O amor de um Deus é uma mortal escrita por Ella Poetry
Notas iniciais do capítulo
Novas surpresas, novos vilões, novos mistérios...
_quem são vocês? Onde eu estou? Onde está Apolo? – perguntou Barbara
_Barbara sou eu, Nico. Seu irmão. Não se lembra de mim? – perguntou Nico
_eu não tenho irmão! – falou Barbara – não sei quem é você e nem o que quer então saia daqui.
Nico olhou para Barbara, uma lagrima surgiu em seu rosto. Olhou para a mão dela e ela ainda estava sem o anel. Ele foi e saiu da enfermaria.
_você se lembra de mim Barbara? – perguntou Cris
_não. Eu deveria? – pergunto Barbara
_claro que não, não se lembrou de seu irmão, como vai se lembrar de mim.
_quero saber onde está Apolo. O que vocês fizeram com ele? – perguntou Barbara
Apolo tinha ficado lá atrás só ouvindo a conversa.
_estou aqui. Você se lembra de mim? – perguntou Apolo
_sim. Pensei que você fosse um sonho. Bom saber que você é real.
_deixe-nos a sós – pediu Apolo a Cris e Trinity – vão atrás de Nico e voltem daqui à meia hora.
_sim, pai. – disse Trinity e saiu empurrando Cris.
Assim que eles saíram Apolo falou:
_você está bem?
_sim – respondeu Barbara – só um pouco confusa. Quem era aquele menino que dizia ser meu irmão?
_primeiro me diga do que você se lembra. – falou Apolo
_me lembro de conversarmos naquela colina, um satiro interromper nossa conversa e você desaparecer não sei como. – disse Barbara
_claro que sabe. Todos os d... Espere, o que você acha que eu sou? – perguntou Apolo.
_um homem maravilhoso. – respondeu Barbara
_homem? Você acha que eu sou um homem? Quer dizer, mortal? – perguntou Apolo
_sim. Você é um homem não é? Não acredito que eu tava afim de uma mulher. – disse Barbara
_claro que sou homem. Diga o que mais se lembra.
_de dormir e quando acordei, tinha um doido na minha frente dizendo ser meu irmão.
_só isso?
_sim. Tem mais?
_não, é claro que não. Temos que tirar você daqui. – falou Apolo
_por quê? – perguntou Barbara
_é uma longa história. Só preciso saber de uma coisa.
_o que?
_você me ama?
_com todas as minhas forças e desde a primeira vez que nos vimos.
_agora eu tenho certeza. Precisamos sair daqui.
_vou aonde você for.
_corra e vá ao chalé 13. Entre lá e pegue uma mochila e coloque tudo que tiver em cima de uma escrivaninha vermelha e branca, depois volte aqui.
_tudo bem.
_não fale com ninguém, não acredite em nada do que eles te falarem e não responda nenhuma pergunta.
_pode deixar. – falou Barbara e saiu correndo da enfermaria atropelando Cris
_o que aconteceu? – perguntou a garota assustada
_nada. Você teria uma folha e uma caneta? – perguntou Apolo
_tenho sim – disse Cris entregando-as na mão de Apolo – de nada viu
_obrigada – disse Apolo
Ele entrou novamente na enfermaria e escreveu no papel.
Caro Nico
Amo muito sua irmã e agora que descobri que ela também me ama eu preciso correr atrás e não podia deixar essa oportunidade passar. Estou levando ela comigo. Não se preocupe que ela ficará segura. Se ela recuperar a memória eu a trago de volta (se esse for o desejo dela).
Desculpe-me.
Ass. Apolo
Dobrou o papel e colou um adesivo nele com o desenho de um caduceu e escreveu na frente: para Nico di Ângelo.
Apolo foi para fora da enfermaria e entregou o papel a Cris:
_entregue isso para o Nico por mim e diga que eu sinto muito. Só uma coisa: esse papel não pode ser lido, queimado, rasgado, triturado ou destruído por qualquer um que não seja o destinatário. Invenção de Hermes. Tchau.
_tchau – disse Cris
Apolo viu que Barbara já estava vindo e fez sinal de siga-me. Ele foi ate atrás da enfermaria e Barbara o seguiu.
_pegou suas coisas, linda? – perguntou Apolo dando um beijo no canto da boca de Barbara
_essas coisas são minhas? – perguntou Barbara
_vamos logo que chegando lá eu te explico. – disse Apolo
_tudo bem – disse Barbara – aquele chalé me lembrou de alguma coisa.
_serio?
_sim.
_e o que foi que você lembrou?
_aquele menino que disse ser meu irmão. Não to dizendo que o conheço, mas podia jurar que já o vi em um sonho. Um sonho em que ele era meu irmão por parte de pai, e nosso pai era Hades o deus grego do submundo. É cada sonho doido que as pessoas têm. Como se isso existisse, né?
_claro... Sonho. Vamos combinar uma coisa?
_sim.
_nunca mais fale nesses sonhos. Não gosto muito. Tudo bem para você?
_claro. São só sonhos.
_ótimo. Agora feche os olhos e só abra quando eu mandar.
E com um flash eles sumiram. Cris estava escondida atrás de uma árvore e viu e ouviu tudo.
_Nico tem que saber disso! – pensou Cris e saiu correndo
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