Bem-vindo a nova era {Hiatus} escrita por G Aqui, Temperana


Capítulo 12
Astrid, a deusa.


Notas iniciais do capítulo

Oii amores, desculpem nossa demora para postar mas o natal nos ocupou até o último fil de cabelo, mas agora eu voltei com um capítulo bem grande para compensar o tempo perdido, e talvez a continuação dele saia hj mesmo ok.
Espero que gostem.
Bec



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Soluço está dormindo tranquilamente e de repente ouve o celular tocar, isso acaba acordando tanto a ele quanto a Jack.
–Astrid?!-Ele olha para a tela do celular. - Alô?
–Oi Soluço, desculpa te acordar essa hora, mas aconteceu uma coisa e preciso te contar, você pode vir aqui em casa?-Ela disse com a voz embargada pelo choro.
–Tudo bem, já estou indo.
–O que ela queria?-Jack perguntou.
–Olha, para ser sincero nem eu sei ao certo, mas ela pediu minha ajuda e eu estou indo para lá agora.
–Beleza.
–Talvez eu só volte amanhã ok.
–Tudo bem, qualquer problema grave só da um toque que e ajudo com o que precisar.
–Valeu. Vou me arrumar logo.
–Falou.
**
Finalmente a campainha da casa de Astrid tocou, desta vez ela ficou aliviada disto ter acontecido àquela hora da noite.
–Soluço, que bom que veio!-Ela o abraçou forte. -Obrigada.
–O que aconteceu?-Ele disse alisando os cabelos louros da namorada.
–Melhor, melhor você entrar e se sentar.
–Ok.
–Então, é uma coisa bem difícil de explicar, eu nem sei como começar, mas eu recebi uma visita.
–De quem?
–Se lembra daquele dia em que você me contou aquela história sobre os deuses asgardianos?
–Sim por quê?
–Thor, ele...
–Veio até aqui?-Ela o olhou espantada. - Você não sabe esconder as coisas.
–Eu nem sabia como iria te contar isso.
–E o que aconteceu? O que ele te disse?
–Ele me contou uma história, na verdade, a minha história, minha e de meus antepassados, os Hoffersons, desde nosso surgimento, há muitos séculos atrás nós recebemos a benção especial dos deuses, eles veem regendo nossas vidas, cada passo, cada decisão, seja ela boa ou ruim, e eu, Astrid Hofferson no dia em que nasci recebi em minhas veias o sangue de Odin, pai de todos e com tamanha responsabilidade recebi a proteção de Thor, o deus do trovão, filho de Odin, e ele, como prova disso me entregou este anel.
–Uau!-O anel brilhava nas mãos de Soluço.
–Parabéns, minha deusa. -Ele a reverenciou e ela riu.
–Obrigada, mas sendo assim... Como eu sou a deusa, parabéns meu deus. -Ela o reverenciou também e os dois riram de si próprios.
**
–Bom trabalho irmão, conseguiu estragar o que eu fiz, como sempre.
–Eu fiz o que era necessário.
–Não, aí que se engana...
–Como assim, eu me engano?
–Ela não estava pronta para saber de seu verdadeiro poder.
–Estava sim, era mais do que na hora de contar a ela.
–E você como bônus lhe deu a sua proteção.
–Ela também é uma de nós, tem sangue do nosso sangue ela é nossa... -Loki o interrompe.
–Nossa não, sua irmã.

–Enfim, eu a dei proteção por que ela não vai saber lidar com tamanha responsabilidade, irei guia-la e ajuda-la para o que precisar agora que ela sabe a verdade.

–Que assim seja então. –Ele se virou de costas e falou baixinho para si mesmo. –Ou não, se eu puder evitar. –E abriu um largo sorriso.

–Enfim, se me der licença, tenho coisas a fazer.

–Até breve irmão. –E sorriu novamente.

****

–Então, o que vai mudar daqui para frente, agora que você descobriu que é uma deusa?

–Não vai mudar nada, vou continuar sendo a Astrid de sempre, só que agora com uma grande responsabilidade.

–Saiba que eu estarei ao seu lado para o que precisar ok?- Ele disse olhando em seus olhos e segurando suas mãos.

–Ok. –Eles se aproximaram lentamente e se beijaram. –Eu não sei se vou conseguir...

–É claro que vai Astrid! Você é forte.

–Não sei se vou conseguir ver todos a minha volta morrendo pouco a pouco, não sei se vou aquentar ver você morrer com a certeza de que vou cultivar esta dor por muito tempo.

–Eu sei isso vai ser difícil, sei como é sentir saudade de alguém e saber que essa pessoa nunca mais vai voltar, porém... Ao invés de ficar pensando nisso, temos que aproveitar a presença um do outro enquanto podemos você tem que aproveitar a oportunidade de estar com as pessoas que mais ama antes que seja tarde de mais para isso.

