PrettyGirls III escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 5
Meu lado Dumbledore?


Notas iniciais do capítulo

Olá galera!
Bem vindos ao capítulo da Lia! Bom, este ficou bem cumprido... espero gostarem do capítulo!
Estou focando muito no lado Louco da Lia... mas admito que o lado que vocês sempre conhecem vai voltar sim! ;)



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Lia Madniss

No meu belo castelo, planejava comigo mesma coisas que nunca executaria, como pedir ao mundo para ser menos idiota, e fazer com que não exista padrões... acha estranho? Estranho é aceitar regras sem sentido.

Meus amigos, meus leais, ganharam nomes, deixei-os escolher, afinal são humanos agora com pequenos talentos dos animais anteriores.

Tooders, o dementador pálido com cabelos negros arrumados, usava capas pretas e com um talento para intimidar sem esforço. Tinha um estilo muito vitoriano.

Pynsec, a gata de cabelos loiros em duas tranças para cima, sempre usava roupas góticas e uma saia e um cachecol muito peludo, sua cauda era delicada e sabia arrombar qualquer coisa, além de uma personalidade muito alegre e psicótica.

Grim, o testrálio com cabelos encaracolados e profundas olheiras, era o mais forte, tinha uma intuição muito boa e às vezes parecia ler os pensamentos. Muito quieto, quase sempre estava cuidando do físico do reino, usando roupas sempre muito rasgadas.

Bedlite, o mais baixo, com apenas doze anos, tinha asas de morcegos muito lindas .Sempre muito alegre, tímido, assustado, sempre estava pensando, no mundo da lua. Ele era uma graça na minha opinião. Com cabelos claros, quase brancos e olhos rosados.

E eu, era a garota corvo.

Enquanto eu refletia, eu via os dementadores voando, eles se alimentavam em Azkaban e voltavam, nunca desrespeitosos com os humanos e bruxos inocentes.

Pynsec entrou correndo na sala, ela brincava de pega-pega com Bedlite.

Eu ria deles, eram tão cheios de energia.

Me levantei, e me dirigi para a pequena sacada que eu tinha, era linda a visão daquele lugar frio.

–Pynsec- Chamei.

Ela correu para me atender.

–O quê foi rainha?

–Não me chame assim, me sinto velha.

–Como quiser senhorita Alianah.

Eu ri. Eles nunca entendem.

–Como você pode se divertir com uma pessoa que odeia você?

Ela deu um sorriso malicioso.

–Bom, eu provocaria ela, não sei... talvez pichar seu quarto, sempre vi muitos o fazerem.

–Ótima ideia Pynsec.

Eu voei para o portão que abria meu reino, e assim, organizei uma surpresa para Anna, será que ela gostaria de ver minha insígnia voando pelos arredores da mansão de Lúcio? Sim, eu sabia onde ela estava, e isso não me importava mais, o que eu queria era no fim, que ela viesse mesma acabar com isso, afinal, ela já foi covarde demais na nessa última batalha, e acho que ela taparia este buraco se viesse aqui lutar, enquanto isso, eu faria o que faço de melhor, me divertir.

Saí pelos arredores do castelo, sem a presença de ninguém, eu queria ser feliz, eu queria ser livre, e para isso não quero ninguém.

Aquelas montanhas, não me levaram a nada, e senti a leve depressão do colar me atacar de novo, acho que tenho de arrumar logo um jeito da “hora certa” chegar, preciso me livrar logo desse sangue suga.

Aparatei então, ao beco-diagonal, ele era tão nostálgico afinal.

Consultei antes que não iria para o Olivaras, não queria mais nada para refletir. Os bruxos andam tranquilamente, vejo as crianças pulando, cantando, admirando vassouras e se alegrando com novos mascotes, era tão admirável a beleza delas. Sem se preocupar em se expor, sem se preocupar se um inimigo vai vir e arrancar a cabeça delas... era tão de, se invejar.

Vejo a Travessa do Tranco, e logo coro para lá, não por que a magia negra me tentava, mas por que eu sabia que logo seria notada ao meio daqueles bruxos inocentes, e não queria que me olhassem curiosamente para o fato de não ter um olho e sim uma capa suspeita.

Ajeito meu tapa-olhos, e sinto aquela sensação de estar fazendo algo proibido, essa era a sensação que eu sempre imaginava quando pequena, com a esperança de visitar este lugar sombrio um dia ( como toda criança na verdade quer).

No lugar sujo, havia bruxos vagando e vendendo coisas que eu não chamaria de confiável, elfos domésticos carregando sacolas, e bruxos sérios por todos os lugares.

