Radioactive. escrita por PandaRadioativo


Capítulo 8
Uma Nova Esperança?


Notas iniciais do capítulo

1) Espero que gostem ~(-_-)~
2) Apresentação de nova personagem!
3) Esse capítulo foi feito para minha amiga, McKenzie*, que fez aniversário ontem, mas só consegui postar hoje...
4) Não estou escrevendo muito por que estou doente, então, quem lê essa ou outra Fic minha, não espere capítulos exatamente para essa semana... Tá complicado!
5) Sei que pode parecer egoísta, (Abnegação** falou mais alto, gente) mas eu gostaria de recomendações! Seria muito bom.
6) Chega de exigências e blá, blá, blá, Wiska Sachê***, e vamos para o capítulo!
..............
*Nomes não serão revelados.
**Facção do Livro (ou filme, como preferir) Divergente de Veronica Roth.
***Roubei da minha amiga LiaAzeiDeTona. ^-^
..............
BOM CAPÍTULO!



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Perca com classe,

Vença com ousadia.

~ Charles Chaplin ~

POVs McKenzie Collins

Como já deu para perceber, eu, sou a McKenzie. Tenho 18 anos, sou morena, cabelos pretos e olhos verdes que contrastam com meus cabelos e minha pele.
Estou aqui com os Rebeldes desde que Washington "deixou de existir", usando uma frase literal. Meus pais viviam viajando para a Itália e não paravam em casa, então, eu ficava com meus tios, Bethy e Henry. Mas, eu odiava minhas primas, Nathalie e Natasha, são gêmeas e insuportáveis ao extremo e "elevado à quarta potência" se formos usar uma expressão literal.
Então... Bom. Então tudo aconteceu, de uma hora para a outra.
Há dúvidas se, nessa guerra, alguém venceu, mas... Há rumores de que a Itália está intocada. Apenas rumores levados pelo menor sinal de vento ou esperança.
(:::)
Encarei meus olhos verdes no espelho. Ouvi uma série de batidas irritadas na porta. Claro. As "princesinhas" acordaram. Nem abri a porta para não me irritar. Bom, eu já estava irritada.
– Vão embora! - Gritei.
– O banheiro não é só seu, sabia?
– Dá um tempo, Nathalie.
– E se eu não quiser, McKenzie?
Revirei os olhos e abri a porta, saindo do banheiro e batendo-a logo em seguida. Ouvi a "dupla mimada" rir atrás de mim. Não aguentava mais elas.

(:::)
Cheguei na sala de treinamentos com uma cara irritada. À um canto, Nathalie e Natasha treinavam o arremesso de facas, mas os alvos estavam intactos. Elas são rápidas quando querem.
Eu estava rindo muito por dentro, mas, elas ainda eram insuportáveis.
– Olá, Ray, Dahlia, Emma, Max e... Eu não conheço você.
Todos cumprimentam com a cabeça e a garota me olha, como se aquilo fosse comum. O que provavelmente era porquê, apesar do uniforme igual ao de tudo mundo, ela não "parecia uma de nós".
– Meu nome é Kiara e eu acabei de chegar...
Desci os olhos para sua mão direita e vi uma katana. Odeio katanas. Dão a impressão de que pode cortar seu braço com um único movimento em falso. - Não se preocupe, não vou te decapitar... - Ela disse, um pouco rindo e um pouco séria também.
– McKenzie? - Disse Emma.
– Desculpa. - murmurei. Nem havia percebido que estava pensando em meus pais e na maneira como quase havia esquecido seus rostos, suas vozes e os conselhos que me davam antes de uma nova viagem. Ray me entrega algumas facas e tira a katana de Kiara. Ela olha confusa.
– É uma luta de facas. - Expliquei. - Quem ficar com mais quantidade de facas e sem nenhum machucado, aparente ou não, ganha.
Ela deu de ombros. Gostei dela. Ela girou uma faca nos dedos. Parecia gostar do som que fazia ao bater em algum detalhe metálico do uniforme. Sério? Ela ia brincar? Ela colocou as facas no cinto e ficou só com a que "brincava".
Então eu esperei.
Ela avançou correndo, às botas de salto ecoando do piso. Eu vi todos se virando para nós. Os reflexos dela eram melhores que os meus. Ela passou ao meu lado e cortou minha bochecha direta. Não era um corte muito fundo.
– Nada pessoal. - Ela disse, dando de ombros. Peguei mais uma faca e andei até ela. Tentei arranhar ela mas ela colocou o braço na frente.
Ela passou a mão pelos cabelos castanhos e tirou a jaqueta preta, revelando uma blusa cinza "tomara-que-caia".
Pronto. Os braços são meus novos alvos. Ela andou para perto de mim de novo e segurou meu braço esquerdo, jogando a faca no chão. Com o braço livre, fiz um corte no seu braço. Ela chuta minha perna por trás e eu caio. Ela tira minha outra faca. Reviro os olhos e sem perceber, todas as facas estão no chão. Eu perdi.
Me levantei.
– Parabéns. - ela sorriu. - Eu preciso comer alguma coisa.
(:::)
Eu realmente precisava comer alguma coisa, mas... Ao mesmo tempo eu não queria.
Simplesmente entrei no meu quarto e tranquei a porta.
Abri uma gaveta da cômoda e tirei uma placa de vidro frio.
Toquei na tela e ela acendeu. Que bom que isso está funcionando ainda.
Então ele ficou com a tela preta por um tempo.
Fiquei um tempo encarando a tela, até que um rosto familiar apareceu.
– McKenzie? - a mulher chorava, os cabelos pretos presos em um coque.
– Mãe? - reconheci ela na hora. Sim, faz tempo que não vejo seu rosto mas... É ela.
– Quanto tempo, não é? Espero que esteja bem e segura, com todo isso acontecendo. A guerra já acabou, mas as cicatrizes ficaram. E deve estar pensando: "Qual o motivo desse vídeo?". Bom. A Itália não caiu, continua de pé.
Vencemos. Não há radiação aqui. Não há um único buraco de bala. Arrume um avião, venha para cá. Se quiser, traga outros com você, serão bem vindos. Espero que este vídeo não chegue tarde demais em Washington. Tchau querida. - E então, seu um breve tchau com a mão e desligou. Joguei o tablet na cama e fiquei encarando o teto. Eu precisava de um avião. Qualquer um, em qualquer estado. Eu preciso de um avião. Mas... Como vou sair daqui sem dar explicações à todo mundo, contar o plano e levá-los juntos? Esse é o meu menor problema. O maior problema é: onde vou arrumar a maldita gasolina?
Eis a questão...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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