–Obrigada, por tudo. –Ela o abraçou.

Ele segurou a mão dela, e delicadamente colocou o anel em seu dedo, e depois beijou sua mão.

–Tenho certeza que você vai se sair muito bem. -Ela sorriu. -Mas agora acho melhor irmos dormir, amanhã temos muita coisa a esclarecer.

–Tem razão, boa noite. –Ela o deu um selinho.

–Durma bem.

–Você também.

***

Os dois acordaram com um toque de celular, era Jack ligando para Soluço.

–Alô.

–Oi Soluço, desculpa te acordar, mas você tem que vir aqui, seu dragão fugiu!

–Ah cara!-Ele resmungou. –Estou indo.

–O que aconteceu?- Astrid acordou.

–É o Banguela, ele fugiu.

–Ótimo... Vamos nos arrumar para ir para lá. – Ela se levantou e foi na direção do banheiro.

–Certo. –Ele esfregou o rosto.

Ele começou a se arrumar rapidamente e logo ouviu o barulho de um corpo se chocando a alguma coisa na cozinha.

–Soluço!

Ele foi até a cozinha e não achou a Astrid quando entrou.

–Aqui em cima!- Ele olhou assustado para o teto e viu ela se “segurando” nas paredes.

–Hahahaha, como chegou ai em cima?

–Pelo o que parece o anel me deu poderes!

–Consegue descer?

–Não... Vou pular me segura!- Ela tirou o anel e caiu no colo dele. - Ufa.

–O que mais tem neste anel?

–Não sei... Iremos descobrir com o tempo.

–Que não aconteçam mais acidentes.

–Tomara. -Eles riram.

–Bom, melhor irmos não?

–Vamos voando?

–Acho melhor não... Você ainda não consegue controlar direito esse anel.

–Ah que isso Soluço, onde está seu espírito desafiador? Vem me segura na cintura.

–Tem certeza disso?

–Para de ser medroso, vem logo!-Ela o puxou e eles foram à alta velocidade para cima, e Astrid conseguiu controlar a velocidade.

–O que é aquilo ali na frente?- Os dois avistaram algo vermelho um pouco a frente de onde estavam.

–Não sei... EI! QUEM É VOCÊ?-Astrid gritou e a “coisa” se aproximou deles.

–Tony Stark!?-Os dois falaram surpresos.

–Quem diria que eu iria encontrar vocês aqui... Voando?

–Longa história, mas... O que está fazendo aqui em Sortland?

–Testando a armadura.

–E você pode nos ajudar?- Soluço perguntou.

–No que?

–Com um robô, meu robô.

–Claro, onde ele está?

–Exatamente eu não sei, mas deve estar perto da Rua 43.

–Então vamos logo.

Eles chegaram e viram um “rastro de destruição” Latas de lixo viradas e arranhadas, marcas de explosões pelos prédios e vidros arranhados, e esses “rastros” os levaram ao lugar onde um dragão robô furioso estava rugindo para todos os lados e assustando os cidadãos.

–Banguela!-Soluço se colocou na frente do dragão que agora que estava apoiado pelas patas traseiras e pela cauda, aparentava duas vezes o seu tamanho normal, que se abaixasse bruscamente poderia esmagar alguém, e esse alguém teria sido Soluço se na mesma hora que percebeu o movimento Astrid tivesse jogado Soluço para longe e se colocado em seu lugar.

–Astrid!-Ele gritou tentando ver algo através da poeira que se formou depois de Banguela ter se chocado contra ela, porém, quando a poeira se abaixou conseguiu ver a garota protegida por um escudo feito pelo poder de seu anele seu dragão abatido por causa do choque a alguns metros à frente.

–Você está bem?-Ele a segurou pelo ombro para não cair.

–Sim, estou bem. –Ela se levantou e aparentemente estava bem, porém, ao virar o braço revelou uma escama de metal cravada em sua pele, que ela tirou sem dor e apenas observou o corte se fechar rapidamente. –Ok, voo, escudo de força, cura instantânea... Qual será a próxima?

–Venham aqui. - Tony os chamou.

–O que aconteceu?

–Segundo os leitores da armadura ele estava tendo interferência de uma tecnologia avançada que o fez agir assim, alguém estava o controlando apenas com a mente, ou coisa do tipo, já vi essa tecnologia uma vez, quando eu e os vingadores lutamos contra o exército de Loki há alguns anos atrás.

Soluço e Astrid se entreolharam.

–Acho que sei o que está acontecendo. - Astrid disse.

–Tem alguma coisa a ver com esse seu anel ai né?

–Infelizmente sim.

–E o que podemos fazer?

