Come Undone escrita por AnaTheresaC


Capítulo 11
Capítulo 11 - Jim Moriarty. Olá!


Notas iniciais do capítulo

Happy Valentine's Day!
Deixem-me dizer que o meu dia consiste hoje em muito chocolate, escrever muito e ver muitas séries. Espero que o vosso dia também seja algo parecido :D
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570702/chapter/11

Capítulo 11 – Jim Moriarty. Olá!

Tinham-se passado duas semanas. Athena tinha voltado à sua rotina normal: escola e casa. Sherlock não queria que ela permanecesse muito tempo em espaços públicos e Athena fez-lhe a vontade, até porque os exames finais estavam a chegar.

Sherlock não a queria sobrecarregar com o trabalho de investigação, nem interromper o seu estudo com o seu trabalho. Por isso, passava muito tempo fora de casa. E como Moriarty é Moriarty, ele conhecia a rotina dos dois Holmes que habitavam a 221B de Baker Street.

Quando Athena chegou ao apartamento, a primeira coisa que fez foi ir ao seu quarto para deixar lá a sua mala e buscar os livros para estudar na sala. Mrs. Hudson tinha feito um lanche delicioso para ela, que estava em cima da mesa da cozinha. Athena mal podia pensar nos maravilhosos biscoitos que Mrs. Hudson tinha comprado para ela. Nas últimas semanas, ela fazia-lhe esses pequenos mimos, para a alegrar e motivar o seu estudo.

Contudo, Athena nem chegou há cozinha.

–Quem és tu? – indagou, parando há entrada da porta da sala, pronta para fugir, se necessário. A rotina tinha voltado ao normal, mas o ataque terrorista ainda pairava em cima da sua cabeça, como uma nuvem escura prestes descarregar toda a sua água.

–Jim Moriarty. Olá! – o homem levantou-se e estendeu a mão a Athena. Ela não a aceitou.

–Sherlock não está aqui – por razões de segurança, Athena dizia o nome do pai a desconhecidos, em vez de pronunciar, claramente, que ele era da sua família. – Se quiser procurá-lo, sugiro que o contacte por e-mail

–Não sou um cliente – interrompeu Moriarty.

Athena sabia que ele não era, mas fez-se de desentendida da primeira vez que o viu. Clientes não entravam e esperavam por Sherlock; clientes batiam primeiro há porta.

–Inimigo, presumo – Athena cruzou os braços, com medo da confirmação.

–Não exatamente.

Ou seja, ele era.

–O que quer, então?

–Quero que respondas a uma simples pergunta: gostarias de conhecer a tua mãe?

A porta da entrada abriu-se e fechou-se logo de seguida. Moriarty fitou Athena, e ela não fez nada para mascarar a sua expressão de alívio, reconhecendo os passos de Sherlock.

O detetive congelou quando viu Moriarty na sua sala e Athena na porta. Olhou para a filha, estudando o seu rosto. Sem dúvida, ela estava aliviada por ele estar ali. Depois, olhou para Moriarty. Ele estava claramente divertido por se reunir com Sherlock.

–Sai daqui antes que eu chame a polícia – proferiu Sherlock, num tom baixo mas cheio de ameaça.

Moriarty sorriu de lado para Athena e baixou o olhar. Deu um passo em direção a Sherlock e Athena recuou imediatamente. Não queria aquele homem tão perto dela. Sherlock desviou-se para o lado de Athena, criando logo uma barreira entre a filha e o psicopata.

–Este não será o nosso último encontro, Athena – a ameaça estava nas entrelinhas. Sherlock não reagiu, mas na sua mente a forma como mataria Moriarty ali mesmo tinha acabado de ser completada. – Vejo-vos em breve, Holmes.

Moriarty foi lento a sair da 221B. O seu passo vagaroso, com o propósito claro de causar pressão no lar dos Holmes era ensurdecedor.

–E os teus inimigos? – indagou Mycroft, quando viu a pequena bebé vestida de cor de rosa, a dormir nos braços de Sherlock.

–Que inimigos?

–Queres que eu te mostre a lista? – Mycroft arqueou as sobrancelhas, sério. – O que vais fazer para a proteger?

–Matá-los-ei, se necessário – Sherlock desviou o olhar da bebé para o irmão. – Ninguém vai tocar-lhe num fio de cabelo que seja.

–Athena – Sherlock estava entre o pânico e o alívio. Abraçou-a com força, puxando-a contra o seu peito e descansando o seu queixo no topo da cabeça dela. – Estás bem? O que disse ele?

–Quem era ele? O que quer de nós? O que quer de mim, pai?

O que quer de mim, pai? As palavras ecoaram na mente de Sherlock. O que queria ele dela? O que é que o psicopata mais maníaco do Mundo quereria com a filha do detetive mais famoso e brilhante do Mundo? A resposta era simples.

–Ele quer destruir-me.

©AnaTheresaC


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Próximo sábado há mais!
XOXO



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Come Undone" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.