The Killer escrita por Thay


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Heyy, fanfic nova!!! Realmente espero que vocês gostem e acompanhem pois criei ela com todo meu amor, e acho que foi a melhor que criei até agora. Ela é super diferente e se passa no mundo antigo de Harry Potter.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/571308/chapter/1

Abri a porta do quarto dos meus pais com cuidado, e fui andando com passos curtos e silenciosos até chegar na cama. Cutuquei minha mãe, então ela acordou.

- Bom dia, mamãe! - Falei, depositando um beijo em sua bochecha. Ela sorriu, e se levantou.

- Bom dia, filha. - Ainda com voz de sono.

- Mamãe, hoje é domingo! Vamos dar uma volta de carro?

- Estou cansada, filha, trabalhei muito ontem... - Fiz biquinho, e ela sorriu. - Ta bom, ta bom, sua pestinha, acorda seu pai pra ele vir com a gente.

Entramos no carro. Papai aparentava estar feliz, e minha mãe também. O dia estava lindo, então pedi para ir ao parque da outra cidade, e eles concordaram. Estava tão feliz por estar passeando na presença dos meus pais que peguei uma foto que estava no banco de trás do carro (onde estava sentada) e coloquei em frente do rosto do meu pai, sem ter a mínima noção de que ele estava dirigindo.

- Olha, papai, que foto linda! Eu você e a...

- YARA, TIRE ISSO DA MINHA FRENTE. - Gritou desesperado. Pensei que estava brincando então não tirei. Ele agarrou a foto com estresse e jogou pro lado. Só deu tempo de ver os dois de olhos arregalados, com o caminhão que vinha em nossa direção. O caminhão estava muito perto, não teríamos chance.

Acordei sonolenta, de um pesadelo, o pior deles. Ouvi barulhos de ambulâncias, buzinas, policias, e de muita gente. Olhei em volta e estava dentro de um carro, sem ninguém dentro, e esse não era o carro dos meus pais. Fiquei com medo, e então olhei pela janela. Dois corpos estavam sendo levados para dentro de uma ambulância. Tentei identificar, e vi o cabelo longo e escuro da minha mãe. Sim, era ela e o meu pai, os dois corpos que estavam sendo levados. No mesmo instante entrei em pânico, e tentei abrir a porta do carro. Sem sucesso, comecei a gritar e gritar e ninguém ouvia nada. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, já estava soluçando. Gradativamente, fui pegando no sono, até que não vi mais nada.

Dessa vez não acordei dentro de um carro, e sim sentada em um sofá, ao lado de minha tia, Clarice. Olhei para seu rosto e estava chorando. Limpei suas lágrimas. Estava interligando as coisas, e já sabia o que tinha acontecido.

- Papai e mamãe sofreram um acidente muito grave, né? - Perguntei. Ela fez que sim com a cabeça . - Posso vê-los?

- Não... Não pode! - Falou chorando ainda mais.

- Porque não?

- Porque eles estão mortos!

Depois do acidente, ninguém nunca mais me viu como eu era antes. Era uma menina meiga, cheia de alegria e amor. Agora, uma menina sem sentimentos, que não dá a mínima para as pessoas, cheia de ódio e dor. Agora moro com minha tia Clarice. Não estudo mais, e a única coisa que faço é escrever e ler. Um lugar que eu vou bastante é... O cemitério. Visito meus pais todos os dias, lá consigo escrever todos meus sentimentos, toda a minha dor, e todo meu ódio que sinto por mim mesma. Nunca me perdôo por ter matado meus pais, nunca vou me perdoar por ter mostrado aquela foto... Eu me odeio mais do que qualquer pessoa possa me odiar. E o que mais odeio é que saí sem nenhum arranhão!

Em um dia de chuva, olho pela janela do meu quarto e avisto um homem um tanto velho. Ele caminhava até a porta da casa onde eu estava. Bufei, porque provavelmente seria um dos "peguetes" da minha tia Clarice. Coloquei o volume da minha música no máximo pra não escutar nada que eles estavam falando, mas confesso que estava curiosa. Fechei o olho e comecei a pensar no dia do acidente. Queria entender como eu saí daquilo sem nenhuma ferida, se eu estava no mesmo carro. Abro os olhos com alguém me cutucando. Um velho barbudo, de cabelo comprido e vestes estranhas.