–Soluço e você têm que ir até a oficina e restaurarem a memória dele, e eu vou resolver um assunto com alguém.

–Boa sorte. –Soluço disse.

–Obrigada. –Ela olhou para o céu. Nublado. –Até mais. –E levantou voo.

Ela ficou alguns minutos voando e logo pousou na floresta.

–Sua vez agora. –Ela gritou aos céus e logo as nuvens se juntaram em um círculo e logo o portal se abriu e ela foi levada até Asgard. –Me avise da próxima vez que fizer isso.

–Pelo jeito já se acostumou com isso.

–Digamos que estou dando meu máximo. –Ela olhou envolta. –Olá Heimdall.

–Olá princesa, seja bem vinda.

–Obrigada.

–Vamos, temos muita coisa a fazer. –Thor a disse.

–Ok então, mas... Acho que não estou com roupas adequadas sabe.

–Há sim, chegando ao castelo falamos com minha mãe, ela poderá resolver isso.

–Certo, então vamos logo, há, e obrigada novamente Heimdall. –Ele sorriu e ela e Thor foram voando para o castelo.

–Até que se acostumou bem.

–Talvez eu leve jeito com isso. –Ele riu.

–Você é igual a mim sempre tentando esconder as dificuldades em baixo de um sorriso.

–Eu me acostumei, talvez pelo fato de que sempre fui muito independente.

–Sei como é isso. –Eles pousaram no castelo. –Vamos até o meu pai, ele ficará feliz em revê-la depois de tantos anos.

–Você fala como se eu e ele fossemos velhos conhecidos.

–Talvez você ache isso, ele não.

–Veremos. –Os dois riram.

–Eu sei como ele pode ser difícil às vezes, mas ele só quer o bem de todos nós.

–Ele tem muita responsabilidade, cuidar dos nove mundos não parece trabalho fácil.

–É eu entendo. –Eles chegaram à sala do trono.

–Deixem-nos a sós. –Odin falou aos guardas logo que percebeu a presença dos dois.

–Odin. –Os dois o reverenciaram.

–Olá Thor, Astrid, é bom revê-la. Seja bem-vinda.

–Obrigada.

–Thor venha até aqui, por favor.

–Sim?

–O que vai fazer com ela?

–Apenas treinar os novos poderes.

–Poderes do anel, você quis dizer.

–Sim.

–Então entregue isto a ela, será útil. –Ele o entregou um baú.

–Certo obrigado.

–Vamos então?

–Vamos, temos muitas coisas a fazer hoje.

–Até mais ver. –Ela reverenciou Odin novamente e ele sorriu.

***

–E então, conseguiu concertar?

–Bom, na verdade só a maior parte dele, a cauda quebrou e ela é ligada ao mecanismo de movimento, se algo de errado nunca mais ele vai se mexer, então acho que você vai ter que construir uma prótese de controle remoto para substituir a cauda. Acha que pode fazer isso?

–Irei tentar.

–Venham ver isso aqui!- Jack os chamou na sala.

–Aumenta o som Jack.

–Beleza.

–E o que o senhor vai fazer em tais circunstâncias agora que sabemos que tem um robô à solta na cidade que pode destruir qualquer coisa que vê pela frente?

–Temos que destruir este robô, ele é um risco a toda a população da cidade, do estado, ou quem sabe até do mundo inteiro!

Soluço desligou a televisão.

–O que vai fazer?

–Concertar o Banguela.

***

–Astrid, esse presente é para você. –Ele a entregou o baú. –Presente de Odin.-Ela abriu e por um instante o que havia dentro do baú reluziu fortemente.

–Uma armadura... E um machado!- Ele passou o dedo indicador pela lamina do machado e uma gota de sangue caiu antes que o machucado pudesse se fechar por completo.

–Cuidado.

–Eu não sinto nada.

–Não é por você. Essa arma é poderosa.

–Certo, tomarei cuidado.

Quatro guerreiros aparecerem do corredor.

–Astrid Hofferson, conheça Lady Sif e os três guerreiros.

–Oi!- Os quatro a cumprimentaram em uníssono

–Oi.

–Então essa é a famosa Astrid Hofferson? Muito prazer princesa.

–Igualmente Sif, bom na verdade já nos conhecemos, só não tínhamos nos visto ainda, conheço cada um que está neste castelo, li vários livros sobre vocês, aventuras, romances, li sobre as guerras os conflitos, assisti filmes sobre vocês.

–Certo então, então não precisamos de todas aquelas apresentações chatas.

–Eu vou me arrumar, já volto para treinarmos.

–Aliás, seus aposentos são no final deste corredor, ultima porta a direita.

–Obrigada. –Ela pegou o baú. –Até logo.

–Qualquer dificuldade com a armadura pode me chamar. –Sif se ofereceu.

–Ok, obrigada.


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