2 Temporada Julie e os Fantasmas escrita por Kari Carol


Capítulo 11
Não da pra esconder.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, é que eu estava viajando e onde eu estava não tinha internet!
Porem agora trago varios capitulos.
Espero que gostem boa leitura!!!!!!!



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Como as aulas com a professora Marlee eram a 1º e a 5º, Julie acreditava que reveria o fantasma e estava certa. No fim da 5º aula, recolheu seu material e viu que Bia havia saído junto de Valtinho. Julie fez questão de passar bem próxima ao fantasma e dizer em um tom de voz de deboche, superioridade e principalmente baixo:

– Acha que não te vi? Eduardo!

Julie ia indo embora, mas sentiu que algo a segurava, ao olhar para traz ela vê que Eduardo estava segurando ela.

– Venha comigo. – disse Eduardo puxando Julie para um canto onde não havia ninguém.

–Então! O que faz aqui? – pergunta Julie com deboche e olhando para que ninguém visse falando com o “nada”.

– Eu que te pergunto o que você faz aqui?

– Eu sou humana! Vivo entre os humanos, como com humanos, e todo humano tem o direito e dever de estudar. E até onde eu sei eu ainda sou HUMANA! Mas e você?

– Eu só estava...... estava.... te seguindo.

– Um sei, ou será que não estava seguindo sua irmã?

– Quem te contou que Marlee é minha irm..... mas é claro o idiota do Daniel!

– Eu não permito que fale mal do Daniel!

– O que você vai fazer comigo! Me matar?! – diz Eduardo com deboche.

– Não dá pra conversar com você! Nem sei por que eu ainda estou aqui?!

– Calma gatinha! Eu não vou mais te estressar!- diz Eduardo colocando o braço sobre o ombro da Julie.

Julie fala alto:

– Sai daqui! Ai, ai, sai!

Uma professora que passava pelo corredor viu Julie bater nos ombros e gritar, Julie ao ver que a professora estava observando Julie, ela diz disfarçando:

– Odeio aranhas! E tinha um abem aqui no meu ombro!

A professora continua a andar, e Julie diz para Eduardo bem baixo:

– Não sei o que você quer, só que antes de eu ir tenho um favor a pedir!

– Pode falar, sou todo ouvidos!

– Por favor liberte os meninos!

– Vou pedir pro meu pai libertar Martin e Felix.

– E o Daniel?

– Esse?! Esse vai “apodrecer” atrás das grades!

– Não! Por favor! Se não...

– Se não o que?

– Vou contar para...

– Vai contar que eu estava me envolvendo com uma humana que seria minha irmã? Mas, para quem você vai contar se você não conhece mais ninguém que é fantasma? Um já sei você vai contar para a Debora! Mas ela já sabe que os meninos estão presos e ela não tem o mínimo interesse em te ver!

– Droga! Mesmo assim! Por favor! – diz Julie fazendo uma cara de “cachorro que caiu do caminhão de mudanças” – Faça isso por mim!

– Me desculpe, mas o Daniel fez coisas muito erradas, e ele vai ter que pagar! Mas olhe para o lado bom, nós vamos nos ver todos os dias! Eu sempre vou dar um jeito de ver você!

Ao dizer isso Eduardo some. Julie põe a mão na cabeça e diz para si mesma:

– E agora? O que farei?

Julie volt para casa. Ao chegar em casa seu pai e Pedrinho já estavam terminando de almoçar.

– Onde você estava? – pergunta o pai.

– Eu... estava.... conversando com a Bia e me esqueci!

– Dessa vez eu vou fingir que nada aconteceu, mas quando você for se atrasar me avisa se não eu fico preocupado - diz o pai se levantando e colocando o prato na pia.

De tarde, Julie assistia televisão com Pedrinho:

– Julie onde você foi ontem depois que acabou de atender a porta?

– Eu fui levada para o mundo dos fantasmas! E o Feliz e o Martin também!

– E por quê?

– Porque eu sou a humana que estava mais próxima dos 3!

– Nossa! E como é lá?

– É escuro, é como uma cela de prisão de verdade, bom eu acho! Mas logo, logo eles me liberaram, mas os meninos vão ter que ficar lá por alguns dias!

– Estou com saúdes dos meninos! – diz Pedrinho.

