Not Just A Girl. escrita por Clary07pmore


Capítulo 19
Capítulo 18 - Why life? Why?


Notas iniciais do capítulo

PULEI SEMANA PASSADA eu sei me matem. Estava morrendo para estudar, mil perdões!! ~ Próximo capítulo deve ser bem viadagem de casal só não sei com quem ainda ahahaha~



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Ao chegar a casa, Davina contou tudo para Freya, que não conseguia parar de rir de Davina.

– Quer dizer que até sem lembrar que ele era afim de você ele deu em cima? – Freya se debruçava na mesa da cozinha rindo de Davina até não poder mais.

– Freya! Não tem graça nenhuma! – Davina bradou, o que trouxe mais gargalhadas a Freya.

– Você pensa em dar mais uma chance a isso que vocês têm? Quer dizer, agora que ele não se lembra do... –

– Não! – Ela respondeu de pressa. Freya inclinou a cabeça para o lado com uma expressão confusa. – Freya eu não apaguei a memória dele para que ele esquecesse o ataque. Foi para evitar que acontecesse de novo! Acho que Nova Orleans é um lugar pequeno para fazer uma pessoa nunca mais olhar para você, ou eu que dei muito azar. – Davina concluiu se largando no pequeno banco de frente para Freya.

– Ou sorte. – Freya retrucou e Davina revirou os olhos.

– Está aí uma coisa que eu não tenho há muito tempo. Sem contar que eu não posso simplesmente apagar a memória dele e começar do zero toda vez que algo der errado. – Davina exibia feições perdidas, como uma criança aprendendo algo novo.

– Claro que não Davina. – Freya riu. – Se vocês vierem a ter algo com certeza não vai funcionar assim. Vocês vão ter brigas e desentendimentos, e te conhecendo como conheço sei que não serão poucas. Mas, caramba Davina. Ele perdoou você. Foi como uma mensagem subliminar de que mesmo que vocês terminassem dali a dois dias (o que nem tinham realmente começado), durante mais dois dias vocês tinham que estar juntos. –

Davina refletia cautelosamente perante cada palavra de Freya.

– Mas como sempre – Ela continuou. – Você arruma um jeito de reverter às coisas para resolver o que não precisava ser resolvido. – Davina riu um tanto aérea.

– Eu já considerei trazer as memórias de volta. Já considerei jurar que não começaria a gostar de alguém assim. Eu realmente não sei o que fazer. – Ela levou o rosto às mãos apoiando-se bancada.

– Pois eu sei. – Freya acariciou a cabeça de Davina, que se levantou disposta a ouvir a proposta de Freya. – Nós vamos para feira da cidade. –

Davina riu e concordou com a cabeça, se animando um pouco e levantando-se rapidamente.

A feira da cidade era um lugar ótimo: Lojas, atrações de rua, brinquedos para crianças e para adultos e luzes e cores por todo lado. Era um bom lugar para se distrair.

Quando menor, Davina costumava ir para aquela feira com Marcel, toda vez que sua mãe deixava bem claro que não estava a fim de aturá-la. Na época, Davina ainda se importava com Morghanna a ponto de ficar triste, e Marcel sempre a levava para uma boa tarde de risadas. Davina sorriu ao lembrar que ele sempre esteve com ela e decidiu ligar para convidá-lo.

Depois de um curto tempo de chamada, uma voz feminina atende.

*******: Alo?

Davina: Rebekah?

Rebekah: Nossa, você foi rápida. Quero acreditar que você ligou por conta do encontro que tivemos hoje cedo.

Rebekah ria do outro lado da linha e Davina se irritou, mas logo passou e acabou rindo também.

Davina: Na verdade, eu queria falar com o Marcel. Eu estou na Feira da Cidade e queria saber se... Espera... Por que você está com o telefone dele?

Um silêncio longo e dramático se estabeleceu entre as linhas até Davina gargalhar.

Davina: Não! Ele está dormindo até agora? Vai Rebekah!

Rebekah: Davina!

Davina: Será que ele se recupera ainda hoje? Caramba a casa deve ter feito barulho a noite inteira. Os vizinhos não reclamam não?

Rebekah: Você vai ver.