Visitei então, por um motivo desconhecido, já que eu pretendia ir para o lado oposto, uma figura conhecida.

Com seus cabelos encaracolados e perfil de batedor, era óbvio ser Black, como ele teria coragem de vir a Travessa do Tranco?

Me dirigi até ele e ele meio que teve um ataque quando disse:

–Ei!

Eu o puxei com a força de artilheira que eu ainda tinha para fora do lugar.

–Por que diabos você estava lá?

–Por que você, estava?-Disse ele, grifando o “você”.

–Não venha me atropelar Black, agora me responda.

–Você piorou muito depois que sua memória voltou, não é?

–Me responda.

–Estava procurando meu irmão.

–Seu irmão?-Pergunto rindo, que desculpa péssima.

–Regulus, ele é um comensal e aço que posso converte-lo ainda...

–Então virou moda mesmo, ser comensal.

–Como assim?

Eu olho para ele.

–Anna, Caleb, seu irmão, Snape e...

–Minha prima.

–É...

–Quer saber uma coisa?-Ele perguntou –Vamos ao Caldeirão Furado.

–Não sei Black , e se for mais uma cantada como você fez com as outras?

–Em primeiro lugar-Ele começou, com um sorriso brincando nos lábios- é Sirius, e em segundo, nunca levei uma garota ao caldeirão furado.

Pensei.

–Tudo bem, não tenho nada para fazer mesmo.

Ele então, esticou o braço e acho que era para pegar a mão dele.

–Não acha que está sendo muito atirado, Sirius?

Seus olhos se iluminaram ao ouvir seu nome, e aquele rosto de “galinha” da escola corou levemente, o que me fez fazer soltar uma risada.

Andamos até o Caldeirão e ele pediu duas cervejas amanteigadas, estava grata por não ter que pedir ao Tom uma bebida, ele sempre me assustava.

Jogamos conversa fora e rimos muito, odeio admitir, ele é uma boa companhia, mas acho que não posso demorar, Tooders nunca ficou tanto tempo no controle do castelo.

–Mas afinal, por que não está em Hogwarts ainda?-Perguntei curiosa, afinal, ele nunca foi muito inteligente para raciocinar que a Casa dos Gritos é uma saída de Hogwarts.

Ele distraído, respondeu:

–É uma missão da Ord...-Mas parou abruptamente de falar.

–Ord... o quê?-Pergunto.

Ele fecha os olhos com a famosa expressão “como sou burro”.

–Desembucha!-Grito curiosa.

–Eu não posso, prometi para Dumbledore -Diz ele.

–Então Dumbledore manda nesse lugar que da “missões”... uma sociedade?

Ele bufa.

–Okay, mas não conte para ninguém, não quero receber um sermão na Ordem.

–Ordem?-Pergunto.

–Shh!

–Ta bom...-Digo, revirando os olhos.

–Dumbledore, fez a Ordem da Fênix para prevenir esses ataques de Voldemort -Ele susurra.

–Isso é uma boa ideia,como ele seleciona seguidores para essa Ordem?

–Seleciona?

–Ele é Dumbledore, ele é o Voldemort versão do bem, ambos tem um sociedade.

–A diferença é que um tem aliados e um seguidores -Ele concorda.

Eu reviro os olhos.

–Você é um gênio não é?!-Digo irônica.

–Sou um gênio maravilhosamente gato.

–Não me lembro desta parte-Eu digo arqueando a sobrancelha.

Ele ri.

–Você vai se alistar para entrar na Ordem?-Ele pergunta de repente.

–Claro, que sim!

Vejo um pouco de alívio nele.

–Mas, não sei se posso voltar a Hogwarts.

–Como assim?

–Não posso voltar para lá! Aquilo tem muitas lembranças, a depressão voltaria num segundo, não consegui tirar ainda o raio deste colar.

–Podemos tirar!-Ele disse como se eu duvidasse de algo.

–Não é essa a questão, tem que ser na hora certa.

–Por que acha isso?!

–Por que uma parte de mim está nele, somos como um, e acho que esse tipo de coisa não deve ser arrancado a força, por que quando isso acontece, uma parte de você não existe mais, aprendi isso desde a primeira vez que o toquei, só quis entender agora.

–Ta legal, ta legal-Ele disse -Mas Dumbledore não vai alistar ninguém no Caldeirão Furado.

–Ótimo, peça para ele vir ao morro norte, ao lado de Azkaban.

–O quê?-Ele pergunta quase coma voz esganiçada, se Sirius Black é capaz de ficar coma voz fina.