- Veio pedir permissão pra pegar minha tia? - Perguntei ironicamente.

- Vim pra conversar com você, Yara! - Falou, um tanto ofendido.

- E quem disse que eu quero conversar?

- E a educação, menina?

- Matei, assim como matei meus pais. E como vou te matar também se não parar de encher o saco.

- Meu nome é Dumbledore. - Me ignorou.

- E quem te perguntou?

- Yara, me escute. Você é uma menina difícil e eu já sei disso. Quero que confie em mim e em tudo que eu disser. Acredita em magia?

- Só acredito vendo. - Falei, com firmeza. De repente olho para meu guarda roupa e ele pega fogo.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? - Gritei assustada. - PARE COM ISSO.

- Como quiser. - Falou, e o fogo se apagou. Como ele fez aquilo? Meu armário estava pegando fogo e agora nada está queimado... - Existe uma escola de magia, ela se chama Hogwarts, sou diretor dela. Os bruxos geralmente são encontrados com 11 anos, mas você foi encontrada mais tarde pois existia uma proteção que não nos deixava chegar perto de você.

- Você não está mentindo, está?

- Não brincaria com isso. Você aceitaria estudar conosco?

Pensei muito bem. Não sei se queria isso mesmo. Mas o que eu faria nesse mundo? Talvez lá eu conseguisse ser uma pessoa melhor... Só uma experiência.

- Eu aceito. - Falei alto e com firmeza.

- Em Hogwarts é proibido roubar, Yara. Abra seu guarda roupa.

Fui até lá e abri. Encontrei o anel de minha tia, que havia roubado pois estava com muita raiva dela. Abri um sorriso perigoso para Dumbledore, mas ele suspirou.

- Estamos falando sério, menina. Se você ser assim lá teremos que tomar uma providência e você pode levar uma suspensão ou pior, expulsão.

Olhei pra ele e vi que estava preocupado, e sério.

- Entendi. Agora me leve a Hogwarts.

Ele pegou minha mão, eu hesitei. Mas vi que ele iria fazer algum feitiço, então cedi. Tudo começou a rodear e tive uma imensa vontade de vomitar (N/A: Sei que aparatar em Hogwarts é proibido mas Dumbledore é Dumbledore haha). Estava tudo girando, quando me vi em uma sala muito estranha, porém chique. Era enorme, cheia de quadros e bugigangas. Havia uma mesa e uma cadeira no centro, onde estava sentado Dumbledore.

- Onde estamos? - Perguntei, ainda de boca aberta.

- Na minha sala, em Hogwarts. Aqui é a sala do diretor, e é só uma parte desse imenso lugar. Poderia me ceder um passeio para mostrá-la sua nova escola? - Perguntou, e balancei a cabeça aceitando o convite.

Depois do "passeio" minhas pernas estavam muito doloridas de ter andado tanto, mas confesso que fiquei impressionada com tudo aquilo. Era enorme. E ainda essa noite eu teria que aparecer em frente de toda escola para ver em qual casa me colocariam, e estava um tanto nervosa em relação a isso.

De noite eu ainda estava na sala de Dumbledore esperando ele falar "Vamos para o Salão Principal" logo, pra acabar com meu nervosismo. Até que uma mulher abrir a porta e chamar meu nome.

- Yara? - Chamou. - Sou Minerva, a Coordenadora de Hogwarts, poderia me acompanhar até o Salão Principal?

- Sim. - Falei, nesse momento já começava a tremer. Estava muito nervosa.

Fomos andando, em silêncio, até o nosso destino. Chegando em frente as enormes portas do Salão Principal, Minerva me deu um aviso.

- Não fique nervosa, vai dar tudo certo. Espere o chapéu seletor escolher sua casa e vá sentar na respectiva mesa. - Falou e eu fiz um gesto de "entendi". Ela abriu as portas e caminhou junto comigo até onde se encontravam os professores. Senti olhares em cima de mim, alguns cochichos, mas estava tudo em silêncio. Já estava tremendo da cabeça aos pés, até que parei e comecei a lembrar do acidente dos meus pais. Eu tinha sido forte naquela vez, e não era agora que demonstraria estar nervosa por causa de uma escola. Até Minerva me alertar que era pra eu continuar andando. Subi os três degraus que tinham para chegar até onde estava o chapéu seletor. Minerva me guiou até uma cadeira e eu sentei. Olhei em volta, agora todo mundo estava me olhando de verdade. Todos com uma cara confusa, esperando uma explicação. Então minerva se pronunciou.

