companhia das duas.


“Eu já avisei ao Cho e a Fisher que não voltaria hoje. Eles darão o recado ao Dennis.” Ele explicou. “Falando nisso, tenho de ligar pra eles e avisar que Bella está bem. Eles ficaram preocupados, Cho principalmente.”


“O Cho?” Lisbon encarou-o, surpresa.


“Pra você ver como nossa filha é encantadora.” Jane acariciou o rosto da menina, orgulhoso. “Nós definitivamente escolhemos o padrinho certo pra ela. Tenho certeza de que o Cho vai me ajudar a espantar todos os engraçadinhos que se aproximarem dela.”


“Considerando que ainda faltam quinze anos pra esse momento chegar, eu nem sequer vou me dar ao trabalho de lhe dizer minha opinião sobre isso agora.” A morena suspirou, exasperada. Sabia o quanto Jane podia ser superprotetor, possessivo e ciumento, e nem queria pensar em como ele reagiria quando sua filha se tornasse adolescente.


“Quinze?” O consultor ergueu as sobrancelhas, um olhar chocado no rosto. “Teresa, nossa filha não vai sequer pensar sobre namorados até ter pelo menos uns vinte.”


“Vinte?” Lisbon bufou. “Não é você quem vivia se gabando com o Rigsby de ter começado a namorar cedo?”


“Taí uma informação que ela jamais vai ter!” Patrick lançou um olhar de aviso a Lisbon. Até parece que ele deixaria sua filhinha saber que com doze anos ele já aprontava por aí. “Nossa menininha vai ser igual a você. Um anjinho.” Ele pegou Bella no colo, depositando um beijo na testa dela.


Teresa olhou fascinada para Patrick e a filha. Ele era um pai amoroso e dedicado e ela sentia o coração praticamente saltar para fora do peito toda vez que o via com Bella.


“E quem foi que te disse que eu me comportava? Se você soubesse o que eu aprontava pelos cantos escuros após os ensaios da banda...” A morena provocou-o, aproveitando-se do que ele havia dito para irritá-la durante uma investigação anos atrás.


Patrick estava tão concentrado em Bella, que havia estendido uma mãozinha até o rosto dele, que demorou alguns segundos para entender o que ela havia dito. Quando finalmente processou as palavras da agente, virou a cabeça em sua direção tão rápido que por um instante Lisbon achou que ele fosse deslocar o pescoço.


“O quê...” Ele começou a dizer, interrompendo a frase pelo meio assim que notou o brilho travesso nos olhos verdes, e que ela estava lutando com todas as forças para não rir da própria mentira. “Isso não tem graça, Teresa!”


“Tem, sim. Se você pudesse ver sua expressão!” Ela soltou uma gargalhada, fazendo-o sorrir, mesmo que a contragosto. Não fora exatamente do jeito que ele queria, mas ao menos havia conseguido fazê-la se descontrair.


“Isso foi crueldade!” O consultor estreitou os olhos para ela. “E nem pense que depois dessa eu vou permitir que nossa filha participe de uma banda na escola, ou faça parte de qualquer grupo que seja!” Avisou, segurando a filha mais apertado contra o peito, fazendo Lisbon revirar os olhos.


“Você não deveria esperar esse momento chegar para começar a arrancar os cabelos?” A morena perguntou, um enorme sorriso estampando a face. Eram raros os momentos em que alguém conseguia tirar Patrick do eixo, e ela estava curtindo cada segundo daquilo.


“Eu não estou arrancando os cabelos!” O loiro rebateu em um tom agudo, fazendo-a encará-lo surpresa.


“Acho que o seu tom de voz elevado é a prova de que eu estou certa.” A agente provocou-o, mordendo o lábio inferior em uma tentativa fracassada de conter uma nova gargalhada.


“Desde quando você se tornou uma profissional em ler comportamentos?” O consultor a encarou, fazendo beicinho.


“Eu aprendi com o melhor.” Teresa respondeu em tom baixo e sensual, o olhar colado ao dele, arqueando uma sobrancelha e inclinando-se para beijá-lo.


Patrick sentiu um arrepio correr ao longo de sua espinha no instante em que os lábios macios e delicados da morena entraram em contato com os seus numa carícia suave e lenta, mas que logo se transformou em algo profundo e avassalador. Não estava sendo nada fácil resistir ao resguardo, e Lisbon definitivamente sabia como provocá-lo, dificultando ainda mais sua situação. Ainda bem que dali a quatorze dias esse sofrimento acabaria.