Rebekah ria do outro lado sem saber se ficava com raiva ou se morria de rir. Davina notou que ela ainda não tinha negado nela e sorriu intensamente.

Davina: Tá bom. Davina ainda ria. Quando ele der um sinal de que está pronto para mais uma noite dessas, avisa a ele para passar na feira antes, por favor.

Rebekah gargalhou.

Rebekah: Pode deixar.

Davina desligou e voltou ao lado de Freya.

As duas a se encontravam com varias sacolas na mão e ficava bem difícil de andar, então decidiram botar tudo no carro.

– Do que você tanto ria no telefone? – Freya perguntou enquanto trancava o carro.

– Ah, nada. Só estava feliz. Marcel teve uma boa noite de sono de ontem para hoje. – Davina respondeu sem conseguir conter o sorriso. Freya ergueu uma sobrancelha em pedido de mais detalhes, mas resolveu ignorar.

De volta a perto da roda gigante, Davina pediu para que Freya a comprasse um algodão doce. O sol dava sinais de que queria se por, e a feira ia enchendo. Perto de onde ela se encontrava, uma jovem que não devia ter mais de 25 dançava ao som de Candyman, chamando a atenção de Davina. Ela era incrível, e dançava como se soubesse desde sempre. Enquanto se deixava levar pela musica, Davina nem notou alguém se aproximando.

– Caramba, eu realmente não esperava te encontrar aqui. – Davina se virou e deu d e cara com Ansel, agora sem o uniforme do café onde o conheceu. Ela sorriu e ele se aproximou.

– Seu turno já acabou? – Davina perguntou quando Ansel parou ao seu lado.

– Dia de inspeção. Eles fecham o café mais cedo. – Ele respondeu e de repente os dois focavam apenas na musica. – Ela é incrível não é? –

Davina voltou sua atenção novamente para a jovem dançarina.

– Espera aqui, eu tive uma ideia. – Ansel disse ligeiramente saindo, correndo em direção a uma das barracas.

Davina riu sem entender muito, mas continuou a observar o espetáculo.

– Você fica fascinante quando está focada. –

Davina respirou fundo já sabendo quem fez o comentário e quem logo ia aparecer do seu lado. Ao sentir a proximidade, Davina virou para o lado e encarou os olhos de Kol e sorriu.

– Ela merece. Tanta paixão, flexibilidade, precisão... – De repente, ela parou. – E é claro que você não quer saber essas coisas. –

Os dois riram.

– Não, por favor, continue. Seus comentários são muito bem elaborados. Eu concordo totalmente com a parte da precisão, ela quebrou quase todos os móveis do meu quarto da ultima vez que nos encontramos. –

Davina arregalou os olhos e caiu na gargalhada. Kol sorriu, se divertindo com a reação de Davina.

– Brincadeira. Nos encontramos no apartamento dela. – Davina deu um tapa no braço de Kol que agora ria com ela.

Kol começou a puxar assuntos com Davina e os dois começaram a andar sem rumo algum. Tudo aquilo que Kol perguntava já havia sido perguntado, e tudo que respondia Davina já sabia, e por um momento parecia que o tempo parou antes do incidente e o apagou da memória até de Davina. Quando parou para reparar no espaço, notou que estavam perto da garagem, e Kol parava na frente de um carro.

– É seu? – Davina perguntou já sabendo.

– É sim. Na verdade, eu vim até aqui porque quero te levar a um lugar. – Kol disse um pouco inseguro se era uma boa ideia fazer o convite a conhecendo há um dia, mas ainda assim o fez. Davina riu.

– Como vou saber que você não vai me matar e vender meus órgãos para comprar móveis novos? – Davina apertou os olhos e Kol gargalhou.

– Vai ter que vir se quiser mesmo saber. – Kol respondeu e Davina mordeu o lábio inferior rindo.

Davina estava pronta para entrar no carro quando...

– Davina, espera! – Davina se virou e viu Ansel correndo em sua direção. – Você já vai? –

Davina separou os segundos seguintes para se xingar mentalmente. E agora?!


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Notas finais do capítulo

MUITO obrigada aos coment. no cap passado. Isso me motiva muito gente, mesmo. Espero que estejam gostando!! Beijão, até segunda!



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