Donos de min escrita por Raquel Viena


Capítulo 22
Memórias falsas




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POV Raven.

Meu corpo formigava, era como se queimasse, aquela sensação de quando está doente, me açoitaram com chicote de espinhos respirei fundo tentando manter a temperatura do meu corpo meus olhos ardiam, escaldavam, ferviam queria pedir ajuda queria que a dor passasse cambaleei até a sala todos estavam lá fiquei parada no corredor tentando obter, mas forças para continuar meu trajeto.

_Treze vilas foram massacradas durante esses três dias uma verdadeira chacina _ As palavras de Fabian foram claras impossível de não entender uma ceifa dentro das aldeias foram muitas mortes senti elas como se fossem parte de min chorei, sofri pelas vidas que foram tiradas.

_Minha aldeia, minha família como estão? _ Era a voz de Mini fiquei aliviada por ouvi-la e saber que estava segura mesmo que parecesse fraca, queria descer e abraça-la.

_Estão bem mais você não pode ir ninguém consegue viajar nas condições atuais, e queremos te proteger não são as mortes que me preocupam sim os alfas e as mestras _ Não entendia o meu alfa essa parte estava confusa.

_Porque estão te preocupando? _ Era Bem, cada vez que os escutava, mas feliz em saber que todos que gostava estavam bem.

_Querem matar a Doll.

_Querem oque? _ Não pude me conter, fui impulsiva me taquei pelas escadas com medo.

_Doll _ Queria abraça-lo tirar meu medo queriam me matar, algo me impediu vi tudo escuro.

“_Você quer saber sobre seu passado não é?_ Era Rosália estávamos na mesma campina ela circulava em volta de min estava ajoelhada no chão sem força para conseguir me mover.

_Você vai me contar?

_Não minha irmãzinha, vou te mostrar.

Todos fugiam gritavam ninguém reparava em min havia sangue e gritos era minha vila ela queimava em chamas e trevas pessoas choravam e lutavam ao mesmo tempo, corri para minha casa que estava com a porta aberta os meninos estavam lá ainda jovens, sangue jorrava como a nascente de um rio pelas escadas, o segui vendo minha mãe com a garganta cortada com as garras de um lobo a perfurando negro enorme, meu pai já estava desfalecido no chão podia parecer loucura mas parecia que o ultimo olhar da minha mãe foi pra min, depois a voz de Rosália ecoou alto.

Eles mataram sua família”

_Vocês querem me matar _ Foi oque consegui dizer depois que me vi sã jogada no chão não podia controlar minha sina tudo estava confuso tanto sobre morte.

_Claro que não, como pode falar uma coisa dessas _ Minha vontade era de explodir preferi deixar minha raiva agir por min.

_Hum ... Não fica chateado, seu bobinho. Ninguém pode me matar tchau _ Realmente ninguém podia me matar, iria ficar forte o suficiente para me vencer, fui para asa enfim me derretendo em lágrimas me senti fraca e comecei a ficar com paranoia da minha casa vendo sangue os corpos dos meus pais, levei um susto quando escutei batidas na porta tremi quando coloquei a mão na maçaneta com medo de quem podia ser.

_Não sei oque foi mais não vai ficar assim, tudo bem vou arrombar se assim deseja _ Abri a porta já que há pouco tempo ela havia sido arrumada.

_Oque faz aqui? _ Perguntei grossa.

_Que aconteceu com você, me responde por que acordou daquele jeito.

_Mataram meus pais não foi?

_Você se lembrou? _Ele parecia feliz.

_Talvez, vocês mataram minha família?

_Vocês, nós? Eu?

_Arram, mataram minha família né _Sorri falsa o deixando, mas nervoso.

_Para de sorrir, matei meu irmão por você sacrificamos tudo para o seu bem-estar sei que era preciso mais acima de proteger você por obrigação nós te amamos, te acolhemos como família, me apaixonei.

_Você se apaixonou por min?

_Claro, não devia dizer assim, mas não aguento te ver dessa maneira aflita, tenho vontade de fazer qualquer coisa para te ver feliz...

_Então me lembre das minhas memórias _ Pedi quase chorando.

_Ninguém pode te falar do seu passado, você mesma tem de lembrar sua irmã colocou memórias falsas para te enganar, tenta se lembrar de quantas pessoas lutaram para você ser feliz.

_Não sei em quem acreditar _Era muita informação para minha cabeça me senti em um quebra-cabeça onde todas as peças foram escondidas.

_Não precisa acreditar em ninguém agora, porque não tenta descansar sei que dormiu três dias _ Riu perfeito _ Mas deve estar cansada não?

Assenti dando um meio sorriso _ Mas vocês não vão me matar como os alfas e mestras pediram né? _ Precisava olhar dentro dos lindos olhos mel e ter certeza de que aquele que disse me amar não faria nada comigo.

_Por favor, não diga, mas isso eles ficaram com medo de que você... _ Uma pausa se estendeu _ Doll oque importa e que agora tudo está bem você acordou e as pessoas estão melhores, e que nos não vamos deixar ninguém te machucar, eu não vou deixar ninguém te machucar entendeu bem?

_Entendi, acredito em você Pectro não quero ficar aqui será que se importa de dormir comigo na sua casa.

_Claro e só pra se certificar vou trancar a porta tá _ Ele pegou meu queixo com o indicador e polegar subi em suas costas apoiando minha cabeça em seu ombro entramos na casa com todos nós enchendo de pergunta e questionamentos Pectro sorriu para min sussurrando me pedindo silêncio sorri e fiz o pedido podia parecer loucura acreditar nele vendo tudo oque vi mas também era loucura acreditar em uma irmã bruxa oque eu iria fazer era tentar lembrar por conta própria ele me ajeitou na cama trancando a porta se ajoelho na minha frente alisando meus cabelos.

_Oque seu irmão disse e verdade? _ Indaguei.

_Oque? _ Perguntou sorrindo ainda acarinhado meu cabelo.

_As treze vilas.

_Isso não é coisa para se preocupar.

_Como pode dizer isso claro que preciso me preocupar eram pessoas assim como nós.

_Sinto muito, todos nós também sentimos a perda deles.

_Pectro antes que me esqueça quem me fez dormir foi minha irmã?

_Sua irmã tem arranjado muitos problemas, ela também retirou o selo de Corinne que se transformou em bruxa.

_Corinne se transformou em bruxa? Porque ? _ Me senti um pouco culpada as palavras que ela falou para min antes de desaparecer me marcariam para sempre, palavras de ódio .

_As pessoas perdem o controle quando ficam com medo e com raiva, os alfas e mestras ficaram com medo e acharam que acabando com essa coisinha linda _ Ele apertou minha bochecha sem muita força me fazendo rir _ Iriam ficar bem, Corinne ficou com raiva e perdeu o controle, o importante e que temos um ao outro para sempre e juntos vamos ficar bem _ Confiava nele a ponto de poder fechar meus olhos e descansar de verdade.


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