All About Us escrita por The Huntress


Capítulo 21
Pesadelo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo :3 boa leitura, cupcakes



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26

Haden Stone

Quando anoiteceu, Haden e Beatriz ficaram um tempo andando pelo acampamento. E quando já estava ficando um pouco tarde o filho de Hécate resolveu que era hora de levá-la até o chalé um, mesmo que ela batesse o pé para ficarem mais um pouco juntos. Ô menina teimosa!, Haden pensou. Porém, ele gostava dessas manhas de Beatriz quando queria dizer “vamos ficar um pouco mais juntos”, ela era a garota mais teimosa que Haden conhecia e ele amava isso nela. Assim como amava qualquer coisa nela. Ela tinha aquele sorriso envergonhado que poderia fazer qualquer coração, até o mais frio, derreter. Ela era uma garota muito especial e Haden tinha sorte de ter ela como namorada.

–Temos que ir – Haden disse, rindo. Beatriz puxava seu braço para que ele sentasse novamente na grama. – Está tarde.

–E daí? – ela olhou para o namorado. – Não sabia que você seguia regras, Haden.

–Eu não sigo, mas você segue – Haden segurou seu braço e a puxou delicadamente para ficar de pé. – Vamos logo.

Beatriz fez bico, revirou os olhos e xingou Haden, mas ele não se estressou. Nunca se estressava com ela. E ele sabia que isso era só birra pra faze-lo ficar com ela mais alguns minutos.

–Ok – ela disse. – Você venceu. Mas quando eu chegar no chalé, vai faltar palavrão para xingar você.

–Ok, me xingue lá dentro, longe das Harpias.

Haden passou um braço ao redor da sua cintura e Beatriz cruzou os braços. Eles caminharam até o chalé de Zeus. Beatriz ainda continuava com a cara emburrada e Haden sorria toda vez que ela resmungava alguma coisa que fosse para deixa-lo com raiva.

–Chegamos – disse Haden.

–É, chegamos. Boa noite, Haden – ela virou de costas para o filho de Hécate e caminhou até a porta.

–Ei – Haden segurou a mão de Beatriz, fazendo-a virar de frente para ele. – Eu também queria passar mais tempo com você, mas já está tarde e as Harpias iam nos jantar se ficássemos mais um pouco fora dos chalés.

–É, eu sei – ela disse. – Mas é que nós passamos tanto tempo longe que às vezes eu acho que nunca vamos conseguir ficar juntos tempo suficiente.

–Não pense isso – Haden a puxou para perto dele e levantou seu queixo, fazendo-a olhar para ele. – Nós temos todo tempo do mundo.

Beatriz sorriu. Na verdade Beatriz tinha todo o tempo do mundo, mas Haden não tinha tempo. Ele não tinha tempo para nada. Mas Beatriz não precisava saber disso, se ele estava conseguindo fazê-la feliz novamente, ele estava feliz.

Beatriz era a pessoa mais importante da vida de Haden, por ela Haden seria capaz de tudo. E sua maior prioridade nesse momento era fazê-la feliz enquanto ele ainda tinha tempo para isso. Ele queria poder ficar com ela para sempre, mas o “para sempre” não existe para Haden. Por mais que o filho de Hécate acredite nele, o para sempre nunca existirá para ele.

Beatriz colocou as mãos na nuca de Haden e o puxou mais para perto dela. Ele colocou suas mãos na cintura dela e a beijou. Ela encerrou o beijo e sussurrou:

–Eu amo você.

–Eu amo você – Haden sussurrou.

Beatriz sorriu e deu um selinho em Haden. Logo depois caminhou para a porta do chalé um. Foi então que uma grande ideia surgiu na mente de Haden.

–Beatriz – ele a chamou. Ela se virou para o encarar. – Dorme comigo hoje?

–C-com você? – ela arregalou levemente os olhos. – Não sei se é uma boa ideia.

Haden revirou os olhos e sorriu.

