All About Us escrita por The Huntress


Capítulo 8
Problemas de olhos negros.


Notas iniciais do capítulo

Oitavo capítulo ae. Bem, quero dizer que várias pessoas estão lendo a fanfic, o que me deixa muito feliz, mas não estão comentando :c, Bem, comentem por favor, como eu posso melhorar alguma coisa se vocês não dão opinião? Eu sei que a fanfic está meio chatinha, mas é porque está no inicio e não dá para adiantar as coisas (são três principais), eu quero que saia tudo direitinho, mas eu prometo que daqui a pouco as coisas vão ficar mais interessantes ;)



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9

Paula Adams

Paula estava mais inquieta que o normal. Ela não conseguia para de batucar as pontas dos dedos na sua coxa enquanto andava. Era uma mania que Paula tinha sempre que ficava nervosa. Ela já sabia que algumas meninas denominadas “Caçadoras” estavam no acampamento e já havia percebido que os campistas estavam bem mais assustados.

Paula ficou tentando imaginar o que poderia estar acontecendo. Com certeza era algo sério. Enquanto caminhava pelo acampamento, Paula observou os chalés dos Deuses. Quem poderia ser seu pai? Sim, pai, pois ela sabia que sua mãe era mortal. Paula não conseguiu deixar de ficar ainda mais nervosa. O acampamento era legal, mas algo a estava incomodando. Uma sensação ruim, talvez? Não, era mais do que isso. O que será que estava a incomodando tanto?

Paula foi tirada de seus pensamentos quando dois campistas passaram por ela tagarelando sobre um treinamento de esgrima. Paula sempre achou essa atividade muito interessante e não pensou duas vezes antes de seguir os campistas. Ela estava parecendo uma idiota. Era a única que não estava usando armadura ou empunhava uma espada. Ela sentiu vontade de socar o próprio rosto. Como não havia pensado nisso?

Era óbvio que, para treinar esgrima, deveria estar vestido de acordo. Bem, ela só precisava achar uma armadura e uma espada. Enquanto Paula andava de um lado para o outro atrás de algum lugar onde pudesse pegar emprestadas uma armadura e uma espada, trombou com um garoto. Bem, não era exatamente um garoto. Ele era um garoto da cintura para cima, mas da cintura para baixo... Era um bode.

— Me desculpe — ela disse.

— Tudo bem — o garoto bode disse, sorrindo. — Sou Grover Underwood e você é...?

— Paula Adams.

— Você está perdida? — ele ergueu uma sobrancelha.

— Na verdade, estou procurando uma armadura e uma espada.

Grover sorriu.

— Acompanhe-me.

Enquanto Paula seguia Grover, ele a contou que é um Sátiro. Paula até achou interessante como alguém podia ser metade humano e metade bode, porém, depois de ver Quíron, ela não se assustava com mais nada. Alguns minutos depois, chegaram à um local chamado Arsenal onde havia vários tipos de armas, armaduras, escudos e etc. Paula achou aquilo um paraíso. Sempre fora louca por todos os tipos de armas, desde uma arma calibre 38 até uma espada antiga. Ela estava adorando passear pelo Arsenal e observar as armas, mas Grover acabou com sua felicidade dizendo que era melhor ela se arrumar logo se não quisesse chegar atrasada no treinamento.

Depois que Paula estava devidamente vestida, ela agradeceu a Grover e caminhou, desajeitadamente, até o lugar onde aconteceria o treinamento. Vez ou outra Paula se desequilibrava enquanto andava, pois a armadura era bem mais pesada que ela assim como a espada.

Enquanto Paula tentava achar um lugar para se posicionar como os outros campistas, ela recebeu vários esbarrões quando os semideuses correram uns contra os outros. Ela esta perdida no meio de tantos campistas. Sempre que ela conseguia achar alguém para treinar com ela a pessoa não lhe dava muita atenção. Era como se Paula fosse algo sem importância, e isso já estava a estressando.

— Oi.

Paula se assustou ao ouvir uma voz masculina. Como alguém conseguia ter tempo para conversar no meio de um treinamento com espadas? Ela se quer viu o garoto chegando perto dela. Ela devia estar muito lerda hoje.

