Provocações escrita por Palavras de Ninguém


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente gostei dessa ideia e amei escrevê-la com a mesma intensidade do que amei imaginá-la. Espero que gostem tanto quando eu. >< E é o meu primeiro ecchi, gente, mas essa ideia era boa demais. g_g Eu simplesmente a-m-o a ideia de troca de cartas, porque acho muito fofo, muito lindo e, mesmo que antiquado, extremamente romântico. >u
Mas como eu disse, não faço o tipo romântico. Então a minha mente louca e distorcida inventou que só seria completo e perfeito se tivesse safadeza no meio, e eu me sentia muito desconfortável escrevendo algo só bonitinho, cheio de flores e fru fru. Isso não é comigo, gente.

Em uma pequena nota esclarecedora sobre o possível fucking OOC do Sasuke e da Hinata, o Sasu é o tipo reservado que o Kishi nos apresentou, mas com a Hina ele se permite ser mais solto e relaxar mais. -v- A Hinata da minha one é a tímida garota que conhecemos, mas que também se solta mais quando está com o Sasuke. Daria uma short-fic legal se eu não quisesse fazer, lol.Enfim, boa leitura, amores, E ESPERO PROFUNDAMENTE QUE A LORRAINE CURTA, PORQUE EU NÃO CONHEÇO ELA, JÁ QUE SÓ FIQUEI ATIVA NO GRUPO HÁ POUCOS DIAS. Ç_Ç



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"Querida Hyuuga Hinata,

Eu não faço a menor ideia de como começar essa carta.

Na verdade, a simples menção de escrever para você fez — faz — todos os pelos do meu corpo se arrepiarem, porque você sabe que eu sou um homem mais de ação do que de palavras. Principalmente pelo o que eu pretendo falar agora. Mas, de qualquer forma, a ideia do Naruto vai servir para alguma coisa, porque sinto que vou explodir se não por isso para fora.

Ainda estou assombrado pelo fato de que algo vindo de Uzumaki Naruto tenha alguma serventia.

É muito difícil classificar você, Hyuuga. Digo, nós somos amigos, certo? Bem, quase. Toda vez que faço tal pergunta para mim mesmo, milhares de cenas passam na minha cabeça como um filme. Como aquele beijo irritantemente bom no Natal passado; ou aquele pequeno incidente na piscina, neste verão, onde eu inocentemente desamarrei o seu biquíni e você, envergonhada, me abraçou com toda força do mundo e apertou meu corpo contra o seu.

Não foi uma boa reação, porque você lembra o que aconteceu mais tarde, naquele mesmo dia, dentro do vestiário.

E desde ontem, eu penso naquela pequena cena no quarto do Naruto, onde pus minhas mãos nas suas coxas grossas e você beijou e mordeu toda área exposta do meu pescoço. Não me assustei nem um pouco quando acordei e vi manchas roxas na minha pele. Mas e você, assustou-se ao acordar de manhã e deparar-se com as marcas das minhas mãos nas suas nádegas?

Eu não sei se existe algo entre 'amigos' e 'namorados', mas se existir, com certeza somos esse meio-termo.

Ah, sei que você deve estar puta lendo as minhas palavras. Você também sabe que não adianta rasgar esse papel e amanhã fingir que nunca leu o que está escrito aqui. Porque tudo o que você está lendo foi só uma repetição do que vem acontecendo há anos, não é mesmo? Todas vezes que eu entro furtivamente no seu quarto, beijo o seu pescoço, a sua barriga, a parte interna das suas coxas; e fujo antes do sol se levantar...

Mas de qualquer forma, como ia o seu namoro com o patético do Shino? Digo, antes dele me flagrar apertando a sua bunda descaradamente enquanto você cozinhava. O que foi que ele te disse mesmo? "Eu não posso assumir um compromisso com alguém que não está disposta a assumi-lo comigo." Que panaca. Você esqueceu de dizer que sempre serei o número um na sua lista telefônica? Deve ter sido isso, Hyuuga, porque, diabos, claro que sou muito capaz de te fazer sentir tesão do que aquele palerma.

Mas como foi mesmo que você descreveu meus olhares? Acho que me lembro das palavras. "Se você ficar me olhando assim em público, eu vou gozar só de excitação. Aliás, como se resiste a malícia, desejo e paixão, tudo ao mesmo tempo?" Tenho certeza de que está pensando em mim agora e não negue, porque te conheço há tempo suficiente para saber certas coisas sobre você. Não que só o tempo tenha me feito me descobrir, mas uma ligeira força de vontade em te ver ceder às minhas investidas também colaborou muito.