–O que você acha que eu vou fazer? Te agarrar no meio da madrugada? Olha pra minha cara Bea, vê se eu tenho cara de tarado.

Beatriz o analisou por alguns segundos e sorriu.

–Na verdade, tem cara de tarado sim – ela disse.

–O que? – Haden fingiu estar ofendido. – Agora você vai dormir comigo e não se fala mais nisso!

Ele foi até ela e a colocou nos seus ombros. Não foi difícil, nem pesado. Beatriz era leve e como tinha medo de cair e se machucar ela não se mexia muito.

–Me põe no chão, Haden! – ela batia na costa do namorado, rindo.

–Não! Você vai dormir comigo!

–Eu posso ir andando até o seu chalé – ela disse.

–Assim é mais divertido. Agora fica quietinha se não deixo você cair no chão – ele sorriu.

Se ele pudesse ver o rosto de Beatriz agora veria sua boca formar um bico e sua testa ficar franzida. Haden andou o mais rápido que pôde para chegar até o chalé de Hécate antes que as Harpias os vissem. Assim que chegaram a porta do chalé de Hécate, ele colocou Beatriz no chão e lhe deu um selinho.

–Não vou dormir aqui! Nem roupa eu trouxe! – ela protestou.

–Tem muitas roupas minhas no meu quarto, você veste uma para dormir e amanhã eu pego uma roupa pra você. Agora para de arrumar desculpa para não dormir comigo e vamos entrar logo no chalé – Haden disse, abrindo a porta.

Beatriz revirou os olhos e entrou no chalé. Os meio-irmãos e irmãs de Haden já estavam dormindo. O que fez ele agradecer em silêncio, porque os filhos de Hécate não são nenhum pouco amigáveis. Herdaram isso da ilustre mãe.

Haden guiou Beatriz pelo corredor até chegar ao seu quarto. O quarto não era muito adorável. Seu quarto consistia em: uma cama de casal, um armário, uma janela, um banheiro e paredes cheias de pôsteres de bandas. Seu quarto era escuro por ter todas as paredes pintadas de preto e os lençóis, travesseiros e etc. eram todos preto também.

–Seu quarto é muito escuro, Haden – Beatriz comentou, sentando na cama.

–Eu gosto dele assim – disse Haden, dando de ombros. – Vou tomar um banho, depois escolho uma roupa pra você.

Beatriz assentiu e Haden entrou no banheiro. Dez minutos depois, ele saiu vestindo uma samba canção, mesmo com o quarto escuro Haden pôde reparar as bochechas coradas de Beatriz.

Ele caminhou até seu armário e tirou de lá uma blusa cinza-escuro e uma samba canção. Ele não tinha nenhuma roupa de mulher no seu armário então, não tinha outra coisa para dar para Beatriz.

Ele mostrou a roupa para Beatriz, ela fez uma careta e reclamou um pouco, mas acabou aceitando. Afinal, ou era isso ou era dormir com a roupa que ela estava e ninguém merece dormir de calça jeans, não é mesmo?

Beatriz foi para o banheiro e tomou banho. Quinze minutos depois ela saiu com suas roupas na mão e vestida com as roupas de Haden. Ela colocou suas roupas em cima de um banco que Haden nem sabia que havia dentro do quarto. Depois Beatriz veio até a cama e sentou nela com as pernas cruzadas.

–Essa roupa ficou imensa em mim, Haden! – Beatriz reclamou.

–Você está linda. Vem cá – Haden a puxou para deitar.

Beatriz deitou e colocou a cabeça no peito do namorado. Ele começou a fazer carinho em seu cabelo enquanto ouviam o som das suas respirações.

–Boa noite, Haden. Amo você – Beatriz disse, baixinho.

–Amo você também – ele disse.

Alguns minutos depois a respiração de Beatriz se tornou regular e sua cabeça relaxou em cima do peito de Haden. Ele demorou um pouco mais para dormir, mas pegou no sono minutos depois. E, infelizmente, ele duraria pouco.

