POV Rose

Já se passaram longos meses desde o Baile de Natal, bem nada de novo aconteceu menos o fato de Domi e Thiago terem noivado, que bom para eles, Fred até tentou pedir Lina que até aceitou, mas disse que só se casaria depois de formada assim com Domi e Thiago. Fora isso estamos todos como loucos estudando para os N.O.N.s e N.I.E.N.s. Enquanto Lilly e Hugo riem de nossa cara, pois os outros anos tiveram suas provas canceladas, só se ferrou quem tinha o ano das provas “do futuro” como eu gosto de chama – las.

– Meu Merlin faltam três dias para provas, eu acho que vou enfartar. – Chegou Zabine gritando na Biblioteca.

– Calma! Perder a cabeça não vai adiantar de nada, se não ficarmos pelo menos em estado de normalidade vai tudo por água abaixo. – Disse Júlia tentando acalmar todos, mas não funcionou, nos últimos dias temos nos dedicados muito a essas provas.

– Ela tem razão vamos dar o melhor de nós e estudar, porque isso é o máximo que podemos fazer. – Disse tentando ajudar a menina que falava aquilo, mas parecia que não dormia há anos.

– 3 dias depois –

Eu estava pirando, eu estava estudando, comendo e tentando acalmar todos os meus amigos/primos. Meu Merlin eu sou uma só, não dá de fazer tudo de uma vez acho que vou ter um ataque ou que vou desmaiar porque é muita pressão dentro de uma bruxa só. E o que mais me assustava era o meu teste vocacional que seria dali meia hora, e todos, com eu disse TODOS os meus amigos já o fizeram, Lina, Júlia e Roxy disseram que seriam medi-bruxas, já os rapazes aurores, não duvido nada com as habilidades que têm eles terão um brilhante futuro, mas e eu?

– Boa Sorte Rose! – Disseram todos antes de eu entrar na sala da diretora.

– Bom dia Rose! – Sorriu Minerva tentando me acalmar. – Como sabe hoje são as suas provas, - acabou de me apavorar. – e tens de fazer um Teste Vocacional, pelo qual vai passar agora. - Assenti com a cabeça.

– Bem já pensou no quer ser? – Perguntou ela.

– Para falar a verdade diretora não, eu vim aqui esperando que a senhora pudesse me ajudar, me guiar para que eu possa escolher o que devo seguir. Porque com tudo na minha cabeça não consegui arrumar meus pensamentos. – Ela riu como assim eu aqui em uma crise e ela ri, não pude acreditar, mas ignorei até porque o que eu poderia fazer.

– Você me lembra muito eu quando tinha sua idade Rose. Também disse a mesma coisa a meu diretor, lembro-me que estava apavorada. Mas bem a senhorita em minha opinião poderia ser o que bem entendesse, suas notas são impecáveis, mas eu a observei durante anos e em minha opinião sincera poderia ser Ministra da Magia. – Eu ri sei que estava apenas me animando.

– Bem professora, não quero um cargo assim com tantas preocupações eu mal consigo dar conta das provas.

– Bem que tal Jornalista ou escritora. Precisamos de alguém com o coração puro para nos informar do que esta acontecendo, não que hoje não seja seguro, mas nunca se sabe o mundo não é livre do mal.

– Na verdade diretora eu adoraria ser a voz das pessoas, não quero ser hipócrita nem nada, mas as pessoas geralmente contam comigo para esse tipo de coisa.

– Eu sei Rose, como eu disse, eu lhe observei muito bem esses anos, bom acabamos, mas não pense que essa carreira não dá trabalho, pois estaria se enganado. – Disse a Minerva antes de eu sair.

– Sim senhora, eu sei. – E sai de lá com um peso a menos das costas era isso que precisava organizar meus pensamentos, e agora que feito isso posso me concentrar nas provas.

– Na prova-

O nervosismo baixou de novo, mas pelo que notei, eu e meus amigos nos saímos bem.

POV Alvo

Eu ia pirar, não eu já estava pirando, estudava como louco, eu não sabia por onde começar. Quando entrei no Salão para prova me senti idiota e inteligente, idiota por me preocupar tanto, mas inteligente por ter estudado, pois pode apostar que quem não estudou se ferrou.

– Até que não estava difícil. – Eu disse no almoço.

– É verdade, até que foram mais fáceis que eu pensei. – Respondeu Rose enquanto comia seu almoço.

– Fale por você, para os meros mortais foi difícil. – Falou Scorpius e Zabine concordou com a cabeça.

