Descobri Que Te Amo - Cobrade escrita por HannaPasqualle
Notas iniciais do capítulo
Gostaria de agradecer a Thaina Basilio pela recomendação! Muito obrigada! Então... Esse capítulo está um pouco nojento.. kkkkk entendam:
Cobra e Jade nunca imaginaram que seriam pais algum dia. No começo, aquilo causou um desespero em Cobra. Ele até pensou em deixar Jade, mais repreendeu a si mesmo por pensar isso. Havia prometido não decepciona - la mais, e assim faria.
Jade passou a enjoar, o que estava deixando Cobra mais nervoso. Ficava na porta do banheiro, enquanto a mesma vomitava, desesperado.
Andava de um lado para o outro sem saber como ajudar, pensou em ligar para o pronto socorro, Jade riu da ideia. Não era para tanto, a médica já havia dito que enjoar faz parte, mais Cobra estava agoniado.
– Minha dama quer um remédio? - disse Cobra do outro lado da porta.
– Não. Já passou! - Jade fechou a tampa do vaso e sentou no mesmo segurando a barriga ainda pequena.
– Eu... Posso entrar? - perguntou o rapaz.
– Não Cobra. Esse banheiro está um nojo e eu estou ridícula! - respondeu Jade indo vomitar novamente.
Cobra não ligou para a resposta da bailarina, abriu a porta do banheiro se deparando com Jade agachada diante do vaso, colocando tudo pra fora. O lutador virou um pouco o rosto.
– Eu falei pra você não entrar aqui. - Jade estava com a voz fraca, e sentou - se no vaso fechado novamente.
– É... Eu tenho uma parcela de culpa por você estar assim. - Cobra riu se agachando em frente de Jade. - Você não acha melhor a gente ir no médico?
– A Doutora Rosana disse que vomitar é normal. - Jade segurava a barriga e tossia um pouco.
– Mais desse jeito? Você está parecendo uma... - Jade o encarou. - Você está vomitando toda hora.
Jade suspirou, e logo depois se levantou caminhando em direção a porta.
– Eu acho que já passou. - Jade parou enfrente a porta e correu para o vaso novamente.
Passou - se vinte minutos, e Jade ainda estava na mesma posição vomitando sem parar. Cobra estava sentado no chão do lado de fora, ao lado da porta com as mãos na cabeça, quando ouve a porta se abrindo.
– Eu vou deitar um pouco. - disse Jade com uma voz fraca.
– Eu te ajudo! - Cobra levantou - se rapidamente levando a garota até a cama. - Essa menina já está dando trabalho antes de nascer.
– Nem vem... Ela não tem culpa! - Jade olhava para barriga.
Cobra sentou - se ao lado de Jade na cama, apoiando sua cabeça em seu peito, e ficaram alguns poucos minutos em silêncio.
– Qual vai ser o nome dela? - perguntou Cobra enquanto acariciava os cabelos de Jade.
– Não sei. Sabe que ainda não pensei nisso?
– É, eu estava pensando aqui... Ah deixa pra lá. - Cobra não queria admitir, mais Jade e a criança era tudo o que ele pensava nos últimos três meses, mesmo quando estava dando socos na academia.
– Fala Cobra! - Jade estava curiosa para saber a sugestão do rapaz.
– Não. Você não vai gostar. - disse Cobra, quando Jade se levantou, sentando - se na cama.
– Não vou gostar se você não falar. - Jade queria parecer brava
– Tudo bem. Esses dias eu estava pensando, e eu gosto muito de... Lívia. - quando Cobra disse o nome, os olhos de Jade brilharam, juntamente com um sorriso estampado em seu rosto. - Você não gostou né?
– Claro que sim! Lívia... Achei lindo esse nome.
– Sério?
– Sério. - Jade riu, e olhou para a barriga. - Viu princesa? Você vai se chamar Lívia.
Cobra sorriu, e beijou a bailarina.
...
Passou - se um mês, a barriga de Jade havia crescido bastante. Jade ainda participava das aulas da Ribalta, porém por insistência de Cobra, a jovem mãe passou a ficar em casa. Para ele, aquilo estava fazendo mal a criança. Surpreendentemente, Cobra estava exercendo muito bem o papel de pai e de companheiro.
Cobra treinava na academia do Gael pela manhã, e trabalhava no QG á tarde, que só era fechado ás 20:00 horas. O lutador não parava em casa, onde passou a morar com Jade desde que ela descobriu a gravidez, porém liga de duas em duas horas para saber se ela está bem.
Cobra e Jade estavam recebendo ajuda financeira de Edgard. Apesar de ser muito orgulhoso, Cobra não estava em condições de recusar.
A bailarina passava o dia em casa, assistindo filme, lendo, comendo. "Nunca imaginei que a vida de grávida era tão chata." disse Jade a si mesma. Ela nunca foi de ficar parada, sempre tinha algo para fazer. Agora se via grávida, sozinha, sem nada para fazer.
Já eram 19:00 horas. Jade assistia o quinto filme do dia quando acabou dormindo no sofá.
– Cheguei minha da... - disse Cobra quando viu que Jade dormia, e acabou acordando - a.
– Boa noite vagabundo! - disse ela se levantando sonolenta.
– E ai? Como foi seu dia. - disse Cobra logo depois de dar um beijo na garota
– Chato. - ficaram em silêncio por alguns segundos. - Cobra eu vou para a Ribalta e eu prometo que fico quietinha!
– Nem vem! Jade você precisa ficar de repouso.
Jade cruzou os braços, como uma criança birrenta.
– Se você não sabe, gravidez não é doença! - disse Jade com um biquinho. - Cobra se você aprontar alguma coisa quando eu não estiver lá eu juro... - Jade apontava o dedo para Cobra quando foi interrompida.
– Fica tranquila! - Cobra colocou um pedaço do cabelo de Jade para traz da orelha dela. - Tudo o que me importa agora é você e a Lívia.
Jade sorriu ao ouvir aquilo. Parecia que estava sonhando, Cobra estava muito diferente.
– Eu fiz uma comidinha pra você - disse Jade se levantando.
– Olha... Você cozinhando? - Cobra também se levantou e segurou Jade pela cintura.
– Não se acostuma não. Isso é só por enquanto ok? Eu nasci para ser servida e não para servir. - Jade sorriu e Cobra enchia seu pescoço de beijos.
– Então, qual é o cardápio? - disse Cobra sentado na mesa esfregando as mãos uma na outra.
– Macarronada. - Jade trazia a panela. - E não reclama não, além de bolo é a única coisa que eu sei fazer!
– Está ótimo! - disse Cobra com a boca cheia.
– Você é um vagabundo mesmo né? - disse Jade enquanto ria.
– Tá uma delícia! Não sabia que você cozinhava tão bem. - Cobra falava de boca cheia e bebeu um gole do seu suco.
Os dois terminaram e Cobra ajudou Jade a lavar a louça e arrumar a cozinha, os dois se divertiam. Pareciam uma família perfeita. Mais quanto tempo aquilo duraria? Jade ainda estava um pouco insegura, mais queria aproveitar o momento.
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