Tem algo errado nessa história! escrita por Girl of the blue eyes


Capítulo 10
Vitorioso, que previsível.


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE!
To muito brava com esses leitores fantasmas! Comentem poxa! Oque q custa? A Fanfic é tao ruim assim? To desanimando!
Mas esta ai mais um, e eu sinto muito por ter demorado tanto para postar, mas eu to estudando muito por causa das provas e simulados, então a partir de agora não irei postar com tanta frequência. Portanto: paciência e, por favor, não parem de acompanhar!
TENHO OUTRO AVISO IMPORTANTE: desisti de fazer a parte em que eles vão para hogwarts pq vai dar trabalho de mais, e simples do jeito q ta eu não to dando conta, então imaginem!
Enfim...
Boa leitura e divirtam-se.
Bjokas de uma filha de Ares com sérios problemas psicológicos



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P.O.V. Will

A cornucópia está fantasmagórica. O único barulho ao alcance dos ouvidos é o canto dos pássaros. A mesa já esta disposta e minha caixa é a menor de todas. Interessante. Parece que os outros tributos estão em sérios problemas, mas não durarão muito mesmo.

– Beorn, a partir de agora você fica aqui okay? – sussurro para o urso, que me encara com seus costumeiros olhos escuros carregados de inteligência- São apenas três tributos, logo logo eu volto e nós vamos para a capital beber até cair.

O urso se afasta, caminhando para longe. Dou um meio sorriso. Garoto inteligente.

Duas horas se passam e nem sinal dos demais tributos.

– Isso está ficando chato.- murmuro, subindo na arvore mais alta que achei nas redondezas.

Observo todo o arredor da cornucópia e noto um coisa que me deixa louco. A uns 20 metros de mim estava o babaca do garoto do 10. Filho da puta! Como não notei você!?

Pego uma de minhas facas, paço o dedo sobre a lamina, conferindo o fio, e fico satisfeito ao notar que ao menor toque uma linha escarlate escorre por minha mão.

Miro na cabeça do garoto, que parece procurar algo, olhando de um lado para outro. Maldito! Ele estava me vigiando esse tempo todo!

– Ei! Babaca!- grito, e automaticamente ele olha para mim com os olhos arregalados- Nunca espione um carreirista!

Tao rápido quanto a lamina saiu de minha mão, ela encontrou a cabeça do garoto.

– Idiota.

O canhão soa.

– Não devia chamar os outros de idiota se você mesmo se revela para os inimigos- fala uma voz feminina as minhas costas.

– Então a garota do 5 deus as caras- comento, virando para encará-la. A loira está encostada em um galho da arvore ao lado, limpando as unhas na lamina de uma espada. Em sua cintura é visível um pequeno conjunto de facas e suas roupas também estão cortadas curtas em função do calor.

– Dizem que quem é vivo sempre aparece né amorzinho?- devolve ela.

– Amorzinho?- devolvo, arqueando uma sobrancelha e dou de ombros- Gostei disso.

– Que bom querido, agora escute, você tem duas opções, matar o garoto do 3 que está correndo agora para a cornucópia ou me matar. Ou pelo menos tentar.- fala ela, com um desinteresse irritante.

Então aqueles movimentos que notei com o canto do olho não é nada mais nada menos que o idiota do 3.

– Ir atrás do babaca ali é uma opção tentadora, mas acho que você, amorzinho, será ainda mais divertida- devolvo.

– Huum, então não ira se importar se eu matá-lo, não é?- antes que eu pudesse responder qualquer coisa ela puxa um arco sei lá de onde {(caralho! As pessoas fazem mágica aqui é?)} e atira uma flecha prateada, que acerta em cheio as costas do garoto, que já corria para o outro lado da clareira com sua gigantesca caixa em mãos.

O canhão soa.

– Então acho que assim fica mais fácil- comenta ela- Sabe, para dois garotos que duraram até aqui eles caíram bem rápido não acha? Dois em menos de 5 minutos- ela ri e da de ombros- Fazer oque né. Pobres famílias.

Olho para ela sem acreditar que aquela garota a minha frente é do distrito 5, parece mais uma carreirista!

– Tem certeza que você nasceu no distrito 5?- questiono rindo também.

– Absoluta, mas eu, diferente daquelas crianças babacas, sabia que com o numero de Tésseras que eu pegava não demoraria a ser sorteada, e cá estou eu não? Enfim... eu treinei até hoje na parede dos fundos da minha casa, com pedaços de pau e facas de cozinhas, mas que me prepararam para a arena pelo menos um pouquinho, e nada que um treinamento básico no centro com meu mentor não tenha resolvido.

– Interessante. Muito inteligente da sua parte- comento, descendo da arvore.

– Eu sei, não sobrevivi até aqui por nada!- devolve ela, já no chão.

– Parece que modéstia também é uma ótima qualidade sua não?- questiono, caminhando até a cornucópia.

– Sem duvida, mas uma boa qualidade em você é difícil de achar. – provoca ela, parando de frente para mim bem no centro da clareira, colocando-se em posição de ataque, com a espada empunhada- Talvez amante da natureza com aquele seu ursinho.

– O nome do ursinho é Beorn, e acho que já estamos em um bom lugar para o espetáculo, que tal pararmos de conversa mole e terminarmos logo isso?- devolvo e ela sorri.

– Sem duvida amorzinho. Como quiser.

Permito que dê o avanço inicial.