- Boa noite, alunos e alunas de Hogwarts. Esta noite é muito especial pois estamos recebendo mais uma aluna para estudar conosco. Muitos acharão estranho o fato de ela só ter sido encontrada agora com 16 anos, mas existia uma magia muito forte em volta dela que nos proibia de chegar perto. Porém, agora que conseguimos, trouxemos ela pra cá, e nesse momento veremos de que casa ela será. - Falou, e caminhou até mim, trazendo um chapéu velho em suas mãos. Colocou na minha cabeça, e levei um susto, porque ele começou a falar.

- Hmmm, vejamos. - O chapéu estava falando. - É uma menina forte, corajosa e muito fria também. Sofreu uma perda que abalou seus sentimentos e agora está muito mudada. - Enquanto ele falava eu sentia vontade de arrancar aquilo da minha cabeça. - Acho que sua casa certa seria.... SONSERINA!

Então, os alunos da Sonserina aplaudiram. Minerva tirou o chapéu falante da minha cabeça e eu fui até a mesa da Sonserina. E aí que começou o interrogatório "Qual seu nome?", "Quem você perdeu?", "Que magia era essa te cercando?", "Você tem 16 anos mesmo?". Tive uma enorme vontade de mandar todo mundo calar a boca porque minha cabeça já estava explodindo. Mas decidi ser normal, pelo menos no primeiro dia. Respondi a todo mundo, e algumas meninas já estavam tentando puxar assunto. Mas interrompi dizendo "Desculpe, eu quero comer. Nos falamos mais tarde." pois não estava com cabeça pra meninas falsas. Acabei de comer e me levantei me dirigindo até a saída. Iria procurar o dormitório sozinha. Só que no caminho, eu muito desastrada, esbarrei em alguém.

- Desculpa. - Falei.

- Não foi nada. - Falou um menino pálido, com a cara triste. Era do meu tamanho e aparentava ter a mesma idade também. Vi que ele estava usando uma gravada verde, da Sonserina, e decidi perguntar aonde era o dormitório da minha casa. Ele se ofereceu pra me levar até lá e eu aceitei. Fomos andando, até ele quebrar o silêncio.

- Qual seu nome, mesmo?

- Yara, e o seu?

- Severo Snape... Ou pode me chamar só de Snape. - Falou. Então chegamos nas masmorras do castelo, e encontramos uma cobra gigante, só que não era de verdade. Estava em frente de uma porta, impedindo a passagem. (N/A: Sei que não é assim mas quis inventar)

- Pra entrar basta dizer a senha que é "Gota de Limão". - Quando ele falou a cobra foi descendo até desaparecer, dando espaço para conseguimos abrir a porta. Quando Snape abriu senti um calafrio. A sala era muito fria, e muito chique também. Cheia de quadros e luminárias, tinha sofás verdes e decorações da mesma cor. Havia duas outras portas que iam para o dormitório das meninas e o outro para o dos meninos.

- Eu já vou pro meu dormitório porque meu dia foi muito cansativo, tá bom? Boa noite. - Me despedi de Snape.

- Boa noite, até amanhã Yara. - Se despediu também.

Entrei no quarto e vi que era tudo verde também. As camas eram enormes, havia luminárias por todo lado também. Vi que em cada cama, tinha uma mala, e acabei avistando uma que não tinha nada. Decidi ficar ali, até ver qual seria realmente a minha cama. Fiquei pensando em tudo que tinha acontecido na minha vida até ali... E acabei vendo que apesar da morte dos meus pais vir para um mundo novo foi a melhor coisa que eu fiz. Não iria poder mais visitar meus pais, mas sempre teria a lembrança deles, e esperaria ter uma lembrança boa, e não daquele dia horrível em que aconteceu a tragédia do acidente. Gradativamente, fui pegando no sono, até não ver mais nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaí, gostaram? Não tem nada de mais nesse capítulo mas esperem pelo próximo... Vai começar a ficar muito interessante hahah, se vocês gostaram comentem e se não gostaram também comentem porque farão minha vida mais feliz hahah ♥ Xoxo