–x–

Quando Haden abriu os olhos percebeu que estava caído em um chão cheio de folhas secas. Parecia uma floresta, ou talvez não fosse uma floresta, fosse algo mais assustador. Ele olhou para um lado e para o outro, para cima e para baixo, tentando achar uma saída, mas era impossível. Ele não conseguia achar nada. E estava escuro demais.

Haden começou a caminhar mesmo sem saber para onde estava indo. Ele estava com medo de ficar naquele lugar. Algo dentro dele dizia que ele iria preferir estar morto à estar ali.

–Haden Stone. Por que a pressa?

A voz veio como um soco no seu rosto. Ele parou subitamente e escondeu-se atrás de um arbusto. A voz era poderosa, mas parecia velha e fraca. O que fez o sangue de Haden gelar.

–Vamos Haden, apareça! Ou eu acharei você!

Haden apertou seus olhos com força. Ele nunca havia ficado com tanto medo na vida, queria poder fugir dali. Queria ficar com Beatriz.

–Quem esta aí? E como sabe meu nome? – Haden perguntou, saindo de trás dos arbustos e indo para um lugar iluminado.

–Ah, você apareceu – a voz disse. – Soube que você é filho de Hécate.

Haden virou-se para ver quem era a dona da voz e se assustou ao ver uma velha vestida com uma capa preta. Ela estava curvada para frente, como se não conseguisse aguentar o peso do próprio corpo. A mulher usava um capuz que escondia parcialmente seu rosto, mas deixava sua boca a mostra.

–Sim, e daí? Haden disse, tentando controlar o medo na sua voz.

Haden estava se sentindo amedrontado pela mulher que estava na sua frente. Porém, Haden imaginou que podia, simplesmente, estar delirando. Podia estar tendo alucinações. Ele não lembra como foi parar em uma floresta, mas sua cabeça estava doendo muito. Então, provavelmente, ele bateu a cabeça quando caiu... Se é que ele caiu. Essa mulher podia ser apenas uma criação do seu subconsciente para o assustar. Afinal, no sonho, ele ainda tinha quinze anos. Adolescentes têm uma imaginação fértil.

–Você não existe – disse Haden, baixinho. – Eu estou delirando.

–Pare de ser infantil, filho Hécate.

–Você não é real!

–Cale a boca! – a mulher esbravejou.

Haden congelou. Sentiu cada célula do seu corpo vibrar ao comando daquela voz. E seu medo só aumentou. Haden temeu pela própria vida.

–Se eu não sou real, então porque está falando comigo? Por que, simplesmente, não sai daqui? – perguntou a mulher.

–Não sei – respondeu. E ele realmente não sabia.

–Fiquei sabendo que seu pai morreu há alguns anos – a voz disse, calmamente, como se não fosse nada demais.

–Não fale do meu pai! Eu nem conheço você. Você não tem direito de falar dele! – Haden disse. Ele já estava começando a ficar com raiva de quem quer que fosse por trás daquela capa preta.

–Você sabe como ele morreu, Haden Stone? – perguntou a mulher, ignorando o tom rude de Haden.

–Ele foi assassinado! – Haden gritou. Já fazia alguns anos que seu pai morrera, mas ainda era um assunto delicado para o garoto.

–Óbvio que não, garoto tolo! Os Deuses o mataram! E sua mãezinha ajudou – a mulher disse a última parte em um sussurro.

–Não! Você está mentindo! – Haden gritou novamente. Ele já estava sentindo lágrimas quentes molharem suas bochechas.

–Eu não perderia meu tempo mentindo para um simples filho de Hécate – a mulher disse, Haden conseguiu ouvir o desprezo vindo dela.

–Eu não posso acreditar que Hécate matou meu pai – Haden falou, caindo de joelhos na grama da floresta. – Simplesmente não posso.

