Pov. Katherine

Eu estava cuidando das rosas no jardim dos fundos da nossa casa, uma enorme mansão bege, cheia de janelas numa campina no meio da floresta, quando escuto meu irmão, Anjelo na parte da floresta que fica ne entrada da casa

–Luna!-a pronuncia deste nome me deixa estática, sera a Luna que eu estou pensando? A Luna que tanto procurávamos?-Katherine venha me ajudar!-grita ele

Corro na maior velocidade que consigo ate onde ele esta, já estou perto o suficiente para ver ele olhando com preocupação uma garota pálida, pálida feito papel, com cabelos e um vestido negro feito o breu desmaiada em seus braços

É ela. Com toda a certeza é ela.

Forço minhas pernas a correrem mais rápido, assim diminuindo mais rápido a distância entre mim e meus irmãos

–o que aconteceu com ela?-pergunto desesperada a Anjelo , preocupada com minha irmãzinha casula

–e-eu não sei, achei ela correndo aqui perto, e a trouxe para casa, mas ela desmaiou a alguns metros, e-eu não sei o que ouve!!-fala dele também desesperado, o que não me surpreende muito, ela sempre foi a princesinha dele

–vamos entrar-minha voz sai firme, mas estou assustada por dentro

Ele não fala nada, apenas poe a garota que esta desarcodada em seus braços numa posição melhor e corre casa a dentro e eu o sigo

Ele sobe as escadarias e abre a porta do quarto da Luna, a porta que nos não ousamos abrir em nenhum momento desde que nos nós reencontramos

Esta tudo do mesmo jeito que eu me lembro, a ultima vez que entrei aqui foi naquela manha fatídica de domingo, foi no dica que nos perdemos um do outro, foi no dia que perdemos nossos pais...

Ele a poe de bruços na cama para ver como estão uma coisa muito importante. As asas dela.

Ele afasta os seus cabelos lisos e negros e nos finalmente a vemos, a tatuagem negra que fica no local de suas asas quando estas não estão expostas, desenhos de linhas que fazem movimentos circulares que dão a impressão de ver Rosas e flores, que tem contraste em nossa pele

–hum...esta tudo bem com elas-ele afirma, a colocando de barriga para cima e cobrindo-a, logo em seguida saindo do quarto e me levando junto

–tomara que ela acorda logo-digo me sentando junto com o Anjel no sofá...

*#*#*#*#*#*#um tempo depois(le-se horas)#*#*#*#*#*#*

Eu ainda estava no sofá, só que quando passou uma hora, desisti e me deitei, mesmo sabendo que não conseguiria dormir por causa da preocupação

O Anjelo tinha ido pintar alguns quadros no seu studio no segundo andar

Resumindo eu estava sozinha. De novo.

Eu já estava ficando sem paciência quando escuto um urro de dor do quarto da Luna fazendo-me sobresaltar do sofá e correr escadaria a cima

Assim que chego na porta dela vejo o meu irmão já com a mao na maçaneta da porta

–ela acordou -afirma ele abrindo a porta e entrando

Ela esta do mesmo jeito que eu me lembro, cabelos lisos e negros, olhos de um tom meio estranho, parece ouro derretido misturado com prata, dourado com prata, pele lisa, sem imperfeições, e a teimosia incontestável, pois mesmo com dor, insiste em se sentar

Eu fico encostada na porta, provavelmente com ansiedade transbordando dos meus olhos

–vejo que já acordou-fala meu irmão, com a alegria indisfarçável em sua voz

–onde estou?-pergunta ela

–segura em casa-fala ele simplesmente,a deixando com um olhar confuso

– deve estar confusa, eu sei, mas posso esclarecer tudo...-fala ele sentando-se na frente dela e colando os seus punhos nos dela, justo em cima de suas marcas, cujo nos todos temos, ela um sol e uma lua, ele dois sois e eu duas luas –...maninha-completa ele depois que começa a mostra-la lembranças

–então...já se lembrou de nos?-pergunto eu e meu irmão em uníssono assim que acaba

