Como não dormia desde que me transformei, logo cedo acordei Renesmee e chamei Edward para irmos ao encontro de Charlie, meu pai agora vampiro também, para em seguida aprender mais sobre o que podemos fazer, e qual nossa história.

Liguei o motor do carro, Edward me deixou dirigir hoje, minha filha e ele foram no banco de traz, como ela estava muito cansada e gostava de dormir até tarde, dormiu no colo de seu pai em questão de segundos de estrada.

Foram necessários apenas vinte e nove minutos para chegarmos a minha antiga casa. Charlie, Sue e Seth esperavam na porta, ele parecia ansioso para descobrir da verdade, ainda me perguntava se era só fingimento ele ter aceitado sua transformação numa boa, mas depois me lembrei, agora todas as perguntas que não podia informar a Charlie antes, estavam todas respondidas, por isso ele deve ter compreendido perfeitamente sem questionar. Ele entrou no carro no banco da frente, do meu lado. Vi que Seth se aproximou do carro.

– Bella, se não for muito incomodo, posso ir junto com vocês ?

– Mais é claro Seth, nem precisava perguntar – afinal como recusar, ele tinha uma cara jovem de anjo, suave e delicada, com um sorriso alegre e sútil no rosto – Entre e se acomode do lado do Edward, no banco de traz.

– Obrigado mesmo.

Perguntei a Sue se não queria vir também.

– Não obrigada Bella, como você deve saber, trabalho de mãe nunca acaba.

– Tudo bem, e tem razão, devo agradecer muito a minha mãe, seve ter sido duro, ainda mais comigo, eu era bastante mimada pelo chefe Swan aqui.

– Por que tudo eu ? – Charlie sempre fazia todo momento, por mais triste que tivesse, se tronar comédia.

Todos riram. Mas depois continuei a falar.

– Bom, podemos partir para a casa dos Cullen ?

Depois de se despedirem, fomos então para então para mais estrada pela frente, não era um longo caminho, mas também não era tão perto.

Charlie quebrou o silencio que se estendia no carro.

– Que linda minha neta, dormindo desse jeito, parece um anjo. Agora sei por que ela tinha a sua cara Bella, então ela era sua filha mesmo......

Ele continuou.

– Fiquei sabendo que você sabia de tudo isso Seth.

– Bom, pai.......opa me desculpa não deveria chama – lo assim na frente de Bella.

– Não me importo Seth. Não imagino uma pessoa melhor para ser meu irmão casula.

– A sim obrigado. Então pai eu sabia sim, mas como você sabe, não podia falar nada.

– Tudo bem, já sei.

Depois logo que vi já estava na frente da casa dos Cullen, a enorme casa deles. Carlisle nos esperava atenciosamente na frente dela.

Renesmee acordou no momento que paramos o carro, seu cabelo estava espatifado e seus olhos com olheiras profundas e escuras. Ela estava confusa com tudo aquilo, com todas aquelas pessoas ao redor dela, e com motivo, nem mesmo viu quando pegamos Charlie e Seth na casa deles.

Depois de explicarmos a ela, levei, juntamente com Edward, Renesmee, Seth e Carlisle, meu pai até a sala de livros na casa, um dos maiores cômodos, estava ainda mais lotado de quadros quando ele me mostrou pela primeira vez.

Deixamos meu pai, e o pai de Edward lá. Então ele disse que precisava falar comigo, mas preferiu um lugar mais reservado, fomos então a cozinha, como ninguém comia, essa parte da casa ficava literalmente vazia, apenas criando poeira e teias de aranha. Edward disse que tinha um assunto extremamente importante a falar.

– Bella, não queria que isso chegasse a acontecer. Vou ter que ir ao Brasil por alguns dias, lá eles sabem muitos sobre lendas dos caçadores, assim vou descobrir seus pontos fracos e então conseguir proteger você.

– Já disse milhares de vezes, a única coisa que pode me machucar é você. E se for para morrer não tenho honra maior do que morrer ao seu lado.

– Não Bella, você jamais vai morrer, é uma promessa que faço novamente, só que desta vez, vou cumpri – lá.

– Tudo bem então, mais quanto tempo pretende ficar por lá ?

– Apenas uma semana no máximo, até posso voltar antes disso.

– Eu aceito, mas tome cuidado, não consigo imaginar como é te perder dos meus braços.