“Querida, não!” Lisbon exclamou sem fôlego, rompendo o contato entre os dois rápido demais para seu gosto, e assim que ele abriu os olhos, descobriu o motivo da abrupta interrupção.


Bella decidira brincar com o colar de Teresa, e estava com a mãozinha fechada em torno do pingente em forma de cruz, puxando-o enquanto Teresa tentava fazê-la soltá-lo.


“Você gostou do colar da mamãe, princesa?” Jane perguntou carinhosamente, levantando-se da cama com a filha nos braços assim que Lisbon conseguiu retirar o pingente da mão da pequena, o que obviamente não agradou Isabella em nada, visto que agora ela estava se debatendo e voltando a choramingar. “Que tal comprarmos um pra você, hein?” Ele acariciou a pele macia do rosto da menina com o polegar enquanto a acalentava.


“Comprar um pra ela?” Lisbon questionou, pega completamente de surpresa. Jane não era religioso, e muitas vezes tirava sarro de suas crenças.


“Claro.” Ele tirou os olhos da filha para focar-se na agente, que agora estava em pé, retirando seu porta joia de dentro do guarda-roupa para guardar o colar que ganhara da mãe. “Eu posso não ser religioso Teresa, mas você é, e sei que quer criar nossa filha com os mesmos preceitos que sua mãe te criou.”


“Você realmente não se importa?” Teresa sentiu mais uma vez os olhos se enchendo de lágrimas e a garganta apertar, e amaldiçoou mentalmente os hormônios da gravidez que ainda dominavam seu corpo. Desde que engravidara estava extremamente emotiva e sensível. Jane definitivamente jamais a deixaria se esquecer do dia em que chorara enquanto assistia um comercial de margarina.


“Não.” Ele sacudiu negativamente a cabeça. “Quero que ela seja como você. E estou mais do que disposto a acompanhar vocês duas nas missas e o que mais você quiser.” O loiro garantiu, fazendo Lisbon abrir seu lindo sorriso de covinhas, e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele continuou. “E eu prometo me comportar. Não se preocupe que não darei nenhum motivo para o padre me exorcizar.” Acrescentou com seu patenteado sorriso charmoso que a fazia se derreter inteira.


“Obrigada, Patrick.” A morena fechou o espaço que havia entre eles, dessa vez dando-lhe um pequeno selinho. “Você não faz ideia do quanto isso é importante pra mim.”


“Eu sei.” Ele sussurrou, prendendo uma mecha de cabelo atrás da orelha dela. “Mas faço questão de uma coisa.”


“O quê?” Teresa lançou-lhe um olhar cauteloso.


“Quero que o colar dela seja de Santa Teresa.” Jane respondeu prontamente, fazendo Lisbon soltar um suspiro audível.


“Patrick...” Teresa ofegou.


“Eu quero que ela se lembre de você toda vez em que olhar para o colar.” Ele explicou, enquanto enxugava delicadamente uma lágrima que escorria pela bochecha da agente.


“Eu amo você.” Lisbon soltou um suspiro trêmulo, emocionado.


“E eu amo vocês duas. Mais do que tudo.” Jane afirmou, os olhos azuis brilhando de felicidade e emoção mal contidas, enquanto ele equilibrava Isabella em apenas um dos braços e puxava a morena com o outro contra seu peito, depositando um beijo na testa dela, ao mesmo tempo em que aspirava o perfume tão reconfortante e característico de Lisbon.


Teresa apertou os braços ao redor da cintura de Patrick, observando Bella aconchegada contra o braço do pai, os olhos sonolentos, praticamente cerrados, e um enorme sorriso voltou a tomar conta de seu rosto. Apesar de ter passado muitos anos desejando estar em um relacionamento com Patrick, jamais imaginou que isso se tornaria realidade, mas agora, ali estava, totalmente entregue a ele, com uma filha maravilhosa e a família que sempre desejara, e, naquele instante, ela teve mais certeza do que nunca de que eles teriam um belo futuro pela frente.

Fim!


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Notas finais do capítulo

Então... Espero que tenham gostado. E que o texto não tenha sido muito entediante.
Deixem-me saber o que acharam, por favor!


E caso queiram ver a filhinha deles mais velha, tenho uma continuação para essa fanfic, chamada "Doce Presente" . Vocês podem lê-la no Need For Fic (Basta tirarem o asterisco [*] e o espaço):

http: * //s1.zetaboards.com/Need_for_Fic/topic/5587782/