–e-eu estou confusa...-fala ela

–eu imaginava...bom eu vou lhe explicar, tudo começou com um romance impossível entre o príncipe dos vampiros, Lúcios Smith e a princesa dos querubins, Silena Sollace, era impossível pois os dois reinos eram rivais, os vampiros criaturas da noite e das sombras, mais precisamente monstros e os querubins do dia e do sol, mais precisamente anjos, mas eles se amavam, era amor verdadeiro, um dia eles decidiram que o único jeito para eles ficarem juntos era abdicar ao trono e se afastarem de suas familias, e assim eles fizeram, mas foi lançada uma profecia, que dizia, que um dos frutos deste amor impossível, seria o que iria unir estes dois reinos eternamente, eles se casaram e tiveram três filhos, duas garotas e um garoto -neste momento a garota que estava esperando ansiosamente na porta, se aproximou da cama-o garoto, nasceu sendo um querubim sem asas, uma da garotas, nasceu sendo uma vampira que pode ir ao sol, e a ultima garota, nasceu sendo a mistura perfeita, metade de cada um, tem asas de querubim, pode ir ao sol, mas também e indestrutível como os vampiros, e esta foi a escolhida para unir os dois reinos, para mostrar que eles podem conviver, um complementando o outro, assim que os dois reinos tomaram conhecimento sobre está profecia e da garota mestiça, tentaram dar um fim a familia, atacaram eles, os dois, um atrás do outros, sem nunca se aproximar, conseguiram destruir o pai, e banir a mãe deles, mandando-os para as profundezas do caos, mas as suas proles sobreviveram, porem se perderam uma das outras, e juraram que iam se reencontrar e cumprir a profecia, para que a morte de seus pais não tenham sido em vão, e esta e a historia, esta e a nossa historia Luna-explica ele

–c-como a-assim a n-nossa historia?!-pergunta ela assustada e surpresa

–então ainda não acredita nem se lembra?-pergunto com minha melhor cara de cachorrinho que caiu da mudança

–não e is...arr-começa a falar mas derrepente para dando um arquejoA

lguns segundos depois ela nos olha com um olhar suplicando um perdão, e nos sabemos o porque.

–não se culpe maninha, não foi sua culpa, eles escolheram aquele destino, para nos salvar, e nos não deixaremos sua morte em vão-falo usando o meu charme

–não use seu charme em mim, já lhe falei que não gosto-resmunga ela de cabeça baixa, nos fazendo soltar uma gargalhada

–então doutor, qual o meu diagnóstico?-pergunta ela com um tom de voz divertido e carregado de ironia, recomeçando a nossa brincadeira

–deixe-me ver..você não sofreu nenhuma fratura e terá alta quando enfermeira?-fala Anjelo com o mesmo tom de voz, se virando para mim

–agora mesmo doutor!respondo no mesmo ton que eles usamos antes. E nos caímos na gargalhada novamente

–bom, nos vamos vamos fazer algo para você comer, então ate logo-falo saindo do quarto e levando o Anjelo comigo

–aah!!!!!ela se lembrou!!-falo cantarolando, dando pulinhos de alegria e me jogando nos braços do meu irmão fazendo-o soltar uma gargalhada

–vamos logo Kath-fala ele me pondo no chão e descendo a escadaria e entrando na cozinha e eu o sigo

Começamos a fazer cha, pois não comemos por assim dizer, e só o tomamos pois gostamos do gosto

Eu esta levando a xícara cheia ate a bandeja e o Anjelo levando o bulling ate a pia quando Luna chega voando e falando desesperada

–onde esta Andrej?onde esta meu namorado?-

–er..-eu olho para o Anjel com medo, ela pode perder o controle de seus poderes com esta noticia, ele e muito importante para ela, e na ultima vez que isto aconteceu, bem, ela destruído um vilarejo inteiro, mas temos que falar averdade para ela, ela precisa saber

–bom...elefoiraptadopelospuros- falo num folego so

–como?pergunta ela, mas sei que entendeu, sou quer ter certeza que seus ouvidos não a traíram-

Ele foi raptado pelos puros-repito com pena e medo

Oh não...As pupilas dos olhos dela começam a crescer e escurecer, umaaura de puro poder cresce ao redor dela, fazendo-a levitas, uma forte ventania bate em nossos corpos, e nuvens de tempestade começa a surgir do lado de fora da casa

–Luna!!volta para a gente!se acalme- Grita o Anjelo desesperado

Não gosto de fazer isso, mas e necessário, eu fasso meuspoderes criarem uma mao de pura forca e esta apertar o pescoço dela, a fazendo ficar sem ar e, aos poucos desmaiar, assim cortando os ventos, e banindo a tempestade que castigava o mundo a foraA cozinha esta destruída, cheio de cacos de vidro espalhado pelo chão, mas não ligo

Eu e meu irmão corremos para pegar ela, que agora começou a cair desacordada, ele a pega e me pergunta

–e agora?o que iremos fazer?-