A Maldição do Principe escrita por Felipe Melo


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse foi uma idéia que tinha há muito tempo e deixei amadurecer. Espero que Gostem, tenho outras fics aqui tbém... A Noiva é a de maior sucesso... E Resolvi então escrever sobre algo que nunca tinha me aventurado antes, espero que gostem e perdão pelo nervosismo... Se gostarem comentem, se n, comentem tbém.... Beijo e Bejo



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Prólogo

- Anne. Anne.

Aquela voz, eu conhecia aquela voz. Eu queria responder, mas sempre ficava impotente em meus sonhos. É quase hipnótica e ao mesmo tempo perturbadora. Eu sabia que logo a escuridão em que me encontrava se dissiparia, - eu veria uma linda planície com um lindo homem sentado em um banco me olhando.

Imaginação fértil? Não sei. Os sonhos ao mesmo tempo se repetiam, e eu não tinha tempo para procurar tratamento. Esperei que a escuridão enevoada dispersasse, e logo a sensação de despertar mesmo sonhando, seria confortadora.

Meus olhos arderam como sempre, e logo me vi no mesmo lugar. Estava em um palácio meio branco, com pilares altos e cor de bronze, com paredes um pouco estranhas e até mesmo para mim sinistras. Na frente de uma porta havia uma planície e lá estava o homem dos meus sonhos. Olhando para mim, e sorrindo como sempre. Não pude deixar de corar, - mas ao mesmo tempo ficava revoltada. Será que meus sonhos nunca mudariam?

Andei bem lentamente e respirando a sensação de paz que sentia toda vez que chegava nesse lugar. Senti que quanto mais perto chegava dele, mais o ar ao meu redor mudava. É como se algo nos separasse quase como dois imãs. Um é negativo e outro positivo.

- Anne – o disse com seus lindos olhos dourados – pensou que não viesse mais? Ele sorriu e sua pele bronzeada pareceu tremeluzir. Tentei desviar o olhar, mas é quase impossível. Há algo nele que chama totalmente a atenção. Claro você está sonhando idiota.

- Só acho estranho sonhar com você todas as noites – joguei as palavras quase como se tudo ali fosse real. Quase como se ele fosse um cara que eu encontrava todos os dias depois de termos algum envolvimento. Ele não ficou bravo, pelo contrário parecia gostar da minha petulância, e mesmo sendo um sonho tenho que admitir. EU QUERIA QUE ELE FOSSE REAL

- Então pelo que posso ver anda irritada por eu estar te trazendo aqui? – disse ele sorrindo. Algo ali não se encaixava. Como ele poderia estar me trazendo aqui? Hello, quem sonha sou eu. Eu que estou lendo muito romance e acidentalmente criei um homem perfeito em meus sonhos. Sou eu que controlo tudo aqui.

- Desculpe – disse eu sínica e seca – mas acho que você para uma criação de um sonho bobo está se saindo muito mal. Sou eu que sonho com você, não o contrário.

Ele permaneceu mudo. Calado. Não contestou e por fim acho que tive o controle. Mesmo ele sendo algo criado pela minha fértil imaginação senti dó dele. Talvez não é fácil ser fruto da imaginação de alguém. Ele se levantou e olhou nos meus olhos com uma destreza fria. Algo em seus olhos e em sua expressão me dizia que aquilo não acabaria bem.

- Não sou fruto da sua imaginação. Preciso que acredite em mim. Por favor... Eu preciso da sua ajuda... Eu... Eu... Não tenho há quem recorrer...

Ele se ajoelhou na minha frente e algo dentro de mim se rompia e quebrava ao mesmo tempo. Como eu ajudaria alguém que não existia? Realmente estava ficando boa em sonhar dramas amorosos.

- Você... Você não existe...

- Como pode afirmar isso? – disse ele com uma voz fria e ao mesmo tempo suplicante – Eu te trago aqui todas as noites porque preciso contar algo a você. Algo que pode mudar o curso da sua vida, e o meu também. Mas você precisa acreditar em mim... O Olho...

Algo em mim doeu profundamente. Nunca havia sentindo aquela dor. Era demais. Ajoelhei no chão e coloquei a mão sobre o peito. O que estava acontecendo? Aquilo é para ser um sonho romântico. Não minha própria morte.

- O tempo do sonho está acabando. Gimanael disse mesmo que aconteceria... Anne me escute só dessa vez. Talvez não nos vejamos mais em sonhos, mas preciso que escute. Tome cuidado, algumas... Forças ocultas vão tentar atrapalhá-la. Por favor, tome cuidado, procure um homem chamado Gimanael, e não fuce naquilo que não sabe. O fardo será muito grande... E eu não quero que você se envolva que você se machuque... Anne eu...

A dor aumentou e era quase impossível ouvir seu nome. Quase impossível senti-lo. As palavras dele fariam sentido quando eu acordasse? Olhei em seu rosto que parecia enevoado mais uma vez e gritei “Pode pelo menos me dizer seu nome?”

A dor aumentava e tudo ia sumindo. Ouvi apenas as palavras Calisto sendo sussurradas e assim acordei.


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