Poesia da Estrada escrita por Ciganinha


Capítulo 6
Bate nessa porta, Amor!




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O Amor é um camarada que bate em todas as portas
Mas longe de ser bobo, respeita.
Pois se ele entrar na porta que é território de outro sentimento
Esse sentimento deixa de existir
Então o Amor respeita. Dá liberdade de todos existirem
Mas bate na porta…toca a campainha, faz serenata
Não para o sentimento deixar a casa que mora
Mas para as pessoas que estão dentro daquela residência
Saírem pelas portas se assim desejarem
Para irem de encontro com ele, o Amor
Junto com o Amor, existem sentimentos que também não tem casa
São sentimentos que vivem livres, seja à luz do sol quanto à luz das estrelas
Quem sai da porta, encontra com eles:
Amor, Felicidade, Humildade, Compaixão, Fé, Verdade, Sabedoria, Simplicidade.
É uma grande família unida.
Mas o Amor, Ah, ao Amor. Ele é sem vergonha.
Bate sim na porta de todas as casas que não é bem vindo.
Ele bate na casa do Ódio.
Toca a campainha da Tristeza.
Faz serenata para a Inveja e o Ciúmes
Manda flores para a Arrogância
Deixa uma carta para a Indecisão
Joga pedrinhas na janela do Medo
Ele não faz isso porque gosta de irritar.
Nem tampouco causar danos/malefícios aos moradores
Mas ele faz porque presta serviços para uma empresa chamada Vida
E a proprietária, Dona Esperança lhe ofereceu essa tarefa:
– Agora é seu trabalho, buscar os viajantes
Que se hospedaram nessas casas afim de aprender alguma coisa.
Bata nessas portas todos os dias, mas lembre-se cada um tem seu tempo
Se um não vai em sua companhia hoje, em outro dia tenha certeza que virá
E são por esses dias que se faz necessário que você esteja presente todos os dias.

– Lúcia Fernandes Bonito


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