–Você é tão ingênuo, Haden Stone. Por que você acha que estava naquele internato? Hécate não está nem aí para você, os Deuses não estão nem aí para os seus filhos. Eles apenas usam os semideuses para fazerem trabalhos que eles próprios deveriam fazer. Sua mãe matou seu pai porque ele era um mortal que sabia demais e Hécate nunca gostou de pessoas que sabem demais – a mulher disse, abrindo um sorriso logo em seguida.

–Todos esses anos... – Haden sussurrou. – Era tudo uma mentira!

–Está com raiva, Haden?

–Eu estou com ódio, quero acabar com os Deuses! Quero acabar com minha mãe! – Haden gritou. – Me ajude a sair daqui. Eu preciso matá-los!

A mulher riu, sua risada era áspera como se ela não sorisse há anos.

–Você é muito valente e corajoso, mas é pouco esperto. Você nunca conseguirá matar um Deus!

–E como eu faço para me vingar? – Haden perguntou.

–Ajude-me a ficar forte e a reerguer meus três aliados – disse a mulher.

–Como eu faço isso?

–Eu irei ajudar você a reerguer os outros três. Espere e você saberá o momento certo para ajudar meus aliados. E você me deixará mais forte com uma coisa: a morte.

Haden estremeceu. A morte? O que aquela mulher estava querendo dizer com isso? Ele teria que matar alguém? Haden nunca tinha matado ninguém e duvidava que conseguisse fazer o que aquela mulher estava mandando.

–E quando eu vou poder ajudar você? – Haden perguntou, impaciente.

–Tenha calma, garoto. Eu vou dar um jeito de me comunicar com você quando você estiver fora daqui. Mas até eu conseguir me comunicar, aja normalmente. Ninguém pode desconfiar disso ainda, entendeu? – a mulher parecia estar nervosa.

–Sim, entendi.

–Lembre-se, Haden: a vingança é um prato que se come frio. E nunca vamos conseguir a vitória sem esforço. Tenha paciência. Agora faça o juramento para ser parte do nosso exercito.

–O que eu tenho que fazer? – Haden perguntou. Ele estava sentindo seu coração acelerar cada vez mais.

–Pegue qualquer coisa que corte. Uma pedra, uma adaga, qualquer coisa.

Haden pegou uma pedra que estava no chão, a pedra tinha uma saliência pontuda em uma das laterais.

–Agora você tem que fazer um corte na mão e repetir as palavras que eu disser.

Haden fez um corte na palma da sua mão. Não foi um corte profundo, mas o sangue começou a escorrer em grande quantidade. Assim que o sangue tocou o chão e o cheiro metálico banhou o ambiente, Haden olhou para terra e pensou ter ouvido um suspiro vir da mesma, um vento forte começou a se agitar ao redor de Haden e ele pensou ter ouvido um suspiro escapando dele também, Haden olhou para a velha na sua frente e percebeu que a mesma estava com a pele menos precária, ela parecia estar adorando ver o sangue de Haden escorrer até tocar o chão. Haden se encolheu. Ele não queria morrer ali. Ainda tinha muitas coisas que ele queria fazer na vida.

–Não se assuste. Ninguém vai machucar você – a mulher disse. – Agora repita comigo. Eu juro...

–Eu juro...

–Servir aos meus senhores...

–Servir aos meus senhores...

–Em todas as ocasiões, não importa o que eles peçam, mandem ou exijam...

–Em todas as ocasiões, não importa o que ele peçam, mandem ou exijam...

–E se eu os trair, meu castigo será a morte daqueles que amo ou a minha própria morte!

Haden engoliu em seco antes de repetir a última parte.

–E se eu os trair, meu castigo será a morte daqueles que amo ou a minha própria morte!

–Você fez a escolha mais sábia de sua vida, Haden. Se você nos trair, eu matarei aquela garota que você tanto ama. Como é mesmo o nome dela? Ah sim, Beatriz Collins.