A garota empunha sua espada e desfere um golpe em direção ao meu tórax, desvio facilmente, acertando minha espada em seu ombro esquerdo, ela geme e leva a mão ao local ensanguentado. Porem voltando rapidamente e inutilmente a tentar me ferir, apenas danço de um lado para o outro, desviando.

Ela se irrita, levo a mão a boca e simulo um bocejo, deixando sua cara ainda mais vermelha.

Me mantenho parado, esperando que ela avance, mas ela desiste de tentar acertar um golpe com a espada e pega uma das facas, mirando ela em meu pescoço. A garota foi rápida, e por mais que eu tenha tentado desviar, a lamina me cortou entre a orelha o queixo.

Fiquei atordoado por um momento, e nesse meio tempo ela conseguiu também perfurar meu antebraço com uma segunda faca. Uma grande quantidade de sangue sai do ferimento. Eu a olho furioso e a mesma exibe um sorriso confiante, seu olhar é vitorioso e sua posição debochada.

– Vamos ver o quão confiante é e por quanto tempo- falo friamente e a olho com um ódio imiscível, suas feições se abalam um pouco, mas tão rápido quanto o medo surgiu em seu rosto, ele sumiu.

Ela avança sobre mim, mas em questão de segundo estou com seu pescoço em uma chave de braço. Abro um sorriso diabólico.

– Diga adeus!

– Ainda não!- responde, cravando uma lamina até o cabo em meu braço, bem próximo ao outro ferimento que havia me causado, e em uma reação rápida, eu a solto. Malditos reflexos.

Ela se afasta rápido e eu apenas a observo, arrancando a faca e me levantando.

Parece que isso vai ser mais interessante do que eu previ.

Avanço em sua direção como um touro, agarro seu tronco e a jogo contra o chão, escuto apenas o “CRACK” e sei que, pelo menos, duas de seus costelas se quebraram. Mas também não sai livre dessa queda, meu ombro esquerdo está deslocado, inutilizando completamente meu braço já ferido.

Levanto-me e deixo que se levante também, aproximo-me dela e acerto soco em seu tórax, em cheio nas elevações causadas pelas costelas quebradas. Ela geme e me olha rindo, sangue sai de sua boca e seus dentes estão vermelhos.

– Acho que a capital já deve estar satisfeita, que tal acabarmos logo com isso- sugiro, jogando sua espada que estava no chão ao meu lado para ela e empunhando a minha.

Sorrio irônico e avanço, com uma simples balestra, minha espada perfura seu bíceps. Estoco novamente e porem ela bloqueia, apostando em uma resposta alta e mal preparada. Logo, com uma simples reprise de minha parte, ela jaz desarmada e gravemente ferida.

– Agora eu vou me vingar pela merda que você fez em meu braço, sua vaca.

Puxo a mesma faca que cravou em meu braço do cós da calça, onde havia a guardado, e finco em seu braço, afundando devagar e arrancando um grito de dor maravilhoso de sua boca.

Ela reage se jogando contra mim, perco o equilíbrio e ela aproveita para se afastar novamente, arremessando mais uma faca em direção a minha cabeça. Eu a seguro entre as palmas das mãos, parando-a a centímetros de minha testa. Sangue escorre pelas minhas mãos e pulsos.

– Minha vez- seguro a faca e a miro em seu ombro.

Arremesso e ela tenta repetir meu movimento, porem de maneira falha, assim perfurando as palmas das mãos e ainda acabando com a faca cravada no ombro.

Ela cai de joelhos no chão chorando e com as mãos ensanguentadas cobrindo o rosto.

É a hora.

Aproximo-me dela e seguro sua cabeça, empunho minha espada.

– Creio que já sofreu demais, amorzinho. Tire as mãos do rosto e levante a cabeça. Honre seu distrito, afinal não é sempre que uma cinco chega até aqui e devo dizer que admiro sua persistência.

Ela levanta a cabeça e limpa as lagrimas na palma das mãos, apenas sujando mais o rosto de sangue.

– Parabéns Willian- ela fala e eu abro um sorriso de canto.

– Quer se despedir de alguém ou algo do tipo? Afinal pelo jeito já aceitou a morte.

– Não, já me despedi de quem precisava quando sai do distrito, mas quero dizer uma coisinha – responde-me ela, e vejo em seus olhos faiscantes que algo ruim vira- Quero dizer que o presidente Snow e seus cachorrinhos putos da capital são uns filhos de bestante que não merecem o ar que respiram, e espero que um dia chegue alguém que faça vocês engolir a merda que o diabo sapateou. Morram e sofram, queimem como o D13, mas antes espero que se tornem escravos dos verdadeiros distritos, os que trabalham o dia todo por um pedaço de pão, e sintam a revolta que sentimos todos os dias.

Ela começa a rir loucamente e me seguro para não rir também. Mal sabe o quão certa esta!

Levanto a espada e a desço de encontro ao seu pescoço.

Sangue jorra para todo lado e a cabeça da garota rola.

O canhão sooa.

As trombetas são ouvidas.

O aerodeslizador se torna visível.

Escuto as parabenizações dos idealizadores.

Eu sou o VITORIOSO.

Previsível.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso espero que gostem, o cap ta bem bosta e eu sei. Se gostaram comentem ( me xingem, me amem, me matem, mas comentem!), acompanhem, favoritem e recomendem (principalmente recomendem) e se não gostaram ( OLHA! OQUE É AQUILO!? É O SUPER FODA-SE! OLHA ELE TÁ ABANANDO PRA VOCÊ!) comentem, acompanhem, favoritem e recomendem mesmo assim!
Bjokas



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