Depois dessa conversa triste que ele provocou, voltamos para ver o que meu pai tinha aprendido nesse curto período de tempo.

– Então pai, o que sabe sobre nós até agora.

– Bom, sei que são bem pálidos – Seu senso de humor não parava, não tinha momento para as piadas do Chefe Swan.

– Vamos ter que voltar pai, Edward vai viajar, quero ajudar ele a arrumar as coisas.

– tudo bem filha.

– Vou deixar Renesmee aqui um pouco. Assim a família mata a saudade. Rosalie não suportava mais ficar longe dela. Depois de aprontar as malas venho buscar você, ela e o Seth.

– Tudo bem, não esquente a cabeça. Opsss esqueci, é impossível se esquentar não é.

– Com certeza – De novo suas piadas internas.

No caminho até minha casa, Edward não soltava minha mão. Sentia pena dele, ele achava – se obrigado a defender a mim e a Renesmee, não suportava velo sofrendo.

Chegando em casa ele continuava com sua cara triste, sabia que era difícil largar seu amor, por menos tempo que seja.

– Bella, se não quiser que eu vá posso.............

– Não se preocupe comigo, agora sei me proteger, aquela humana frágil que necessitava de ajuda e ligeira atenção acabou no dia em que me transformei. Vá e descubra tudo sobre eles para podermos ataca – los o quanto antes.

– Tudo bem, mas antes..........

Ele parou a fala, seus lábios em instantes estavam grudados nos meus, aquele beijo foi perfeito, calou a nós dois rapidamente. Seu corpo encostado no meu, e seus braços me envolvendo em torno dele. Não me soltava a nenhum momento. Ligou então um suave jazz no aparelho de som que estava sobre a estante de cor caramelo na sala. Parecia a primeira vez que entrei no quarto dele, quando eu ainda não era uma vampira, ele começou a dar leves passos de dança, eu descansei minha cabeça em teus ombros duros e perfeitamente retos, eram macios como uma almofada de plumas variadas.

Edward me jogou com força em nossa cama, quando vi já estava nua em sua frente, ele do mesmo modo, suas pernas alisavam as minhas em um movimento único dele. Eu comecei a alisar seu tórax com as palmas das minhas mãos, ele gostava, e contribuiu com uma delicada massagem nas minhas costas. Ele pegou um creme de avela, esfregou – os no meu corpo sem pressa, minha pele ficou revigorada. Depois Edward me chamou para um banho de espuma. Ligou a enorme banheira que ocupava metade do banheiro do nosso quarto, despejou a agua do chuveiro e salpicou com espumas instantâneas. Foi um delicioso banho, aproveitei bastante, ficaria sem velo por uma semana. Ainda na banheira deitei em seu colo, quando senti ele já estava alisando meus cabelos e me beijando novamente.

Depois voltamos para cama, ele me deixou excitada, seus movimentos eram ligeiros e rápidos. Agarrei forte a colcha que cobria o colchão, respirei firme e aproveitei enquanto ele estava comigo.

Pov – Edward

Minha excitação estava descontrolada, pensava apenas na Bella, nada mais que ela. Acalmei um pouco os movimentos, não queria machuca – la ou nem mesmo causar uma estranha impressão. De repente ela soltou um gemido alto.

– O que foi Bella, está bem ?

– Sim Edward só não pare, por favor.

Ela puxou fortemente minha cabeça contra a dela, me beijou deliciosamente com seus lábios doces e molhados, não me cansava de olhar para ela, era perfeita, não havia mais duvidas, Bella foi minha escolha, e sempre será a pessoa que vou amar, para sempre.

Se meu coração ainda batesse ele estaria cheio, por que a parte dele que faltaria, se completaria quando a vi pela primeira vez. A cada momento que se passava meu amor por ela só crescia. Tudo o que via a meu redor era Bella, meus olhos apenas enxergavam seu perfeito rosto e seu sorriso frágil que tanto amo.

Pov – Bella

Ficamos por muito tempo deitados na cama nos olhando profundamente. Lembrei que ainda tinha que buscar meu pai, e que Edward devia arrumar as malas.

Com um impulso ficamos de pé. Vesti minhas roupas de novo, e por cima ainda coloquei a minha jaqueta jeans.