–É só fazer isso, o mais rápido possível.

–Mas...

–Diga, ele entenderá!

–Tudo bem...

–Então, a Deus... Sirius.

–Você tem para onde ir?

–Claro que tenho, mas se disponibilizar um dia para visitar minha moradia, ficaria honrada.

Ele da uma risada que lembra seus latidos.

Chegamos fora do pub e aparato, vendo apenas ele saindo do Beco .

Entrando em meu castelo, me jogando em minha cama fina mais soberbamente eficiente.

Chamo Tooders para me ver.

–Como foi o dia?

Ele morde os lábios.

–O que foi Tooders?

–Melhor a senhorita Alianah ver.

Me dirijo para fora, onde ficam os testrálios.

No castelo, desenhado com algo muito brilhante e branco, está escrito “A”.

Anna.

Se ela quer guerra, ela vai ter guerra.

–Chame os outros, Tooders, por favor- Peço.

Ele vai, andando suavemente sobre o mármore negro, como se flutuasse.

Pynsec, Bedlite e Grim chegam acompanhados de Tooders.

–Tenho um plano, queridos.

–Um plano?-Ele se animam, até mesmo Bedlite.

–Um plano que vai definir a guerra entre mim, e a nossa tão querida amiga que nos deixou essa homenagem!-Digo alegremente, apontando para o grande “A” brilhante.

–Ela não fez isso!-Diz Pynsec inconformada.

–Não se estressem, quero fazer uma surpresa amavel para ela...Precisarei de vocês!

Assim, junto com todos eles, planejei algo que iria causar uma grande guerra, mas como eu queria inovar, iria convocar a batalha com algo muito engraçado.

Junto com eles, ficamos a noite inteira fazendo patronos diferentes, como eles não eram humanos, os seus podiam ser variados.

O meu lindo dragão flutuava, amarrado junto aos outros patronos, eram uma alegoria brilhante, sei como Anna odeia o brilho.

E assim, animais diferentes e o dragão flutuavam para a mansão Malfoy, e não me arrependi uma só vez.

–Agora, preciso de um mensageiro –Digo- Para informar da guerra aos nossos amiguinhos comensais!

–Possa ser eu então!-Disse Tooders.

–Creio que não meu aliado, se acontecer algo comigo, você será o encarregado pelo reino, sendo o mais velho.

–Então eu!-Disse Pynsec animada, estava claro de que queria explodir muitos comensais.

–Também, infelizmente não será você e nem Grim (disse logo, para ele não se manifestar) Pynsec é muito impulsiva, e Grim seria muito passivo e creio dizer que não será respeitado e causar o impacto que quero.

–Mas então, minha senhorita, só sobra o...-Começou Tooders.

–Bedlite!-Disse alegre com minha ideia.

–Sem faltar com respeito senhorita, mas Bedlite é muito tímido para isso-Disse Pynsec, se castigando mentalmente por me contrariar, no final, eles são muito leais.

–E já está na hora de acabar com isso!-Eu disse ainda feliz -Bedlite,(ele corou após pronunciar seu nome)poderia ser meu mensageiro?

–M-mas...

Me agachei para ele.

–Bedlite, não se sinta assim, saiba que ninguém tem o direito de te julgar, sei que é esse o motivo da sua timidez, tenha um pouquinho mais de alto estima. Você tem um talento incrível para voar, você faz as pessoas se sentirem bem! Você é cativante ,criativo, e tem tanta força de vontade que qualquer um deste castelo! Lute, e vá para a Mansão dos comensais dar o meu recado, eu confio plenamente em você.

Um brilho atingiu os seus olhos.

Ele assentiu, e quando atravessou o portão e partiu junto com os patronos/alegorias, senti que este era um novo Bedlite.

–Minha senhorita, você é mesmo incrível -Disse Pynsec.

–Sem querer parecer dês humilde minha cara Pynsec, mas eu também acho.

–Não duvido de que ele se saíra bem, depois destas palavras -Disse Tooders.

–Afinal, somos todos partes de você, e você nunca perde-Disse Grim -A senhorita seria teimosa demais para admitir.

Eu ri muito, eles me divertem tanto, na verdade,acho que sou Dumbledore deste ângulo, não tenho seguidores, mas sim amigos e aliados.

Agora, somente espero a minha amiga vir me combater, será que ela ainda anda irritada?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comente!
Estou amando escrever sobre os aliados da minha Lia!
O que estão achando deles? Qual é o seu favorito? Bedlite, Grim,Tooders ou Pynsec?



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