– Eu também estou Pedrinho! Mas o que podemos fazer?

Os dois assistem televisão por mais meia hora. Depois Pedrinho foi á casa do Patrique. Julie subiu para seu quarto e começou a tocar violão, até que Bia chama ela através do vídeo-chat.

– Oi Bia! – diz Julie meio desanimada.

– Oi Ju! Nossa que cara é essa? Que bicho te mordeu?

– É que os meninos foram presos!

– O que?! Não acredito! Mas como?

– O Demétrius prendeu eles, por se envolverem com humanos etc.

– Nossa que dó!

– Pois sé!

– Mas você não pode passar o resto da vida se deprimindo e chorando! Eu sei que é difícil a partida, mas temos que deixar ir!

– Ai Bia! Dói tanto! – Julie começa a chorar.

– Ju, eu vou ai pra eu falar melhor com você! Pode ser?

– Eu adoraria que você viesse! – Julie dizia com os olhos cheio de lagrimas e a voz em choro.

Bia e Julie desligam o vídeo-chat. Minutos depois Bia já estava na casa de Julie. As duas conversavam no quarto de Julie.

– Calma Julie! Respira! – dizia Bia enxugando as lagrimas de Julie, e tentando entender o que a amiga dizia.

– Bia! É tudo culpa minha! – ela chorava cada vez mais.

– Não é sua culpa! Não se culpe! Julie!

– Bia eu sei que eles devem estar apanhando, devem estar sofrendo!

Bia tentava consolar Julie, enquanto isso na policia espectral.

Felix e Martin estavam sentado em um banco que tinha dentro da cela, Daniel estava escorado na grade, vendo o carcereiro andar de um lado para o outro.

– Daniel! Senta um pouco! Já faz quase três horas que você esta ai parado de pé! – diz Martin

– Não dá mais! Eu tenho que sair daqui! Eu tenho que ver a Julie! - diz Daniel passando as mãos pelo cabelo.

Se você continuar com esses pensamentos, jamais vai sair daqui! – diz Demétrius aparecendo em frente à cela.

– E o que você vai fazer? Uma lavagem cerebral em mim? – diz Daniel se afastando da grade.

– Talvez sim, talvez não! Mas agora esta na hora do interrogatório! – Demétrius dizia isso esfregando as mãos maliciosamente. – Vamos começar com o de cabelo preto, por favor venha comigo!

O carcereiro abriu a cela e Felix saiu. Demétrius levou Feliz para uma sala que ficava no final do corredor, era uma sala pequena, com uma iluminação básica, a sala não tinha janelas, e era aprova de som, com uma porta de asso, aprova de fantasmas e humanos, assim como as selas.

Dentro da sala se encontrava dois marmanjos enormes, mais parecido como “armários”, ao entrar na sala Demétrius atira Feliz contra os dois guardas, que o seguram, um de cada lado. Demétrius fez algumas perguntas e logo liberou Felix.

Felix tremia como uma pessoa viva que tem hipotermia. O próximo foi Martin, e por ultimo Daniel.

Quando chegou a vez de Daniel Demétrius o encarava:

– O que esta achando da nossa hospitalidade?

– Por que esta fazendo isso?

– Cala a boca e responde a pergunta! – diz Demétrius firme.

– Bom, a hospitalidade, não é nada mal, para quem é um animal!

– Ótimo! Eu pensei que tinha errado a sua raça! Mas continuando, Ainda pensa em voltar a falar com os humanos?

– Sim e ninguém vai me impedir!

– Mas você já esta impedido, panaca!

– Mas eu vou provar minha inocência e você vai ficar no meu lugar, seu verme – dizendo isso Daniel cospe na cara de Demétrius, o qual da um murro em seu estomago.

– O que você disse? Repete de novo?! – diz Demétrius falando firme.

– Seu verme!- e Daniel cospe outra vez. Dessa vez Demétrius da um tapa no rosto de Daniel.

– Muito bem senhor Riviera! Eu vi que com você eu vou ter que ser um pouco mais drástico!

Enquanto isso na casa de Julie:

– Bia eu não posso ficar sem os meninos! Principalmente sem o Daniel!

– Julie tem algo que você queira me contar?!

– Bia eu e o Daniel estamos namorando!


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Obrigada por acompanharem!
Bjs!



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