Paula virou-se de frente para a pessoa e viu um garoto. Ele era, com certeza, uns dez centímetros mais alto que ela. Os cabelos negros do garoto cobriam ligeiramente seus olhos, e, bem, seus olhos eram igualmente negros e a pele era pálida. Paula franziu o cenho ao vê-lo encarando-a com tanta avidez.

— Quem é você? — perguntou.

— Nesse exato momento, seu inimigo.

E foi aí que ele a atacou e fez um corte, não muito fundo, em seu braço. Paula não sabia o que fazer, mal conseguia acreditar que aquela espada podia cortar de verdade.

Ela tentou se situar no que estava acontecendo, mas o garoto atacou novamente, e antes que ele pudesse a machucar de novo, ela agachou-se e tentou atacar de volta. O garoto deu uma risada sarcástica e investiu contra Paula.

Os dois ficaram defendendo-se e atacando até serem os únicos ali lutando. Paula já estava exausta assim como o garoto, mas ela estava com tanta raiva que se negava a desistir. O garoto se afastou dela, o que fez Paula se distrair por alguns segundos e apenas sentiu a espada do garoto fazer um corte em sua coxa e ela desequilibrou-se, caindo de joelhos no chão.

— Vejam! — a voz do garoto cortou o silêncio. Os poucos campistas que ainda estavam por ali voltaram sua atenção para eles dois. — A princesinha está caída aos meus pés! É isso o que acontece quando alguém tentar lutar contra Nico di Angelo. Sempre acabam caindo aos meus pés.

As palavras dele enfureceram Paula de tal forma que ela sentiu vontade de matá-lo. Paula lembrou-se de quando era mais nova e sempre havia alguém humilhando-a por ser um pouco diferente. Ela não ia deixar que as coisas fossem fáceis dessa vez, não para esse garoto.

Nico já estava considerando-se vitorioso, pois deu as costas para Paula. Antes que Nico pudesse se afastar muito, Paula equilibrou-se em uma perna, ignorando a dor do corte, e deu uma rasteira em Nico, que o fez cair no chão.

— Mas o que...

Antes que ele terminasse a frase, Paula levantou e colocou um pé em seu peito, prendendo-o no chão. Ele tentou tirar o pé de Paula de cima de seu peito, mas ela colocou mais força, fazendo o filho de Hades fechar os olhos com força.

— E é isso o que acontece quando alguém tentar desafiar Paula Adams, emozinho — ela disse, auto o suficiente para que todos ouvissem e começassem a rir.

Paula encarou Nico e deu um sorriso sarcástico. Ela empurrou o pé da garota para o lado e ficou de pé. Nico estava bufando de raiva.

— Muito bem, já chega! — a voz de Quíron foi ouvida pelos dois, mas nenhum olhou para ele.

— Perdeu, emozinho — Paula piscou para Nico.

—Você não perde por esperar, sua vadia.

Paula caminhou para longe de Nico rindo. Porém, antes que ela pudesse dar mais um passo começou a sentir o chão tremer e observou quando uma rachadura se formou entre seus pés. Paula segurou um grito na garganta e se afastou da rachadura. Ela olhou, incrédula, para trás e viu Nico com um sorriso sombrio nos lábios.

— Nico di Angelo! — Quíron o repreendeu. — O treinamento já acabou. Não convoque seus soldados ou então vai passar o resto do dia limpando cocô de Pégaso.

Nico revirou os olhos e, assim como a rachadura apareceu, ela sumiu. Paula não sabia se estava assustada ou maravilhada. Mas de uma coisa ela sabia: Nico podia ser bem assustador quando queria.

— Você é um idiota — Paula gritou para Nico.

— E você é muito burra se acha que pode me vencer em alguma coisa — ele rebateu.

E enquanto se encaravam Paula percebeu que aquela era a primeira vez que sentia vontade de matar e de conhecer ainda mais uma pessoa completamente insuportável como Nico di Angelo.


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Notas finais do capítulo

Esses dois são muito esquentadinhos, não? haha
E aí, o que acharam? Comentem, por favor.



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