Hiccup
Benguela estava arrasadoramente assustador aquela tarde, era como se ele soubesse que algo ia mudar, que alguma coisa ia acontecer.
Saímos para um passei logo ao amanhecer, fizemos um treinamento necessário pela a manhã, até o sol começar a se por e ele mudar. Não temos nenhum registro de um dragão mudar com o por do sol no livro dos dragões, quando pensei em colocar isto no livro dos Dragões, Banguela começou a farejar algo.
– Banguela você está bem garoto?
Ele não prestou atenção em mim apenas farejava o chão e então ele saiu da campina, comecei a segui-lo e então entramos cada vez mais para dentro da floresta, como um dragão, Banguela anda muito rápido para eu acompanha com uma perna boa e outra de ferro, que por sinal escorrega bem fácil encima de alguns troncos.
Quando eu consegui alcançar ele o vi encima de um lago congelado.
– Banguela, é muito perigoso. Venha para cá.
Estranhamente, Banguela cavava com suas patas o gelo e isto me deixou desesperado. E se meu dragão caísse ? Tentei andar até ele com dificuldade, meu pé de ferro, meu grande amigo, não me ajudava muito. Consegui alcança-lo e passei a mão na sua calda subindo calmamente em direção a sua cabeça.
–Calma garoto, calma. - Me ajoelhei já passando a mão em sua cabeça, senti o gelo colar no pano da minha calça e então olhei para baixo e o vi.
Seu cabelo branco boiando com a água a sua volta, seu rosto totalmente branco e seus olhos fechados, o desespero me tomou todo é como se eu tivesse visto ele em algum lugar, outra pessoa abaixo daquele gelo estaria morta! Mas eu sabia, ele não estava morto.
– Banguela, plasma -dei alguns passos para trás- AGORA.
E então o gelo foi derretido.
O agarrei pelo o colarinho e puxei para mim e o abracei, senti seu corpo junto ao meu e então abaixei minha cabeça até o seu peito como ato desespero. Para a minha surpresa, seu coração ainda batia.
O coloquei nas costas do Banguela e logo o montei e levantamos voo para Berk.
E então foi isto o que aconteceu aquela tarde, quando tudo começou a mudar com a minha chegada e a deste garoto desconhecido, Berk começou a afundar e o mar ficar todo congelado e com isto não conseguimos pegar peixes para nós e os dragões.Nosso estoque está indo embora e com isto a docilidade de um dragão perante nós, seus treinadores.
O menino está deitado na minha cama desde então, sua respiração voltou aos poucos a caminho da minha casa, não sei como ele ficou tanto tempo embaixo da água e mesmo assim não sei como ele sobreviveu.
Seu rosto está levemente corado e sofro para lhe dar comida todas as noites, com o racionamento não é tão simples conseguir alguma coisa boa, a não ser que você seja o filho do chefe e até porque que tenho que fazer métodos super difíceis para deixar tudo como liquido e ele beber.
Ouvi pequenos passos subindo as escadas rusticas e sentei ao lado da cama, cansado de olhar pela a janela.
– Você não vai sair do lado desse garoto nunca Hiccup? - Astrid entrou com os seus sapatos pesados e com sua pose sentando logo ao meu lado. - Você não treina mais, você não sai mais. E eu estou sozinha e com saudades de você. - Ela tentou passar a mão no meu cabelo mas, logo me levantei.-
– Eu não gosto de você Astrid e você sabe disso e sobre ficar aqui com ele, eu sou o responsável por este garoto eu o achei. - Ela se levantou com marra-
– Um dia você vai ver que isto não vale a pena, e que você me ama tanto quanto lhe amo. -Ela olhou para o garoto- Lhe roubei uns peixes, estão encima da mesa. Vamos ver se quando ele acordar ele vai ser tão grato. - Me virei para a janela.-
– Você sabe que não é certo roub.. - Ouvi os passos dela descendo as escadas novamente, não adiantava. Eu não conseguia gostar dela e de realmente ninguém. Era isso.
E sobre o menino que estava na minha calma, dormindo ou em coma como uma anjo, era realmente responsabilidade minha. Não sei o porque, só sinto que tenho que protege-lo assim como um dragão protege um dos seus.
– Fada.. fa-fada? - Encarei o garoto deitado, ele está louco? Fada?-
– Que fada? - Eu cheguei perto e sentei ao chão, o que não fica muito baixo que minha cama, dava para ver seu rosto contorcido como se fosse dor ou preocupação. Seu cabelo branco colado na sua testa, seus olhos fechados e com sobra de seus silhos longos, seu nariz com a ponta vermelha e suas maças perfeitas do rosto no mesmo tom. - O que aconteceu com você? Não sei como você pode estar vivo, eu só acredito em você.
E com um grande susto e um grito ele acordou.
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Jack Frost
Minha manhã, não começou obviamente nada bem.
Abri os olhos e encarei o teto azul acima de mim, como eu podia ser tão burro a ponto de gosta de um beija-flor humanoide? Ela era linda a certo ponto.. Só que seriamente, uma mulher prende o homem a ponto dele não se divertir. E cara, se você for a personificação da diversão, ficar trancado não vai ser com você, pode ter certeza.
Me levantei e fui arrastando ao banheiro, escovar os dentes nunca foi tão difícil quanto hoje, passei uma água gelada no meu rosto, como se eu sentisse algo quente.Sim, eu não sinto nada que seja quente e muito menos o corpo das pessoas, é difícil eu ser visto por alguém ou por um povo.
Abri o meu guarda roupa, ganhei algumas roupas além da minha blusa azul com detalhes brancos e aquela calça cor marrom.
Vesti uma roupa qualquer, a que estava por cima e peguei ao lado da minha cama meu graveto.
Me direcionei a janela e abri, o vento bateu em meus rosto e logo os meus lábios formaram um sorriso, isto era tão divertido e eu me senti tão livre. Eu vou ver meu protegido em uma época diferente, descobri ele a alguns anos, logo depois de acreditarem em mim e eu conseguir aparecer para que eu quisesse, eu estou chegando Hiccup, eu estou indo para a Ilha de Berk.