Haden sentiu seu coração parar de bater por segundos. Só de pensar que Beatriz poderia pagar o preço se ele os traísse fez seu coração doer. Ele não deixaria ninguém tocar em Beatriz, mesmo que isso custasse sua própria vida.

–Não os trairei, senhora – disse Haden. A mulher riu e, assim como apareceu, sumiu.

Haden era um garoto de quinze anos que passou a vida achando que o pai tinha sido assassinado por bandidos, quando, na verdade, foi sua mãe e aqueles Deuses estúpidos. Tinha perdido Beatriz, talvez nunca mais voltasse a vê-la. O que ele teria a perder? Nada! Ele queria vingança! Queria que o reinado desses Deuses idiotas acabassem, eles estavam a tempo demais no poder e quando mataram seu pai fizeram a pior coisas que poderiam ter feito nas suas inúteis vidas!

Uma claridade muito forte o cegou completamente e ele sabia que era sua passagem de saída daquele lugar.

–x–

Haden acordou ofegante e muito suado. Sentou na cama e sentiu Beatriz se sentar também. Ela o olhava preocupada e confusa. Haden olhou pela janela e percebeu que o sol ainda nem havia nascido, a lua ainda estava alta no céu.

Ele não estava acreditando que estava sonhando com aquilo mais uma vez. Aquele mesmo sonho o atormentava há anos. Todos os dias era o mesmo pesadelo, com aquela mesma mulher. Ele já devia ter enlouquecido há muito tempo.

–O que aconteceu? – Beatriz perguntou.

–Eu... Eu tive um pesadelo – Haden respondeu.

–Nossa, você está todo suado – Beatriz disse e sentou na frente do namorado. – Como foi o pesadelo? Inara sempre me disse que às vezes contar nossos pesadelos nos faz esquecê-los.

Haden não queria falar sobre o que havia sonhado para Beatriz. Ela era uma garota sensível demais para ouvir aquelas coisas. Então, ele a abraçou o mais forte que pôde tentando demonstrar para ela que nunca deixaria nada de mal acontecer com ela. Beatriz correspondeu ao abraço e como estava um pouco difícil de abraçá-la, Haden a sentou no seu colo para trazê-la para mais perto dele. Beatriz entrelaçou suas pernas no quadril dele e Haden colocou seus braços ao redor de sua cintura. Como ele estava sem camisa, seu suor devia estar molhando toda a blusa que havia dado para Beatriz usar, porém ele não estava se importando com isso. Só queria poder ter Beatriz em seus braços e nunca mais ter que deixá-la novamente.

Beatriz encerrou o abraço e o olhou nos olhos. Ela limpou o suor que estava na testa dele e depois fez carinho em seu rosto.

–Eu não sei qual foi seu pesadelo e respeito você não querer falar nada. Mas eu estou aqui, tudo bem?!

Ela selou seus lábios e colocou uma mão na nuca do garoto. Haden a apertou mais contra seu corpo, ele queria que a falta de ar fosse o único motivo para os separarem. Quando o beijo cessou, Beatriz deitou novamente na cama e o puxou para que deitasse ao seu lado.

–Quando eu disse que te amava pela primeira vez, sabia que era a coisa mais verdadeira que eu já tinha dito. E quer saber? Não me arrependo nem um pouco! – Haden disse, bocejando em seguida.

Mesmo que não estivesse olhando para Beatriz ele percebeu que ela sorria.

–Eu amo você – ela disse.

–Também amo você – Haden sussurrou.

E assim eles adormeceram. Dessa vez sem pesadelos. Apenas Haden e a pessoa que ele mais amava no mundo.


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Notas finais do capítulo

Eu achei fofo e um pouco louco esse capítulo huehue u.u E vocês? O que acharam? Bom? Ruim? Gostaram do pesadelo do Haden? Haha. Enfim, comentem e me façam feliz :3
OBS: me desculpem por ter ficado um capítulo muito grande c:



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