– Não disse que estavam fáceis eu disse que estavam MAIS FACEIS QUE EU ESPERA. – Retrucou Rose.

– Mas Rosita, a Srta não contou pra nós o que deu seu Teste Vocacional, e então? – Eu perguntei enquanto íamos nos juntar com os demais.

– Bem já que esta todo mundo aqui eu vou falar pra ninguém ficar perguntando depois. Eu vou ser Jornalista e Escritora. – Bem eu achei que ela faria algo diferente, não que isso não fosse legal, tipo ser escritora, escrever no Profeta entre outros jornais, mas nunca pensei que ela escolheria isso.

– Parabéns, com sua inteligência obvio que vai ser a melhor jornalista de todas. – Falou Roxy.

– Desde que eu não vire uma Rita Skeeter, porque se eu virar, por favor, me internem, sério mesmo me internem. – Rimos muito disso, sabemos que a mãe dela tinha prendido a Rita Skeeter em um frasco.

– Alguns meses depois já nas férias –

Estávamos todos na Toca, inclusive Scorpius, Zabine, Lina e Júlia. E uma coruja entrou pela janela com nossas cartas acho que sempre sabem onde estamos, porque nenhum de nós mora lá, passamos as férias apenas.

– Gente as cartas! – Gritei da cozinha e logo todos apareceram. Comecei a andar “Júlia”, “Roxy”, “Rose”, “Scorpius”, ”Zabine”, ”Lina” e “eu”, murmurei enquanto entregava.

– Bem esses foram os N.O.N.s, agora tem os N.I.E.N.s e cartas acompanhadas com os envelopes. - Então entreguei a Fred, Domi e Thiago.

– Vamos abrir um de cada vez e contar as notas, ok? – perguntou Rose assentimos e sentamos em um circulo. – Tá vou começar, Excede as Expectativas...

E assim um por um disse suas notas, para felicidade de todos passamos nas matérias que precisávamos. Mas então começamos a escutar os formandos.

– Bem eu consegui passar para o treinamento de Aurores. – Falou Domi e todos a parabenizamos.

– Eu entrei no estagio de Medi-Bruxo no St. Mugs. – Falou Fred feliz.

– Bem e eu, eu não tinha contado, mas eu entrei na liga Junior no time Puddlemere United. – Aquela com certeza era A noticia como diria a minha mãe.

Fizemos uma festa para comemorar tudo.

– Viu até que começar a vida não foi tão ruim. – Disse Rose enquanto estávamos sentados no chão do jardim da Toca.

– Tem razão, mas não significa que eu não vá sentir falta da minha casa. – Respondeu Domi se referindo a Hogwarts.

– Então estamos de volta aqui, no jardim. – Rose se virou para Scorpius que a olhava com um olhar bobo no rosto. Nós os olhávamos boiando.

– Alerta de gente boiando aqui. – Falou Lilly sarcástica, tivemos que rir.

– Bem é que aqui tem o cheiro da Rose e eu disse uma vez que queria voltar aqui e passar a vida toda, deitado do lado dela. – Ela corou ficou pior que o cabelo.

Todos nós nos deitamos e começamos a brincar com as estrelas, não nos importamos, depois não podiam saber se éramos nós os nossos pais. Passamos a noite lá e decidimos fazer algo para que nós nos lembrássemos daquele ano, aquele ano que tinha sido especial para todos.

– Já sei! – Falou Rose, mas que duvida tinha que ser a inteligente, eu ri comigo mesmo. – Poderíamos com as flores escrever algo que só nós estendêssemos afinal essa é a casa na qual nenhuma futura geração vai abandonar, essa casa é aberta a todos e quando nossos filhos, netos e sobrinhos viverem, vamos contar a nossa história.

Todos pegamos as varinhas e nas flores apareceu a frase “Nunca deixamos a Torre Sul!”, aquela frase representava tudo, como a magia pode nos dizer o que fazer, mesmo quando nem nós conseguimos. Todos entendemos a mensagem e sentimos um estranho formigamento do pulso, e lá estava escrito “Turma Torre Sul“, a frente de uma imagem que lembrava a torre na qual tudo mudou.

Naquela noite lançamos um feitiço e “dormimos” lá fora, batendo papo e fazendo besteiras, queríamos sempre se lembrar daquelas noites de palhaçada adolescente, porque um dia vamos estar tomando conta dessas noites adolescentes, um dia vamos estar lá dentro como nossos pais olhando pela janela e se lembrando de quando nós éramos assim.