Edward desamarrou a mala que guardávamos em cima do nosso closet, era linda e pouco chamativa, seu toque de cor azul e seus desenhos delicados amarelos, meio esverdeados, tornavam – na ainda mais perfeita, essa mala de viagens foi um presente de minha mãe Renee.

Ele velozmente pegou quatro camisetas de mangas medias, cada uma de uma cor, duas calças jeans e um shorts de algodão bege. Colocou também dois de seus tênis prediletos, um que eu havia dado a ele a muito tempo, e outro presente de sua mãe Esme.

– Bella me desculpe, mas preciso ir, o voo sai daqui a uma hora e meia.

– Quer que eu vá junto ?

– Não precisa se incomodar, ainda tem que levar seu pai e o Seth de volta para casa não é ?

– Tudo bem, faça uma boa viagem, e volte logo. Eu te amo muito.

– Não mais do que eu.

– Se ficarmos discutindo agora isso nunca vai acabar.

– Tem razão, até logo minha ovelha idiota.

– Tome cuidado, meu leão masoquista.

Essas palavras se encaixar perfeitamente nesse momento. Depois disso ele partiu sem animo nenhum. Olhei no relógio, já estava na hora de ir buscar meu pai, minha filha e o Seth na casa de Carlisle.

Fui depressa até lá, no caminho as malditas lagrimas escoriam lembrando dele, Edward era tudo que via diante de mim. Minha mente se esvaziou de tudo, menos dele, meu amor.

Meu pai e Seth já esperavam na porta de entrada, já minha filha, tive que chama – la porque Rosalie não desgrudou dela. As duas eram como melhores amigas, gostava da amizade delas, Renesmee foi a chave para que eu e Rosalie nos entendermos de verdade.

– Demorou um pouco não filha – Meu pai era sempre direto.

– Não quis deixar Edward arrumar as coisas sozinho.

– Entendo.

Depois disso, das palavras com a família Cullen, sentamos de volta no carro, minha filha despediu – se de Rosalie com tanto animo que eu me assustei, pra mim literalmente ela não puxou esse gênio.

No caminho meu pai foi explicando tudo o que aprendeu, já sabia tudo sobre os Volturi, e também como e onde caçar perfeitamente. Ele estava muito feliz com isso, o sorriso de Charlie não saia do rosto a nenhum momento. As perguntas frequentes que sempre viam dele, desapareceram como vento sendo levado no meio das arvores e montanhas rochosas. Seth também estava contente por seu novo ‘’pai ‘’ estar assim, não o culpo, ele e sua irmã perderam seu pai Harry Clearwater de um jeito tão misericordioso e doloroso, Charlie começar a namorar com a mãe deles foi uma alegria total que abalou seus corações, além disso também conhecia eles bem antes, tinha cem por cento de confiança neles. Agora que sai de casa meu pai não está sozinho, a nova família dele veio no momento certo, me alegra muito tudo isso.

Deixamos os dois em casa por volta das seis da tarde, já estava começando a escurecer. No caminho de volta Renesmee disse que precisava falar comigo, como era sábado tinha total certeza que era sobre ir a algum lugar se divertir.

Pov – Renesmee

Troy havia me ligado ontem para me convidar para sair hoje, íamos a uma festa dos amigos que ele fez no colégio. Era a minha primeira festa de noite com adolescentes rebeldes, todos dizem que é a melhor coisa que os olhos dos jovens pode ver, já outros mais tímidos e afastados, como minha amiga Zoe, essas festas eram sombrias e assustadoras. Fiquei meio dividida, sabia que iria ver bêbedas alcóolicas e cenas obscenas dos alunos mais divergentes.

Estava quase na hora em que marquei com Troy, resolvi então perguntar a minha mãe se ela iria autorizar, no caminho de volta para nossa casa mesmo.

– Mãe, hoje é a festa dos alunos do colégio, Troy me convidou para ir junto com ele, eu ........... posso ir ? – Fique totalmente preocupada com a resposta que ela iria dar.

– Bem filha, sei que os adolescentes devem sair e se divertir de vez em quando, mas não sei não ........................... Jacob vai também ?

Não pude acreditar, ela confiava mais em Jacob do que em mim, tipo ele é passado, hoje mesmo eu iria pedir Troy em namoro

– Vai – menti descaradamente sem olhar para a cara dela.