Falando em seduzir, como os outros bocós com quem você alegava ter ótimas noites se saíam neste quesito? Você contou para eles sua posição favorita? Ou estava absorta demais em me imaginar no lugar deles para pronunciar qualquer palavra? Eu sei que a cada otário que passava por sua cama, você sentia falta da minha mão apertando seus seios, ou da minha boca chupando a pele do seu pescoço. Desejava todos os músculos do meu corpo sob si, enquanto você sentava, só de calcinha, em cima do meu quadril e rebolava. E eu sei, ainda mais, Hyuuga Hinata, que você sente cada um desses toques na sua pele enquanto lê minhas sinceras e, com certeza, excitantes palavras.

Você lembra da nossa primeira vez? Pois eu lembro. Estávamos desesperados e tristes. E eu acabei te beijando. Mas foi você que me jogou no sofá e rasgou minhas roupas. Oh. Lembrar daquilo ainda é excitante. Será que se você lembrar dos meus beijos pela sua barriga você vai se sentir da mesma forma que eu?

Não me arrisco a terminar agora. Não sem ter certeza de que te deixei com a mesma imagem malditamente sexy que tenho em mente. Concentre-se — e eu sei que você vai fazer isso — nas suas lembranças da noite passada. Lembra da forma como tirei, com a boca, a sua calcinha? Deslizando o fino tecido pela sua pele de macia, mais quente a cada toque recebido. E depois... Você fez questão de sentar e rebolar bem lentamente sobre o meu colo, logo após, afobada, se livrar da minha cueca. Você sempre faz isso, Hyuuga. E eu nunca canso.

Eu tenho certeza que você está excitada agora, porque você não resiste à mim, Hinata. Você não resiste aos meus sorrisos sedutores, aos meus olhares maliciosos, às minhas investidas repletas de toques abusados. Você nega de primeira, mas meia hora depois estamos em cima de uma cama gemendo o nome de um do outro. Gemendo, gritando, sussurrando. Marcando. Adoro deixar meus dedos marcados em você, Hyuuga. Nas suas coxas. Na sua bunda.

Eu espero profundamente que você esteja usando aquela blusa verde e fina com um sutiã sem bojo. E aquela saia vermelha e curta que eu sempre imploro para você usar quando vem me visitar. Porque eu sei, eu simplesmente sei, que seus seios denunciam sua excitação e que você está muito molhada por baixo dessa calcinha — mas já rasguei quase todas nas nossas visitas noturnas, então você realmente está usando uma? Oops, de novo. Mas eu não sinto tanto.

Espero que aproveite muito bem o presente de Natal que estou lhe dando, porque foi difícil achar essa lingerie. Se quer aproveitá-lo melhor ainda, você sabe o que o número 402 significa.

Com amor, tesão, desejo e malícia,

Uchiha Sasuke."


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Principalmente, Lorraine, VOCÊ gostou? Não estou no ramo de coisas doces ou engraçadinhas, então realmente não soube fazer a one-shot do jeitinho que você pediu, mas pelo menos escrevi, btw. Capa simples, mas acabou fazendo sentido, o que cês acham?

Talvez tenha ficado meio vago, mas achei que seria show deixar só a carta. Mas a situação que eu imaginei foi: toda a família Hyuuga e os amigos da Hinata e da Hannabi reunidos em volta de uma árvore de Natal, abrindo presentes sentados perto da mesma. Até que um embrulho aparece pra Hina, do Sasuke, e tem a carta que cês acabaram de ler dentro, e na caixa tem um saco de seda azul. Então a Hinata acaba de ler, se amaldiçoando por Sasuke estar certo todas as vezes que disse "eu sei que" e "você sabe que", e porque ela estava realmente usando a saia curta e a blusa verde, com sutiã sem bojo. Bem, se imaginem na situação da Hinata, que havia vivido todas as lembranças que o Sasuke chamou de volta. E o corpo dela seguiu EXATAMENTE o que ele havia escrito.

—e sim, ela estava sem calcinha, porque isso é um ecchi q-

Eu ainda imaginei o Sasuke num canto mais distante, de braços cruzados, observando a Hinata. Quando ela viu ele, ele abriu um sorriso para ela, e mostrou as chaves do carro dele de relance, porque 402 é o número do apartamento dele.



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