Diane chegava ao vilarejo tentando se esconder para não chamar atenção, as montanhas eram mais altas que ela.

Logo avistou o loiro, com uma criança no colo e conversando com uma mulher.

O coração da gigante doeu. Ele virou na direção dela e em uma tentativa falha de ser silenciosa escondeu-se nas montanhas.

“ Eu tinha razão, Elizabeth, parece que eu ganhei uma aposta na qual queria perder.” Pensou.

Enquanto caminhava, observou que não havia mais Sol e que a Lua havia dado uma forte presença.

–Yo- O loiro que fazia seu coração disparar, apareceu.

–Quer lutar?

–O que? Não.. já disse, estou de folga.

–Ah si, vieste visitar sua esposa e filha.

–O que?

–Eu as via, são lindas, eu adoro crianças, mas aposto que assustaria se aparecesse...

–Mas –Ela não o escutou, o interrompeu e continuou a falar.

–... Quando eu era criança, já era bem maior que todos, claro. Mas sempre fazia amizade rápido ...

–Diane ...

– ... Então as crianças não se apavoravam tanto, mesmo sendo uma gigante, acredita que sou a mais baixa da família?

–DIANE!- Ela se assustou e o encarou. –Obrigado por se calar. Aquela é minha irmã mais velha e a criança é minha sobrinha.

–Ah-Corou, seu coração voltava a palpitar rápido e seu estomago encher de borboletas.

“ Não, Diane. Ele não sentiria o mesmo.”

–Bom, então... quer passear?

–Hauser, você não seria preso por traição?

–O que? Eu já disse, folga. Mas como não devo abandonar uma dama, lhe levarei até sua casa, discretamente, não quero lutar em dia de folga.

–Ah, sim.

Começaram a caminhar em silencio.

–Oooh –Ao avistar um lago ao sul a gigante sorriu e foi até ele. A lua refletia na água. –Eu passei com rapidez, não prestei atenção que havia um lago por aqui.

–Você foi correndo até mim? –Ele posicionou-se em frente a ela, que segurou o cabelo e colocou os pés na água.

–Claro que não. Só... estava perseguindo uma borboleta.

Os dois se calaram, ela queria cavar um buraco e se enterrar. “perseguindo uma borboleta?! Serio Diane, você é estupida!” Repreendia-se.

Ele ia tentar puxar assunto, mas fora interrompido por algo atrás dele.

–Deuses! Que isso?

Ao virar-se percebera um cogumelo roxo, fazendo um barulho estanho.

–Cuidado, ele solta um gás -Alertou Diane.- Ele irá te diminuir.

–Então foi esse truque que usastes na luta?

–Não foi bem por que quis.

–Sim sim-Ele sorriu não convencido para ela, o que a deixou zangada.

–O efeito passa em 3 ou 4 horas. Afaste-se. –Ela exigiu. Ele levantou uma sobrancelha.

–O que?

–Afasta-te, onegai –Pediu fofinha.

Ele corou completamente e virou o rosto, bufando afastou-se.

Ficou perto de uma arvore e cruzou os braços.

–Não respire. –Assim que falou apertou o cogumelo. A fumaça roxa tomou conta do lugar, ele se afastou mais um pouco e assim que a fumaça se dissipou ele procuro pela gigante, mas nada encontrou.

–Oe? –Olhou para os lados confuso, as roupas e a bolsa da gigante continuavam lá mas nem um sinal dela. –Diane?

–Aqui-A voz parecia abafada, a bolsa se mexeu abrindo-se e revelando uma mini versão da Diane.

Ela saia da bolsa com roupas iguais da Elizabeth. Ele piscou duas vezes.

Continua ...