– Bem se ele vai, então pode ir, desde que volte antes das onze da noite.

– Serio mãe – Me animei descontroladamente – Sim pode deixar antes do horário que marcou eu estarei em casa junto com você, prometo.

Nesse segundo chegamos na frente de casa. Desci correndo do carro, abri a porta e entrei voando para meu quarto, como se não houvesse mais nada na frente.

Estava nervosa, não sabia o que vestir, gosto muito da minha tia Alice, mas as roupas que ela me dá de presente são extremamente bregas. Por fim depois de cinquenta minutos vesti meu shorts curto azul e coloquei uma blusa salmão e desfiada nas pontas e nas mangas, de calçado escolhi uma sandália prateada com uma pedra de diamante falso na frete, lindíssima. Me encharquei de perfume importado de Paris e na cabeça coloquei uma tiara azul com uma rosa de mentira da mesma cor. Agora só tinha uma preocupação, será que Troy vai gostar, isso me perturbava, chegava a me dar uma leve e irritante dor de cabeça.

De repente ouvi o motor de seu carro desligando na frente de casa, escovei os dentes correndo e fui até a sala para me despedir de minha mãe.

– Tchau mãe, volto na hora marcada.

– Você está linda filha, seu pai iria ficar muito feliz.

– Obrigada, até logo então.

Abria a porta meio acanhada. Ele estava lindo, sua blusa social verde, sua calça preta de um tecido macio, realçavam seus olhos incrivelmente azuis e seu cabelo loiro dourado.

– Boa noite linda donzela, como vai ?

– Bem, lindo príncipe, e você ?

– Depois de te ver tudo ficou melhor.

Essa simples e curta frase simplesmente me conquistou, agora até as onze da noite, meu corpo e minha alma eram apenas dele, e só dele. Era Troy que queria e apenas Troy Parker me saciaria. Todos os dias eu tentava não me apaixonar, mas que culpa tinha se meu coração é tão desobediente. Tudo o que vinha na minha mente era que devia andar ao lado dele, mesmo que fosse um assassino ou ladrão, só queria ele perto de mim infinitamente.

Indo para festa no caro vermelho de Troy, pude perceber ele me olhando várias vezes, seu sorriso sempre vinha depois, o modo dele dirigir também me fascinava, colocava de leve apenas uma mão no volante, tudo nele era perfeito, inclusive seus brilhantes olhos azuis.

– Eu te amo – ele disse em um sussurro.

Não tive palavras para responder, fiquei paralisada, tudo o que fiz foi sorrir estranhamente, ele não gostou nenhum pouco, esperava mais do que isso, me senti uma retardada idiota e hipócrita, o garoto se declarando e eu apenas abro os dentes, que deselegância total de minha parte. Depois fiquei vermelha de vergonha.

– Já estamos chegando? – perguntei para disfarçar.

– É logo ali na frente.

A mansão onde acontecia a festa era enorme cheia de detalhes, agora sei porque todos queriam ser amigos da filha do prefeito da cidade, mesmo que esta seja pequena, com certeza dinheiro ali era o que não faltava. Havia um lindo chafariz logo na entrada, e a festança era la dentro da casa. Cumprimentei meus amigos com uma animação de cortar o folego, eu e ele comemos juntos sentados no sofá forrado com um lindo bordo vermelho na sala de estar, o pudim era a melhor coisa de todos de lá, claro depois de Troy, Assistimos um pouco de tv, nessa festa se podia tudo, ainda bem que a família da garota estava viajando e não sabia de nada, gente muito rica geralmente nunca gosta de dividir nada do que é deles.

– Renesmee, vamos um pouco lá fora por favor ?

– Claro, com você vou até o infinito – Não acredito que disse uma coisa tão monótona como essa.

Fomos de vagar, depois ele me fez sentar na ponta do chafariz da entrada, roubou uma rosa vermelha do jardim e a colocou sobre minha orelha esquerda.

– Eu te amo – disse novamente.

– Você já disse isso.

– Direi eternamente porque nunca me canso de sua beleza.

– Eu também te amo – finalmente me entreguei sem sessar.

– Será que poderia começar nosso amor um pelo outro com um beijo em teus lindos lábios de anjo ?

– É tudo o que mais quero.

