Ao lado das Serpentes - Dramione escrita por Lu Malfoy


Capítulo 1
Incredulidade




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Estamos todos reunidos na nova sede da Ordem da Fenix, uma sociedade secreta para deter Lord Voldemort e seus seguidores, a nova sede era em minha casa. Essa reunião era importante para discutir os planos do exercito de Voldemort.

– As coisas não estão muito boas para nós, Você-Sabe-Quem tem exércitos por todos os lados. -dizia Remo Lupin.

– Voldemort. - Harry o corrigiu.

– Ele parece estar sempre um passo a frente de nós. - disse o Sr. Weasley se direcionando a Lupin e ignorando Harry.

– Harry, você tem fechado sua mente, não é?

– Claro que sim Rony, acha que sou burro? - eu não aguentava mais essas discussões, elas são frequentes desde que Sirius morreu e nós nos mudamos para essa nova sede, eu não tinha sossego nem para ir até meu quarto no segundo andar que ouvia gritos de Rony e Harry que não se suportavam mais desde o que Rony havia aprontado.

Ultimamente tenho dado minhas escapadas e ido até a praça trouxa que havia ali perto, lá eu conseguia pensar, acho que era isso que eu iria fazer, será que eu deveria convidar Gina? Eu sabia que ela também andava irritada com tudo isso..

– Vou para o meu quarto - eu disse me levantando, foi nesse momento que vi alguém entrando na cozinha, uma cabeleira loura..

– LUNA!! - Gina gritou animada enquanto corria para abraçar sua amiga, eu não suportava Luna, ela se fez de minha amiga e roubou Rony de mim, sim, ele me traiu com essa loirinha aguada. Me lembro disso até hoje.


*Flashback on*

Eu estava indo ler livros na torre de Astronomia, quando parei para falar com Harry.

– Onde está indo Mione?

– Estudar. - respondi sem hesitar.

– Só para variar - respondeu ele irônico - Vou para o salão comunal, me procure se algo der errado com seus estudos.

Segui o meu caminho até que estava subindo as escadas para torre e encontro Malfoy, que esbarra em mim.

– Desculpe.. - disse ele erguendo a cabeça - ah, é você sangue-ruim.

Nem me dei ao trabalho de respoder ele, e continuei subindo. Sinto uma dor no meu braço, e olho assustada para Malfoy.

– Você realmente não vai querer ver essa cena Granger. - ele me diz num tom de deboche, fico irritada e puxo meu braço e continuo subindo, quem é que ele pensa que é para me dizer o que devo ou não devo fazer? Eu já disse que essas são as maiores escadarias de Hogwarts? Acho que estou ficando cansada.. Então escutei vozes, e me aproximei, até que entendi que não eram vozes, eram gemidos. Estava me aproximando pronta pra dar uma detenção a esses engraçadinhos que estavam aprontando em plena luz do dia.

Cheguei mais perto e vi Rony, com a mão dentro da saia de uma garota e com o "amiguinho" para fora, ela passava a mão lá com vontade, os dois gemiam. Fiquei em choque. Fiz a cara mais sem expressão que consegui e pigarreei com vontade. Rony abriu os olhos assustado foi quando me viu, e a garota se virou irritada em minha direção, era Luna Lovegood. Minha amiga. Não aguentei, sai chorando e corri até Harry, contei-lhe tudo, precisava desabafar.

*Flashback of*


– Quem te convidou para minha casa DiLua? - eu perguntei incrédula, a garota realmente se assustou com as minhas palavras, ela sabia que eu estava magoada, mais não sabia o quanto.

Todos me olhavam assustados pelo que eu havia dito, me irritei. Subi até o meu quarto sem ao menos ter olhado para trás, tranquei a porta e me deitei, escutando murmurios falando de mim. Então decidi que iria a praça sozinha, peguei minha bolsa, troquei minhas vestes e sai pela janela.

Eu estava passando pelo centro trouxa e vi uma loja de roupas trouxas que minha mãe sempre me levava quando era apenas uma criança. Ela comprava tudo que eu pedia, e agora ela nem existia. Segurei as lágrimas e segui em frente, virei duas esquinas antes, para despistar qualquer um, já que agora com a guerra tudo representava perigo.

Cheguei na praça e me sentei em um banco frio de pedra observando tudo a minha volta. Aquele lago cheio de peixes, as mães levando seus filhos para passear, o vento batendo nos carvalhos e derrubando frutos das árvores frutíferas. Minha mãe me trazia aqui em todos os meus aniversários, se sentava em um desses vários bancos enquanto eu jogava pão picado para os peixes e ficava observando a vista, a vida era tão dura sem ela, sem meu pai, porém, por hora, era necessário...

– Granger? - eu reconheci essa voz de algum lugar, era realmente familiar, e aquele perfume também. Então algo me atingiu em cheio e de repente tudo ficou escuro.


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