Devagar, sem o mínimo de presa, foi se aproximando do meu rosto, seus cabelos loiros voavam para o lado com o vento, sentia seu delicioso perfume doce e seu hálito delicado de menta extra forte. Não pude me conter, antes que ele me beijasse eu o beijei descontroladamente, ele até se assustou com o movimento nenhum pouco sutil que fiz. Aquele beijo, foi a melhor sensação que tive, mas por um momento me lembrei do meu primeiro beijo com Jacob, apenas uma gota de lagrima saiu dos meus olhos, queria voltar a conviver com ele, mas estava dividida, sei que estava beijando Troy, mais não sabia qual dos dois eu queria, amava ambos, mais resolvi esquecer tudo apenas para aproveitar aquele maravilhoso momento. Ficamos por mais de oito minutos nos beijando, eu estava muito excitada depois disso, consegui me conter mesmo assim.

Assim que encerramos o momento mais que perfeito ele me convidou pra dançar no salão um incrível som suave de piano. Seus passos eram divinos, todos que estavam ao redor pararam para nos ver dançar bem no centro, éramos a atração agora, minutos com aquele perfeito ser de deus eram como anos ao seu lado.

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Assim que voltamos a festa finalmente encontrei Zoe, fiquei um tempo com ela e Troy com seus amigos, mais percebi uma coisa, Jacob mesmo estando com outras pessoas não para de me olhar para ver onde e como estou, já ele não, parece que simplesmente minha existência extinguisse da orbita da terra.

Ele não parava de beber, já estava com um odor de cerveja, sentia de longe, mesmo assim segui seus maus amigos e continuava a beber. Ouvi ele gritando para me chamar.

– Renesmee venha aqui, quero te apresentar a eles.

– Já vou indo - não consegui me conter. Disse que iria ao infinito junto a ele.

Quando cheguei ao lado dele vi que não estava nenhum pouco em si, estava completamente bêbado. Me fez beber também, era a primeira vez que o fazia, depois do vigésimo como, não me lembro de muita coisa.

Minha mente era confusa. Lembro – me de Troy carregando a mim em seu colo, subia as escadas com ele, entramos em um dos centésimos quartos da mansão, era lindo, mas não me lembro dos detalhes. Fui jogada violentamente com força na cama, nós dois não controlava – mos mais, éramos como marionetes com cordões e gravetos. Do nada ele estava tirando minhas roupas, senti meio envergonhada. De repente minha mente voltou à tona, acho que meus poderes curativos curaram os efeitos do álcool. Me assustei com tudo e jogue Troy da cama antes de encostar em meus órgãos genitais. Comecei a xinga – lo.

– Não posso acreditar, você disse que me amava, mas só queria transar comigo é isso Troy ?

– Tire essa roupinha, sua gostosa do caramba.

– Não volte a falar comigo antes que o álcool pare de te comandar, eu ia te pedir em namoro hoje, mais acabou antes de começar, eu te odeio agora nesse momento – Dei um tapa na cara dele com toda a força que consegui ter, ele se irritou e se transformou em lobo rosnando pra mim, nem dei bola e sai.

La estava indo embora meu amor junto com o vento, mesmo estando com raiva fingia ligar para ele por que não queria perde – lo de minha vida, jamais, sei que estava sendo trouxa fazendo isso, ele me controlava mesmo com raiva, isso me fazia chorar descontroladamente. Perder uma parte dele seria como perder uma parte minha.

Sai como uma bala de lá sem me despedir, meus poderes de meio vampira se revelaram em um péssimo momento de raiva e tristeza ao mesmo tempo, minha velocidade se igualava a do meu pai Edward, agora sim fazia oficialmente parte dos Cullen, era uma meia vampira com poderes descobertos. Mais tudo o que pensava era nele, nem mesmo me despedi. No mesmo dia que lhe beijei eu o deixei, sentia um pouco de culpa também, afinal foram os amigos dele que o embebedaram primeiro. Agora só queria um travesseiro de penas macias pra chorar e conselhos de minha mãe.

Quando cheguei em casa fui ao meu quarto sem cumprimentar minha mãe, mesmo assim ela percebeu que estava chorando. Agarrei forte meu travesseiro e lagrimas saiam sem parar.

Queria ficar sóbria daquela noite e apenas, mais nada me incomodar me lembrar do amor de Troy e muito mais que amizade de Jacob.